Revisão A2 Flashcards

1
Q

Comente a respeito da graduação de diferenciação de uma neoplasia de pulmão.

A
Gx = Grau de diferenciação não pode ser avaliado;
G1 = Bem diferenciado;
G2 = Moderadamente diferenciado;
G3 = Pouco diferenciado;
G4 = Indiferenciado.
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2
Q

Quais são os carcinomas de pulmão mais relacionados ao tabagismo?

A

Carcinoma de células escamosas e carcinomas de pequenas células

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3
Q

Qual o principal fator desencadeante de neoplasias pulmonares? Como esse fator desencadeia a neoplasia?

A

Tabagismo. A fumaça tóxica do cigarro promove acúmulo de mutações nas células progenitoras do tecido epitelial pulmonar, o que, futuramente, promove uma série de transformações e as tornam células neoplásicas.

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4
Q

Cite outros fatores de risco para desenvolvimento de neoplasias pulmonares, sem ser o tabagismo.

A

Aspiração de arsênio, asbesto, crômio, urânio (e outros gases), poluição (ainda é incerta a sua influência na neoplasia de pulmão, mas atua no processo inflamatório crônico).

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5
Q

A partir de quanto anos-maço ocorre um aumento de 60 vezes do risco de desenvolver neoplasia de pulmão?

A

40 anos-maço

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6
Q

Cite as principais mutações relacionadas ao desenvolvimento de neoplasias pulmonares em: não fumantes, carcinoma de células escamosas, adenocarcinoma e carcinoma de pequenas células.

A

Não fumantes = Mutações na EGFR e TP53 (menos frequente);
Carcinoma de células escamosas = Mutações em P53, P16 e RB;
Adenocarcinoma = Mutações de ganho de função em codificadores dos receptores tirosina-cinase;
Carcinoma de pequenas células = Mutações em P53 e RB.

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7
Q

É verdade que mulheres têm mais suscetibilidade de carcinogênese por exposição à fumaça do cigarro do que o homem?

A

Sim

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8
Q

A cessação do tabagismo reduz as chances de desenvolver carcinomas de pulmão?

A

Sim, porém, após a exposição à fumaça do tabaco, os níveis basais da célula jamais retornarão

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9
Q

Qual a sequencia de eventos que levam a formação do carcinoma?

A

Fator de risco, depois há hiperplasia de células basais, depois metaplasia dessas células, depois displasia dessas células, depois vira carcinoma in situ e, depois, vira carcinoma invasivo.

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10
Q

Qual o aspecto macroscópico do carcinoma de células escamosas?

A

Carcinoma com localização central, presença de necrose central, que forma cavitação.

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11
Q

Qual o aspecto microscópico do carcinoma de células escamosas?

A

Presença de células epiteliais com pontes intercelulares, presença de ceratinização individual ou sob forma de pérolas córneas, núcleo de células tumorais com núcleo hipercromático.

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12
Q

O carcinoma de células escamosas atinge mais homens ou mulheres? Tem crescimento lento? Se dissemina para qual linfonodos? Tem disseminação hematogênica?

A

Atinge mais homens. Crescimento mais lento do que os outros. Dissemina-se para linfonodos hilares. Tem disseminação hematogênica, mas é mais tardia.

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13
Q

Comente a respeito das características do grau de diferenciação do carcinoma de células escamosas.

A
G1 = Quando tiver característica cito e histológicas de células escamosas;
G2 = Intermediário entre G1 e G3;
G3 = Quando pontes intercelulares e ceratizações forem discerníveis com dificuldade e/ou tiver células indiferenciadas
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14
Q

Qual a localização da origem do adenocarcinoma?

A

Geralmente é periférico e cresce em direção ao hilo, mas pode ter origem central.

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15
Q

Qual a lesão precursora do adenocarcinoma? Cite as etapas de formação dele.

A

A lesão precursora é a hiperplasia adenomatosa atípica. A sequência de eventos é: Hiperplasia adenomatosa atípica, depois adenocarcinoma in situ mucinoso ou não-mucinoso e, depois, adeno carcinoma minimamente invasivo mucinoso ou não-mucinoso.

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16
Q

Quais os tipos morfológicos que o adenocarcinoma pode assumir?

A

Mucinoso, papilífero, acinar e sólido

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17
Q

Quais as características macroscópicas do adenocarcinoma?

A

Macroscopicamente, o parênquima da lesão estará homogêneo, sólido e de coloração marfim (apesar de poder estar translúcido). Perifericamente, pode ter acometimento de pleura visceral e fibrose

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18
Q

Quais as características microscópicas do adenocarcinoma?

A

Diferenciação glandular, que pode ser acinosa, mucinosa, paiplífera ou sólida.

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19
Q

Qual a diferença entre a adenocarcinoma minimamente invasivo para o adenocarcinoma invasivo?

A

Minimamente invasivo = Tumor menor que 3cm e componente invasivo menor ou igual a 5mm;
Invasivo = Qualquer tamanho, com componente invasivo maior que 5mm

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20
Q

Onde o carcinoma de pequenas células pode ter origem?

A

Central, indo para a periferia ou periférica.

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21
Q

O carcinoma de pequenas células tem fase pré-evolutiva?

A

Não

22
Q

O carcinoma de pequenas células tem origem a partir de quais células? Ele se dissemina para quais tipos de linfonodos?

A

Tem origem a partir de células progenitoras neuroendócrinas do epitélio brônquico. Dissemina-se para linfonodos hilares e mediastinais.

23
Q

Como o carcinoma de pequenas células pode gerar síndromes paraneoplásicas?

A

Os tumores desse tipo de neoplasia produzem marcadores neuroendócrinos e hormônios polipeptídicos e, com isso, promovem a síndrome.

24
Q

Quais os marcadores que podem estar alterados com o carcinoma de pequenas células?

A

Os níveis de Bcl2, AE1, AE3 e TTF-1

25
Q

Quais as características microscópicas do carcinoma de pequenas células?

A

Presença de células pequenas de aspecto fusiforme, com citoplasma escasso ou ausente e cromatina finamente granulada

26
Q

O prognóstico de carcinoma de pequenas células é bom ou ruim?

A

Ruim

27
Q

Quais as características macroscópicas do carcinoma de grandes células?

A

Lesão volumosa, com presença de necrose e pode ter acometimento de pleura visceral

28
Q

Quais as características microscópicas do carcinoma de grandes células?

A

Presença de células grande poligonais, com núcleo hipercromático, nucléolos evidentes e moderada quantidade de citoplasma.

29
Q

Comente quais os componentes do estadiamento clínico.

A

Baseia-se nos sintomas clínicos, broncoscopia, exame de imagem e exame operatório.

30
Q

Comente quais os componentes do estadiamento patológico.

A

Exame de macro e micro pra determinar o subtipo histológico e estadiamento TNM

31
Q

Quando a PAAF deve ser feita em casos de neoplasia de pulmão?

A

Quando o paciente não tem indicação cirúrgica, mas precisa saber o diagnóstico histológico para fazer a quimioterapia/radioterapia.

32
Q

Quais os sintomas de neoplasias de pulmão?

A

Perda de peso, anorexia, caquexia, tosse, dispneia, hemoptise, síndrome da veia cava inferior, atelectasia de pulmão, paralisia de diafragma e cordas vocais.

33
Q

O que a síndrome paraneoplásica, no caso de neoplasias de pulmão, pode gerar?

A

Hipercalcemia (em razão da da produção de uma proteína relacionada ao hormônio paratireoideo e de TGF-beta pelas células neoplásicas) , síndrome de Cushing (pela produção de ACTH ou polipeptídeos semelhantes a eles), hipercoagulabilidade (gerando trombose venosa profunda e endocardites trombóticas não bacterianas), baqueteamento digital e osteoartropatia hipertrófica

34
Q

Cite os sintomas da síndrome de Horner e correlacione com neoplasia de pulmão

A

Miose, ptose palpebral e anidrose de hemiface e MMSS afetados. A invasão do tumor em fibras nervosas que conectam o olho ao cérebro pode comprometer a passagem de informações por essa fibra e gerar a síndrome.

35
Q

O mesotelioma maligno tem origem de qual célula? Está relacionada a aspiração de qual substância?

A

Origem de células mesoteliais. Está relacionada a aspiração de asbesto.

36
Q

Defina hipertireoidismo

A

Hiperatividade da glândula tireoide, que leva a um estado de tireotoxicose.

37
Q

Cite 5 sintomas do hipertireoidismo

A

Intolerância ao calor, perda de peso, hipermotilidade intestinal, pele macia, taquicardia, pressão alta etc

38
Q

Qual a principal doença autoimune que leva ao hipertireoidismo?

A

Doença de Graves

39
Q

Explique a exoftalmia no hipertireoidismo e explique o por quê dessa condição ser mais acentuada na doença de Graves.

A

As altas concentrações de T3 e T4 estimulam o sistema nervoso simpático, o que leva a uma hiperativação do músculo elevador da pálpebra superior, levando à exoftalmia. Na doença de Graves é mais acentuada em razão da deposição de tecido conjuntivo frouxo atrás dos olhos.

40
Q

Defina hipotireoidismo

A

Qualquer disfunção estrutural ou funcional que reduza os hormônios T3 e T4.

41
Q

Explique o cretinismo no hipotireoidismo

A

Mãe tem níveis de T3 e T4 reduzidos. Isso faz com que o feto também tenha baixa disponibilidade de T3 e T4, que são essenciais para o desenvolvimento do SNC e do sistema musculoesquelético.

42
Q

Defina bócio

A

Aumento da glândula tireoide

43
Q

Explique a fisiopatologia do bocio coloide

A

A deficiência dietética de iodo leva a redução de T3 e T4. Com isso, há aumento da produção de TSH por feedback. O TSH estimula o desenvolvimento das glândulas da tireoide.

44
Q

Complete as lacunas:
Inicialmente, a tireoide sofre hiperplasia ———. Posteriormente, a hiperplasia fica com um padrão ——–. Ocorre crescimento ——– dos folículos e há presença de ————– ao longo do parênquima tireoidiano.

A

Difusa;
Nodular;
Irregular;
Traves de fibrose.

45
Q

Quais os mecanismos envolvidos na tireoidite de Hashimoto?

A

Morte de tirócitos por células TCD8, produção de citocinas (como o interferon gama, que recruta macrófagos e outras células imunes), citotoxidade anticorpo-dependente (principalmente dos anticorpos anti-tireoglobulina e antiperoxidase tireoidiana).

46
Q

Mutações em qual gene estão associadas à tireoidite de Hashimoto?

A

CTLA4

47
Q

Qual o aspecto macroscópico e microscópico?

A
Macroscópico = Aumento da tireoide, presença de áreas pardo-claras no parênquima tireoidiano.
Microscopicamente = Presença de infiltrado de células mononucleares (linfócitos, macrófagos e plasmócitos), com centros germinativos, presença de células oxifílicas, presença de fibrose.
48
Q

Verdadeiro ou falso: A tireoidite de Quervain geralmente ocorre após episódio prévio de infecção viral (caxumba, sarampo, infecção do trato respiratório superior, por exemplo.)

A

Verdadeiro

49
Q

Tanto a tireoidite de Quervain quanto a tireoidite de Hashimoto são decorrentes de processos autoimunes. Nesse contexto, diferencie uma da outra

A

A tireoidite de Quervain tem reação autoimune limitada, ao contrário da tireoidite de Hashimoto.

50
Q

Quais as características macroscópicas e microscópicas da tireoidite de Quervain?

A
Macroscopicamente = Aumento da tireoide com aspecto mais sólido.
Microscopicamente = Inicialmente, há ruptura de folículos tireoidianos, com extravasamento de coloide e infiltrado neutrofílico. Posteriormente, há infiltrado de linfócitos, plasmócitos e histiócitos, com presença de células gigantes multinucleares.
51
Q

Quais são os sintomas da tireoidite de Quervain?

A

Fadiga, febre, anorexia, mialgia, dispneia e dor cervical