Resumo Azul Flashcards
BLOCK FUEL
É o combustível total requerido para o voo e é a soma do combustível de Taxi,
Rota (TRIP FUEL), contingência, alternado, e a reserva final, além de alguma
quantidade extra.
TRIP FUEL
Combustível requerido do “brake release” da decolagem até o pouso no
aeródromo de destino. Inclui combustível requerido para: SUBIDA, CRUISE,
STEP CLIMB/DESCENT, DESCIDA, APROXIMAÇÃO E POUSO. Ele deve ser
ajustado para qualquer atraso adicional previsto durante o voo.
CONTINGENCY FUEL
Combustível carregado para consumo adicional de combustível durante em
rota causado pelo vento, mudanças de rota, ou fluxo de tráfego/tráfego aéreo.
De acordo com ANEXO 6 ICAO, o mínimo de contingência deve ser maior que
5% do TRIP FUEL ou 5 minutos fazendo espera 1500 ft acima da elevação do
aeródromo de destino.
RESERVE FUEL
Soma do combustível do alternado (gasto do destino ao alternado) + final
reserve fuel.
FINAL RESERVE FUEL
É o combustível mínimo requerido para voar 30 minutos a 1500 ft sobre a
elevação do aeródromo de alternativa ou, se um alternado não é requerido,
sobre o aeródromo de destino em velocidade de espera em condições ISA.
EXTRA FUEL
Combustível extra adicionado pelo DOV ou comandante.
BALLAST FUEL
Combustível para fins de balanceamento da aeronave. Por exemplo, pode ser
utilizado em voos cargueiros em que o CG não fica dentro do envelope de voo,
com isso o DOV prepara a documentação com combustível a mais, do qual
esse NÃO deve ser consumido afim de manter a aeronave dentro de um
determinado envelope de voo.
TANKERING FUEL
Combustível para fins econômicos. É utilizado pelas companhias quando o
aeródromo de origem possuir combustível mais barato que o aeródromo de
destino. Portanto, a aeronave com esse combustível “extra” o qual irá ser
idealmente utilizado no voo de volta ou no próximo trecho da viagem (caso seja
um voo com escalas)
Exemplo: Em um voo de A para B, o qual requer 5000kg de combustível, eu
abasteço 8000 kg, visando ter 3000kg de “sobra” para ser utilizado no voo de
volta (B para A).
AUTONOMIA (combustível e óleo)
Voo VFR
- RBAC 91 – Dia: A+B+30 min. Noite: A+B+45 min
- RBAC 135 – Dia: A+B+30 min. Noite: A+B+45 min.
AUTONOMIA (combustível e óleo)
Voo IFR
- RBAC 91: Dia: A+B+C+45 min.
- RBAC 135 – A+B+C+45 min.
- RBAC 121 – A+B+C+ 10%AB (ou 5% se homologado) + 30 minutos a
velocidade espera 1500 ft AGL ISA
MEA
Minimum Em-route Altitude (Ref: ICAO DOC 8168)
Altitude para um segmento de rota que provê RECEPÇÃO adequada de
facilidades de NAVEGAÇÃO e COMUNICAÇÃO ATS, cumpre a estrutura do
espaço aéreo e separação de OBSTÁCULOS.
- Recepção Auxílios
- Comunicação ATC
- Obstáculos
- Conformidade com procedimentos do espaço aéreo
MOCA
Minimun Obstacle Clearance Altitude (Ref: ICAO DOC 8168)
Altitude mínima para um segmento de rota definido que provem separação de
obstáculos.
- Separação mínima de 1000 ft.
- Para terrenos montanhosos
Elevação maior que 5000 ft – Separação de 2000 ft.
Elevação 3000 – 5000ft – Separação de 1500 ft.
MORA
Minimum Off-Route Altitude
Altitude mínima fora de rota. Provêm separação de 1000ft com terreno, e 2000
ft para terreno montanhoso. Provêm tal separação em um raio de 10 nm em
torno da linha de rota.
GRID MORA
Provêm separação com terreno e estrutura humanas dentro da área definida.
Separação de 1000ft em área de elevação máxima de 5000ft, e separação de
2000ft em área de elevação 5001ft ou superior. É apresentado numa carta
como centenas de pés (ex: 56 = 5600 ft).
MSA
Minimum Sector Altitude
Altitude mínima que pode ser usada a qual vai prover separação mínima de
1000ft sobre todos os objetos numa área de um setor de um círculo de 25 nm
de raio, baseado em uma referência (aeroporto, auxílio)
TAA
Terminal Arrival Altitude
É a menor altitude que irá prover uma separação mínima de 1000ft sobre todos
os objetos de uma área de um circulo de 25 nm de raio, centrado no IAF ou IF.
O propósito da TAA é prover uma transição da fase de rota para uma
aproximação RNAV.
MENSAGEM DE POSIÇÃO
Ref: ICA 100-37
É uma notificação padronizada, transmitida por uma aeronave em voo ao órgão
ATS apropriado, destinada a fornecer elementos essenciais à segurança de
tráfego aéreo. É exigida sobre:
- Ponto notificação compulsório
- Primeiros 30 minutos de voo, e depois em intervalos de 1 hora (rotas
não definidas por pontos de notificação compulsórios)
- Solicitação ATS
- Cruzamento de limites laterais de áreas de controle ou FIR
- Condição meteoro que exija SPECIAL AIREP
Conterá:
IDENTIFICAÇÃO AERONAVE
POSIÇÃO
HORA
NÍVEL OU ALTITUDE (cruzando ou autorizado)
PRÓXIMA POSIÇÃO E HORA SOBREVOO
PRÓXIMO PONTO SIGNIFICATIVO
CMA / MAC
CMA: Corda Média Aerodinâmica / MAC: Mean Aerodynamic Chord
A corda de uma asa é a distância entre o bordo de ataque e o bordo de fuga de
da mesma, medida paralelamente ao fluxo de ar sobre a asa. Em uma asa reta,
a corda pode ser medida ao longo de toda a envergadura da asa, pois a largura
é constante.
Numa asa enflechada, a largura da asa varia ao longo da envergadura da
mesma. Portanto, a largura “média” de corda é conhecida como Corda Média
Aerodinâmica (CMA), ou em inglês Mean Aerodynamic Chord (MAC).
O CG e seus limites são expressados em porcentagem da CMA (%MAC).
CG
O CG de um corpo é o ponto teórico em qual todo o peso daquele corpo é
assumido ser concentrado. Numa aeronave, é o ponto de equilíbrio se fosse
possível suspende-la a partir daquele ponto.
Limite definido pelo fabricante
O CG do peso básico (aeronave vazia) pode ser encontrado no AFM da
mesma.
Efeitos do CG na performance:
CG Dianteiro:
1. Aumenta estabilidade longitudinal
2. Diminui velocidade de cruzeiro. A asa voa em um ângulo de ataque maior para gerar sustentação para anular o efeito da sustentação negativa gerada pelo estabilizador horizontal, gerando assim mais arrasto.
3. Maior velocidade de estol. A asa voa em um ângulo de ataque maior para gerar sustentação para anular o efeito da sustentação negativa gerada pelo estabilizador horizontal, gerando assim mais arrasto.
CG Traseiro:
1. Diminui estabilidade longitudinal.
2. Maior velocidade de cruzeiro. (Asa produz menos arrasto).
3. Menor velocidade de estol.
4. Maior dificuldade na recuperação do estol e parafuso.
Combustível:
CG dianteiro: Maior consumo.
CG traseiro: Menor consumo.
VELOCIDADES DE ESPERA
DOC 8168 – Parte II Section 4 Chapter 1
Até 14000 inclusive 230kt
Até 20000 inclusive 240kt
Até 34000 inclusive 265kt
Acima de 34000 0.83 Mach
- Em condição de turbulência: 280kts/0.8 Mach, o que for menor.
- Esperas em aerovias 280kts.
AIP BRASIL
Informação de Publicação Aeronáutica. Contém informações
para se voar no espaço aéreo brasileiro, conforme anexo 15 OACI. Dividido em
3 partes: Generalidades (GEN), Em Rota (ENR) e Aeródromos (AD).
AIP MAP
Manual que faz parte do AIP Brasil. Consta todas as cartas
aeronáuticas relacionadas ao aeródromo.
SUPLEMENTO AIP
Informações temporárias, duração maior que 3 meses. Ou
mensagens de conteúdo mais longo – Complemento AIP Brasil. Acha no
AISWEB
AIC
Circular de Informações Aeronáuticas. Finalidade é divulgar informações
de natureza explicativa, de assessoramento e até mesmo administrativa ou
técnica.
ICA
Instrução do Comando da Aeronáutica. É a publicação destinada a
divulgar regras, preceitos, critérios, programas de trabalho, recomendações e
procedimentos diversos, de caráter determinativo e diretivo, visando a facilitar,
de maneira inequívoca, a aplicação de leis, decretos, portarias e regulamentos.
MCA
Manual do Comando da Aeronáutica: É a publicação de caráter diretivo,
informativo ou didático, destinada a regular e a divulgar assuntos relacionados
com a doutrina, o ensino, a instrução, a técnica, o emprego de unidades, de
equipamentos e de armamentos, podendo, ainda, completar matéria já tratada
em outras publicações oficiais. Além de Glossário, Abreviatura, e etc.
TCA
Tabela do Comando da Aeronáutica: É a publicação destinada a
registrar, catalogar, relacionar, listar e divulgar, periódica e detalhadamente,
assuntos gerais, tais como: cálculos, índices, publicações, desdobramentos
estruturais, distribuição de material, equipamento, endereços, etc.
FCA
Folheto do Comando da Aeronáutica: É a publicação informativa e
noticiosa que se destina à divulgação de assuntos específicos, de caráter
administrativo, técnico, didático, literário, e à publicação de transcrições,
reproduções, traduções de livros, artigos, reportagens, discursos, conferências,
pronunciamentos, pareceres e relatórios.
RBAC
Regulamentos Brasileiros da Aviação Civil
ICA 53-1
NOTAM
ICA 100-37
Serviço de Tráfego Aéreo
ICA 96-1
Cartas Aeronáuticas
ICA 53-2
Sala AIS
ICA 100-38
Espaço Aéreo Condicionado
ICA 100-1
Operação VFR ou IFR em aeródromos
ICA 100-11
Plano de Voo
ICA 100-12
Regras do Ar
ICA 53-6
Suplemento AIP
ICA 100-16
ILS
MCA 100-16
Fraseologia de Tráfego Aéreo
TCA 53-1
Códigos NOTAM
FCA 105-2
TAF
FCA 105-3
METAR e SPECI
RBAC 61
Licenças, habilitações e certificados para pilotos
RBAC 91
Requisitos Gerais de Operação para Aeronaves Civis