RETINOPATIAS Flashcards
O que é retinopatia diabética?
A retinopatia diabética é uma microangiopatia que afeta a camada de fibras nervosas da retina, causada por um ambiente hiperglicêmico.
Quais são os fatores de risco para retinopatia diabética?
Os fatores de risco incluem tempo de doença, controle glicêmico inadequado, hipertensão arterial, obesidade, nefropatia e tabagismo.
O que é a via dos polióis e como ela é ativada em um ambiente hiperglicêmico?
A via dos polióis é uma via metabólica alternativa que é ativada em um ambiente hiperglicêmico. Nessa via, a glicose é convertida em sorbitol pela enzima aldose redutase.
Como o acúmulo de sorbitol afeta a retina?
O acúmulo de sorbitol na retina resulta em disfunção celular, aumento da suscetibilidade ao estresse oxidativo, vasoconstrição secundária à redução de óxido nítrico e formação de fatores inflamatórios e trombogênicos.
O que são alterações não proliferativas na retina?
As alterações não proliferativas na retina são um resultado do enfraquecimento dos capilares, o que leva à perda de pericitos. Isso resulta em edema retiniano, microaneurismas, exsudatos duros e algodonosos, dilatações venosas e hemorragias intrarretiniana.
O que é hipoperfusão retiniana e como ela pode levar a alterações proliferativas?
A hipoperfusão retiniana é uma diminuição no fluxo sanguíneo para a retina. Isso provoca a produção de fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), que pode levar a alterações proliferativas na retina, como neovascularização e hemorragias em retina/vítreo.
O que é retinopatia hipertensiva?
É uma microangiopatia que acomete a camada de fibras nervosas da retina em indivíduo com hipertensão arterial sistêmica não controlada.
Quais são as alterações vasculares da retina causadas pela hipertensão arterial?
A HAS crônica provoca vasoconstrição arteriolar generalizada da retina, com estreitamento difuso dos vasos e espessamento da parede vascular, seguida de degeneração da camada muscular dos vasos e dilatação destes, o que pode levar à quebra da barreira hematorretiniana e extravasamento de substâncias de dentro dos vasos para a retina.
Como os vasos sanguíneos da retina afetados pela hipertensão arterial se apresentam?
Sem o controle pressórico, os vasos adquirem o aspecto de fio de cobre e, posteriormente, de fio de prata.
O que são cruzamentos arteriovenosos na retinopatia hipertensiva?
Cruzamentos arteriovenosos são um achado característico da retinopatia hipertensiva, que surgem como resultado da compressão das veias pela arteríola hipertensa.
Qual é o tratamento para a retinopatia hipertensiva?
O tratamento para a retinopatia hipertensiva envolve o controle da pressão arterial, com o uso de medicamentos anti-hipertensivos, além do tratamento das complicações, como hemorragias e edema macular, com fotocoagulação a laser e/ou medicamentos antiangiogênicos.
O que é a classificação de Keith-Wagener-Baker?
A classificação de Keith-Wagener-Baker é uma escala utilizada para relacionar o grau de retinopatia hipertensiva com a lesão de órgão-alvo à distância.
Quais são os critérios para o Grau I da classificação de Keith-Wagener-Baker?
Os critérios para o Grau I da classificação de Keith-Wagener-Baker incluem: vasoconstrição, tortuosidade e aumento do reflexo arteriolar. O paciente é geralmente assintomático.
Quais são os critérios para o Grau II da classificação de Keith-Wagener-Baker?
Os critérios para o Grau II da classificação de Keith-Wagener-Baker incluem: Grau I mais cruzamento arteriovenoso patológico e fios de prata/ouro. As funções cardíaca, renal e cerebral são satisfatórias.
Quais são os critérios para o Grau III da classificação de Keith-Wagener-Baker?
Os critérios para o Grau III da classificação de Keith-Wagener-Baker incluem: Grau II mais exsudatos algodonosos e hemorragias. As funções cardíaca, renal e cerebral podem estar comprometidas.