Revisão Flashcards

1
Q

Qual é o objetivo da criminologia?

A

Estabelecer um diagnóstico do fenômeno criminoso explicando e prevenindo o crime além de intervir na pessoa do infrator, utilizando modelos de resposta ao delito.

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2
Q

Quem faz parte da tríade das ciências criminais?

A

Criminologia

Direito penal

Política criminal

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3
Q

Conceito de direito penal para a criminologia

A

Tem autonomia de ciência

Analisa os fatos e define quais serão rotulados como crime ou contravenção anunciando as penas

Ocupa-se de crime enquanto norma

Exemplo, define como crime lesão no ambiente doméstico e familiar

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4
Q

Criminologia

A

Autonomia de ciência

Ciência empírica que estuda o crime, o criminoso, a vítima e o comportamento da sociedade

Ocupa-se de crime enquanto fato

Exemplo: quais fatores contribuem para a violência doméstica familiar

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5
Q

Política criminal

A

Não possui autonomia de ciência

Trabalha as estratégias e meio de controle social da criminalidade

Ocupa-se de crime enquanto valor

Exemplo, estuda como diminuir a violência doméstica e familiar

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6
Q

O que é a criminologia?

A

Ciência empírica (baseada na observação e experiência) é normativa e valorativa

Interdisciplinar, analisa o crime a personalidade do autor, o comportamento seletivo da vítima e o controle social das condutas criminosas

É uma ciência autônoma (possui objeto e método)

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7
Q

Quais as áreas que envolvem o estudo da criminologia?

8

A
Psicanálise
Direito
Antropologia
Psicologia 
Sociologia
Filosofia
Biologia
Medicina legal
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8
Q

A criminologia é uma ciência plural porque

A

Ocorre a junção de ciências diversas no estudo e na investigação do fenômeno criminal

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9
Q

Quais são os 4 pontos do estudo da criminologia?

A

CRIME: forma, tempo e lugar de execução

CRIMINOSO: conduta, características, vida pregressa

VÍTIMA: conduta

CONTROLE SOCIAL: mecanismos de controle

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10
Q

Escolas da criminologia

A

Escola clássica: preocupava-se com o CRIME

Escola positiva: preocupava-se com o DELINQUENTE

Meados do século XX VÍTIMA E CONTROLE SOCIAL

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11
Q

4 elementos constitutivos do crime

A

INCIDÊNCIA MISSIVA na população (o fato entendido como criminoso não pode ser um episódio isolado)

INCIDÊNCIA AFLITIVA a do fato criminoso
O fato danoso deve causar danos a vítima e a comunidade

PERSISTÊNCIA ESPAÇO TEMPORAL do fato criminoso (é necessário que o crime ocorra reiteradamente por um espaço de tempo numa certa área)

CONCIÊNCIA SOCIAL GENERALIZADA a respeito de sua negatividade

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12
Q

Como o crime é visto pela criminologia?

A

Problema a ser decifrado

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13
Q

Formas de atuação da criminologia em relação ao delito

A

Busca se antecipar ao fato típico

Busca entender a dinâmica do crime

Busca intervir preventivamente neste processo

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14
Q

Características da escola positivista

A

Que o criminoso era um ser atávico (hereditário) preso a sua deformação patológica

Para os marxistas o criminoso é vítima do processo econômico de exploração

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15
Q

A vítima

A

Sujeito capaz se incluir significativamente no fato delituoso em sua estrutura dinâmica e prevenção

Vítima de ouro desde os primórdios da civilização até a alta idade média

Período de neutralização do poder da vítima: direito de punir nas mãos do estado

Período de revalorização do papel da vítima (após a 2 gm, vitimologia, disposições no CPP)

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16
Q

O que é o controle social

A

Conjunto de mecanismos e sanções sociais que visão q submissão do homem aos modelos e normas do convívio comunitário

Objetivo principal é transformar o padrão de comportamento de um indivíduo adaptando o aos padrões de comportamentos sociais dominantes

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17
Q

Primeiro plano de controle social informal

A

Família, escola, profissional, opinião pública, clubes de serviço, igrejas etc

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18
Q

Controle social formal

A
Instâncias políticas do estado (ameaça de punição, impondo-se coercitivamente) 
Polícia
Mp
Justica
Forças armadas
Administração penitenciária
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19
Q

Direito penal e os controles sociais

A

Por ser a última rádio. O direito penal só atua na falha de todos os outros órgãos de controle

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20
Q

Prevenção criminal ao

A

Conjunto de ações que visam evitar a ocorrência e reincidência do delito

São divididas em três espécies
Prevenção primária: PrOERD
Prevenção secundária: rede de vizinhos
Prevenção terciária: órgãos de segurança pública

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21
Q

Características da prevenção primária

A

Prestação voltada a área econômica, sociocultural e ambiental

Atava as causas do problema tentando suprir q ausência de educação, emprego, moradia etc

Caracterizasse pela conscientização social

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22
Q

Características da prevenção segundaria

A

Ações policiais programas de apoio e políticas irmãos

Direciona os esforços a um grupo de pessoas mais suscetíveis de praticar ou sofrer crimes

Ataca os locais onde comumente os índices criminais são mais volumosos

Investe na medida de ordenação urbana, na melhoria do aspecto visual das obras arquitetônicas e no controle dos meios de comunicação

Opera em curto e médio prazo

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23
Q

Características da prevenção terciária

A

Inicia após o trânsito em julgado

Aplica-se durante o cumprimento da pena

Possui destinatário inidentificável o recluso

Objetiva a reincidência

Eé menos eficaz pois atua de forma tardia

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24
Q

Termo criminologia, origem

A

Rafaele Garofalo, em 1885 no livro criminologia

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25
Q

Etapa pré-científico da criminologia

A

Vai da antiguidade até a publicação do livro de Cesare Beccaria (dos delitos e das penas)

O crime é tratado no

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26
Q

Como o criminoso era visto na etapa pré-científica?

O que eram ordalias?

A

Era visto como um ser diabólico, o cometimento do crime era pecado

Mecanismos processuais de aferição da culpabilidade pela igreja; penas eram aplicadas em praças públicas

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27
Q

Escola clássica

A

Surgida no final do século 18 e formou-se por um conjunto de ideias, teorias políticas, filosóficas e jurídicas consagradas pelo Iluminismo

Obra célere, dos delitos e das penas de Beccaria

Criticava o sistema penal da época e insurgiu contra abusos dos juízes, denunciou as torturas, suplícios e julgamentos secretos e a desproporcionalalidade das penas

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28
Q

Definição de homem pela escola clássica

A

Ser livre e racional que é capaz de refletir, tomar decisões e agir em consequência disso

O homem faz um cálculo mental de vantagens e desvantagens do comportamento criminoso, o crime é produto da livre vontade do agente

Beccaria sustentava que o sujeito que cometia o crime rompia com o pacto social (rousseau)

A pena por sua vez deve ser um mal justo que se contrapõe ao mal injusto causado pelo crime

A pena deve ter nítido caráter de retribuição

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29
Q

Briefing da escola clássica

A

O crime é uma quebra de pacto do contrato social

O delito surge da livre vontade do indivíduo

A pena fundamenta-se em necessidade ou utilidade além do princípio da legalidade

A pena é por prazo certo e determinado

A pena constitui um contra estímulo ao impulso do criminoso

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30
Q

A escola positiva possuía três fases, quais são?

A

Antropológica: Lombroso

Sociológica: Ferri

Jurídica: garofalo

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31
Q

Fase antropológica

A

Lombroso, o homem delinquente

Tentou explicar que o crime guardava íntima relação com as características fisionômicas e corporais, era um ser atávico e selvagem

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32
Q

Fase sociológica

A

Enrico Ferri, sociologia criminal 1884

Para ele, a criminalidade derivava de fenômenos antropológicos físicos e culturais

O delito não é produto exclusivo de nenhuma
patologia individual, pois deriva de vários fatores: individuais, físicos e sociais

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33
Q

Fase jurídica

A

Rafael Garofalo
Criminologia criou o conceito de temibilidade ou periculosidade

Preocupava-se com a definição psicológica do crime

Sustenta a teoria do crime natural pra definir comportamentos que afrontam os sentimentos universais básicos da sociedade

Crime está no indivíduo por causas antigas ou recentes e é uma anomalia não patológica, mas psíquica ou moral que é transmissível hereditariamente

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34
Q

Briefing da escola clássica

A

Pré-científico, método lógico, abstrato, dedutivo ou normativo

Crime é fato natural

Indivíduo livre inteligente consciente e capaz se distinguir entre o bem e o mal

Mal deve ser pago com outro mal

Combate-se o absolutismo estatal

Pena certa e por prazo determinado

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35
Q

Briefing da escola positiva

A

Fase científica, método indutivo, empírico e interdisciplinar

Crime decorre de valores sociais físicos ou biológicos

Indivíduo é influenciado

Criminoso é punido de acordo com o grau de periculosidade

Identifica-se qual o motivo que leva o indivíduo a praticar o crime

Pena com caráter curativo, por isso pode ser aplicada por prazo indeterminado

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36
Q

Vitimologia, conceito

A

É a ampliação do estudo da criminologia, pois até então os estudos concentravam-se no delinquente e no delito

Precursores Hans Von Hentibg e Benjamin Mendelsohn

Obra destaque the criminal na história victim 1948

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37
Q

Resolução onu sobre as vítimas

A

Pessoas que individualmente ou coletivamente tenham sofrido danos inclusive lesões físicas ou tenham sido substancialmente afetadas em seus direitos fundamentais por atos ou omissões que violam as leis penais, inclusive abuso criminoso de poder

38
Q

Quais são as fases da vítima?

A

Idade de ouro: pertenceu a vinganca privada, a vítima que deve revidar a agressão na mesma intensidade.

Isso perdurou até a monarquia absolutista

39
Q

Fase de neutralização da vítima

A

Com a jurisdição penal na mão do estado, a vítima é relegada a segundo plano

A resposta ao crime deve ser imparcial, desapaixonada, e como o estado passou a tutelar os conflitos, a vítima e vista com desconfiança pois possui interesse na condenação do acusado

Observa-se a opção do legislador a propiciar que ao estado inicie na imensa maioria dos crimes, que a persecução penal seja iniciada pelo estado, deixando poucos casos a critério da vítima

40
Q

Fase de redescobrimento da vítima

A

Repostos ética e social ao fenômeno que atingiu especialmente judeus, ciganos e outros grupos vulneráveis

Tal redescobrimento não tem relação com a justiça privada

Nessa ideia, despontam ações efetivas da política criminal (delegacia de defesa da mulher, promotorias de justiça de defesa da mulher) e alterações legislativas: Maria da Penha etc

41
Q

Tipos de vítimas

Inocentes

A

Inocentes não colaboram de forma alguma com o delito.

Feto vítima de aborto consensual

42
Q

Vítimas provocadoras

A

Contribuem de forma dolosa OU culposa para a execução do crime, já que propiciam clima apto para o ato criminal

Ex. Pessoa que abre carteira com dinheiro em local inidôneo

43
Q

Vítimas agressoras

A

Instigam o oponente a ponto de justificarem legítima defesa de seu agressor

44
Q

Vítimas potenciais ou latentes

A

Estão em constante estado de vulnerabilidades, em razão da profissão ou idade, exemplo, policial, segurança de banco, idoso etc

45
Q

Vítima voluntária

A

Consentem com a possibilidade da ocorrência de um crime contra si.

Ex. Sadismo sexual,

46
Q

Vítima falsa

A

Imputa falsamente um crime a alguém sabendo que o delito não foi cometido

Ex. Denunciação caluniosa

47
Q

Processos de vitimização, conceito

A

Ação ou efeito de ser vítima de uma conduta praticada por terceiro , por si mesmo ou ainda por um fato natural

48
Q

O que é vitimização primária?

A

Tem íntima relação com o cometimento do crime, provoca danos materiais físicos e psicológicos.

Pode ocasionar mudanças de hábitos e alterações de conduta

Ex. Vítima de lesão corporal

49
Q

O que é vitimização segundaria?

A

É decorrente do tratamento omisso das instâncias formais de controle social,

Vítima é tratada com descaso. A vitimização secundária pode ser mais grave que a primeira, já que além dos danos acarreta a perda de credibilidade nas instâncias formais de controle

Gente que não registra BO por furto de celular acreditando que não será bem atendida

50
Q

O que é vitimização terciária?

A

Decorre da ausência de receptividade social em relação a vítima do ato criminoso

Quem causa a vitimização terciária é o meio social da vítima

Geralmente decorre de crimes sexualismos contra mulheres e menores acarretando um novo processo de vitimização

51
Q

Vitimização indireta

A

Sofrimento de pessoas ligadas a vítima de um crime que ficam chocadas com a situação, exemplo, pai e mãe de vítimas de crimes

52
Q

Vítima no direito processual penal brasileiro

Benefícios condicionados a prévia indenização da vítima

A

Sursis
Livramento condicional
Reabilitação criminal
Diminuição da pena

A lei dos juizados especiais cíveis conferiu novo modelo de justiça criminal baseado no consenso encontrou a vítima papel de destaque na resolução do caso

53
Q

Exemplos de proteção a vítima na legislação brasileira

A
Espaço separado pra o ofendido 
Estatuto da criança e do adolescente
CTb que instituiu a multa reparatório
Lei que trata da proteção às vítimas e testemunhas ameaçadora
Estatuto do idoso
Maria da Penha
54
Q

Efeitos da vitimização segundaria e terciária:

A

Descrédito da justiça

Distanciamento progressivo entre a criminalidade legal e a criminalidade real acarretando prejudico nas estatísticas oficiais do estado

De acordo com o SENASP, secretaria nacional de segurança pública, apenas 20% dos delitos chegam ao conhecimento dos órgãos públicos de segurança

55
Q

Cifras da criminalidade

A

É o vácuo entre os crimes ocorridos e os crimes registradora

Criminalidade real é a quantidade efetiva dos crimes praticados

Criminalidade revelada e o percentual de crimes que chegam ao conhecimento do estado

56
Q

Quais as causas da cifra negra?

9

A

Legislador não crime alisa ou atrasa a criminalização de condutas que ferem a paz social

Erro na legislação - não define com taxatividade conceitos para mais facilmente aplica-la

Vítima - não registra a ocorrência em razão da descrença dos órgãos de persecução criminal

Polícia - ausência da ação polícia quando o caso é comunicado, podendo ocorrer por falta de estrutura material e humana, corrupção ou desestímulo dos agentes

Magistrado instrução - demonstra as falhas ocorridas no processo, utilização de provas ilícitas, vítimas e testemunhas com receio de incriminar o deliquentes morosidade no processo

Magistrado da condenação: nem todos os casos culminam em condenação em razão do in dúbio pro réu ou morosidade da justiça que causa a prescrição

Sistema de execução da pena e benefícios pra a execução: apresenta as falhas do sistema de execução penal, mandados de prisão não cumpridos e etc

57
Q

Conceito de cifra dourada

A

Relacionada as infrações penais cometidas por criminosos bonitões, os de colarinho branco

Práticas antissociais impunes do poder político e econômico, em níveis nacionais e internacionais em prejuízo da coletividade

Seus executores são pessoas de classes sociais mais elevadas que se valem de influência pessoal ou políticas

No caso da cifra dourada, haveria dupla falha nos dados estatísticos

A cifra negra que não reporta os crimes de tua e a cifra dourada, ausência de registro dos crimes políticos, ambientais etc

58
Q

Modelos sociológicos do consenso e do conflito

A

Teoria do consenso que tem cunho funcionalista

Teoria do conflito, que é de cunho argumentativo

59
Q

Aspectos da teoria do consenso

A

Sociedade é baseada no consenso entre os indivíduos através da livre vontade

Todo elemento da sociedade tem sua função/importância

Escola de Chicago
Anomia
Associação diferencial
Subcultura delinquente

60
Q

Teorias do conflito

A

Toda sociedade é baseada na coerção

Há imposição de alguns membros sobre outros

Labbeling aproach (teoria do entiquetamento ou rotulação social)

Teoria crítica

61
Q

Escola de Chicago

A

Foi o berço da moderna sociologia

Principais autores

Robert Park

Ernest Burguess e Roderick Mackenzie

Teve o foco principal no meio urbano, com o surgimento de favelas e proliferação do crime

Enfoque nos problemas da urbanização

Defendia que quando menor a coesão e o sentimento de solidariedade entre o grupo, maiores serão os índices de criminalidade, as pessoas se tornam anônimas e o crescimento desordenado faz desaparecer o controle social informal.

O crime é ligado como problema social e não patologia individual.

62
Q

Problemas com o crescimento vertiginoso de Chicago

A

População não assimilava a cultura local

Perderam suas raizes de escola, família etc

Desagregação das famílias e enfraquecimento da cultura religiosa

Havendo a perda desses vínculos, houve a perda informal da conduta criminogena

63
Q

Soluções propostas pela escola de Chicago

A

Mapeamento e modificação dos espaços urbanos e desenho arquitetônico da cidade, ampliando espaços abertos etc

Principal crítica é que é o continuísmo do determinismo positivista

64
Q

Conceito da teoria da associação diferencial

A

O comportamento criminoso é aprendido, nunca empedrado pelo sujeito ativo

Tal comportamento é aprendido da mesma forma que o indivíduo aprende também condutas e atividades lícitas

O criminoso aprende a conduta desviada e associa-se com referência nela

Rompe o paradigma do crime em classes baixas e sugere que este pode acontecer também em outras classes.

65
Q

Proposições que se referem ao processo que inclina um indivíduo a praticar crimes:(associação diferencial)
(8)

A

1 comportamento aprendido

2 processo de comunicação:
interação com outras pessoas etc

3 relação social mais íntima: ocorre no seio das relações sociais mais íntimas do indivíduo com seus familiares ou com pessoas de seu meio

4: Técnica do cometimento do delito o aprendizado inclui a técnica do cometimento do delito
5: definições favoráveis à violação da norma superam as definições desfavoráveis
6: frequência, duração, prioridade é intensidade: as associações com o comportamento criminal e não criminal variam conforme tais aspectos
7: conflito cultural: causa fundamental da associação diferencial: a cultura criminosa é tão real como a cultura legal e pode prevalecer em determinadas circunstâncias
8: desorganização social: a perda das raizes pessoais é a causa básica do comportamento criminoso sistemático

66
Q

Quem definiu o crime de colarinho branco?

A

Sutherland

67
Q

Características dos crimes de colarinho branco

Teoria da associação diferencial

A

São crimes praticados por meios não violentos

Ausência de valoração social negativa por parte da sociedade (lembrar do EIke Batista)

Crime se reveste de aparência externa de licitude

Sujeito ativo do crime está em posição de confiança por conta do status que possui

(Previsão no ordenamento jurídico: crimes contra o sistema financeiro nacional

68
Q

Teoria da anomia

A

Precursores: Durkheim e Robert Merton

69
Q

Conceito de teoria da Anomia

A

Segundo Durkheim, é a ausência/desmoronamento das normas sociais, gerando crises de valores.

Há a potencialização de atos criminosos, que ferem a consciência coletiva

A sanção penal é destaque, já que sua prioridade é satisfazer a consciÊncia coletiva

70
Q

Como a punição é vista por Durkheim? (teoria da anomia)

A

Saudável, já que reafirma valores de família, propriedade etc

Em contrapartida, a impunidade fomenta a criminalidade, aonde não há estado o crime prospera

71
Q

Como a anomia é vista por Robert Merton?

A

A anomia é um desajuste nos fins culturais (sucesso) e os meios instutucionais (eios disponíveis)

A anomia é o sintoma do vazio quando os meios socioestruturais não satisfazem as expectativas culturais da sociedade, levando-os a garanti-los por meio das práticas criminosas

72
Q

Quais são os cinco tipos de adaptação sugeridos por merton?

A

Conformidade - é possível atingir a meta com os meios disponíveis

Ritualismo: As normas de referência continuam sendo seguidas mas há a renúncia da meta de sucesso (fins culturais)

Retraimento - Apatia (reníncia dos fins culturais e dos meios institucionais (pessoa ligou o foda-se) Mendigos e viciados em drogas

Inovação - há o almejo da meta de sucesso, por isso os meios institucionais são deixados para que os objetivos de sucesso sejam alcançados por meio da criminalidade

Rebelião: O indivíduo liga o modo Hippie, não liga para os meios de sucesso vigentes e deixa de almejar acumular patriimonio etc

73
Q

Teoria da subcultura delinquente foi proposta por quem?

A

Proposta por Albert Cohen em delinquent boys (1955)

74
Q

Quais foram os problrmas descritos na subcultura delinquente?

A

Problrmas causados por que os desprovidos sociais não conseguiam alcançar o sonho americano , criando um sentimento de frustração

Há também uma subcultura dentro de uma grande cultura, sendo que a subcultura acaba sendo mais valorizada em que a grande cultura

75
Q

Conceito de subcultura delinquente

A

Comportamentos de transcressão marcados por um sistema de conhecimentos, crenças e atitudes que favorecem, permitem ou estabelecem formas particulares de comportamento infrator

76
Q

As causas do crime estão atreladas à desorganização social segundo a subcultura delinquente?

A

Não, há relação com a desorganização social, mas sim aos sistemas de normas distintos da sociedade tradicional

Quem adere: Facções criminosas, gangues etc. Minorias desfavorecidas, havendo forte cumplicidade entre seus membros

77
Q

Teorias do conflito

A

A ordem na sociedade é fundada na força e coerção… dominação por uns e obediencia de outros

inexiste acordos em torno dos valores

A harmonia social decorre da força e da coerção, em que há uma reação entre dominantes e dominados

não há voluntariedade entre eles

78
Q

Teoria do Labbeling Aproach

A

Expoentes- Goffman e Becker

Foca suas atenções na reação social pela ocorrência e um determinado delito

A criminalidade não é um atributo da conduta humana, mas um processo em que se atribui tal qualidade

79
Q

Como a sociedade define crime para a teoria do labbeling approuch?

A

a sociedade que define o que entende por conduta desviante, se rotulando uns aos outros. O Indivíduo rotulado fica estignatizado

80
Q

Zaffaroni sobre a catalogação dos criminosos (labbeling Aprouch)

A

é o estereótipo do MANO.

Esses estereótipos catalogam o criminoso que combina com a imagem fabricada, deixando outros tipos de delinquentes de fora (colarinho branco, crimes de trânsito etc)

81
Q

O que o labbeling approuch faz com as instÇancias de controle social?

A

Aponta o que será punido e o que será tolerado

82
Q

O que é a criminalização primária pelo LAbbeling Aprouch?

A

A criminalização primária produz a etiqueta ou rótulo de criminoso, que por sua vez reincide na conduta criminosa (criminalização secundária)

O rótulo IMPREGNA o indivíduo, perpetuando o comportamento e aproximando-o de outros criminosos semelhantes

83
Q

ConsequÊncias do Labbeling na Lei Brasileira

A

Reforma do CP e Elaboração da LEP

Surgimentos que FLEXIBILIZAM o regime de cumprimento de pena ou de novas formas do cumprimento da reprimenda penal

Mecanismos de REISERÇÃO social para o apenado

LEi 9099/95 despenalizou algumas medidas e descaracterizou outras

Novos tratamentos para crimes de menor potencial ofensivo

Composição civil, transação penal claclacla

tudo isso tenta atenuar a estigmatizaçãodo indivíduo transgressor

84
Q

Criminologia Crítica

A

Reescrever a criminologia: Expoentes: Plat. Clamhlis
Taylor Walton
Baratta e Pavarini
Zaffaroni

Criticaram as posturas tradicionais da criminologia

Pensamento ancorado em Karl Marx (delito é ocasionado pelo capitalismo)

A Realidade nãi é neutra e a estigmatização da classe marginalizada é o alvo principal do sistema punitivo

Direito penal alimenta as desigualdades sociais

85
Q

Garantismo

A

Resposta ao direito penal máximo

DEFENDEM A REISERÇÃO DO CRIMINOSO

Os pobres são mais insertos na criminalidade, e a atitude criminosa é causada por expectatva superdimencionada, individualismo exagerado etc…

POLÍTICA SOCIAL AMPLA

PREOCUPAÇÃO COM TODO MUNDO, CRIMINOSO, VÍTIMA E REAÇÃO SOCIAL

86
Q

Abolicionismo

A

QUER ACABAR COM AS PRISÕES E ABOLIR O PRÓPRIO DP

Direito penal só reproduz as desigualdades sociais

DP é instância seletiva e elitista

Alta Taxa de Cigra negra e consequente ausência do DP

sistema anômico. as leis não impedem o consentimento do delito

tHOMAS mATIESEN, NILS cristie e louk hulsman

87
Q

Corrente minimalista

A

Alessandro Barata (gosta do mimimalismo (coisas baratas)

Propõe contrair o direito penal em certas áreas

Quer descriminar determinadas condutas qeu não são relevantes para a sociedade

DIREITO PENAL COMO ÚLTIMA RÁTIO

Maior efetividade do direito penal em outras áreas

PRodente não intervenção

Quer combater o crime transformando a sociedade

Sustenta ser necessário um estabelecimento de uma legislação penal e conteúdo mínimo

88
Q

Movimento de lei e ordem

A

Separa a sociedade em dois grupos: Pessoas de bem e delinquentes

O endurecimento de pena que é capaz de dominuir os crimes violentos

Saiu no contexto da década de 80

89
Q

Teoria das janelas quebradas (movimento da lei e ordem) Características

A

Pena se justifica como castigo

crimes atrozes devem ser punidos com penas severas

90
Q

Criticas da lei e ordem

A

Tipos penais de conteúdo vago eilimitado

Descrédito do direito penal

Abuso de leis penais simbólicas

91
Q

Garantismo

A

Direito penas com racionalidade e civilidade respeitando as garantias individuais. Este entende que tanto o excesso quanto a falta re resposta estatal é insuficiente

92
Q

Direito penal do inimigo

A

Resguarda a norma, o sistema jurídico

Expoente: Guther Jacobs

Defente DP que separa delinquentes e e criminosos em duas categorias

Os primeiros merecem um jultamento justo. Os segundos são inimigos do estado, são representantes do mal…. merecendo tratamento diferenciado

Caractrísticas: Antecipa a punibilidade com a tipificação. Criação de tipos de mera conduta (além de perigo astrato)

Restringe garantias penais e processuais, gerando penas desproporcionais

É duramente criticado pela doutrina