Reconstruções dos MMIIs Flashcards

1
Q

Quais são os tipos de fraturas ósseas?

A
  • Transversal
  • Linear
  • Oblíqua
  • Espiral
  • Galho Verde
  • Comunitiva
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2
Q

Classificação Gustilo I?

A
  • Ferimento < 1 cm
  • Fratura simples, sem cominuição.
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3
Q

Classificação Gustilo II?

A
  • Ferimento > 1 cm até 10 cm
  • Dano mínimo às partes moles
  • Cominuição e/ou contaminação moderada
  • Moderada energia
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4
Q

Classificação Gustilo III?

A
  • Fraturas > 10 cm
  • Dano extenso às partes moles
  • Fratura cominutiva
  • Fratura instável
  • Alta energia
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5
Q

Classificação Gustilo IIIa?

A
  • Dano extenso às partes moles
  • Fratura cominutiva
  • Fratura instável
    ++++++
  • Com cobertura adequada de partes moles.
  • “Ortopedista resolve sozinho”.
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6
Q

Classificação Gustilo IIIb?

A
  • Fraturas > 10 cm
  • Dano extenso às partes moles
  • Fratura cominutiva
  • Fratura instável
    ++++++++
    Perda extensa de partes moles, com excisão periosteal e osso exposto.
  • “Chama a plástica”.
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7
Q

Classificação Gustilo IIIc?

A
  • Fratura > 10 cm
  • Dano extenso às partes moles
  • Fratura cominutiva
  • Fratura instável
    ++++++
    Lesão arterial exigindo reparo.
  • “Chama a vascular”
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8
Q

Resumo Gustilo

A
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9
Q

Classificação Byrd Tipo I?

A
  • Ferimento < 2 cm
  • Baixa energia causando padrão de fratura espiral ou oblíqua
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10
Q

Classificação Byrd Tipo II?

A
  • Ferimento > 2 cm
  • Contusão pele/músculo
  • Força de energia moderada causando fratura cominutiva ou deslocada
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11
Q

Classificação Byrd Tipo III?

A
  • Perda extensa de pele e músculo desvitalizados
  • Força de alta energia causando fratura significativamente deslocada com cominuição grave, fratura segmentar ou defeito ósseo.
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12
Q

Classificação Byrd Tipo IV?

A
  • Desenluvamento ou lesão arterial necessitando reparo
  • Forças de energia extensa com padrão de fratura tipo III.
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13
Q

Quais são fatores de risco para amputação?

A
  • Lesão tibias Gustilo IIIC
  • Lesão de nervo ciático ou tibial
  • Isquemia prolongada (> 4/6 horas) e/ou necrose muscular
  • Lesão de partes moles por esmagamento ou destruição
  • Contaminação significativa do ferimento
  • Fraturas múltiplas/intensamente cominutivas; grande perda óssea
  • Idade avançada ou comorbidades importantes associadas
  • Inutilidade aparente de revascularização ou falha desta.
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14
Q

Do ponto de vista de custo, há benefícios na amputação precoce de um membro?

A
  • Ao contrário do que acreditava-se no passado,em que a amputação precoce e o tratamento protético oferecessem potencial de recuperação mais rápida e custo inferior, informações recentes mudaram esse conceito.
  • Os custos vitalícios projetados dos cuidados de saúde, no caso de amputação, podem ser até 3x maiores.
  • Se a extremidade não puder ser recuperada, a meta seguinte será manter o máximo da capacidade funcional possível com uma boa cobertura de tecidos moles no coto para suportar a prótese visando a marcha funcional.
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15
Q

Qual é o exame mais indicado para avaliação vascular da lesão?

A
  • AngioTC
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16
Q

Resumidamente, quais são os retalhos de eleição na reconstrução da perna (1/3 sup, médio e inferior)?

A
  • Superior: cabeça medial do m. gastrocnêmio.
  • Médio: m. solear.
  • Inferior:
    —> Retalho livre radial do antebraço baseado na a. radial (Chinês). ***
    —> Sural reverso (na indisponibilidade de microcirurgia).
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17
Q

Retalho do m. Grácil: classificação, pedículo, inervação e em quais locais de reconstrução ele está indicado?

A
  • MH Tipo II
  • Ramo ascendente circunflexa femoral medial
  • Inervação motora:
    —> Nervo obturador (ramo anterior)
  • Inervação sensitiva:
    —> Nervo cutâneo femoral anterior
  • Virilha, períneo e ísquio.
  • Exanteração pélvica
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18
Q

Resumidamente, como é a confecção do retalho do m. grácil?

A
  • Para elevação do músculo é feita uma incisão 2-3 cm posteriores à linha tracejada que conecta a sínfise púbica e o condilo medial do joelho. Cuidado, tendão perceptível a palpação partindo da sínfise púbica corresponde a origem do adutor longo, estando o grácil imediatamente inferior à ele. Se estiver sendo planejado um retalho de pele, o território de pele deve ser traçado na parte proximal
    da coxa interna. A dissecção das bordas anterior e posterior da pele segue na direção proximal, aproximadamente a metade do comprimento do músculo, por meio da qual o tendão distal é dividido e o músculo distal é elevado. A retração do músculo adutor longo vai expor o pedículo principal passando sobre o adutor magno profundo, cerca de 10cm abaixo da sínfise púbica.
  • Para encontra os ramos perfurantes, traçar uma linha reta do tubérculo púbico ao côndilo medial do fêmur, que corresponde geralmente ao adutor longo, que é palpável ou visível. Cerca de aproximadamente 10 cm abaixo do tubérculo púbico, na borda posterior
    do músculo adutor longo, o pedículo da artéria circunflexa femoral medial penetra na superfície profunda do músculo grácil. Um semicírculo de 7cm em cima deste ponto encontramos as perfurantes.
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19
Q

Retalho do m. Sartório: classificação, pedículo, inervação e em quais locais de reconstrução ele está indicado?

A
  • MH tipo IV
  • Artéria femoral superficial.
    —> Possui pedículos segmentares dominantes, os quais permitem pontos pivôs vasculares adequados, para assegurar o suprimento vascular.
  • Nervo femoral
  • Virilha com exposição dos vasos femorais
  • Joelho mais raramente
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20
Q

Retalho do m. vasto medial: classificação, inervação, pedículo e em quais locais de reconstrução ele está indicado?

A
  • MH Tipo II
  • Artéria femoral superficial.
  • Nervo femoral
  • Períneo, virilha, ísquio e abdome inferior.
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21
Q

Retalho do m. vasto lateral: classificação, inervação, pedículo e em quais locais de reconstrução ele está indicado?

A
  • MH tipo I
  • Ramo descendente da a. circunflexa femoral lateral.
  • Nervo femoral
  • Períneo, virilha, ísquio, abdome inferior.
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22
Q

Retalho do m. reto femoral: classificação, inervação, pedículo e em quais locais de reconstrução ele está indicado?

A
  • MH Tipo II
  • Artérias:
    —> A. Femoral superficial
    —> A. femoral circunflexa lateral
  • Nervo femoral.
  • Períneo, virilha, ísquio, abdômen inferior.
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23
Q

Retalho do m. tensor da fáscia lata: classificação, inervação, pedículo e em quais locais de reconstrução ele está indicado?

A
  • MH Tipo I
  • Ramo ascendente da a. femoral lateral
  • Nervo motor:
    —> Gluteo superior
  • Nervo sensitivo:
    —>Nervo cutâneo femoral lateral L2
  • Trocantéricas** e sacrais.
  • Pode também ser usado, de maneira secundária, em úlceras isquiáticas.
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24
Q

Características do retalho do músculo tensor da fáscia lata.

A
  • Existe uma morbidade relativamente baixa do sítio doador.
  • Pode ser usado inervado, com base no nervo cutâneo femoral lateral (L2) para reconstrução de defeitos isquiáticos.
  • Maior desvantagem: é sua textura relativamente fina, que representa um problema para úlceras de pressão mais profundas.
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25
Q

Resumidamente, como confeccionar o retalho do músculo tensor da fáscia latal?

A
  • Marcação: uma linha da espinha ilíaca anterossuperior traçada em linha reta até o joelho, e representa a borda anterior do retalho. O limite inferior se estende até 10 cm acima do joelho.
  • O pedículo vascular do retalho tensor da fáscia lata entra na porção profunda do músculo, cerca de 6-8 cm abaixo da espinha ilíaca ântero-superior. A artéria nutridora desse retalho se origina da artéria circunflexa lateral.
  • O pedículo está localizado no cruzamento de uma linha da espinha ilíaca anterossuperior par a borda lateral da patela (eixo X), com outra linha do púbis a proeminência do trocanter maior (eixo Y). Um retângulo é desenhado com os lados 4 cm acima e abaixo do eixo Y, e se estendendo estendendo até a proeminência do trocanter maior. As perfurantes estão localizadas nesse retângulo.
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26
Q

Retalho do m. gastrocnêmio: classificação, inervação, pedículo e em quais locais de reconstrução ele está indicado?

A
  • MH tipo I
  • Mais utilizada a cabeça medial (maior alcance).
  • Artéria sural medial e lateral (cada cabeça com seu ramo).
  • Inervação sensitiva:
    —> Safeno medialmente e sural lateralmente.
  • Inervação motora:
    —> Nervo tibial.
  • Joelho e terço superior da perna.
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27
Q

Resumidamente, como é a confecção do retalho do músculo gastrocnêmio?

A
  • Se for aplicado o músculo isoladamente, uma incisão mediana posterior proporciona excelente acesso às duas cabeças. Durante a elevação, é preciso ter cuidado para proteger as estruturas neurovasculares, sobretudo os nervos safeno e sural mais superficiais. No
    terço proximal, a superfície medial da cabeça medial é separada do sóleo com facilidade. A dissecção começa na borda medial do músculo
    gastrocnêmio e o plantar pode ser facilmente observado abaixo do gastrocnêmio e acima do sóleo. A rafe mediana muscular é localizada
    e, com a dissecção do dedo, o músculo sóleo subjacente é separado do gastrocnêmio proximal e distalmente. A rafe musculotendinosa é
    separada nitidamente, distalmente, e a camada tendínea espessa é dissecada sem o tendão do calcâneo restante. Se for criado um túnel sobre a lateral da perna proximal, é preciso ter cuidado para não violar o nervo peroneal profundo.
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28
Q

Retalho do m.solear: classificação, inervação, pedículo e em quais locais de reconstrução ele está indicado?

A
  • MH Tipo II
  • Ramos da a. poplítea:
    —> Fibular
    —> Tibial posterior.
  • Inervação motora:
    —> Nervo tibial posterior
  • Inervação sensitiva:
    —> Nervo sural
  • Retalho “normal”: terço médio da perna.
  • Retalhos reversos: terço inferior da perna.
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29
Q

Resumidamente, como confeccionar o retalho do músculo solear?

A

A borda medial da tíbia é o ponto de referencia para a exposição medial e a própria fíbula é o ponto de referência para a
exposição lateral. Pode ser traçada uma linha de 2cm medial à borda medial da tíbia ou lateralmente ao longo da fíbula. As estruturas neurovasculares subcutâneas são identificadas e preservadas, e a fáscia do compartimento posterior é aberta. O plano entre o sóleo e o gastrocnêmio é bem definido superiormente, mas a dissecção com bisturi afiado é necessária para separar os tendões e manter as contribuições do gastrocnêmio para o tendão de aquiles. Nos retalhos proximais, os perfurantes distais são divididos no plano profundo e o tendão é dividido distalmente. O pedículo dominante normalmente está situado no terço superior do músculo em ambos os ventres do sóleo.

  • O retalho do músculo sóleo, preparado preservando metade do músculo, é útil na reconstrução de defeitos do terço médio da perna.
  • O músculo sóleo é dispensável, contanto que pelo menos uma cabeça do gastrocnêmio esteja intacta e funcional.
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30
Q

Retalho fasciocutâneo anterolateral da coxa: classificação, inervação, pedículo e em quais locais de reconstrução ele está indicado?

A
  • Tipo B ou C, nunca A.
  • É o retalho livre mais utilizado como microcirúrgico.
  • Ramo descendente da artéria circunflexa lateral da coxa, originada da femoral profunda.
  • Inervação: nervo cutâneo femoral originando três ramos perfurantes cutâneos.
  • Pode ser dissecado sobre ou inferiormente à fáscia.
  • Pode ser reverso.
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31
Q

Resumidamente, como é a confecção do retalho fasciocutâneo anterolateral da coxa?

A

Uma linha é desenhada entre a espinha ilíaca anterossuperior e a borda súperolateral da patela. As perfurantes se situam entre no ponto médio dessa linha, dentro de uma circunferência de 3cm. A incisão é feita através da fáscia profunda e elevada subfascialmente até atingir o septo intermuscular entre o reto femoral e o vasto lateral. O retalho pode ser colhido como um retalho perfurante, com apenas o ramo perfurante para a pele ou combinado com o músculo vasto lateral, como um retalho musculocutâneo. O ramo motor do nervo femoral que segue medial com o ramo descendente a artéria circunflexa lateral deve ser preservado. Para ser levado como um
retalho sensorial, um ramo do nervo cutâneo femoral lateral deve ser incluído.

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32
Q

Retalho fasciocutâneo sural: classificação, inervação e pedículo?

A
  • MH Tipo A
  • Vascularização sural: a. cutânea direta (ramo da a. sural) e veia safena parva.
  • Vascularização sural reverso: fluxo reverso através das anastomoses entre a artéria fibular e a rede vascular comunicante do nervo sural medial.
  • Ramo cutâneo da artéria sural, originada da a. fibular e veia safena parva.
  • Quando reverso: ramos cutâneo
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33
Q

Retalho fasciocutâneo sural: qual a indicação clássica dele na forma normal e reserva?

A
  • Normal: joelho.
  • Reverso: calcâneo.
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34
Q

Resumidamente, qual a técnica da confecção do retalho sural?

A
  • O retalho está situado entre a fossa poplítea e a porção média da perna sobre a rafe mediana entre as duas cabeças do músculo gastrocnêmio. O retalho é elevado de distal para proximal, no plano por baixo da fáscia profunda e acima do músculo gastrocnêmio. O nervo sural e veia safena parva são divididos distalmente e elevados com o retalho.
    A área doadora é enxertada.
  • “O retalho da artéria sural reverso é desenhado ao longo de um eixo vertical centralizado a partir do ponto médio da maléolo lateral e o tendão de Aquiles e o ponto médio da fossa poplítea”.
  • “O calibre máximo da perfurante fibular pode ser encontrada a 8 cm acima da linha transversa inferior”.
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35
Q

Quais manobras podem ser realizadas para diminuir a congestão venosa e isquemia parcial do retalho sural reverso?

A
  • Autonomização: realizar o retalho em dois tempos.
  • Realizar uma segunda anastomose (supercharge).
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36
Q

Quais são os retalhos microcirúrgicos mais utilizados nas reconstruções de membros inferiores?

A
  • Grande dorsal: a. toracodorsal.
  • Reto abdominal: a. epigástrica inferior profunda.
  • Serrátil: a. toracodorosal para o serrátil ou torácica lateral.
  • Grácil: ramo ascedente da a. circunflexa femoral medial.
  • Retalho anterolateral e medial da coxa.
  • Retalho livre anteromedial do braço (Chinês).
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37
Q

Quais são as opções de retalhos baseados no sistema da artéria circunflexa femoral lateral?

A
  • Anterolateral da Coxa (ATL)
    —> Fasciocutâneo
  • Tensor da fáscia lata
    —> Fasciocutâneo
    —> Miocutâneo
  • Retofemoral
    —> Miocutâneo
    —> Muscular
  • Retalho livre ósseo da crista ilíaca
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38
Q

Quais são as opções de reconstruções ósseas?

A
  • Enxerto ósseo: transferência de osso vascularizado e osteogenese de distração.
  • Enxertos autógenos de osso esponjoso.
  • Retalho livre da fíbula - artéria fibular - 8 a 10 cm
  • Retalho de cristal ilíaca e escapular
  • Em casos de defeitos > 10 cm: osteogenese de distração
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39
Q

O que é a osteogenese de distração?

A
  • Divisão do osso cortical fora da área de lesão.
  • Preservação do osso medular.
  • Aplicação de pinos nas extremidades dos osso e Ilizarov: distração externa circunferencial
  • Após uma semana: distração diária de 1 mm
40
Q

Quais são as vantagens da terapia por pressão negativa/V.A.C?

A
  • Aumento da velocidade de cicatrização.
  • Redução do exsudato
  • Aumento do fluxo sanguíneo.
  • Diminuição da dor e odor da ferida.
  • Presença de forças centrípetas na borda das feridas estimulando os fibroblastos.
  • Limitação das proteases danosas.
  • Redução da contaminação bacteriana por ser um curativo semioclusivo, reduzindo risco de infecção.
41
Q

Qual a etiologia da rabdomiólise no contexto do esmagamento?

A

Trauma muscular –> miólise –> influxo de cálcio e sódio no citoplasma com efluxo de potássio –> elevação da CK, CKMB, LDH –> IRA

42
Q

Qual exame confirma a rabdomiólise?

A

Presença de hemoglobina urinária > 20 mg/L

43
Q

Qual é o tipo de dano renal na rabdomiólise?

A
  • NTA: necrose tubular aguda devido o dano tubular por oxidante e consequente vasoconstrição.
44
Q

Quais medidas devem ser tomadas no manejo da rabdomiolise?

A
  • Intensa hidratação endovenosa
  • Alcalinização da urina até um pH 7 com bicarbonato
  • O uso do manitol é controverso.
45
Q

O que causa embolia gordurosa?

A
  • Fratura de ossos longos ou durante a distração óssea.
46
Q

Quem são os mais afetados pela embolia gordurosa?

A

Homens entre 10 e 40 anos.

47
Q

Qual é a teoria mecânica da embolia gordurosa?

A

Aumento da pressão intramedular força partículas para dentro da circulação.

48
Q

Qual é a teoria bioquímica da embolia gordurosa?

A

Glóbulos de gordura sofrem ação da lipase, liberando ácidos graxos livres que são endotóxicos.

49
Q

O que acontece clinicamente na embolia gordurosa?

A

Insuficência respiratória progressiva com deterioração do estado mental e surgimento de petéquias.

50
Q

Qual o tempo da ocorrência da embolia gordurosa após o trauma?

A

Entre 24 - 72 horas.

51
Q

Como é o feito o diagnóstico da embolia gordurosa?

A

AngioTC + quadro clínico compatível.

52
Q

Como é o tratamento da embolia gordurosa?

A

Medidas de suporte, havendo poucas opções de abordagem terapêutica.
O mais importante são medidas preventivas.

53
Q

Qual a etiologia da síndrome compartimental?

A

Aumento da pressão intersticial causando colapso vascular –> edema progressivo –> necrose muscular e mioglobinúria –> IRA

54
Q

Quais são os 5 P’s da síndrome compartimental?

A
  • Pain
  • Parestesia
  • Paralisia
  • Palidez
  • Pulso ausente (Pulselles)
55
Q

Qual o sinal clínico mais precoce da síndrome compartimental?

A

Dor intensa.

56
Q

Quando realizar a fasciotomia diante de uma síndrome compartimental?

A

Pressão > 30 mmHg
Deve ser realizada nos 4 compartimentos

57
Q

Qual a classe de ATB para fraturas expostas?

A

Cobertura de GRAM +

58
Q

Quando associada cobertura para GRAM negativos?

A

Lesão Gustillo III

59
Q

Em caso de contaminação fecal, qual antibiotico associar?

A

Penicilina

60
Q

Quando interromper o uso de antibióticos nas fraturas expostas?

A
  • Grau I e II: após 24 horas
  • Grau III: 72 horas
61
Q

Quando indicar reposição volêmica?

A

Hb < 7 ou perda volêmica maior do que 30%

62
Q

Qual o método padrão ouro para diagnóstico de osteomielite?

A
  • Cultura óssea
63
Q

Qual o osso mais acometido por osteomielite?

A

Tíbia

64
Q

Quais são as queixas comuns em casos de osteomielite?

A

Dor crônica e não consolidação.

65
Q

Qual o padrão ouro para diagnóstico de osteomielite?

A

Cultura óssea.

66
Q

Na osteomielite crônica, qual o microorganismo mais frequentemente encontrado?

A
  • Staphylococcus aureus
67
Q

Como a osteomielite é classificada conforme seu tempo de evolução?

A
  • Aguda: < 4 semanas.
  • Subaguda: entre 4 - 8 semanas
  • Crônica: > 8 semanas
68
Q

Quais são as características da osteomielite aguda?

A
  • Aguda: < 4 semanas.
    —> Início súbito dos sintomas com dor, edema e febre
    —> Crianças e imunodeficientes
69
Q

Quais são as características da osteomielite subaguda?

A
  • Subaguda: entre 4 - 8 semanas
    —> Sintomas semelhantes da osteomielite aguda, porém de forma menos intensa.
    —> Evolução lenta e insidiosa.
    —> Difícil diagnóstico.
    —> Diabetes, doença vascular e imunodeficientes
70
Q

Quais são as características da osteomielite crônica?

A
  • Crônica: > 8 semanas
    —> Infecção persistente e de difícil tratamento
    —> Presença de sequestro ósseo (fragmentos de osso morto) e fístulas
    —> Dor crônica, edema e secreção na pele
    —> Diabetes, doença vascular e imunodeficientes
71
Q

O que é linfedema?

A

Desequilíbrio entre a carga linfática e a capacidade de transportá-la.

72
Q

Qual é o tipo I de linfedema?

A

Tipo I - Nonne-Milroy: congênito familiar. Mutação do receptor 3 do fator de crescimento do endotélio vascular.

73
Q

Qual é o tipo II de linfedema?

A

Tipo II - Meige: prematuro na adolescência ou tardio após os 35 anos.

74
Q

O que é o linfedema secundário?

A

Dano adquirido, normalmente após filariose.

75
Q

Como é feito o diagnóstico de linfedema?

A
  • Linfografia com contraste direto: risco de piorar o quadro.
  • Linfografia com contraste indireto.
  • Linfografia por RNM com gadolíneo
76
Q

Quais são as medidas não cirúrgicas no tratamento do linfedema?

A
  • Drenagem postural
  • Drenagem linfática manual
  • Terapia de compressão.
77
Q

Quais são as opções de tratamento cirúrgico?

A
  • Excisão do tecido
  • Lipoaspiração
  • Contornar o bloqueio linfático:
    a) Bypass linfático venular
    b) Transferência de linfonodo
    c) Enxerto linfático
78
Q

Quais são as características clínicas dos sarcomas?

A

Normalmente são tumores dolorosos, com crescimento contínuo, acima dos 5 cm.

79
Q

Qual o tratamento mais eficaz para os sarcomas?

A

Cirurgia com margens livres.

80
Q

Quais sarcomas são mais raros: ósseos ou de partes moles?

A

Os sarcomas ósseos são mais RAROS e a QT é mais responsiva quando comparados com os de partes moles.

81
Q

Qual a área corporal com maior acometimento dos sarcomas?

A

São mais comuns nos membros inferiores.
- 45% nas extremidades inferiores.
- 15% nas extremidades superiores.
- 10% cabeça e pescoço

82
Q

Qual local mais comum de sarcoma?

A

Nas coxas.

83
Q

Qual o subtipo histológico de sarcoma mais comum nos membros?

A
  • Histiocitoma fibroso maligno (38%)
84
Q

Qual a relação entre os sarcomas e a NF1?

A

Associada a recorrência do tumor maligno da bainha nervosa e também com aumento de incidência dos sarcomas.

85
Q

Quais são fatores predisponentes para ocorrência de sarcomas de partes moles?

A
  • NF1
  • Retinoblastomas
  • Sd Gardner
  • Sd Werner
  • Anemia de Diamond Blackfan
  • Sd Li Fraumeni
  • Hemocromatose
  • Agente laranja
  • Radiação
  • Linfedema
  • Sarcoma de Kaposi
86
Q

Qual o local mais afetado pelos sarcomas ósseos/osteogênicos?

A

Metáfise ao redor do joelho.
Trata-se do terceiro câncer mais comum em jovens.

87
Q

Qual o sexo mais afetado pelos sarcoma ósseo?

A

Masculino 2:1 Feminino

88
Q

Quais são as características do Sarcoma de Ewing?

A
  • Ocorre na diáfise femoral de adolescentes
  • Muito sensível à radiação
  • Disseminação hematogênica é a mais comum
89
Q

O que são retalhos COMPOSTOS?

A
  • Definidos como componentes de múltiplos tecidos, todos atendidos por um único suprimento vascular e, assim, consistindo de partes dependentes.
  • São retalhos com uma única fonte de vascularização.
90
Q

O que são retalhos CONJUNTOS?

A
  • Definidos como territórios de vários retalhos dependentes devido a alguma junção física comum, contudo cada um deles mantém o seu suprimento vascular independente.
  • São retalhos com combinações de fontes de vascularização.
91
Q

O que são retalhos QUIMÉRICOS?

A
  • Definidos como territórios de vários retalhos, cada um com um suprimento
    vascular independente e sem qualquer interconexão física, exceto onde são ligados por um vaso de origem comum.
  • São retalhos com combinações de fontes de vascularização.
92
Q

Quais são as indicações clássicas de amputação do membro inferior?

A
  • Rompimento completo do nervo tibial posterior
  • Esmagamento com isquemia quente maior que 6 horas
  • Na tentativa de poupar articulação do joelho
93
Q

Quais são os três ramos terminais que irrigam os retalhos nos pés?

A

Ramos terminais das artérias:
- Tibial anterior
- Tibial posterior
- Fibular

94
Q

Quais são as opções para reconstrução do retropé/calcâneo?

A
  • Retalho da artéria plantar medial.
  • Retalho perfurante calcâneo lateral
  • Retalho abdutor do hálux
  • Retalho abdutor dedo mínimo
  • Retalho flexor curto dos dedos
  • Retalhos livres: anterolateral da coxa, Chinês..
95
Q

Como proceder diante de um paciente em pós operatório de artroplastia, apresentando deiscência parcial da sutura com exposição de prótese?

A
  • Desbridamento do tecido desvitalizado da ferida
  • Coleta para material para cultura
  • Curativo a vácuo.

Se culturas negativas ou infecção controlada, com exames laboratoriais normais:
- Cobertura com retalho em até duas semanas da exposição da prótese.