RCR - Cardiologia Flashcards

1
Q

Que percentagem das mortes por doença coronária se devem a PCR ?

A

60% (maioria)

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2
Q

V/F

Em 25% dos doentes, a primeira apresentação de doença coronária é a PCR

A

Verdadeiro

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3
Q

V/F

A sobreviva à alta após PCR é maior na assistolia face a FV

A

Falso (menor sobrevida na assistolia)

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4
Q

Características da Morte Súbita Cardíaca

A

Morte de causa cardíaca, inesperada e com menos de uma hora entre sintomas e perda de consciência

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5
Q

Maioria das causas de MSC

A

80% - doença coronária; 15% miocardiopatias

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6
Q

Mecanismo da maioria das causas de PCR extra hospitalar

A

FV

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7
Q

Quanto tempo desde a PCR até à desfibrilhação de FV com morte ?

A

10 minutos –> morte (a cada minuto a probabilidade de sobrevivência diminui 7-10%)

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8
Q

Cadeia de sobrevivência

A

Reconhecimento; SBV; Desfribilhação; Cuidados pós-reanimação (reabilitação neurológica e cardíaca)

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9
Q

Quanto aumenta a sobrevivência com SBV ?

A

2 a 3x (fazer só compressões é melhor do que não fazer nada)

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10
Q

Etapas de SBV

A

Assegurar segurança
Verificar se o doente responde
Chamar ajuda
Permeabilizar a via aérea (hiperextensão do pescoço)
VOS (Pode haver 40% de casos com respiração afónica nos 1os minutos, mas é sinal de PCR)
SBV (não responde e não respira) –> Chamar 112
Iniciar com 30 compressões e depois seguir 30:2 insuflações
(Se o doente respirar –> Posição lateral de segurança)

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11
Q

V/F

No adulto a causa mais provável de PCR é respiratória

A

Falso (cardíaca)

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12
Q

V/F

Perante um doente com possível PCR deve-se palpar o pulso carotídeo e retirar corpos estranhos

A

Falso (não se deve perder tempo –> iniciar SBV)

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13
Q

Técnica de compressões

A
Depressão de 5cm (<6) e FC de 100bpm (<120)
Evitar interromper (mesmo na desfibrilhação e insuflações o tempo máximo de interrupção não deve exceder 5 segundos)
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14
Q

Quando parar SBV

A

Chegada de ajuda; Sinais de vida; Exaustão

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15
Q

Na reanimação intra-hospitalar, a desfibrilhação precoce deve ocorrer no máximo em quanto tempo ?

A

3 minutos

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16
Q

Após o choque com o DAE, o que deve ser feito ?

A

Retomar de imediato SBV 30:2 por mais 2 minutos e depois voltar a avaliar o ritmo

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17
Q

Algoritmo de SAV

A

1º - (após SBV) Avaliar ritmo
–> Não disfibrilhável (assistolia): Manter SBV
–> Disfibrilhável (FV/TV sem pulso): 1 Choque e retomar de imediato SBV
Reavaliar ritmo de 2/2 minutos

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18
Q

Fármaco possível administrar durante SBV

A

Adrenalina a cada 3-5min (1mg)

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19
Q

Outras atitudes durante SBV

A

Capnografia e via aérea; Oxigénio; Acessos vasculares; Corrigir causas reversíveis

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20
Q

Controlo pós-retorno

A

Abordagem ABCDE
Ventilação e oxigenação controlada
ECG
Manter temperatura

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21
Q

Que mecanismo deve ser utilizado para a desfibrilhação ?

A

Pás auto-adesivas, que permitem manter as compressões durante o tempo de carga do desfibrilhador

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22
Q

V/F

O risco de o profissional levar choque é negligenciáveis se usar luvas

A

Verdadeiro

23
Q

Qual o tempo máximo que pode durar a Disfibrilhação ?

A

5 segundos

24
Q

V/F

Administração de fármacos é secundária à desfibrilhação precoce e compressões

A

Verdadeiro

25
Q

Intervenções que diminuem a mortalidade no SBV

A

Compressões ininterruptas e imediatas; Desfibrilhação precoce

26
Q

Qual o único fármaco que mostrou melhorar a sobrevida na PCR ? Quais as vantagens ?

A

Adrenalina - aumenta a probabilidade de recuperação de circulação espontânea; melhora a perfusão miocárdica e aumenta a probabilidade de resposta ao choque

27
Q

V/F

Pode ser dado mais do que um choque de cada vez

A

Falso (apenas 1 choque de cada vez)

28
Q

Que adjuvante da via aérea pode ser colocado e em que situação apenas ?

A

Tubo de Guedell, apenas em doentes inconscientes

29
Q

2 ritmos desfribilháveis

A

Fibrilhação ventricular e TV sem pulso

30
Q

V/F

Após dar choque deve-se reavaliar o ritmo e pulso e depois retomar as compressões

A

Falso (deve-se retomar as compressões de imediato sem perder tempo a avaliar; é muito raro haver pulso imediatamente a seguir ao choque)

31
Q

V/F

Perante dúvidas quanto ao ritmo em caso de ritmo desfibrilhável mudar para não desfibrilhável deve-se parar a RCR

A

Falso (continuar a RCR 30:2)

32
Q

Até quando administrar adrenalina 1mg a cada 3-5min (2 ciclos) ?

A

Até ocorrer recuperação da circulação espontânea

33
Q

Perante a presença de sinais de vida, quando iniciar cuidados pós-RCR ?

A

Confirmar o ritmo e palpar o pulso. Só parar SBV se pulso for palpável e organizado

34
Q

Tipos de choques possíveis

A

Monofásicos (360J)

Bifásicos (150 + x cada vez maior em 2 tempos seguidos)

35
Q

Que tipo de cauterização deve ser preferido ?

A

Cateterização periférica que é mais fácil, rápida e segura. Bólus 20cc

36
Q

Apenas em que situações deve ser administrado magnésio ?

A

Torsade de Pointes

37
Q

Em que duas situações de PCR pode ser administrado bicarbonato ?

A

Hipercaliémia; intoxicação por ADT (50mEq)

38
Q

Perante ritmo desfibrilhável que fármaco se deve dar antiarrítmico em TV/FV ?

A

Amiodarona 300mg após o 3ºchoque (se TV/FV juntar + 150mg com perfusão de 900mg/24h)

39
Q

Perante taquicardia com doente instável/choque o que fazer ?

A

Após 3 choques, iniciar amiodarona também

40
Q

Se amiodarona não estiver disponível que outro fármaco deve ser utilizado ?

A

Lidocaína, mas não em combinação

41
Q

V/F

A utilização de pás adesivas tem menos risco de incêndio quando também há administração de O2

A

Verdadeiro

42
Q

Cuidados de incêndios em caso de desfibrilhação

A

Remover márcaras e saídas de O2 para 1 metro do doente

43
Q

Quando se pode efetuar o soco pré-cordial ?

A

Possibilidade de reverter apenas nos primeiros segundos após instalação do ritmo desfibrilhável. Só em doentes monitorizados na instalação testemunhada de PCR e sem desfibrilhador imediatamente disponível

44
Q

V/F

O sucesso do soco précordial é maior na FV que na TV

A

Falso (maior sucesso na TV)

45
Q

Ritmos não desfibrilháveis

A

Assistolia ou atividade elétrica sem pulso

46
Q

Causas reversíveis de assistolia

A

4H e 4T:
Hipóxia, hipovolémia, hidroeletrolíticos (potássio), hipotermia
TEP, Tamponamento, pTx hipertensivo, Tóxicos

47
Q

V/F

A sobrevida com ritmo não desfibrilhável é improvável a menos que seja identificada uma causa reversível

A

Verdadeiro

48
Q

V/F

A atropina está indicada em caso de assistolia

A

Falso (não existe evidência de que seja benéfica e não mostrou benefício; a assistolia não depende de sobrestimulação vagal mas sim de patologia miocárdica)

49
Q

V/F

Perante assistolia por hipovolémia devem ser administrados fluidos, preferencialmente colóides

A

Falso (não há vantagem em utilizar colóides; soros a mais prejudicam)

50
Q

V/F

A realização de ecografia perante assistolia não tem efeito na melhoria da sobrevida

A

Falso (melhora a sobrevida, mas não deve interferir com a RCR; a ausência de movimento cardíaco é predicativa de morte)

51
Q

Abordagem das várias taquiarritmias

A

Choque/Instabilidade: 3 choques (Cardioversão elétrica) –> Depois (se não reverter): Amiodarona 300mg (10-20 min)+ Perfusão 900mg em 24h
TV poli (TdP) - Magnésio 2g em 10 min
TV mono - esquema de amiodarona
TSV - Manobras vagais ou adenosina IV 6mg (+12/12mg)
FA - guidelines

52
Q

Abordagem das bradiaritmias

A

Se Choque/Instabilidade/Risco de Assistolia:
1º - Atropina (500 mcg IV)
–> Se ineficaz: Isoprenalina 5mcg/min OU Pacing Transcutâneo
–> Depois: Pacing EV de urgência

53
Q

Quando e considera haver risco de assistolia ?

A

Pausa sinusal >3s

BAV MII ou 3ºgrau