REGÊNCIA VERBAL Flashcards
Dentre as opções abaixo, a que está em DESACORDO com a norma culta da língua, em relação à regência nominal, é:
Alternativas
A Os jogadores treinaram muitos chutes em gol.
B As crianças prestavam bastante atenção ao professor.
C Eles já foram assíduos em reunião de pais, na escola.
D Não conheço nenhum deputado por Sergipe.
E Na época éramos moradores na Av. Rio Branco.
LETRA A
O verbo chutar não admite a preposição em: chutar apenas para / a / contra ou apenas chutar.
outro possível erro é que advérbio não vareia.
muito é adverbio de intensidade, Os jogadores treinaram muito chutes a gol. Contudo, entendo que apontar isso como um erro é escorregadio, já que “muitos” pode ser interpretado no sentido de bastantes —> treinaram bastantes chutes, ou seja, uma quantidade indefinida, mas sabemos que foram muitos. é importante tb observar que muitos antecede um substantivo no plural “chutes”, por isso ele pode ser um pronome indefinido corretamente no plural por fazer referência ao substantivo chutes.
Olha esse exemplo :
Eles eram muito cavalos –> muito advérbio
Eles eram muitos cavalos –> muitos pronome indefinido
Ambas estão corretas.
Assiste-lhe o direito de reclamar sobre o preço injustificável daquele produto.
Correta. Embora o verbo “assistir”, quando na indicação de ver, seja transitivo indireto acompanhado por complemento relativo, insubstituível por pronome oblíquo, na acepção em tela, cujo significado é de “disponibilizar”, “propiciar”, o verbo é acompanhado de objeto indireto e, portanto, plenamente substituível pela forma “lhe”.
Informei-o que não havia problema de chegar tarde.
Incorreta. O verbo “informar” é transitivo direto e indireto e aceita dupla construção: Informa-se alguém de algo ou algo a alguém.
No caso em tela: “Informei-lhe que…”;
A turma lhe cumprimentou por sua gravidez
ERRADO. A turma a cumprimentou por sua gravidez.
Após a derrota, esvaiu-se de lágrimas
ERRADO. Após a derrota, esvaiu-se em lágrimas.
Dar aos outros à atenção é nosso melhor hábito
ERRADO. Dar aos outros a atenção é nosso melhor hábito.
A regência verbal segue as prescrições da norma culta em:
Alternativas
A esta é a música que mais admiro.
B boa era a história que se lembrou quando estava aqui.
C esqueceu do retrato.
D não abdicarei meus direitos.
E o grupo chega a Londres à noite.
a) Quem admira, admira A, alguém ou alguma coisa
b) Quem se lembra, se lembra DE alguma coisa ou alguém
c) Verbo no sentido de lembrar sem preposição - Eu esqueci o retrato
d) Quem abdica, abdica DE alguma coisa
e) Correta
Sobre a regência do verbo “pegar” no período: “Saiu bem mais jovem do bar, e pegou-lhe do braço” (14º §), está correto afirmar que se classifica como verbo:
Alternativas
A transitivo direto e indireto: objeto direto “lhe”, objeto indireto “do braço”.
B transitivo direto: objeto direto preposicionado “do braço”.
C de ligação: predicativo “do braço”.
D transitivo indireto: objeto indireto “do braço”
E intransitivo: adjunto adverbial de lugar “do braço”.
Pegou-lhe do braço.
Pegou SEU braço.
O lhe é adjunto adnominal, pois tem valor de posse.
Já o verbo “pegar”, no sentido de “agarrar” ou “segurar”, pode ser usado com transitivo direto ou indireto. Quando indireto, poderá ser construído com complementos regidos da preposição em ou de, como foi o caso da frase utilizada na questão.
Assim, seria possível dizer tanto “Pegou o livro e saiu” como “Pegou do livro e saiu”.
letra D
Avaliando o trecho, percebemos que nele optou-se pela construção que pouco usamos atualmente: “Pegou-lhe do braço”, que produz o mesmo sentido de “Segurou seu braço”. Talvez a escolha por essa regência menos comum do verbo “pegar” tenha ocorrido pelo fato de o texto fazer uso de linguagem literária e de ser um texto relativamente antigo, datado de 1978.
Em resumo, podemos dizer, então, que LHE é adjunto adnominal referente ao substantivo braço (SEU braço) e que DO BRAÇO é objeto indireto do verbo “pegar”, utilizado na acepção de segurar, agarrar.
nos aparece como a razão maior de que tenha existido um dia várias “Cecílias Meire
Incorreto. A forma verbal destacada deve concordar com o sujeito a que se refere: Cecílias Meireles. Correção: “(…) tenham existido um dia várias ‘Cecílias Meireles’’’;
nos aparece como a razão maior de ter havido um dia escritores da envergadura de Cecília Meireles.
Correto. O verbo “haver”, quando no sentido de existência e constituindo locução verbal, emana para o auxiliar a impessoalidade;
nos aparece como a razão maior de haverem existido um dia leitores cativos de Cecília Meireles.
Correto. O verbo “haver”, em que pese constituir locução verbal, acha-se na posição de auxiliar e flexiona-se normalmente para concordar com o núcleo “leitores”;
nos aparece como a razão maior de haverem existido um dia leitores cativos de Cecília Meireles.
Correto. O verbo “haver”, em que pese constituir locução verbal, acha-se na posição de auxiliar e flexiona-se normalmente para concordar com o núcleo “leitores”;
nos aparece como a razão maior de que haveria um dia muitas obras de Cecília Meireles.
Correto. O verbo “haver”, na acepção de existência, não varia e, desse modo, flexiona-se na terceira pessoa do singular.
nos aparece como a razão maior de que haveria um dia muitas obras de Cecília Meireles.
Correto. O verbo “haver”, na acepção de existência, não varia e, desse modo, flexiona-se na terceira pessoa do singular.
O verso “fiz amigos eternos” apresenta:
Alternativas
A concordância nominal incorreta e concordância verbal correta.
B concordância verbal e concordância nominal corretas.
C apenas concordância nominal.
D concordância verbal e concordância nominal incorretas.
E apenas concordância verbal.
GABARITO: C
Pois o verbo está passando uma ideia de ligação entre o sujeito e o predicado