Revisão Flashcards

1
Q

Fatores de risco para carcinoma basocelular

A
fototipo baixo
exposição solar
AP ou AF
síndromes genéticas
radioterapia
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Q

características CBC

A

pápula ou nódulo eritematoso com brilho perláceo e telangiectasias

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3
Q

qual a lesão precursora do CEC?

A

queratose actínica

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4
Q

fatores de risco CEC

A
fototipo baixo
exposição solar crônica
AP ou AF
imunodeprimidos
cicatrizes crônicas: úlcera de Marjolin
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5
Q

CD diante um carcinoma basocelular?

A

fazer biópsia incisional (punch) para saber subtipo

  • baixo risco: crioterapia, imiquimode
  • alto risco> cirurgia de Mohs, cirurgia com margens
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6
Q

características CEC

A

placa/pápula/nódulo eritematoso hiperqueratórico e infiltrado

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7
Q

subtipos melanoma

A

extensivo superficial
nodular
acral
lentigo maligno

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8
Q

clínica melanoma

A
A: assimetria
B: bordas irregulares
C: cores
D: diâmetro>6mm
E: evolução
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9
Q

fatores de risco melanoma

A

fototipo baixo
exposição solar intermitente
AP ou AF
síndromes genéticas

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10
Q

quais CEC tem maior chance de metástase?

A

mucosa, extremidades, imunodeprimidos

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11
Q

CD diante um CEC

A

biópsia incisional

  • baixo risco: crioterapia, imiquimode
  • alto risco: cirurgia de Mohs, cirurgia com margem
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12
Q

CD diante um melanoma

A

biópsia excisional com margens mínimas e depois fazer margem de acordo com Breslow
exame físico completo: palpar linfonodos

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13
Q

quando pesquisar linfonodo sentinela no melanoma?

A

<0,8mm com ulceração
0,8-1mm com ou sem ulceração
>1mm N0 (nenhum linfonodo palpável)
NÃO fazer se: linfonodo + clinicamente ou metástase in situ

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14
Q

o que fazer se linfonodo sentinela + em um melanoma?

A

fazer exames de imagem para baseline e para sintomas específicos
teste da mutação BRAF
seguir com USG a cada 4 meses por 2 anos e cada 6 meses por mais 3-5 anos
ou fazer esvaziamento completo

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15
Q

o que fazer se linfonodo clinicamente palpável em um melanoma?

A

TEM que confirmar histologia do linfonodo, não vale só fazer USG
PAAF, core biopsy, biópsia incisional ou excisional
teste de mutação do BRAF
exames de imagem

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16
Q

como estadiar um melanoma?

A
exame físico completo
TC tórax, abdome, pelve
PET
RM de crânio se sintomas
indicado se sintomas de metástase ou estadio >IIB/T3b
breslow>2mm com ulceração
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17
Q

tto melanoma

A
ampliar margens de acordo com Breslow
in situ: 0,5-1cm
<1mm: 1cm
1-2mm: 1-2cm
>2mm: 2cm
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18
Q

como fazer o seguimento de um paciente com melanoma após a excisão e ampliação de margens?

A
  • fotoproteção
  • autoexame
  • acompanhamento dermatológico anual
  • USG de linfonodo sentinela + sem esvaziamento
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19
Q

qual o agente da hanseníase e como é a transmissão?

A

ag: Mycobacterium leprae

transmissão: vias aéreas com convivência prolongada

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20
Q

como é o diagnóstico da hanseníase pelo Ministério da Saúde?

A

1/3

  • lesão ou área da pele com alteração de sensibilidade
  • baciloscopia positiva por esfregaçõ ou biópsia
  • acometimento de nervo periférico + alteração sentitiva/motota/autônoma
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21
Q

como testar sensibilidade na lesão suspeita de hanseníase?

A

monofilamento
éter/algodão com álcool
tubo de ensaio gelado
- teste da pilocarpina: injetar iodo + amido + pilocarpina na lesão: se não mudar de cor, exame alterado
- teste da histamina exógena: injetar histamina na lesão e será alterado se tiver reação incompleta, ou seja, não forma eritema secundário

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22
Q

como classificar hanseníase?

A
  • classificação clínica: Indeterminada, Virchowiana, Dimorfa, Tuberculoide
  • operacional: paucibacilar (<5 lesões) e multibacilar (>5 lesões)
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23
Q

descreva a hanseníase indeterminada

A

máculas hipocrômicas com alteração de sensibilidade

pode evoluir para cura, virchowiana ou tuberculoide

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24
Q

descreva a hanseníase tuberculoide

A

resposta Th1: celular
teste de Mitsuda +
poucas lesões: placas eritematosas, hipocrômicas, bem delimitadas, assimétricas
muita anidrose e alopecia nas lesões
forma granulomas, resposta imune efetiva contra bacilo mas gera muita lesão neural

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25
Q

descreva a hanseníase dimorfa

A

resposta imune não vai nem pra Th1 nem pra Th2
lesões foveolares com aspecto de queijo suiço com centro hipocrômico
borda interna bem definida e borda externa mal definida

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26
Q

descreva a hanseníase virchowiana

A

resposta Th2: humoral
teste de mitsuda negativo
resposta pouco efetiva: tem muitos bacilos, transmite muito
máculas hipocrômicas, eritematodas, acastanhadas, mal delimitadas, siméticas
fácies leoninas, madarose, nódulos

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27
Q

tto hanseníase

A

pacibacilar
Rifampicina + Dapsona: 6 cartelas em 9 meses
multibacilar
Rifampicina + Clofazima + Dapsona: 12 cartelas em 18 meses
tratamento unificado
Rifampicina + Clofazima + Dapsona: 6 cartelas em 9 meses

28
Q

como é a reação hansênica tipo 1?

A
ocorre nas formas dimorfas
dor, eritema, infiltração e edema das lesões pré-existentes
surge novas lesões
não tem comprometimento sistêmico
pode ter neurites localizadas
tto: manter PQT, prednisona
29
Q

como é a reação hansênica tipo 2?

A
eritema nodoso hansênico
acontece nas formas virchowianas
nódulos subcutâneos dolorosos
neurites, orquite, iridocilite
febre, mal-estar, artralgia
tto: manter PQT, analgesia, AINEs
se grave: talidomida
se muita inflamação: prednisona
30
Q

CD diante a hanseníase

A

lesão suspeita: examinar sensibilidade e fazer biópsia
fazer exame neurológico e avaliar incapacidade: palpar nervos periféricos
notificar
examinar contactantes e dar BCG
classificar em paci ou multibacilar para iniciar tratamento

31
Q

qual a CD diante uma lesão por HPV?

A

destruir tecido infectado com crioterapia, ATRA, ác. nítrico, imiquimoide
se for na região genital: fazer ácido acético para evidenciar lesões, pedir sorologias para outras DSTs

32
Q

como é a clínica do herpes zoster?

A

neurite + lesões cutâneas: vesículas agrupadas sobre base eritematosa no trajeto de um dermátomo, não ultrapassa linha média

33
Q

complicações do Herpes Zoster?

A

neuralgia pós-herpética
infecção secundária
penumonite, encefalite
Ramsay-Hunt

34
Q

Dx e tto de Herpes Zoster

A

Dx: clínico ou exame citológico com céls de Tzanck
tto: Aciclovir VO 800mg 5x/dia por 7 dias
profilaxia de contato e aerossois até tudo virar crosta

35
Q

Molusco contagioso: agente, fator de risco, QC, CD

A

parapox vírus
crianças, imunodeprimidos, adultos com vida sexual ativa
QC: pápulas normocrômicas com centro umbilicado
CD: curetagem

36
Q

Impetigo: agente, QC, complicações, CD

A

agente: s. pyogenes, s. aureus
QC: erosões superficiais, vesículas, pústulas, crostas melicéricas
complicações: glomerulonefrite, celulite, ulceração
CD: limpeza local, cefalexina VO, mupriocina tópica

37
Q

Síndrome da pele escaldada: agentes, QC, CD

A

ag: exotoxinas esfoliativas A e B do s.aureus
toxinas contra desmogleína 1
QC: bolhas e grandes áreas e erosão, flexuras, peri-orificial acontece após quadro de infecção por s.aureus
sinal de nikosky +
CD: suporte, oxa + clindamicina (clearance da toxina)

38
Q

Síndrome do choque tóxico: agente, FR, QC, CD

A

agente: TSST-1 do s.aureus
FR: cirurgia, abscesso, tampão vaginal
QC: eritema e edema palmoplantar com descamação, exantema escarlatiniforme
sintomas sistêmicos, febre, mialgia, diarreia, vomitos, ateração da função renal, parestesias
CD: UTI, clinda + vanco

39
Q

Pediculose do couro cabeludo: agente, QC, CD

A

agente: pediculus humanos capitis
QC: prurido, lesões cervicais
CD: xampu de permetrina + remover lêndeas, reaplicar xampu em 1 semana

40
Q

larva migrans: agente, QC, CD

A

agente: larva do ancylostoma brasiliensis
fica nas fezes do cachorro/gato
QC: placas eritematosas serpiginosas
CD: albendazol VO ou ivermectina ou tiabendazol

41
Q

Escabiose: agente, QC, CD

A

agente: sarcoptes scabieii
QC: pápulas eritematosas, túneis, vesículas, escoriações, prurido noturno
áreas de dobras, entre dedos, axilas, nádegas
CD: permetrina 5% tópica, deixar 12h e lavar
tratar todos contactantes

42
Q

tungíase: agente, QC, CD

A

agente: pulga tunga penetrans
QC: pápula queratótica com ponto enegrecido central
CD: assepsia e retirada da pulga

43
Q

tto tíneas

A

cetoconazol tópico
terbinafina VO
griseofulvina

44
Q

pitiríase versicolor: agente, QC, CD

A

agente: Malassesia furfur
QC: máculas hipocrômicas, hipercrômicas, eritematosas, áreas seborreicas, zíleri +
CD: cetoconazol tópico

45
Q

explique o fenômeno prozona

A

por causas de um excesso de anticorpos em relação a antígenos, temos um resultado falso negativo
tem que diluir mais o teste

46
Q

tto sífilis

A
  • recente: primária, secundária ou latente <2a
    peni benzatina 2.4 milhões IM 1 dose
  • tardia> terciária, latene >2a
    peni benzatina 2.4 milhões IM por 3 semanas
  • neurossífilis: peni cristalina
47
Q

cancro mole: agente, lesão, dx, CD

A
agente: haemophylus ducreyi
pápula, pústula, úlcera dolorosa
bulbão que pode supurar
dx: bacterioscópio direto, PCR
tto: azitromicina
48
Q

linfogranuloma venéreo: agente, lesão, dx, CD

A

agente: chlamydia trachomatis
lesão: pápula ou vesícula que não são notadas, adenopatia inguinal e fístula unilateral, evolui para elefantíase
dx: PCR ou sorologia de clamídia
tto: doxiciclina, não drenar

49
Q

donovanose: agente, lesão, dx, CD

A

agente: Klebsiella granulomatis
lesão: úlcera de borda hipertrófica que sangra facilmente, pode necrosar
dx: biópsia vê corpúsculos de donovan
tto: doxiciclina

50
Q

o que é o eritema pigmentar fixo?

A

é uma farmacodermia
mácula acastanhada ovalada que recidiva sempre na mesma topografia
tem halo eritematoso na nova exposição
CD: suspender medicação e exitar nova exposição

51
Q

o que é, como acontece e o que fazer na Sd. DRESS?

A

DRESS: Drug Reaction with Eosinophilia ans Systemic Symptoms
acontece quando medicamentos (principalmente anti-convulsivantes) provocam reativação do herpes vírus. acontce 2-8 sem após medicação
QC: exantema máculo papular extenso, edema de face, febre, linfonodomegalia, alterações hepáticas, eosinofilia
CD: suspender medicação, internar e ver acometimento sistêmico, prednisona VO

52
Q

o que é a NET e Steven Johnson e o que fazer?

A

são farmacodermias causadas principalmente por anti-convulsivantes, sulfas, penicilias, AINEs
<10% de área: Sd. Stevens Johnson (tem mais acometimento de mucosa)
>30%: NET necrólise epidérmica tóxica
CD: suspender medicação, UTI + curativos, aval otorrino, oftalmo, gineco, uro
ciclosporina, imunoglobulina, prednisona

53
Q

quais os tipos de dermatite de contato e tto?

A

tipos: alérgica, irritativa, fotoalérgica, fototóxica
QC: eczema, eritema, vesículas, prurido
CD: afastar causas, corticoide tópico

54
Q

Psoríase: QC e tto

A

QC: placas eritemato-escamosas bem delimitadas, simétricas
sinal da vela e sinal do orvalho sangrante
fenômeno de Koebner (surge em áreas de trauma)
CD: se localizado: corticoide tópico, análogos de vit D
extenso: metotrexato, fototerapia, imunobiológicos

55
Q

pitiríase rósea: QC, CD

A
erupção associada com herpes vírus 6 e 7
medalhão inicial
placas eritemato-escamosas ovaladas, pequenas nas linhas de clivagem da pele
distribuição em árvore de natal
remissão em 3 meses
fazer DD com sífilis secundária
56
Q

qual a CD diante quadro cutâneo característico de dermatomiosite?

A

se >40 a: investigar neoplasias
fazer biópsia de pele
dosar enzimas musculares e auto anticorpos

57
Q

quantos tipos de acne existem?

A

5
Grau I: não inflamatória
Grau II: lesões inflamatórias
Grau III: nódulos >5mm
Grau IV: acne conglobata- faz abscesso e fístuals
Grau V: acne fulminans: homens jovens com acne subita necrotizante e sintomas sistêmicos

58
Q

como fazer ATB na acne?

A

nunca em monoterapia
ATB sistêmico por no máximo 3 meses
clindamicina + ciclinas

59
Q

qual o melhor remédio para acne?

A

isotretinoína

JAMAS em grávidas

60
Q

qual o tto da tinea captis?

A

SEMPRE antifúngico VO

griseofluvina

61
Q

quais são as formas e hospedeiros da Leishmaniose tegumentar?

A

agente: Leishmania braziliensis
- promastigota: no mosquito
- amastigota: no mamífero

62
Q

como é a lesão clássica da leishmaniose cutânea?

A

úlcera cirucular profunda com bordas infiltradas e fundo granuloso exsudativo, indolor

63
Q

como fazer diagnóstico da leishmaniose cutânea?

A
  • parasitológico direto e cultura da lesão
  • biópsia da lesão
  • reação de Montenegro
  • PCR
  • sorologia
64
Q

tto leishmaniose cutânea

A
  • glucantime
  • pentamidina
  • anfotericina B: em gestantes
65
Q

se eu já tive leishmaniose cutânea, nunca mais terei?

A

Não

os anticorpos não geram imunidade

66
Q

como fazer dx de melanoma?

A

biópsia excisional com margem mínima até subcutâneo (tirar pele na espessura total)

67
Q

qual a ordem de acometimento de sensibilidade da hanseníase?

A

térmica, dolorosa, tátil