Reumato Flashcards

1
Q

Epidemiologia Artrite Reumatóide

A
  • Mulher de meia idade (35-55 anos)

- HLA-DR4 (70% dos pacientes apresentam essa positividade)

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2
Q

Fisiopatologia AR

A

Idiopática
Não são conhecidos todos os fatores fisiopatológicos, mas sabe-se que em algum momento o sistema imunológico é ativado
- Fator Reumatóide (70%) (diz que o indivíduo é soropositivo quando AR+): autoanticorpo contra IgG self / Utiliza-se o método do Látex ou Waaler-Rose para buscar esse fator
- ANTI -CCP: possui elevada especifidade

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3
Q

Como é a Lesão Articular na AR

A
  • É uma inflamação na sinóvia (a sinóvia está presente em ossos longos)
  • É uma sinovite crônica que leva a uma destruição do osso e cartilagem
  • Como consequência, leva a uma DEFORMIDADE ARTICULAR
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4
Q

Locais onde AR geralmente acomete

A

MÃO, PÉ, PUNHO e pronto!

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5
Q

Qual o PADRÃO ARTICULAR DA AR

A
  • Evolução insidiosa, aditiva e bilateral
  • Final: Poliartrite simérica e periférica
  • Geralmente acordam com Rigidez Matinal > 1 hora
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6
Q

Deformidade das Mãos na AR

A
  • Desvio ulnar dos dedos
  • Dedos em pescoço de cisne
  • Dedos em abotoadura
  • POUPA IFD nas artrites (não há clinicamente inflamação da IFD)
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7
Q

Deformidade Joelho na AR

A

CISTO DE BAKER

  • protução da cápsula articular em direção à fossa poplítea (não é patognomônico)
  • Se o Cisto romper, ele pode descer, dissecando os tecidos da panturrilha, gerando uma inflamação (no PS pode ser confundido com TVP)
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8
Q

Deformidade Punho na AR

A
  • Deformidade em Dorso de Camelo (risco de Sd. do Túnel do Carpo)
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9
Q

Comprometimento de esqueleto Axial (exceção) em pacientes com AR

A
  • Subluxação de Atlanto-Axial (C1-C2)
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10
Q

Manifestações Extra-Articulares da AR

A
  • Mais propícia em pacientes com altos níveis de FR e Anti-CCP
PEGUEI NOJO DE VASCAíno
PE - Pericardite
NO- Nódulo
JO - Síndrome de Sjogren
DE- Derrame Pleural (com diminuição de glicose muito reduzido) é a principal manifestção extra-articular
VA- Vasculite
CA- Sd. de Caplan (pneumoconiose)
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11
Q

Critérios Diagnósticos (DIAS) de AR

A

DURAÇÃO

  • < 6 semanas (0)
  • > = 6 semanas (1)

INFLAMAÇÃO (PCR/VHS)

  • Ambos normais (0)
  • 1 ou ambos aumentados (1)

ARTICULAÇÕES (desconsiderar IFD)

  • 1 grande (0)
  • 2-10 grandes (1)
  • 1 - 3 pequenas (2)
  • 4-10 pequenas (3)
  • > 10 (1 pequena) (5)

SOROLOGIA (FR / Anti-CCP)
Ambos negativos (0)
Baixos níveis (2)
Altos níveis (3)

PONTUAÇÃO > 6 = Artrite Reumatóide

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12
Q

Tratamento da AR

A

DROGAS SINTOMÁTICAS

  • AINEs
  • Corticóide (dose baixa)

DROGAS QUE ALTERAM EVOLUÇÃO DA DOENÇA
- DARMDs (Drogas antirreumáticas modificadores da doença): Metrotexate (1° escolha) / Sulfassalazina / Cloroquina / Leflunomida

  • Biológica:
    INIBIDORES DE TNF-alfa: infliximab, etanercept, adalimubab

ANTI-CD20: Rituximab

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13
Q

Cuidados em Relação ao Metratexate

A
  • Hepatoxidade
  • Def. de Ácido fólico (anemia megaloblástica)

Por isso, necessário repor ácido fólico

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14
Q

Cuidados em Relação ao Drogas Biológicas para AR

A
  • Rastrear tuberculose (muitas pessoas possui foco quiescente, nesse sentido, como essas drogas e geral reduzem um pouco a eficiencia do sistema imune, deve-se fazer este rastreamento)
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15
Q

Patogenia de LES

A
  • Deficiência de Complemento
  • HLA DR2 e DR3 são mais presentes em Lúpus do que na população geral
  • Vírus EBV (parece que paciente tem mais ataque de vírus após uma infecção viral)
  • Estrogênio (parece que tem alguma relação positiva com LES)
  • Luz ultravioleta (pode desencadear uma ativação da resposta imune)

Todos esses fatores, juntos, podem levar a uma formação de AUTOANTICORPOS

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16
Q

ANTICORPOS LÚPUS

A

ANTI-NUCLEARES

  • Anti-DNA (nativo=dupla hélice) -> nefrite, 2° ais específico, ligado a atividade da doença
  • Anti-Histona -> Fármaco induzido
  • Anti-SM -> mais específico no Lúpus
  • Anti-RNP -> Doença misto do tecido conjuntivo
  • Anti-La (SS-B) -> Sjogren, sem nefrite (tem uma tendência a proteção renal)
  • Anti-RO (SS-A) -> Sjogren, Lúpus neonatal, FAN-, fotossensibilidade, Lúpus cutâneo subagudo

ANTI-CITOPLASMÁTICO
- Anti-P -> Psicose

ANTI-MEMBRANA

  • Antilinfócito, antiplaqueta, antihemácia, antineurônio
  • Antifosfolipídio (anticoagulante lúpico, anti Beta2 glicoproteína, anticardiolipina) -> Trombose
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17
Q

ANTICORPOS LÚPUS ANTI-NUCLEARES

A

ANTI-NUCLEARES

  • Anti-DNA (nativo=dupla hélice) -> nefrite, 2° ais específico, ligado a atividade da doença
  • Anti-Histona -> Fármaco induzido
  • Anti-SM -> mais específico no Lúpus
  • Anti-RNP -> Doença misto do tecido conjuntivo
  • Anti-La (SS-B) -> Sjogren, sem nefrite (tem uma tendência a proteção renal)
  • Anti-RO (SS-A) -> Sjogren, Lúpus neonatal, FAN-, fotossensibilidade, Lúpus cutâneo subagudo
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18
Q

ANTICORPOS LÚPUS ANTI-CITOPLASMÁTICO

A

ANTI-CITOPLASMÁTICO

- Anti-P -> Psicose

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19
Q

ANTICORPOS LÚPUS ANTI-MEMBRANA

A

ANTI-MEMBRANA

  • Antilinfócito, antiplaqueta, antihemácia, antineurônio
  • Antifosfolipídio (anticoagulante lúpico, anti Beta2 glicoproteína, anticardiolipina) -> Trombose
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20
Q

Componentes do Antifosfolípidio e característica clínica + coagulograma

A
  • Anticoagulante lúpico (TEP + plaquetopenia + TAP alargado)
  • Anti-Beta2-glicoproteína
  • Anticardiolipina
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21
Q

ANTICORPO LES MAIS SENSÍVEL

A

FAN

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22
Q

ANTICORPO LES MAIS ESPECÍFICO

A

Anti-SM

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23
Q

O que é FAN

A

Grupo de Anticorpos (Anti-nucleares + Anti-citoplasmáticos)

É o primeiro a positivar no LES

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24
Q

Critérios Diagnóstico de Lúpus

A

CRITÉRIO DE ENTRADA
FAN + (>=1:80)

CRITÉRIOS ADITIVOS (10 ou mais pontos) - muito difícil de decorar pontuação de cada uma, pra prova vai na intuição

  • Constitucional (Febre > 38,3°C)
  • Pele/Mucosa (alopecia, úlcera oral, lúpus cutâneo subagudo ou lúpus discóide, lúpus cutâneo agudo [Rash malar])
  • Articulação (artrite com dor ou rigidez matinal em 2 ou mais articulações)
  • Serosa (derrame pleural/derrame pericárdico / pericardite aguda)
  • Hematológico (Leuco < 4000 ou Plaq <100000 ou anemia hemolítica autoimune)
  • Renal (Proteinúria > 0,5g/dia ou Nefrite Lúpica à biópsia) —-> nefrite lúpica é o que dá mais pontos (8 ou 10 pts)
  • Neuropsiquiátrico (Delirium, Psicose, Convulsão)
  • Anticorpo antifosfolipídio (anticoagulante lúpico ou anti-b2-glicoproteína, anti-cardiolipina)
  • Complemento (C3 ou C4 baixo)
  • Anticorpo Específico (Anti-SM ou Anti-DNA dh)
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25
Q

LES FARMACO INDUZIDO

A
  • Homem = mulher
  • Anti-histona +
  • Poupa RIM e SNC

DROGAS (Phd):

  • Procainamida (maior risco)
  • Hidralazina (mais comum)
  • d-penicilamina
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26
Q

Manifestações Renais do Lúpus

A

Anti- DNA dh + e Diminuição do complemento

I: Mesangial mínima (semelhante normal)
II: Mesangial proliferativa
III: Proliferativa focal
IV: Proliferativa difusa (+comum e + grave / Sd. Nefrítica (sangue, cilindricos hemáticos/ GNRP)
V: Membranosa (Sd. nefrotica (Proteinúria)
VI: Esclerosante Avançada (Insuficiência Renal)

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27
Q

Lesão Renal + comum do LES

A

Grau IV - Proliferativa Difusa

  • Sd. nefrítica (hematúria, cilíndricos hemáticos)
  • GNRP

tem hematúria ou cilindricos hemáticos = PROLIFERATIVA DIFUSA

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28
Q

Segunda lesão Renal mais comum no Lúpus

A

Grau V- Membranosa

-Sd. nefrótica (PROTEINÚRIA)

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29
Q

TRATAMENTO LÚPUS

A

TODOS

  • Protetor solar, parar de fumar,
  • Hidroxicloroquina ou Cloroquina
FORMAS LEVES (pele, mucosa, articulação)
- AINEs +- corticóide em dose baixa
FORMAS MODERADAS (constitucional, hematológica)
- Forma leve +/- imunossupressor (azatioprina , metotrexato)
FORMA GRAVE (Rim e SNC)
- corticóide em altas dose + imunossupressor (Ciclofosfamida, Micofenolato, Rituximab)
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30
Q

CRITÉRIOS AIJ (ARTRITE REUMATÓIDE JUVENIL)

A
  • <16 anos com artrite >= 6 semanas
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31
Q

Quais são as formas de AIJ

A

PAUCIARTICULAR (<= 4 articulações)

  • Menina até 4 anos
  • Mais comum
  • Costuma ser FAN (-)
  • Se FAN (+)= uveíte anterior

DOENÇA DE STILL (doença sistêmica)
- febre + linfonodo + esplenomegalia + rash salmão + artrite

POLIARTICULAR (>4 articulações)

  • FR variável
  • Se FAN (+): Uveíte anterior
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32
Q

Quais são as Artrites Soronegativas?

A
  • Artrite Reativa
  • Artrite Psoriásica
  • Espondilite Anquilosante
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33
Q

O que As Artrites Soronegativas têm em comum?

A
  • Ausência de Fator Reumatóide
  • HLA-B27
  • Lesão nas Ênteses
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34
Q

Qual a fisiopatologia da Espondilite Anquilosante

A
  • É idiopática
  • Há uma inflamação das ênteses
  • Acometimento inicial da Articulação Sacroilíaca
  • Há uma calcificação ascendente do Esqueleto Axial, formando pontes ósseas (sindesmófitos) entre as vértebras
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35
Q

Quadro Clínico da Espondilite Aquilosante

A
  • Homem jovem (<45 anos) com Lombalgia
  • Inicio insidioso, crônico (>3 meses)
  • Inflamatória: Apresenta rigidez matinal e PIORA COM O REPOUSO / MELHORA COM O EXERCÍCIO
  • Postura do esquiador

+ MANIFESTAÇÕES EXTRA-ARTICULARES ( Uveíte Anterior + Insuficiência Aórtica)

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36
Q

Tratamento da Espondilite Anquilosante

A
  • Fisioterapia
  • AINEs
    – se refrartário -> Inibidor de TNF-alfa
    (geralmente evita-se corticóide)
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37
Q

Qual fisiopatologia da Artrite Reativa?

A
  • Há uma infecção em um sítio distante NÃO ARTICULAR (intestinal, genital…)
  • Além da reação contra o agente infeccioso, há também um acometimento articular
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38
Q

Padrão Articular da Artrite Reativa

A

Oligoartrite periférica de grandes articulações (tornozelo, joelho)

39
Q

O que é Síndrome de Reiter

A

É uma artrite reativa secundária a uma infecção genital

  • Artrite
  • Uretrite
  • Conjuntivite

Outros sinais associados: Dactilite, Ceratoderma Blenorrágico, Balanite Circinada, Uveíte anterior

40
Q

Qual é diagnóstico e Tratamento das Artrites Reativas

A
  • Diagnóstico Clínico

- Sintomático (AINE) e bactéria (ATB)

41
Q

O que é Artrite Psoriásica e qual as suas 5 formas clínicas

A

É uma artrite em pacientes portadores de psoríase

  • Poliartrite simétrica (semelhante á AR)
  • Atrite axial (semelhante à espondilite anquilosante)
  • Oliartrite assimétrica (Lembra Reiter)
  • Artrite das interfalangianas distais
  • Artrite mutilante (p. ex. “dedo em telescópio”
42
Q

Tratamento Artrite Psoriásica

A

AINE –> MTX –> Anti-TNF alfa (escalonar)

43
Q

O que é Síndrome de Sjogren

A

Infiltrado linfocitário nas GLÂNDULAS EXÓCRINAS

44
Q

Clínica da Síndrome Sjogren

A
  • Mulheres de 30-40 anos
  • Síndrome Seca: Xeroftalmia + Xerostomia (cáries, lingua áspera)
  • Outros: artralgia, mialgia, vaculite cutânea
  • Risco aumentado de Linfoma (principalmente parótida)
45
Q

Diagnóstico de Síndrome de Sjogren

A
  • Anti-RO ou Anti-La ou biópsia de lábio inferior ou glândula salivar
    +
  • Clínica com sinais objetivos (teste de Schirmer p/ verificar olho seco; cintilografia salivar p/ boca seca)
46
Q

Tratamento p/ Síndrome de Sjogren

A

MEDIDAS GERAIS:
- Lagrima artificial, higiene bucal, óculos de natação, parar de fumar

MANIFESTAÇÕES SISTÊMICAS

  • Corticóide
  • Imunossupressor
47
Q

Síndrome do Anticorpo Antifósfolipide

A

-

48
Q

Diagnóstico da Síndrome do Anticorpo Antifósfolipide

A

1 CLÍNICO + 1 LABORATORIAL

Clínico

  • Trombose
  • Morbidade Gestacional => 3 abortos < 10sem // aborto > 10sem // prematuridade =< 34sem)

Laboratorial (repetir em 12 semanas, duas X tem que ser +)

  • Anticardiolipina
  • Anti-B2-glicoproteína I
  • Anticoagulante lúpico
49
Q

Tratamento da Síndrome do Anticorpo Antifósfolipide

A

Anticoagulação se trombose (Varfarina)

50
Q

Visão geral da Esclerose Sistêmica (Esclerodermia)

A
  • Mulheres de meia idade
  • Insulto permanente ao tecido conjuntivo formando fibrose (induz a uma vasoconstrição permanente, isquemiando e fibrosando a região)
51
Q

Locais (extra-cutâneos) onde há maior acometimento pela Esclerose Sistêmica

A
  • Esôfago, Rim e Pulmão
52
Q

Quadro Clinico da ES

A

ESÔFAGO
- Refluxo/Disfagia

RIM
- Crise Renal Esclerodérmica –> leva aumento da PA, oligúria e anemia hemolítica –> deve-se medicar com IECA

PULMÃO

  • Alveolite com fibrose (doença insterticial) –> tratar na fase de alveolite com imunossupressão
  • Hipertensão Pulmonar

PELE

  • Esclerodactilia: espessamento, mão em garra
  • Fáscies esclerodérmica: microstomia, nariz fino
  • Calcinose
  • Telangectasia
  • Fenômeno de Raynaud
53
Q

FORMAS CLÍNICAS DA ESCLERODERMIA

A

CUTÂNEA DIFUSA : pega toda a pele
- é a forma que mais complica com crise renal, aveolite/fibrose

CUTÂNEA LIMITADA: acometimento da pele se limita a regiões mais distais (poupa o centro)

  • Síndrome CREST
  • Hipertensão pulmonar

VISCERAL (<5%) - não aparece em prova (não pega a pele)

54
Q

Anticorpos ES

A

FAN +

  • Forma difusa: Antitopoisomerase I (Anti-Scl 70)
  • Forma limitada: Anticentrômero
55
Q

O que é a Síndrome de CREST?

A

Síndrome apresentada em pacientes com ES forma limitada, onde apresenta:

  • Calcinose
  • Raynaud
  • Esofagopatia
  • Sclerodactilia
  • Telangectasia
56
Q

Diagnóstico da ES

A

Clínica + Anticorpos + Capilaroscopia do leito ungueal

57
Q

Tratamento da ES

A
  • Tratar complicação (Raynaud, Rim, Esôfago, Alveolite)
58
Q

Tratamento do Fenômeno de Raynaud

A
  • Evitar fatores desencadeantes
  • Bloqueador de canal de cálcio (anlodipina, nifedipina) é o padrão
  • Inibidor de PDE-5 (sildenafila), nitrato tópico, fluoxetina
59
Q

Quais anticorpos estão relacionados à Doença Intersticial Pulmonar nas miopatias inflamatórias?

A

Anti-Jo1 (antissintetase) e anti MDA5

60
Q

Características da Dermatomiosite

A
  • Diferentemente da Polimiosite també há acometimento cutâneo
  • Pápulas de Gottron –> patognomônica
  • Heliotropo -> patognomônica
  • Rash malar (na dermatomiosite acomete sulco nasolabial, diferentemente do LES)
  • Sinal do manto
  • Mão do Mecânico
  • Risco aumentado de Malignidade (3-7x) –> geralmente acontece no 1° ano após o diagnóstico
61
Q

Diagnóstico da Demrmatomiosite / Polimiosite

A
  • Enzimas musculares (CPK)
  • Eletroneuromiografia
  • Biópsia muscular (não precisa se a suspeita for de Dermatomiosite e tiver Gottron ou Heliotropo)
62
Q

Tratamento Polimiosite/Dermatomiosite

A
  • Fotoproteção (dermatomiosite)
  • Corticóide dose alta + Azatioprina/Metotrexate
  • Imonuglobulina (pctes graves ou refratários)
63
Q

Resumo sobre Dermatomiosite juvenil

A

Dermatomiosite em <16 anos + calcinose

64
Q

Resumo Miosite por Corpúsculo de Inclusão

A

Homem 50 anos

  • Fraqueza pode ser distal e assimétrica
  • Baixa resposta ao corticóide
65
Q

Resumo Doença Mista do Tecido Conjuntivo

A

Mescla das principais colagenoses e também da AR

- Possui autoanticorpo Anti-RNP

66
Q

Definição de Vasculite

A

Inflamação vascular que acomete no contexto de inflamação sistêmica

67
Q

Quadro Clínico vasculite

A

Febre, anorexia, astenia, emagrecimento, mialgia

  • Grande calibre: claudicação
  • Medio calibre: aneurismas, anginas
  • Pequeno: púrpura palpável
68
Q

Exames Vasculite

A

Inflamação Sistêmica
- Aumento de PCR, VHS
- Anemia normo normo, leucocitose, plaquetose
ANCA (anticorpo anticitoplasma de neutrófilo)
- c-ANCA (anti-proteinase 3)
- p ANCA (anti-mieloproxidase)

  • Biópsia do vaso ou tecido
  • Angiografia, ECO
69
Q

Vaculites e ANCAS

A

c-anca (anti-proteinase 3) = Granulomatose com Poliangeíte

p-anca (anti-mieloperoxidase)= Poliangeíte microscópica / Churg-Strauss

70
Q

Quais são as Vasculites de Grandes Vasos

A
  • Arterite de Células Gigantes (Temporal)

- Arteride de Takayasu

71
Q

Quadro Clínico da Arterite Temporal

A
  • Mulher > 50 anos,
  • Cefaleia, Espessamento da Temporal (consegue até ver diâmetro da artéria aumentada
  • hipersensibilidade do escalpo (pode se queixar de dificuldade p/ pentear o cabelo)
  • Claudicação da mandíbula (cansaço)
  • 50% dos pacientes com arterite temporal tem POLIMIALGIA REUMÁTICA (dor + rigidez matinal súbita em cintura escapular e pélvica)
  • Febre de origem indeterminada
  • AMAUROSE
72
Q

Laboratório, Diagnóstico e Tratamento de Arterite Temporal

A

LABORATÓRIO
Inflamação Sistêmica, VHS> 40-50

DIAGNÓSTICO
Biópsia de A. temporal (pode começar a tratar antes da biópsia)

TRATAMENTO
Prednisona
AAS (?) - literatura controversa

73
Q

Quadro Clínico da Arterite de Takayasu

A
  • Mulher <40 anos
  • Claudicação de MMSS
  • Pulsos e pressão assimétricos em MMSS
  • Sopros em carótida, subclávia e aorta
  • HAS RENOVASCULAR

VASOS ACOMETIDOS
- Aorta e ramos (especialmente SUBCLÁVIA)

74
Q

Laboratório, Diagnóstico e Tratamento da Arterite de Takayasu

A

LABORATÓRIO
Inflamação Sistêmica

DIAGNÓSTICO
Angiografia

TRATAMENTO
Prednisona +/- Metrotrexate
Angioplastia APÓS a remissão

75
Q

DOENÇA DE KAWASAKI (o que é, critérios, laboratório, diagnóstico e tratamento)

A

Doença de Kawasaki é uma vasculite de medios vasos. Mais comum que seja em homem (principalmente crianças)

CRITÉRIOS (febre + 4 critérios)

  • FEBRE 5 DIAS (obrigatório) +
  • Congestão conjutival bilateral
  • Alteração de lábios ou cavidade oral
  • Linfoadenoegalia cervical não supurativa
  • Exantema polimorfo
  • Eritema e edema palmoplantar

LABORATÓRIO
Inflamação sistêmica
- Aumento de Complemento C3

DIAGNÓSTICO
Clínico (febre + 4 critérios) + ECOCARDIOGRAMA (obrigatório p/ tentar identificar complicação mais temida —> Aneurisma de coronária)

TRATAMENTO

  • Imuniglobulina Venosa (+precoce possível) –> pode impedir a evolução p/ aneurisma coronariano
  • AAS em dose alta
76
Q

POLIARTERITE NODOSA (o que é, laboratório, diagnóstico e tratamento)

A
  • Homem de 40 a 60 anos
  • HAS RENOVASCULAR COM ANEURISMAS RENAIS
  • Retenção Azotêmica (ureia, cr)
  • Sintomas gastrointestinais: Angina mesentérica (começa a comer -> dói -> para de comer)
  • Dor testicular: aneurisma testicular
  • Mononeurite múltipla
  • Livedo reticular (forma uma malha de púrpuras)

LABORATÓRIO

  • Inflamação Sistêmica
  • geralmente HEPATITE B: HbsAg + / HbEAg

DIAGNÓSTICO

  • Biópsia de pele, testículo
  • Angiografia mesentérica, renal –> múltiplos aneurismas mesentéricos

TRATAMENTO

  • Prednisona + Ciclofosfamida
  • Tratar Hepatite B (se estiver presente)

“PAN poupa Pumão”

77
Q

Quais são as Vasculites de Pequenos Vasos

A
  • Poliangeíte Microscópica
  • Churg-Strauss
  • Granulomatose com poliangeíte
  • Púrpura de Henoch-Schonlein
  • Vasculite Crioglobulinêmica
78
Q

POLIANGEÍTE MICROSCÓPICA (quadro clínico, laboratório, diagnóstico e tratamento)

A

QUADRO CLÍNICO

  • PAN (poliarterite nodosa) + Síndrome Pulmao + Rim
  • Pulmão (capilarite c/ hemoptise)
  • Glomérulo (GEFS c/ crescentes)

p-ANCA

TRATAMENTO
- Corticoide + Ciclofosfamida

79
Q

CHURG-STRAUSS (quadro clínico, laboratório, diagnóstico e tratamento)

A

CHURG-STRAUSS =POLIANGEÍTE GRANULOMATOSA EOSINOFÍLICA

QUADRO CLÍNICO

  • Homem de 30 a 50 anos
  • ASMA REFRATÁRIA
  • Infiltrados pulmonares MIGRATÓRIOS
  • Eosinofilia
  • GESF leve (afinal, também apresenta p-anca –> síndrome pulmão rim)
  • Mononeurite Múltipla
  • Gastroenterite e Miocardite Eosinofílica

LABORATÓRIO
- Eosinofilia > 1000, IgE, p-Anca

DIAGNÓSTICO
- Biópsia pulmonar mostrando infiltrado eosinofílico

TRATAMENTO
- Prednisona + Ciclofosfamida

80
Q

GRANULOMATOSE COM POLIANGEÍTE (quadro clínico, laboratório, diagnóstico e tratamento)

A
  • Homem = Mulher (30-50 anos)
  • SINUSITE, Rinorreia Purulenta
  • Exoftalmia
  • Perfuração de Via Aérea Superior
  • Nariz em Sela
  • Hemoptise
  • GESF com Crescente

LABORATÓRIO
- c-ANCA (anti-proteinase 3)

DIAGNÓSTICO
- Biópsia de Pulmão ou de VAS

TRATAMENTO
- Prednisona + Ciclofosfamida

81
Q

PÚRPURA DE HENOCH-SCHOLEIN (quadro clínico, laboratório, diagnóstico e tratamento)

A

Púrpura de Henoch-Scholein = VASCULITE POR IgA - Leucocitoclástica (destruição de leucócitos)

QUADRO CLÍNICO

  • Homem <20 anos que apresenta uma infecção prévia, normalmente de Via Aérea Superior
  • Púrpura palpável
  • Artralgia/Artrite NÃO DEFORMANTE
  • Dor abdominal (por angina mesentérica ou invaginação)
  • Glomerulonefrite com Hematúria (=Berger: ↑IgA)

Outras complicações: Invaginação ileo-ileal, orquite, epidimite, torção testicular, hemorragia conjuntival, cefaleia, crises convulsivas, alterações de comportamento (psicose)

LABORATÓRIO
↑ IgA, plaquetas NORMAIS ou ↑

DIAGNÓSTICO
- Púrpura trombocitopênica + 2:
Idade <20 anos, dor abdominal, biópsia de pele

DIAGNÓSTICO
- Suporte + corticóide

82
Q

VASCULITE CRIOGLOBULINÊMICA (quadro clínico, laboratório, diagnóstico e tratamento)

A
  • Crioglobulenemia - Leococlática

QUADRO CLÍNICO

  • Púrpura palpável
  • Poliartralgia
  • Glomerulonefrite BRANDA
  • Neuropatia periférica
  • Livedo reticular

LABORATÓRIO
↓ Complemento (C4)
Pode apresentar HCV+

Dica: Crio Cai Complemento

DIAGNÓSTICO
- Crioglobulinas ↑

TRATAMENTO

  • Imunossupressão e Plasmaférese
  • Tratar HCV
83
Q

Quais vasculites alteram complemento

A

Doença de Kawasaki e Vasculite Crioglobulinêmica

84
Q

Quais são as Vasculite de Calibre VARIÁVEL

A

Doença de BEHÇET, BUERGER, e Síndrome de COGAN

85
Q

DOENÇA DE BUERGER (quadro clínico, vasos acometidos, laboratório, diagnóstico e tratamento)

A

Doença de Buerger= Tromboangeíte obliterante

QUADRO CLÍNICO

  • Homem adulto, TABAGISTA
  • NECROSE DE EXTREMIDADES
  • Raynaud
  • Tromboflebite Migratória

VASOS ACOMETIDOS
- DISTAIS

LABORATÓRIO
- Inflamação Sistêmica

DIAGNÓSTICO
- Angiografia mostrando vasos em SACA ROLHA (ou vasos ESPIRALADOS) ou CONTAS DE ROSÁRIO

TRATAMENTO
Cessar Tabagismo

86
Q

DOENÇA DE BEHÇET (quadro clínico, vasos acometidos, laboratório, diagnóstico e tratamento)

A

QUADRO CLÍNICO

  • Homem=mulher, 25-35 anos
  • Teste da PATERGIA (pinica uma agulha na pele e há a formação de pápulas e até mesmo pústulas
  • Acne: pseudofoliculite
  • ÚLCERAS ORAIS, ÚLCERAS GENITAIS
  • Lesão ocular (HIPÓPIO (leucócitos em câmera anterior do olho), uveíte anterior, pan uveíte (anterior + posterior), neovascularização
  • Aneurismas pulmonares: RAROS

LABORATÓRIO
- Inflamação sistêmica, ASCA + (nojinho)

DIAGNÓSTICO
- Clínico +/- Arteriografia pulomonar

TRATAMENTO

  • ninguém sabe exatamente
  • mas em geral, PREDINISONA + CICLOFOSFAMIDA
87
Q

Patogênese da Febre Reumática

A

Já uma infecção prévia de orofaringe pelo Streptococo A - hemolítico (s. pyogenes).
- Depois de 1-5 semanas de incubação → reação cruzada auto-imune → doença inflamatória sistêmica aguda

88
Q

Perfil epidemiológico, quadro clínico, laboratório, diagnóstico e tratamento da FR

A

Escolares (5-15 anos), principalmente meninas

QUADRO CLÍNICO

  • Sintomas constitucionais (febre, marcadores inflamatórios)
  • ARTRITE (poliartrite MIGRATÓRIA, assimétrica, acomete grandes articulações, DURAÇÃO 2-4 SEMANAS, NÃO DEIXA SEQUELA)
  • CARDITES
    • Pericardite (LESÃO VALVAR → Insuficiência mitral → REGURGITAÇÃO MITRAL)
  • – pode cronificar
  • – além da mitral, pode ter acometimento da Valva Aórtica
    • Miocardite
    • Pericardite (supra ST disseminado e dor → diferencial com IAM)
  • Eritema Marginatum (parece uma lesão fúngica, está associada às CARDITES)
  • Nódulos subcutâneos (indolar, sem sinais inflama manifestação - comum)
  • COREIA DE SYDENHAM (20%) → 1-6meses após FR aguda, movimentos bruscos e fora de contexto (extremidade e face), mais comum em MENINAS, MELHORA C/ REPOUSO, piora com ESTRESSE, labilidade emocional

LABORATÓRIO
Fase Aguda:
- PROTEÍNA C REATIVA (PCR > 3mg/dL) → 1° que aumenta e normaliza

  • VHS (> 30mm/h) → 2º aumenta e normaliza com tto
  • Mucoproteína (alfa-glicoproteína ácida e mucoproteína B) → MELHOR marcador para evolução, pois só normaliza com o fim da inflamação
  • Leucocitose neutofílica, anemia

DIAGNÓSTICO - CRITÉRIO DE JONES MODIFICADO 2015 (critério obrigatório + 2 maiores OU critério obrigatório + 1 critério maior + 2 menores) ou Coreia Isolada = Febre Reumática

  • Critério Obrigatório
    • Sorologia (ASLO) ou Cultura ou Testa rápido evidenciando Infecção Faríngea Estreptocócica Recente
  • -Critério Maior
  • Artrite
  • Cardite
  • Nódulos subcutêneos
  • Coreia de Sydenham
  • Eritema marginatum
  • -Critério Menor
  • Artralgia
  • Aumento de VHS ou PCR
  • Febre
  • Alargamento de PR (mostrando problema na condução cardíaca)

TRATAMENTO FASE AGUDA

  • Erradicação do S. pyogenes → PENICILINA G BENZATINA IM DOSE ÚNICA
  • Artrite → AAS, Naproxeno
  • Cardite → Corticoide
  • Coreia → BDZ, Fenobarbital, Haloperidol, Ác. Valpróico, Carbamazepina (+) CORTICÓIDE

PROFILAXIA
Primária (até 9 dias de infecção) → Penicilina G Benzatina IM dose única

Secundária → Penicilina G Benzatina IM 21/21 dias, até

    • Sem Cardite: até 21 anos (com no mínimo 5 anos de uso)
    • Cardite leve curada ou Insuficiência Mitral leve: até 25 anos (com no mínimo 10 anos de uso)
    • Lesão residual moderada ou grave: até 40 anos (ou por toda a vida se o paciente viver em um meio de risco)
89
Q

Metabolismo, fatores de risco, fases, quadro clínico, laboratório, diagnóstico e tratamento da GOTA

A

GOTA = Artrite por Cristais de Urato Monossódico

METABOLISMO
Metabolismo das PURINAS (carne, cerveja, frutos do mar) → (enx. xantina oxidase) → Ácido Úrico (eliminação renal (2/3) e fezes (1/3))

EXCESSO DE ACIDO ÚRICO (>7mg/dL)

  • Superprodução (>800mg de Ác. Úrico na Urina de 24h)
  • DIMINUIÇÃO DA ELIMINAÇÃO RENAL (principal motivo)

FATORES DE RISCO

  • Alcoolismo
  • Obesidade
  • HAS
  • Diuréticos (TIAZÍDICOS → Hidroclorotiazida)

FASES

1) Hiperuricemia assintomática
2) Artrite gotosa aguda
3) Gota intercrítica (assintomática)
4) Gota tofosa crônica
- Pode evoluir p/ Nefrolitíase

2) ARTRITE GOTOSA AGUDA (MONOARTRITE)
- Início Súbito *(dura 3-10dias
- Articulações mais envolvidas
– GRANDE ARTELHO (PODAGRA)
– Metatarsos
– Tornozelos
– Calcanhares
– Joelhos
(Pode acontecer c/ àc. úrico normal)

DIAGNÓSTICO (da Monoartrite)
- Análise do Liquido Sinovial (punção articular) → FORTE BIRRIFRIGÊNCIA NEGATIVA dentro dos Leucócitos

4) GOTA TOFOSA CRÔNICA
- Acúmulo de Cristais + tecido granulomatoso
(em cartilagens, tendões, partes moles, rim…)

TRATAMENTO CRISE GOTOSA

  • AINEs (1° linha)
  • Colchicina (2° linha)
  • Corticoide articular ou sistêmico
  • Anakinra (inibidor de IL-1)

*NÃO FAZER AAS OU ALOPURINOL

PROLAXIA DAS CRISES

  • COLCHICINA (0,5mg 12/12h)
  • Avaliar hábitos, medicamentos

REDUÇÃO DA URICEMIA
Redução da Síntese
- ALOPURINOL (Não usar em HLA-B*5801), Febuxostat

Aumento da Eliminação (uricosúrico)

  • Probenecida, Sulfimpirazona, Benzpromarona
    • Não usar se nefrolitíase
  • TRATAMENTO DA URICEMIA ASSINTOMÁTICA
  • Prevenção da Sd. da Lise Tumoral
  • Uricemia > 9g/dL
  • Excreção de Ác. Úrico > 1100 mg/24h
90
Q

Epidemiologia, quadro clínico, laboratório, diagnóstico e tratamento da OSTEOARTRITE

A

QUADRO CLÍNICO

  • Degenerativa, perda de cartilagem articular, idosos
  • Dor crônica que MELHORA com o repouso
  • RIGIDEZ < 30 min
  • DOR UNILATERAL NO INÍCIO, PROGRESSIVA
  • Sinovite
  • Deformidade Articular
  • SEM manifestação sistêmica
  • Nódulos de Heberden (IFD) e Bourchad, Risartrose
  • VHS NORMAL E FR NEGATIVO (em 20% dos casos pode ser +)
  • RADIOGRAFIA (osteófito, redução do espaço articular e esclerose subcondral)
  • Fisioterapia, redução de peso, órteses
  • AINE (oral ou tópico), duloxetina, creme de capsaicina
91
Q

RESUMO FIBROMIALGIA

A

QUADRO CLÍNICO

#O QUE É
- Hiperativação das vias álgicas
#PATOGENIA
- Genética (que geralmente tem um fator ambiental que desencadeia o início → p.ex. trauma)
  • MULHER, jovem
  • Dor difusa, intensa, 4 quadrantes e pior à compressão
  • Sintomas cognitivos (memória e concentração)
  • Fadiga
  • Alteração de sono (microdespertares)
  • Sintomas somáticos (SII, dispneia funcional, cefaleia crônica, dismorreia primária) → Síndrome da Sensibilização central
#DIAGNÓSTICO
- Clínico
  • Excluir comorbidades (hemograma, VHS, PCR, CK, DHL, TSH, VitD, íons, HIV, HCV, HBV)
  • Atividade Física progressiva, acupuntura, mindfulness
  • DOLOXETINA, PREGABALINA, Tramadol ou Ciclobenzaprina
92
Q

RESUMO OSTEOPOROSE

A

TIPOS

#DEFINIÇÃO
Doença sistêmica musculo esquelética caracterizada pela baixa densidade óssea e desorganização da microarquitetura do tecido ósseo resultante de u desbalanço entre formação e reabsorção óssea, que leva à fragilidade óssea e, consequentemente, à susceptibilidade óssea.

O tipo de osso que mais sofre processo de Remodelação Óssea é o Trabecular → Colo de Fêmur e Vértebras é onde existe proporcionalmente mais este osso

  • Primária: se doença (mais comum)
  • Secundária: por doença ou medicação
  • IDADE
  • História Familiar
  • Raça branca ou biotipo magro
  • Hipoestrogenismo
  • Álcool
  • Tabagismo
  • Cafeína
  • ↓ ingesta de Ca++
  • Sedentariso
  • Medicação (heparina, corticóide, anticonvulcivante, contracepção injetável trimestral)
  • Hiperparatireoidismo
  • DRC
#DIAGNÓSTICO
DENSITOMETRIA ÓSSEA (mulheres > 65 anos, homens >70 anos, ou pessoas mais jovens com risco auentado)
-- Normal > -1
-- Osteopenia: entre -1 e -2,5
-- Osteoporose: <= -2,5

ou FRATURA PRÉVIA POR FRAGILIDADE

# TRATAMENTO
NÃO FARMACOLÓGICO
- Dieta adequada, sol, exercício físico
- Parar tabagismo e etilismo
- Ingesta diária de cálcio > 1.200 mg/dia
- Avaliar suplementação de Vitamina D

FARMACOLÓGICO
Quando indicar:
- Fratura vertebral ou fratura de quadril
- T-score < -2,5 no quadril ou lombar
- Osteopenia + 3 fatores de risco
- História prévia de fratura por fragilidade

BIFOSFONATOS (Alendronato, Risedronato) → NÃO pode ser utilizado em paciente com TFG muito diminuída.
- Inibem atividade de osteoclastos (anticatabólico)
- Não deitar por 30 min após a ingesta → risco de esofagite
DOSE: Alendronato 35mg VO 1x/semana (existe a opção diária tb)

OUTRAS OPÇÕES: Inibidorees de RANK (Denosumab → Opção para pacientes com ↓TFG) Terapia estrogenio, Raloxifeno (modulador do receptor de estrogenio), Teriparadita (anabólico)

93
Q

ARTRITE SÉPTICA RESUMO

A

PATOGÊNESE

  • Bacteremia (+comum)
  • Inoculação direta
  • Contiguidade

Ocorre uma degradação da cartilagem com início em até 48h, ↑ de pressão cavitaria, liberação de proteases,etc → leva à abcessos subcondrais e Pannus com trombose dos vasos da sinóvia

  • Bebês: Strepto Gram -, Bacilo gram _
  • Crianças: S. aureus
  • Adolescentes/Adultos: Gonococo, S. aureus,
  • Idosos c/ comorbidades: Steptococcus
  • Cirurgia: S. aureus
  • Prótese: S. epidermidis
  • Úlcera de Decúbito: Anaeróbio
  • Trauma: Polimicrobiano
  • Mordedura humana: Eikenella corrodens
  • Mordedura/Arranhadura animal: Pausterella / Bartonella
  • Lesão penetrante do pé: Pseudomonas
  • 70% dos casos
  • Bacteremia por infecção gonocócica
  • Bacteremia colonização assintomática

Fatores de Risco: gravidez / menstruação / deficiência de complemento

  • Artrocentese Diagnóstica
    Normal: <180 céls/microl (mononucleares)
    A. séptica: 25.000-250.000 céls/microl (PMN)-> neutróf.
    Fungos/Micobactéria: 10.000-30.000 (PMN)
    Não-infecciosa: 30.000-50.000 (mono)

Confirmação Etiológica: Bacterioscopia, Cultura ou PCR
+
Culturar mucosas em suspeita de Gonococo (pois é de difícil isolamento) ou TESTE TERAPÊUTICO

Sd. ARTRITE-DERMATITE
- Febre alta, calafrios
- Rash → pápulas hemorrágicas (tronco e superfícies extensoras)
- Artrite/tenossinovite migratória
-IMUNOCOMPLEXOS = Cultura Sinovial (-) e Sangue (+)

ARTRITE SÉPTICA “verdadeira”

  • Após Sd. artrite-dermatite
  • MONOARTITE (TNZ, joelho, quadril, punho)
  • Cultura Sinovial (+) e Sangue (-)
#TRATAMENTO ARTITE GONOCÓCICA
EMPÍRICO: Ceftriaxone 1g IV/IM 1x/dia
                    (sinais de melhora) 
                                ↓
Amoxacilina 500mg 8/8 VO (se sensível) ou Ciprofloxacino 500mg 12/12 VO

Se apenas Sd. artrite-dermatite (7 dias de tto)
Se Artrite supurativa = 7-14 dias + drenagem articular

  • Pesquisar também Clamídia (pq pode estar associado) ou tratar empiricamente com:
    • Azitromicina 1g (dose única) ou
    • Doxiciclina 100mg 12/12h VO 7 dias
#ARTRITE NÃO GONOCÓCICA (principal S. aureus)
FATORES DE RISCO
- Artrite Reumatóide
- Glicocorticóide (Bacilo gram -)
- DM (Bacilo gram -)
- Hemodiálise (Bacilo gram -)
- Câncer avançado (Bacilo gram -)

Outros fatores de risco

  • Álcool, imnunodef, falciforme (Pneumococo)
  • HIV (Pneumococo)
  • Drogas IV (S. aureus)

CLÍNICA

  • MONOARTRITE FEBRIL AGUDA
  • Se poliartrite → em pacientes com AR
  • Geralmente esqueleto apendicular (JOELHO)
  • Pode ser AFEBRIL (idosos, imunossuprimidos)

LABORATÓRIO

  • Leucocitose com desvio à E
  • VHS e PCR ↑↑↑

ARTROCENTESE

  • Líquido turvo, sanguinolento ou purulento
  • Cultura +
  • Bacterioscopia +
  • Lembrar de pesquisar cristais (pode coexistir)

TRATAMENTO

  • S/ fator de risco e sem Gram → Ceftiaxone
  • S aureus → Oxacilina
  • Uso de droga IV → Vanco

Ajustar ATB após cultura (e manter após 2-4 semanas)