Relevo Flashcards

1
Q

Quais as camadas da Terra?

A
  1. Núcleo
  2. Manto
  3. Crosta
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2
Q

Qual a composição e divisão do núcleo da Terra?

A

Composto por níquel e ferro, o núcleo pode ser dividido em externo e interno.

Quanto ao núcleo central (interno) destaca-se o caráter sólido, mesmo sendo a porção de maior temperatura (Quanto maior a profundidade, mais quente – é o que nós chamamos de gradiente geotérmico).

Apesar da composição química ser a mesma, o núcleo externo é líquido, uma vez que a temperatura é elevada, mas a pressão não é o suficiente para solidifica-lo (como acontece na porção inferior).

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3
Q

Como se acredita que seja gerado o campo magnético na Terra?

A

O núcleo interno gira em uma velocidade maior do que a da Terra e maior, também do que o núcleo externo – que gira em uma direção oposta.

Campo magnético = Núcleo concentra Ferro, que é magnético + rotação do núcleo interno e núcleo externo.

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4
Q

O que é a descontinuidade de Gutenberg?

A

Entre o núcleo e o manto existe uma zona de transição que chamamos de descontinuidade por ser uma região onde as diferenças físicas ocorrem entre regiões contíguas.

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5
Q

Qual a composição e divisão do manto?

A

Composto por silício, magnésio e óxidos de ferro.

Núcleo também pode ser dividido em superior e inferior.

Entre o manto superior e o manto inferior há uma zona de transição.

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6
Q

O que é a descontinuidade de Mohorovic (Moho)?

A

É a descontinuidade entre o manto e a crosta.

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7
Q

Quais as características e divisão da crosta?

A

É a camada mais externa do planeta, composta, principalmente por silicatos. A espessura da crosta terrestre varia por todo o planeta de acordo com alguns critérios, dentre eles, ser continental ou oceânica.

Crosta continental: apresenta uma menor densidade, sendo composta principalmente de granito (Quartzo-feldspática). Nessa porção predominam a sílica e o alumínio, por isso é conhecida por SiAl.

Crosta oceânica: composta principalmente por basalto, tal crosta é menos espessa do que a crosta continental, com uma média de 5km de espessura. Tal porção é granular e rica em sílica (assim como a porção continental) e magnésio, por isso, é conhecida como SiMa.

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8
Q

Qual a diferença entre Litosfera e Crosta Terrestre?

A

Litosfera: porção sólida a cima da astenosfera, ou seja,

Litosfera = Crosta + porção sólida do manto.

Quanto usamos o termo litosfera, o critério para tal apontamento não é o caráter mais rígido ou plástico da camada.

Por outro lado, a crosta é determinada por uma dinâmica de composição química.

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9
Q

Camadas internas da Terra.

A
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10
Q

Os continentes estavam agrupados e foram se separando ao longo do tempo. Quais as evidências apontadas por Alfred Wegener?

A

Morfológica (cartográfica ou geográfica): as formas da América do Sul e da África se “encaixam”;

Geológica: mesma idade e formação rochosa na América do Sul e na África, e, mesma composição rochosa na Serra do Cabo na África do Sul e na Sierra de La Ventana na Argentina;

Paleontológicas: Fósseis de animais e vegetais da mesma espécie encontrados na costa Leste sul-americana e na costa Ocidental africana;

Litológica: Planalto da Costa do Marfim (África) é igual ao do Planalto Central do Brasil;

Paleoclimáticas: glaciação (300 milhões de anos) no Brasil, na África, na Austrália, na Índia e na Antártida, as chamadas esfrias glaciais (marcas deixadas pelas antigas glaciações);

Mineral: depósito de carvão mineral na Groenlândia.

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11
Q

O que é Pangéia?

A

Wegener afirmou que há cerca de 200 milhões de anos todos os continentes estavam agrupados – Pangeia (todas as terras) e existia apenas um oceano – Pantalassa.

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12
Q

Wegener conseguiu provar como os continentes de separaram. (Verdadeiro ou Falso?)

A

Wegener não conseguiu provar como os continentes se separaram.

Harry Hess elaborou a teoria de que o movimento do magma (lava contida no manto) é a engrenagem responsável por fazer as placas tectônicas se movimentarem. Assim, a tese de Wegener foi comprovada e passou a ser chamada de Teoria das Placas Tectônicas, atualmente, também chamada de Tectônica Global.

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13
Q

Como se classificam os movimentos horizontais das placas tectônicas?

A
  1. convergente (quando as placas se chocam);
  2. divergente (quando se afastam);
  3. transformantes (quando deslizam em paralelo).
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14
Q

Quais exemplos de placas oceânicas com limites convergentes?

A

Exemplo, a Placa do Pacífico entra por baixo da Placa Euroasiática por ser mais densa.

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15
Q

Quais exemplos de placas oceânica com limites convergentes com placa continental?

A

Exemplo, a Placa Oceânica de Nazca (composta por basalto, Si e Mg) entra por baixo (subducção) da Placa Continental SulAmericana (composta por granito, Si e Al), criando a Cordilheira dos Andes que possui atividades vulcânicas.

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16
Q

Quais exemplos de placas continentais com limites convergentes?

A

Exemplo, a Placa Indiana e a Placa Euroasiática possuem espessura e densidade semelhantes. Dessa forma, uma não entra por baixo da outra, apenas se chocam (obducção), como é o caso da formação da Cordilheira dos Himalaias

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17
Q

O que são limites construtivos de placas tectônicas?

A

A Zona de expansão (limite divergente), logo conforme as placas vão se afastando (rift), o magma ascende para a superfície (erupção vulcânica), preenchendo os espaços deixados pelas placas.

Um exemplo clássico é a Placa Tectônica SulAmericana que se afasta da Placa Africana, assim como a Placa Norte-Americana se afasta da Placa Euroasiática.

Assim, no meio do Oceano Atlântico, está se formando a maior cadeia de montanhas submersa do mundo conhecida como Dorsal Mesoatlântica.

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18
Q

Como ocorrem as falhas transcorrentes nas placas tectônicas?

A

É quando as placas colidem obliquamente, pode ser chamada transformante, tangencial, lateral, de rasgamento ou conservativa. Nesse caso, as placas se movimentam horizontalmente em sentidos opostos.

Chama-se conservativo, pois não há criação ou destruição na litosfera.

O caso mais emblemático é a Falha de San Andreas na Califórnia, EUA. A Placa Pacífica se desloca para Noroeste e a Placa Norte Americana para Sudeste.

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19
Q

Resumo Placas Tectônicas.

A

A litosfera é sólida, mas não é uma porção única, sendo dividida em placas tectônicas, que se movimentam graças à força de convecção no manto.

Tal movimento na horizontal, gera os limites tectônicos, sendo:

Limites divergentes: onde as placas se afastam (← →), criando cadeias meso-oceânicas graças a “saída” de magma (derivado da astenosfera), que em contato com a água “esfria e solidifica”.

Limites convergentes: onde as placas de chocam frontalmente (→ ←) e os efeitos dependem da densidade das placas envolvidas.

Limites conservativo: onde há colisão oblíqua (↑↓) formando falhas transformantes, como a de San Andreas.

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20
Q

As placas tectônicas só se movimentam na horizontal. (Verdadeiro ou Falso?)

A

Além dos movimentos horizontais das placas tectônicas (orogênese), temos os movimentos verticais (epirogênese) que é o soerguimento ou a subsidência das placas tectônicas.

A península da Escandinávia (Noruega, Suécia e Norte da Finlândia) sofre levantamento de 1 metro por século. A região dos Países Baixos (Holanda, Bélgica e Luxemburgo) sofre rebaixamento de 1 metro a cada 300 anos.

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21
Q

Quais as diferenças entre as placas tectônicas horizontais e verticais?

A

Placas Tectônicas Continentais: mais espessas, menos densas – composição granítica

Placas Tectônicas Oceânicas: menos espessas, mais densas – composição basáltica

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22
Q

Quais as forças endógenas que influenciam no relevo?

A
  1. tectonismo;
  2. terremoto;
  3. maremoto;
  4. vulcanismo.
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23
Q

O que é o Tectonismo?

A

Tectonismo (diatrofismo): diz respeito à movimentação da placa tectônica, podendo ser horizontal (movimento orogenético) ou vertical (movimento epirogenético). A pressão que o magma exerce na crosta terrestre pode fazer o relevo dobrar, dando origem às elevações ou rebaixamentos topográficos.

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24
Q

O que é o Vulcanismo?

A

Vulcanismo: por estar em constante movimento, a crosta terrestre acaba tendo uma série de brechas (fendas) pelas quais o magma (quando esse está fora do manto, é chamado de lava) penetra, podendo ser entre as placas tectônicas ou não. Quando há uma erupção vulcânica que não está no limite entre placas tectônicas, ela é chamada de hotspot.

Hotspot em regiões oceânicas: na placa oceânica a erupção é mais lenta, caracteriza-se pelo escoamento de lava basáltica;

Hotspot em regiões continentais: na placa continental a erupção é mais rápida e explosiva.

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25
Q

O que é Terremoto?

A

Abalos sísmicos, também conhecidos por terremotos (quando ocorrem na crosta continental), são resultados da liberação de energia armazenada. Ou seja, por diversos fatores há o armazenamento energia de maneira lenta, quanto essas tensões atingem o limite de resistência da rocha e se rompe, gerando ondas sísmicas no interior da Terra (hipocentro) que se propagam e chegam à superfície (epicentro).

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26
Q

Quais as causas do Terremoto?

A

Acomodação de camadas: ruptura ou deslizamento de blocos rochosos internos provocados pela ação da gravidade ou pela circulação das águas subterrâneas. Normalmente, esse tipo de abalo sísmico é bem fraco (baixa magnitude);

Vulcanismo: as erupções vulcânicas podem gerar tremor de terra;

Limites de placas: o movimento das placas tectônicas (convergentes, divergentes ou transcorrentes) podem provocar terremotos, pois o contato entre as placas gera vibrações. Quando essas vibrações ocorrem no assoalho marinho (fundo do mar);

Homem: explosões, sejam elas para testes nucleares ou para explorar minerais metálicos em uma mina. E até extração de petróleo.

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27
Q

Quais as consequências do Terremoto?

A

As vibrações causadas pelos terremotos ou maremotos são captadas pelos sismógrafos. A intensidade dessas vibrações é apresentada por meio de uma escala, a mais famosa é a Richter.

Formação de Tsunami.

Tsunami pode ser formado por terremotos ou por atividade vulcânica.

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28
Q

Quais as forças exógenas que influenciam no relevo?

A
  1. Intemperismo;
  2. Erosão.

Agentes externos (exógenos) também são responsáveis por esculpirem a paisagem ao longo do tempo.

A radiação solar, a umidade, o vento e os seres vivos são as forças responsáveis por desgastar (intemperismo ou meteorização) as rochas e os minerais. Os sedimentos (partículas das rochas ou dos minerais) são transportados (erodidos) para outro lugar.

Intemperismo (meteorização) é facilmente confundido com erosão (abrasão). O primeiro diz respeito ao desgaste da rocha ou do mineral, o segundo remete ao transporte daquilo que foi desgastado

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29
Q

Quais os fatores influenciam no Intemperismo?

A

Composição e estrutura das rochas: uma rocha pode ser mais dura ou macia, assim como, solúvel ou insolúvel e isso vai impactar diretamente no processo de intemperismo.

Clima: ambiente mais úmidos e quentes aceleram o processo de intemperismo químico, assim como zonas mais frias possuem ciclos de intemperismo físico com a quebra das rochas através do congelamento e descongelamento. Uma outra possibilidade são os ambiente secos e quente, onde a abrasão será mais intensa (logo é um processo físico).

Água subsuperficial: a posição e a movimentação do lençol freático determinam o intemperismo no local.

Vegetação: além de reduzir o impacto das águas pluviais/fluviais e estabilizar o solo com as raízes, a vegetação também produz ácidos orgânicos que contribuem para o intemperismo químico.

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30
Q

Quais os tipos de intemperismo?

A

Intemperismo físico (desintegração mecânica): ocorre quando a rocha ou o mineral é fragmentado sem alterar sua composição química.

Intemperismo químico: as reações químicas alteram e desgastam os minerais e as rochas.

Intemperismo biológico: algumas bactérias e algas podem produzir ácido, que, uma vez na fenda de uma rocha ou mineral, pode desgastá-lo. Ademais, a raiz ou o tronco de uma árvore pode quebrar uma rocha.

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31
Q

Quais exemplos de Intemperismo Físico?

A

Expansão térmica e pressão: a elevada amplitude térmica faz com que a rocha se desintegre (termoclastia). Esse fenômeno é típico de regiões desérticas, áridas e semiáridas;

Congelamento da água: a crioclastia ocorre quando pequenas fendas das rochas armazenam água das chuvas que posteriormente são congeladas, quebrando-as. Esse intemperismo é comum nas regiões polares, frias e temperadas;

Crescimento de cristais: o acúmulo sucessivo de sais exerce uma pressão por gravidade na fenda da rocha, fazendo-a quebrar;

Abrasão: vento forte, onda do mar e correnteza do rio desgastam a rocha e transportam os sedimentos dela.

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32
Q

Quais exemplos de Intemperismo Químico?

A

Dissolução: alguns minerais e rochas são mais facilmente dissolvidos pela água. Por exemplo, o calcário. As cavernas de calcário são intemperizadas pela ação da água;

Hidratação: adição de água em um mineral, fazendo com que ele se expanda;

Hidrólise: quebra de uma molécula pela molécula de água;

Carbonatação: por causa da concentração de gás carbônico, a chuva ácida potencializa o desgaste das rochas e minerais;

Oxidação: a umidade oxida o ferro contido nos minerais e nas rochas.

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33
Q

Qual a diferença de erosão natural e eólica?

A

Natural (erosão geológica): quando os sedimentos são transportados pela água ou pelo vento, sendo depositados em outro local;

Antrópica (erosão acelerada): quando a ação do homem acelera o processo de remoção, transporte e deposição do solo.

34
Q

Quais os tipos de erosão?

A
  1. Erosão eólica;
  2. Corrasão ou abrasão eólica;
  3. Erosão fluvial;
  4. Erosão pluvial;
  5. Erosão marinha;
  6. Erosão glacial;
  7. Erosão gravitacional;
  8. Erosão antrópica.
35
Q

O que é erosão eólica?

A

O vento intemperiza uma rocha ou mineral e transporta seus sedimentos, depositando-os.

Por exemplo: uma duna.

36
Q

O que é corrosão ou abrasão eólica?

A

As partículas retiradas rapidamente pelo vento, ao serem lançadas em outro local, escavam outra rocha;

37
Q

O que é erosão fluvial?

A

A correnteza do rio escava o seu leito, podendo desintegrar uma rocha, transportar e depositar sedimentos. A intensidade dessa erosão depende da velocidade da correnteza, isto é, da inclinação do rio.

38
Q

O que é erosão pluvial?

A

O simples contato da gota da chuva com solo, pode fazer com que ela retire sedimentos (splash). A água retira, transporta e deposita os sedimentos do solo. A intensidade dessa erosão depende do índice pluviométrico e da cobertura vegetal, ou seja, quanto mais torrencial for a precipitação e menos vegetação, maior será a remoção dos sedimentos. As enxurradas e mais ainda as torrentes (rios periódicos formados pela água da chuva) retiram grande quantidade de sedimentos do solo. A erosão pluvial juntamente com a ação da gravidade são as responsáveis pelos deslizamentos de terra.

39
Q

O que é erosão marinha?

A

Os paredões rochosos (falésias) das áreas litorâneas são desgastados pelas ondas do mar. O transporte e a acumulação desses sedimentos moldam a costa.

40
Q

O que é erosão glacial?

A

O deslocamento das geleiras em regiões montanhosas arrasta sedimentos, depositando-os no pé da montanha (esses depósitos são chamados de morainas ou morenas). Conforme esses blocos de gelo descem (muito lentamente, esse processo leva milhares de anos), eles formam vales em formato de “U” – denominados fiordes.

41
Q

O que é erosão gravitacional?

A

Ocorre em topografias inclinadas. Consiste na ruptura e no transporte de sedimentos proporcionados pela gravidade.

42
Q

O que é erosão antrópica?

A

A construção de cidades, indústrias, estradas, hidrelétricas etc., a transposição (desviar o curso) de um rio, extração de minérios, desmatamento, entre outros podem alterar e acelerar o ciclo natural do relevo.

43
Q

Como podemos classificar a erosão fluvial?

A

Laminar: a água corre pela superfície de forma mais amena, retirando minerais, podendo prejudicar a agricultura;

Lixiviação: também chamada de lavagem, é a dissolução dos minerais do solo/rocha pelo fluxo de água;

Percolação: é movimento vertical da água “dentro” do solo, diferente da lixiviação, os sedimentos não são retirados/dissolvidos;

Ravinamento: é mais intenso do que a lixiviação, formando ravinas (barranco, depressão ou buraco) no solo;

Voçoroca: é um ravinamento potencializado que pode atingir o lençol freático.

44
Q

Escala de tempo geológico.

A
45
Q

O que é preciso saber de cada Éon geológico?

A

Hadeano: você só precisa saber que ele existe mesmo.

Arqueano: nesse éon temos o resfriamento da crosta terrestre, formando as primeiras rochas do planeta (lembre-se: trate-se de rochas magmáticas, afinal é o magma se solidificando). Assim temos o início da formação dos escudos cristalinos. Resumindo: criação de rochas magmáticas e início da formação dos escudos cristalinos.

Proterozoico: em tal éon tivemos a formação dos minerais metálicos. Então imagine, durante o arqueano as rochas magmáticas surgiram, elas continuam se consolidando no proterozoico, mas aqui também teremos a ação da temperatura e pressão criando as metamórficas, e, se há pressão, algumas estruturas começaram a se dobrar, dando início também à formação dos maciços antigos (enquanto os escudos cristalinos se consolidavam). Resumindo: surgem também as rochas metamórficas e os maciços antigos.

Quando somamos esses três primeiros éons temos o chamado Pré-Cambriano, ou seja, tudo o que aconteceu antes do cambriano (que é o primeiro período do Éon Fareozoico).

Farenozoico: esse é o éon mais importante para os nossos estudos. É nele que a vida visível passa a se desenvolver, consequentemente é necessário que reforcemos o entendimento de cada uma das suas Eras.

46
Q

Quais as eras do eón Fanerozoico?

A
  1. Paleozoica;
  2. Mesozoica;
  3. Cenozoica.
47
Q

Quais as características da era Paleozoica?

A

Estruturas antigas ganharam forma (escudos cristalinos e maciços antigos), logo, tais estruturas passaram a ser moldadas por agentes externos, ou seja, sofreram intemperismo, e, desse intemperismo novos aglomerados de minerais surgiram e quando consolidados passamos a chamar de rochas sedimentares. A formação das bacias sedimentares possibilitou a formação do que chamamos hoje de combustíveis fósseis, inicialmente o carvão mineral nas chamadas jazidas carboníferas.

48
Q

Quais as características da era Mesozoica?

A

O principal acontecimento dessa era foi a separação da Pangeia, ou seja, a partir desse momento que outros continentes e oceanos passam a se formar, até atingir a configuração que temos hoje, e, com os novos oceanos, também teve início o processo de formação do petróleo. Dentre as condições básicas para a formação de tal combustível destacamos: matéria orgânica em um volume em abundância (por isso a necessidade oceanos ou paleoceanos), estrutura sedimentar e pressão. Se estamos falando da separação da Pangeia, significa que a tensão na crosta estava mais intensa, gerando fraturas e extravasamento de magma, ou seja, vulcanismo.

49
Q

Quais as características da era Cenozoica?

A

Tal era já fora dividida em terciário e quartenário, então você ainda pode encontrar tal classificação, entretanto, hoje também subdividimos o terciário em paleógeno e neógeno.

Paleógeno e Neógeno (antigo Terciário): aqui é iniciado a formação dos dobramentos modernos.

Quartenário: tal período marca as últimas glaciações do planeta e o surgimento da sociedade, afinal é aqui que o ser humano passa a habitar o planeta.

50
Q

Dobramentos Modernos.

A
51
Q

Quais são as estruturas geológicas?

A
  1. Plataformas ou Crátons;
  2. Bacias sedimentares;
  3. Cadeiras/Cinturões orogênicos.
52
Q

O que são Plataformas ou Crátons?

A

São estruturas mais trabalhadas por processos erosivos devido à sua estabilidade. Esse terrenos dão base para baixos planaltos e depressões às margens de bacias sedimentares ou cinturões orogenéticos antigos. Áreas estáveis há, no mínimo, 100 milhões de anos, formadas no Arqueano No Brasil, temos o Escudo das Guianas, localizado na região Amazônica, caracterizado por suas rochas metamórficas antigas (Pré-cambriano), e, também o Escudo Brasileiro, que pode ser subdividido em Plataforma Sul-Amazônica e o São Francisco.

53
Q

O que são Bacias sedimentares?

A

São formadas por camadas espessas de rochas sedimentares que se configuraram após o Pré-cambriano.

54
Q

O que são Cadeiras/Cinturões orogênicos: ?

A

São os terrenos mais elevados da superfície terrestre, sendo considerados os mais recentes também, datando o fim dom Mesozoico e o Cenozoico.

No Brasil, destacamos o cinturão orogênico do Atlântico, onde encontramos as serras do Espinhaço, Mar e Mantiqueira.

55
Q

Qual a diferença entre estrutura geológica e relevo?

A

A estrutura mostra a composição (antiga, intermediária, recente) e tipo de rocha que podemos encontrar.

O relevo é a forma que observamos na superfície.

A estrutura geológica brasileira é antiga, mas o relevo é recente (encontra-se em formação, por isso apresenta baixa altimetria (ponto mais elevado: Pico da Neblina com ≅ 2 995 m)

56
Q

Quais as diferenças entre Rochas e Minerais?

A

Rochas são agregados naturais de minerais.

Enquanto que por mineral entendemos um sólido natural, inorgânico, homogêneo, de composição química definida, com estrutura cristalina.

Os nomes de rochas costumam ter a terminação -ito (granito, arenito, siltito, argilito, andesito, riolito, quartzito etc.), mas há muitas exceções (mármore, basalto, xisto, folhelho, conglomerado etc.).

Os nomes de minerais costumam ter a terminação -ita ou -lita (pirita, calcita, cassiterita, crisólita, marcassita, fluorita, sodalita, calcopirita, hematita, malaquita, alexandrita etc.), mas muitos dos nomes mais antigos fogem à regra: galena, opala, granada, esmeralda, ágata, safira, turmalina etc.

57
Q

Quais os tipos de diferenças entre Rochas e Minerais?

A

a) Morfologia: as formas geométricas dos cristais caracterizam os minerais, não as rochas. Elas costumam mostrar-se maciças ou em camadas.

b) Brilho: as rochas não costumam ser brilhantes, os minerais sim. Brilho metálico ou semelhante ao de vidro são típicos de minerais. As exceções existem, mas em termos de provas, é válida a generalização.

c) Cor: se o material é uma massa com grãos de duas ou mais cores, deve ser uma rocha (ex.: granito). Em algumas delas, a cor distribui-se não em grãos, mas em faixas e/ou áreas irregulares (gnaisses e alguns mármores, por exemplo). Excluindo-se as rochas ornamentais (sobretudo os mármores e granitos), as demais não costumam ter cores atraentes.

d) Transparência: as rochas são opacas; transparência se vê é em minerais.

e) Densidade: os minerais metálicos costumam ser bem mais densos que as rochas.

f) Volume: se o material forma massas grandes, de vários metros cúbicos, provavelmente é uma rocha. O material que forma um morro é rocha, não mineral. Os grãos de areia são fragmentos de minerais, não de rocha.

58
Q

Qual a classificação das Rochas?

A

Rochas ígneas ou magmáticas: formadas pela solidificação do magma. Podem ser intrusivas (plutônicas ou abissais), quando se solidificam lentamente no interior da litosfera, como o granito (rocha composta por 3 minerais – mica, quartzo e feldspato). Podem ser extrusivas (vulcânicas ou efusivas), quando sua solidificação ocorre na superfície terrestre, como o basalto (rocha composta por feldspato e augita). Ambas apresentam grande resistência.

Rochas sedimentares: originadas da solidificação dos sedimentos erodidos de outras rochas (diagênese). Rochas sedimentares clásticas (detríticas): o arenito é formado a partir da intemperização, erosão e sedimentação de partículas do granito e de outras rochas. Assim, o arenito é composto pelos mesmos minerais que o granito; o Rochas sedimentares químicas: deve-se ao intemperismo químico, nas cavernas forma-se estacas nos tetos (estalactites) e no chão (estalagmites); o Rochas sedimentares orgânicas: formado pelos restos de seres vivos como o carvão mineral.

Rochas metamórficas: apresentam forte dependências das forças endógenas, já que são formadas pela transformação de outras rochas através de altas temperaturas e pressões, como o gnaisse que normalmente é formado pelo granito. Caracterizada pela xistosidade, isto é, quando os minerais estão alinhados e em camadas.

59
Q

Ciclo das Rochas.

A
60
Q

Quais as formas mais comuns de relevo?

A

A geomorfologia foi moldada graças às forças endógenas e exógenas.

É importante lembrar que o relevo não é estático, isto é, em milhares de anos ele se transformará.

Entre as formas mais comuns, podemos citar:

a) Montanhas;

b) Planalto;

c) Planície;

d) Depressão.

61
Q

Quais as características das montanhas?

A

Aquelas que se originaram na Era Cenozoica (dobramento moderno) são consideradas jovens, apresentando as maiores altitudes. O topo dessas montanhas é mais pontiagudo (crista), pois ainda não foi muito desgastado.

O conjunto de montanhas é denominado cordilheira ou cadeia de montanhas.

Aquelas que se originaram na Era Paleozoica ou Mesozoica (dobramento antigo) são consideradas velhas, apresentando menores altitudes. O topo dessas montanhas é mais arredondado. Essa forma de relevo é mais conhecida como morro ou colina (o coletivo é denominado serra).

Montanhas são subprodutos da tectônica de placas.

62
Q

Qual a classificação das Montanhas quanto a origem?

A

Montanha de falha: quando há epirogenia (falhamento) da crosta terrestre, um bloco fica mais soerguido do que o outro, podendo ser classificado como uma montanha. Exemplo: Pico Olancha, Califórnia, EUA;

Montanha de dobramentos: são os dobramentos modernos, como por exemplo, os principais em termos de prova, Andes, Himalaia;

Montanha vulcânica: um vulcão com topografia elevada pode ser considerado uma montanha. Por exemplo: Ojos Del Salado, Chile, possui quase 7 mil metros de altitude;

No Brasil temos os dobramentos antigos.

63
Q

Quais as características e divisão dos planaltos (platôs)?

A

Áreas onde o processo de desgaste é maior do que o de deposição.

Normalmente, possuem entre, aproximadamente, 300 e 2 mil metros de altitude.

Planalto Basáltico: constituído por rochas ígneas (magmáticas), principalmente pelo basalto. São formadas após as erupções vulcânicas.

Planalto Cristalino: constituído por rochas metamórficas ou ígneas que foram desgastadas pelos agentes externos.

Planalto Sedimentar: soerguimento de regiões de bacias sedimentares.

64
Q

Chapada x Cuesta x Inselberg.

A
65
Q

Quais as características e divisão das planícies?

A

O processo de deposição é maior do que o de desgaste, formadas pelo recebimento de sedimentos de áreas vizinhas.

A maioria se situa em baixa altitude, abaixo de 300 metros aproximadamente.

Essa forma de relevo pode ser classificada em:

Planície Aluvial (Fluvial): o transporte de sedimentos é feito pela correnteza do rio, dando origem à planície aluvial. O curso baixo do rio, isto é, aquele que está próximo a foz (desembocadura) é uma planície;

Planície Costeira (Litorânea ou Marinha): o transporte de sedimentos é feito pelas ondas do mar dando origem à planície costeira. As correntes marítimas também podem contribuir com essa formação;

Planície Lacustre: o fundo de um lago que resultou do depósito de sedimentos.

66
Q

Quais as características e classificação da depressão?

A

É uma forma de relevo mais rebaixada do que aquelas que a cercam, onde predominam os processos de erosão.

Depressão absoluta: área continental abaixo do nível do mar. Exemplo: o Mar Morto encontra-se entre Cisjordânia, Jordânia e Israel, está a cerca de 400 metros abaixo do nível do mar.

Depressão relativa: altitudes mais baixas do que o relevo ao redor, entre 100 e 500 metros. O processo de erosão é maior do que o de deposição.

67
Q

Qual a classificação do revelo segundo Aroldo de Azevedo?

A

≥ 201 m de altitude = planalto

≤ 200 m de altitude = planície

Resumindo: classificação que considera a altimetria e elenca duas formas: planaltos e planícies.

68
Q

Qual a classificação do revelo segundo Ab’Sáber?

A

Planalto = predomínio da erosão;

Planície = predomínio da sedimentação.

69
Q

Qual a classificação do revelo segundo Jurandyr Ross?

A

Além de mais detalhes, é apresentada uma terceira forma ao relevo Brasil: a depressão.

RADAM (1970 e 1985): Programa federal inicialmente aplicado na Amazônia, mas que se estendeu por todo o país promovendo o mapeamento do Brasil através de radares “presos” em aviões.

70
Q

O que são solos?

A

Aglomerados de água, ar e compostos sólidos (sedimentos e matéria orgânica).

São considerados recurso não renovável, visto que atualmente o uso humano é mais rápido do a taxa de reposição pedogênica.

Minerais: determinam a composição química;

Matéria orgânica (húmus): os restos de seres vivos liberam nutrientes como o oxigênio e o fósforo;

Ar: elemento fundamental para o crescimento da vegetação. Atenção: o solo é o segundo maior acervo de gás carbônico do planeta, perdendo apenas para os oceanos;

Água: fundamental para a vida que se estabelece nos solos.

71
Q

Como ocorre a formação do solo?

A

A pedogênese (formação do solo) se dá a partir de uma rocha-matriz e a sua relação com os demais chamados fatores naturais de formação do solo: clima, organismos vivos, relevo (topografia) e o tempo.

72
Q

Como a rocha original influencia na pedogênese?

A

As rochas sempre vieram antes dos solos, ou seja, todo solo se forma através da degradação e decomposição de uma rocha.

A resistência da rocha determina o tempo e a dificuldade para a formação do solo.

É a composição da rocha parental que vai determinar a granulação do solo, ou seja, algumas rochas, quando fragmentadas geram grãos relativamente grandes, que chamamos de areia (de 0,05 à 2mm), outras composição levam à formação de siltes (de 0,002 à 0,05mm) ou até mesmo grãos ainda menos, como é o caso das argilas (menores que 0,002mm).

Ou seja, a depender da rocha matriz, o solo será arenoso (mais porosos e facilmente laváveis, ou seja, são mais afetados pela erosão) quando predominam grãos maiores (areia) ou argiloso (menos permeáveis) quando predominam grãos menores (silte e argila).

73
Q

Como o clima influencia na pedogênese?

A

O clima determina diretamente o intemperismo que se estabelecerá na rocha original, para assim dar início no processo de pedogênese e também na distribuição de seres vivos pela superfície.

Atenção: uma mera desagregação da rocha não gera um solo, gera um aglomerado de minerais, como é caso das dunas.

Atenção: As mudanças químicas só acontecerão se houver água e serão mais intensas de acordo com que a temperatura se eleve.

74
Q

Como os organismos vivos influencia na pedogênese?

A

Os microrganismos são responsáveis pela decomposição da matéria orgânica, o que dá origem ao humus, que é fundamental para a fertilidade do solo, logo, possibilita a vida de outros animais “dentro” e “fora” do solo.

75
Q

Como o relevo influencia na pedogênese?

A

A principal influência do relevo é quanto à infiltração: áreas mais planas, terão uma mais superfície disponível para a penetração da água no solo e consequente percolação.

Outro detalhe: um r_elevo muito baixo_ vai propiciar o acúmulo de água, logo, a drenagem tende a não ser tão boa.

76
Q

Como o tempo influencia na pedogênese?

A

Todos os outros fatores precisam de tempo para agir

77
Q

Quais os principais tipos de solos?

A

Tchernozion: é o solo mais fértil do mundo, pois é rico em matéria orgânica. Destaque para o clima que possibilita o condicionamento das folhas que caem. Encontrado principalmente no Leste Europeu (destaque: Ucrânia), EUA, Canadá e Argentina;

Loess: solo fértil, formado pelo acúmulo de sedimentos por meio da erosão eólica e fluvial. Encontrado na Europa e principalmente na China onde é associado às cheias do rio Amarelo, que ao cortar terras áridas se torna rico em enxofre, componente que aumenta a fertilidade;

Massapê (vertissolo): solo fértil composto por gnaisse e calcário. Típico do litoral nordestino;

Salmourão: formado pela decomposição do gnaisse e do granito. É um solo duro de baixa permeabilidade e fertilidade. Sofre muita laterização, ou seja, concentração de ferro ou alumínio pela lixiviação. Encontrado nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil;

Terra roxa: formou-se pela decomposição do basalto. Encontrado no Paraná e em São Paulo;

Latossolo: solo profundo de grande permeabilidade de baixa fertilidade. Encontrados no Cerrado e na Amazônia;

Argissolo: solo argiloso que apresenta grande concentração de sais minerais com horizontes A e B bem definidos. Muito comum no Brasil; • Cambissolo: solo pouco profundo com alto teor de silte. Também pode ser encontrado no Cerrado;

Litossolo: solo raso e duro, mas rico em minerais. Típico do Sertão Nordestino

78
Q

Quais os tipos de solo no Brasil?

A

Latossolos: encontrados em áreas intertropicais, ocupam 40% do território brasileiro. São os solos mais intemperizados do planeta, consequentemente, mais evoluídos em termos de pedogênese, e, quanto aos horizontes, há pouca diferença entre eles. Pobres quimicamente (antigos e altamente lixiviados), mas com usos físicos que favorecem a agricultura, como a facilidade de permeabilização das raízes e a boa drenagem.

Cambissolo: é quarto solo mais frequente no Brasil e tem por característica um horizonte B ainda em formação, ou seja, ainda está no início da sua pedogênese e poderá evoluir rumo à um latossolo, principalmente se estiver em um relevo plano que possibilita melhor infiltração e percolação da água.

Nitossolo (Terra Roxa): solo fértil avermelhado. Sua formação está relacionada aos derramamentos basálticos durante o Mesozoico, criando uma estrutura que intercala o arenito e tal rocha metamórfica, podendo ser encontrada especialmente no oeste paulista e no Norte do Paraná. Contextualizando: essa área foi muito importante para a produção de café no Brasil, mas hoje se destaca graças ao setor sucroalcooleiro (cana-de-açúcar).

Vertisssolo (Massapê): solo fértil formado a partir do gnaisse, uma rocha metamórfica. Podemos encontra-lo na Zona da Mata nordestina. Dica: associe o massaPE à Pernambuco. Claro que esse solo não está restrito à apenas um estado, mas é um bizu para você não confundir a localização das porções mais férteis do solo brasileiro. Contextualizando: tal solo foi muito importante durante o período colonial, pois a partir dele (e claro com influência do clima), o Brasil viveu o ciclo do açúcar nordestino.

79
Q

O que caracteriza a fertilidade do solo?

A

A fertilidade do solo é uma relação dada pela disposição de matéria orgânica e sais minerais.

Dessa forma: quanto mais matéria orgânica, mais fértil, e, a composição da rocha matriz é fundamental.

80
Q

Como é a fertilidade do solo na Amazônia?

A

As porções onde encontramos a mata de terra firme apresenta um solo menos fértil em suas camadas superficiais em termos minerais, afinal, é uma área de intensa lixiviação, entretanto, sobre esse mesmo solo é formada uma camada de matéria orgânica (serapilheira).

Ou seja: O solo da Amazônia é majoritariamente pobre em termos minerais, mas apresenta uma camada de matéria orgânica em sua superfície.

81
Q

Um solo mineralmente excelente exclui a necessidade de matéria orgânica para ser fértil. (Verdadeiro ou Falso?)

A

Falso.

Solo mineralmente excelente não exclui a necessidade de matéria orgânica para ser fértil.

Exemplo: Caatinga, onde o solo é fértil do ponto de vista mineral, afinal temos baixa lixiviação em áreas de pouca chuva, mas essa mesma pouca chuva limita a decomposição da matéria orgânica, e, esse foi um dos pilares da transposição do São Francisco: se o problema é água, pegue no Velho Chico. Por isso que há uma elevada produção de frutas no Sertão, em especial Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) Água do São Francisco + solo fértil mineralmente + uso de matéria orgânica.

82
Q

O que é regolito?

A

Regolito é o sedimento intemperizado que ainda está sobre a rocha, isto é, não foi transportado pela erosão.