Química Flashcards

1
Q

ABSORÇÃO

A

“Senso comum” de absorver. NÃO confundir com ADSORÇÃO

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2
Q

ÁCIDO CARBOXÍLICO

A

Função orgânica formada por uma carboxila, caracterizando a presença de um grupo -COOH.

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3
Q

ÁCIDO (AMBIENTE)

A

Com pH ácido (menor do que 7).

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4
Q

ÁCIDO (MOLÉCULA)

A

Segundo Arrhenius, é toda substância que em água produz o cátion H+. A teoria de Brönsted-Lowry diz que é a espécie que doa um próton. Para Lewis, ácido é uma espécie que recebe par de elétrons por ligação coordenada (dativa).

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5
Q

ÁCIDO CONJUGADO

A

O composto formado pelo equilíbrio de uma base de
Brönsted-Lowry com água. A base captura um H+ da água, virando o ácido conjugado. Exemplo: NH3 + H2O à NH4
+ + OH-
. O amônio (NH4
+) é o ácido conjugado da amônia (NH3), e a amônia é a base conjugada do amônio.

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6
Q

ÁCIDO MONOPRÓTICO / DIPRÓTICO / TRIPRÓTICO

A

Ácido com 1, 2 e 3 hidrogênios ionizáveis, respectivamente.

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7
Q

ACTINÍDEOS

A

Elementos de transição interna, metais. Seus números atômicos vão de 89 a 103.

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8
Q

ADSORÇÃO

A

Processo em que as moléculas ficam retidas na superfície de um material, mas sem ser absorvidas.

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9
Q

AFINIDADE ELETRÔNICA

A

Propriedade periódica. É a quantidade de energia

liberada quando um átomo isolado no seu estado fundamental (fase gasosa) recebe 1 elétron. O mesmo que eletroafinidade.

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10
Q

AGENTE OXIDANTE

A

Espécie química da reação de oxirredução que oxida o outro reagente. O agente oxidante recebe os elétrons, reduzindo-se.

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11
Q

AGENTE REDUTOR

A

Espécie química da reação de oxirredução que reduz o outro reagente. O agente redutor doa os elétrons, oxidando-se.

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12
Q

ÁGUA DESTILADA

A

É a água obtida através da destilação, sem sais minerais dissolvidos.

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13
Q

ÁLCOOL (FUNÇÃO ORGÂNICA)

A

Composto que apresenta como grupo funcional a hidroxila (‒OH) ligada a carbono saturado.

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14
Q

ALCALINO (AMBIENTE)

A

Com pH básico (maior do que 7)

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15
Q

ALCALINOS (metais)

A

Família do grupo 1 onde estão os elementos hidrogênio, lítio, sódio, potássio, rubídio, césio e frâncio. Têm 1 elétron na última camada.

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16
Q

ALCALINO-TERROSOS (metais)

A

Família do grupo 2 onde estão os elementos

berílio, magnésio, cálcio, estrôncio, bário e rádio. Têm 2 elétrons na última camada.

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17
Q

ALCADIENO

A

Hidrocarboneto com duas ligações duplas entre carbonos.

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18
Q

ALCANO

A

Hidrocarboneto composto apenas por carbonos saturados.

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19
Q

ALCENO

A

Hidrocarboneto com uma ligação dupla entre carbonos.

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20
Q

ALCINO

A

Hidrocarboneto uma ligação tripla entre carbonos.

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21
Q

ALDEÍDO

A

Função orgânica com carbonila (C=O) na extremidade da cadeia carbônica, caracterizando a presença de um grupo -CHO.

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22
Q

ALICÍCLICA

A

Cadeia orgânica cíclica não aromática.

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23
Q

ALIFÁTICO

A

Qualquer cadeia carbônica não aromática. Pode ser cíclica ou acíclica. Não tendo anéis aromáticos, é alifática.

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24
Q

ALÍQUOTA

A

Volume da solução retirado do recipiente principal. Tem a mesma concentração que a solução original.

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25
ALÓTROPOS
Duas ou mais formas do mesmo elemento no mesmo estado físico (sólido, líquido, gás ou) que diferem umas das outras na forma física, e, por vezes, propriedades químicas (ex: carbono grafite e carbono diamante).
26
ALQUILA
Radical orgânico originado da remoção de um H de um hidrocarboneto saturado.
27
AMETAL
Elementos químicos que não são metais. São muito eletronegativos e têm tendência a receber elétrons. São os átomos de carbono, nitrogênio, fósforo, oxigênio, enxofre, selênio, flúor, cloro, bromo, iodo e astato.
28
AMINA
Composto orgânico nitrogenado que deriva da substância amônia (NH3) pela substituição de um ou mais hidrogênios por radicais orgânicos.
29
AMIDA
Composto orgânico nitrogenado que apresenta como principal característica a presença de um grupo carbonila (C=O) ligado diretamente a um nitrogênio.
30
ANFIFÍLICO
Molécula com uma parte polar e outra apolar, como detergentes.
31
ANFIPÁTICO
O mesmo que anfifílico. Molécula com uma parte polar e outra apolar, como detergentes.
32
ANFÓTERO
Molécula com caráter ácido e básico ao mesmo tempo. Exemplo: o íon bicarbonato (HCO3- ) pode tanto liberar um H+ (caráter ácido) e virar CO3 2- quanto capturar um H+ (caráter básico) e voltar a ser H2CO3.
33
ANIDRIDO
Substâncias derivadas da desidratação de ácidos. Se for inorgânico, temos um óxido (anidrido sulfúrico, por exemplo). Se for orgânico, temos a função orgânica anidrido, resultado da síntese por desidratação de ácidos carboxílicos.
34
ANIDRO
Substância com praticamente nenhuma água.
35
ÂNION
Íon com carga negativa, que recebeu elétrons.
36
ÂNODO
Região da célula eletroquímica onde ocorre a oxidação (saída de elétrons). Ver também CÁTODO.
37
APOLAR
Sem polaridade. Ligação apolar (entre átomos de mesmo elemento químico). Moléculas apolares (soma dos vetores momento dipolar igual a zero).
38
AROMÁTICO
Composto ou radical orgânico com um anel benzênico ou um anel com estruturas de ressonância similares ao benzeno
39
AQUOSO
Dissolvido em água.
40
ARILA
Radical orgânico derivado de um anel aromático.
41
ATIVIDADE ÓPTICA
Capacidade de uma substância desviar o eixo de luz polarizada.
42
ÁTOMO
Unidade fundamental da matéria. Composto de prótons (com carga positiva), nêutrons (carga neutra) e elétrons (carga negativa). Recomendado revisar os modelos atômicos.
43
BALANCEAMENTO
Ato de calcular o coeficiente estequiométrico de cada composto envolvido na reação a fim de “equilibrar” o número de átomos nos reagentes e nos produtos. O número de átomos de cada elemento químico deve ser o mesmo nos reagentes e nos produtos.
44
BASE
Segundo Arrhenius, toda substância que em água produz o ânion OH- (hidroxila). Para Bronsted-Lowry é toda espécie receptora de um próton. Para Lewis, é toda espécie que doa um par de elétrons por ligação coordenada (dativa).
45
BASE CONJUGADA
Composto formado pelo equilíbrio de um ácido de Brönsted-Lowry com água. O ácido libera um H+, virando a base conjugada. Exemplo: NH4+ à NH3 + H+. A amônia (NH3) é a base conjugada do amônio (NH4+), e o amônio (NH4+) é o ácido conjugado da amônia (NH3).
46
BENZENO
C6H6, cadeia fechada com ligações duplas alternadas. Solvente apolar.
47
BICARBONATO
Íon HCO3-. Substância anfótera, mas com caráter básico proeminente. Em solução, faz o pH aumentar.
48
CADEIA CONJUGADA
Cadeia carbônica com ligações duplas alternadas com ligações simples (duplas conjugadas). Reduzem a frequência de energia eletromagnética absorvida pela molécula. Em quantidades altas, permitem a absorção da luz na faixa do visível, conferindo cor aos compostos.
49
CALCOGÊNIOS
Família do grupo 16 onde estão os elementos oxigênio, enxofre, selênio, telúrio e polônio. Têm 6 elétrons na camada de valência.
50
CALAGEM
Adição de cal / calcário ao solo para neutralizar sua acidez.
51
CALEFAÇÃO
Tipo específico de vaporização em que há passagem do estado líquido para gasoso de maneira muito rápida. Ocorre choque térmico.
52
CAMADA DE VALÊNCIA
Última camada da distribuição eletrônica, a mais externa do átomo.
53
CAPILARIDADE
Propriedade física que os fluidos têm de subir em tubos extremamente finos, graças à tensão superficial.
54
CARBONATO
Íon CO3 2-. Caráter básico. Pode ser utilizado no processo de calagem para neutralizar a acidez de um solo.
55
CARBONILA
Grupo funcional orgânico formado por um carbono que faz ligação dupla com um oxigênio (C=O).
56
CARBONO-14
Isótopo radioativo do carbono. A proporção C-12 e C-14 mantém-se constante ao longo da vida do indivíduo. Após a morte, a quantidade de C-14 cai pela metade a cada 5730 anos. Sabendo-se sua meia-vida, pode-se calcular há quanto tempo o indivíduo morreu a partir da proporção conhecida entre C-12 e C-14.
57
CARBONO QUIRAL (ASSIMÉTRICO)
Carbono que faz 4 ligações com 4 ligantes diferentes. A cada carbono quiral na molécula, existem 2 possíveis estereoisômeros, imagens espelhadas um do outro. Se todos os carbonos quirais de uma molécula forem espelhados em relação ao seu isômero, temos um par de enantiômeros. Se nem todos os carbonos quirais de uma molécula forem espelhados em relação ao seu isômero, temos um par de diastereoisômeros.
58
CARBOXILA
Grupo funcional orgânico formado por uma carbonila (C=O) ligada a uma hidroxila (OH). Representada por -COOH.
59
CATAÇÃO
Método de separação de mistura que consiste basicamente em recolher com as mãos ou uma pinça um dos componentes da mistura.
60
CATALISADOR
Molécula que reduz a energia de ativação de uma reação química, permitindo que ela aconteça mais rápido. Não desloca o equilíbrio químico.
61
CÁTION
Íon de carga positiva, que perdeu elétrons.
62
CÁTODO
Região da célula eletroquímica onde ocorre a redução (chegada de elétrons). Ver também ÂNODO.
63
CENTRIFUGAÇÃO
Método de separação de mistura que se baseia no processo de aceleração da sedimentação. As fases da mistura se separam devido às diferentes densidades. Utiliza-se um aparelho chamado centrífuga ou centrifugador.
64
CÉLULA ELETROQUÍMICA
Dispositivo onde ocorre fluxo de elétrons
65
CÉLULA ELETROLÍTICA
Sistema eletroquímico onde ocorre a eletrólise.
66
CÉLULA GALVÂNICA
Equipamento por onde ocorre o fluxo espontâneo de | elétrons (pilha).
67
CÉLULA UNITÁRIA
É a menor parte do cristal que contém as suas características, e que repetido tridimensionalmente forma um mineral.
68
CETONA
Função orgânica em que a carbonila (C=O) está ligada a 2 radicais orgânicos (R1 – CO – R2).
69
CHUVA ÁCIDA
Fenômeno causado pela poluição atmosférica. Anidridos inorgânicos (óxidos) emitidos na queima de combustíveis fósseis, em contato com a água da chuva, viram ácidos com poder corrosivo.
70
CNTP
Sigla que significa condições normais de temperatura e pressão. A temperatura é 0°C e a pressão 1 atm.
71
COEFICIENTE DE SOLUBILIDADE
É a quantidade necessária de uma substância para saturar uma quantidade padrão de solvente, em determinada temperatura e pressão.
72
COEFICIENTE ESTEQUIOMÉTRICO
Número que determina o número de mols de cada molécula em uma reação química. Pode ser determinado a partir do balanceamento. É o número que fica à esquerda de cada molécula na reação.
73
COLOIDE
Mistura homogênea que possui partículas “dissolvidas” muito maiores do que moléculas. O diâmetro médio de suas partículas é de 1 a 1000nm. Esse tipo de mistura dispersa facilmente a luz, por isso são opacas, não são translúcidas. Podem ser misturas sólidas, líquidas ou gasosas.
74
COMBUSTÃO
É o mesmo que queima. É uma reação exotérmica, que libera energia. Ocorre na presença de comburente (agente oxidante, normalmente gás oxigênio).
75
COMBUSTÃO COMPLETA
Combustão que forma apenas CO2 e H2O como | produtos.
76
COMBUSTÃO INCOMPLETA
Combustão em que o combustível não foi totalmente oxidado. A depender da quantidade de O2 disponível, também forma CO e C grafite como produtos.
77
COMBURENTE
Substância altamente oxidante que permite a combustão, formando a chama. É o gás oxigênio.
78
COMBUSTÍVEL
Substância que é oxidada pelo comburente, formando os produtos CO2 e, caso a reação seja incompleta, CO e C grafite.
79
COMPOSTO
Qualquer espécie química iônica ou molecular
80
CONCENTRAÇÃO
Relação entre a quantidade de soluto e a quantidade de solvente em uma solução.
81
CONCENTRAÇÃO COMUM (massa / volume)
Relação entre a massa de soluto e o volume de solvente em uma solução.
82
CONCENTRAÇÃO MOLAR (número de mols / volume)
Relação entre o número de mols de soluto e o volume de solvente em uma solução.
83
CONDENSAÇÃO
Passagem do estado gasoso para o estado líquido. - Resfriamento. Ex: tirar garrafa congelada da geladeira e observar o arzinho se condensando na superfície e formando gotículas.
84
CONSTANTE DE EQUILÍBRIO
Valor numérico que determina a razão entre produtos e reagentes no equilíbrio químico. Quanto maior a constante, mais deslocado o equilíbrio no sentido de formação dos produtos.
85
CORPO DE FUNDO
Soluto em excesso que não se dissolveu no solvente e precipitou.
86
CORROSÃO
Oxidação de um metal. “Deterioração”
87
CRIOSCOPIA
Uma das propriedades coligativas. Abaixamento do ponto de fusão de uma substância pela dissolução de um soluto não volátil.
88
DECANTAÇÃO
Método de separação de mistura que consiste em deixar a fase mais densa da mistura sedimentar para depois separar as duas. Pode-se utilizar um funil de decantação para remover um dos componentes da mistura.
89
DENSIDADE
A razão entre a massa e o volume de uma substância. A densidade de um material maciço (sem espaços ocos) é chamada de massa específica. Unidades comuns: g/cm3 e kg/m3.
90
DESTILAÇÃO
Método de separação de mistura homogênea que consiste em separar sólidos dissolvidos em líquidos, a partir dos diferentes pontos de ebulição.
91
DESTILAÇÃO FRACIONADA
Método de separação de mistura homogênea que consiste em separar dois ou mais líquidos, a partir dos diferentes pontos de ebulição. Utilizada para separar as cadeias carbônicas do petróleo com diferentes números de carbono.
92
DEXTRÓGIRO
Enantiômero que desvia o plano da luz polarizada para a direita. Representado por um sinal de (+) na nomenclatura. Ver também LEVÓGIRO.
93
DIASTEREOISÔMEROS
Isômeros ópticos com pelo menos 2 carbonos quirais, e pelo menos 1 carbono quiral igual nos dois. Ou seja, não são moléculas perfeitamente espelhadas, mas pelo menos 1 dos carbonos quirais é espelhado em relação ao outro isômero. São estereoisômeros que não são enantiômeros.
94
DIFERENÇA DE POTENCIAL
Diferença entre as tendências de uma espécie química oxidar (perder elétrons) e a outra de reduzir (receber elétrons). A diferença de potencial elétrico permite o fluxo de elétrons por um fio condutor.
95
DILUIÇÃO
Adição de mais solvente puro ou de uma solução menos concentrada a uma determinada solução, a fim de diminuir sua concentração.
96
DIPOLO
Substância com polo positivo e negativo, originados a partir da diferença de eletronegatividade entre os ligantes.
97
DIPOLO-DIPOLO
Interação intermolecular entre moléculas polares. Não é tão intensa quanto as ligações de hidrogênio
98
DIPOLO INDUZIDO
É a interação mais fraca de todas e ocorre em moléculas apolares. Também chamada de Forças de London ou Força de Van der Waals.
99
DIPOLO PERMANENTE
O mesmo que interações dipolo-dipolo. Entre moléculas polares.
100
DISPERSÃO
Sistema nos quais uma substância está dispersa, sob a forma de partículas, em uma segunda substância. O mesmo que mistura.
101
DISSOLUÇÃO
Ato de dissolver um soluto em um solvente.
102
EBULIÇÃO
Tipo de vaporização, passagem do estado líquido para o gasoso. Ocorre quando a temperatura atinge o ponto de ebulição
103
EBULIOSCOPIA
Uma das propriedades coligativas. Aumento do ponto de ebulição de uma substância pela dissolução de um soluto não volátil.
104
ELEMENTO QUÍMICO
Átomos com o mesmo número atômico (mesmo número de prótons).
105
ELEMENTOS DE TRANSIÇÃO
São os elementos que estão nos grupos 3 até | 12. Podem ser de transição interna e externa. São todos metais.
106
ELEMENTOS DE TRANSIÇÃO EXTERNA
São os elementos que estão nos grupos 3 a 12 da tabela periódica, exceto os lantanídeos e os actinídeos. Todos são metais.
107
ELEMENTOS DE TRANSIÇÃO INTERNA
Elementos da série dos lantanídeos | e actinídeos. Aparecem separados na tabela periódica, na parte de baixo.
108
ELEMENTOS REPRESENTATIVOS
Tirando os metais de transição interna e | externa, são os demais elementos da tabela periódica. Famílias 1, 2, 13, 14, 15, 16, 17 e 18.
109
ELETROAFINIDADE
Propriedade periódica. É a quantidade de energia liberada quando um átomo isolado no seu estado fundamental (fase gasosa) recebe 1 elétron. O mesmo que afinidade eletrônica.
110
ELETRODO
Uma das “metades” da célula eletroquímica (eletrolítica ou galvânica), por onde saem ou chegam os elétrons.
111
ELETRODO INERTE
Eletrodo que não reduz nem oxida. Apenas permite o fluxo de elétrons (geralmente feito de platina ou grafite)
112
ELETRÓFILO
Espécie química atraída até zonas ricas em elétrons que participa em uma reação química aceitando um par de elétrons formando uma ligação com um nucleófilo. Já que os eletrófilos aceitam elétrons, eles são ácidos de Lewis.
113
ELETRÓLISE
Fluxo forçado de elétrons, no sentido contrário ao espontâneo, a partir de fornecimento de energia elétrica. Conversão de energia elétrica de volta a energia química. Pode ser ígnea (sem a presença de água) ou em meio aquoso.
114
ELETRÓLITO
Substância que, dissociada ou ionizada, origina íons positivos e íons negativos, pela adição de um solvente ou aquecimento. Dessa forma torna-se um condutor de eletricidade.
115
ELETRONEGATIVIDADE
É a tendência que um átomo tem de atrair elétrons. | Os elementos mais eletronegativos são, nesta ordem: F O N Cl Br I S C P H. Mais forte em ametais que em metais.
116
ELETROPOSITIVIDADE
“O contrário de eletronegatividade”. Tendência de um | átomo de perder elétrons. Mais forte em metais que em ametais.
117
ELETROSFERA
Região do átomo onde se encontram as partículas de carga negativa, os elétrons.
118
ELÉTRON
Partícula de um átomo com carga negativa. Encontra-se na eletrosfera. O elétron tem carga negativa e massa desprezível, sendo aproximadamente 1/1836 a massa do próton.
119
EQUILÍBRIO QUÍMICO
Situação em que a velocidade da reação direta e da | inversa se igualam, resultando em uma concentração constante de reagentes e produtos.
120
ENANTIÔMEROS
Isômeros ópticos, ou seja, com pelo menos um carbono quiral, e imagens perfeitamente espelhadas uns dos outros. Ver também diastereoisomêros.
121
ENDOTÉRMICO
Processo que absorve mais energia do que libera. | *Aumenta o movimento das partículas.
122
ENERGIA DE ATIVAÇÃO
Energia necessária para superar a barreira energética e desencadear a reação química. Grandes energias de ativação implicam menor velocidade da reação. Os catalisadores reduzem a energia de ativação, acelerando a reação.
123
ENERGIA DE IONIZAÇÃO
Uma das propriedades periódicas. Energia necessária para remover um elétron de um átomo na fase gasosa.
124
ENERGIA LIVRE DE GIBBS
Representada por G, é a energia de uma molécula que pode ser convertida em energia útil para realização de trabalho. Se o ΔG de uma reação for negativo (“liberação de energia livre”), a reação é espontânea e a energia liberada pode ser convertida em trabalho (exemplo: queima de um combustível). Se ΔG for positivo (“absorção de energia livre”), a reação não é espontânea, e é necessário realização de trabalho para acontecer (exemplo: fotossíntese).
125
ENOL
Função orgânica em que a hidroxila (-OH) está ligada a um carbono que faz ligação dupla.
126
ENTALPIA
Energia das moléculas. A variação de entalpia (ΔH) é diferença entre a quantidade de energia dos produtos e dos reagentes.
127
ENTROPIA
Grau de desordem de um sistema. A entropia é a entidade física que rege a segunda lei da termodinâmica, a qual estabelece que ela deve aumentar para processos espontâneos e em sistemas isolados. Para sistemas abertos, deve-se estabelecer que a entropia do universo (sistema e suas vizinhanças) deve aumentar até atingir um valor máximo no estado de equilíbrio.
128
ESTEQUIOMETRIA
É a parte da Química que estuda as proporções dos elementos que se combinam nas reações químicas.
129
ÉSTER
Função orgânica caracterizada pela estrutura R1-COO-R2.
130
ESTEREOISOMERIA
Isomeria espacial. Isomeria cuja estrutura molecular das substâncias orgânicas apresenta diferentes estruturas espaciais. Essas substâncias são chamadas de estereoisômeros. Há dois tipos de isomeria espacial: a isomeria geométrica (cis/trans, ou Z/E) e a isomeria óptica.
131
ESTERIFICAÇÃO
Reação de ácido carboxílico com álcool, formando um éster e liberando água
132
ESTRUTURAS DE RESSONÂNCIA
Sempre que uma molécula ou um íon puderem ser representados por duas ou mais estruturas de Lewis, cuja única diferença é a posição dos elétrons, teremos diferentes estruturas de ressonância. Nenhuma dessas estruturas será a representação correta para a molécula ou íon. A molécula será melhor representado por um híbrido de ressonância. Para exemplos, ver benzeno e ozônio.
133
ÉTER
Função orgânica caracterizada pela presença de um oxigênio ligado a 2 radicais orgânicos. R1 – O – R2. É um solvente apolar
134
EVAPORAÇÃO
Tipo de vaporização, passagem do estado líquido para o gasoso. Ocorre a qualquer temperatura, mas de maneira muito mais lenta que a ebulição e a calefação.
135
EXOTÉRMICO
Processo que libera mais energia do que absorve. | *Partículas ficam mais devagar.
136
FAMÍLIAS
Também chamada de grupos, são as linhas verticais da tabela periódica. Os elementos estão reunidos segundo sua distribuição eletrônica e, portanto, por suas propriedades químicas. Existem 18 famílias. A numeração vai de 1 a 18. As famílias dos elementos representativos têm nome: metais alcalinos (1, ou 1A), alcalino-terrosos (2, ou 2A), família do boro (13, ou 3A), família do carbono (14, ou 4A), família do nitrogênio (15, ou 5A), calcogênios (16, ou 6A), halogênios (17, ou 7A) e gases nobres (18, ou 0).
137
FASE
Uma das partes visíveis de uma mistura. Se a mistura for homogênea, ela tem apenas uma fase. Se for heterogênea, tem mais de uma fase.
138
FENOL
Função orgânica com uma hidroxila ligada a um anel aromático. Tem caráter levemente ácido
139
FILTRAÇÃO
Método de separação de mistura em que há um processo mecânico para separar mistura sólida dispersa em um líquido ou gás.
140
FISSÃO NUCLEAR
Quebra do núcleo de um átomo instável em dois núcleos menores pelo bombardeamento de partículas, como nêutrons. Libera muita energia, e é o princípio da energia nuclear.
141
FLOCULAÇÃO
Processo de separação de misturas em que partículas coloidais formam partículas maiores e saem de suspensão na forma de agregados, ditos "flocos", que sedimentam devido à diferença de densidades. Utilizada em uma das fases do processo de tratamento da água.
142
FORÇA DE LONDON
É uma interação intermolecular. É a interação mais fraca de todas e ocorre em moléculas apolares. Também chamada de dipolo-induzido ou Forças de Van der Waals.
143
FORÇA DE WAN DER WAALS
É uma interação intermolecular. É a interação | mais fraca de todas e ocorre em moléculas apolares. Também chamada de dipolo-induzido ou Forças de London.
144
FOTOSSÍNTESE
Reação endotérmica que ocorre na presença de luz, “estocando” a energia eletromagnética da luz solar na energia química a planta transforma o gás carbônico e a água em glicose e oxigênio.
145
FÓRMULA DE LEWIS
Representação das ligações químicas em que os elétrons da camada de valência são desenhados para facilitar a visualização das ligações covalentes.
146
FÓRMULA ESTRUTURAL
Mostra o número de ligações e quais os átomos estão ligados. Os pares de elétrons são representados por traços. A fórmula estrutural mostra o “formato” da molécula
147
FÓRMULA MOLECULAR
Fórmula que mostra quais e quantos átomos existem | na molécula. A molécula do ácido sulfúrico tem fórmula molecular H2SO4.
148
FÓTON
Basicamente uma “partícula de luz”. A depender da quantidade de energia, tem frequências diferentes e, portanto, cores diferentes. Também chamado de quantum de energia.
149
FUNÇÃO QUÍMICA
É o conjunto de compostos com propriedades químicas semelhantes. Podem ser funções orgânicas e inorgânicas.
150
FUSÃO
Mudança de estado físico do sólido para o líquido. Derretimento.
151
FUSÃO FRACIONADA
Método de separação de mistura homogênea que consiste em separar dois ou mais sólidos, a partir dos diferentes pontos de fusão.
152
FUSÃO NUCLEAR
Processo no qual dois ou mais núcleos atômicos se juntam e formam um outro núcleo de maior número atômico. A fusão nuclear requer muita energia para acontecer, e geralmente libera muito mais energia do que a que consome. É o principal tipo de reação que ocorre no Sol.
153
GASES NOBRES
Elementos químicos da família 18, a mais à direita da tabela periódica. São gases pouco reativos, por serem muito estáveis (octeto completo). São o hélio, neônio, argônio, criptônio, xenônio e radônio.
154
GRUPO
O mesmo que família na tabela periódica.
155
GRUPO FUNCIONAL
Agrupamento de átomos que aparece na estrutura da cadeia carbônica e que é responsável pela semelhança no comportamento químico de uma série de compostos (Exemplo: carboxila, carbonila, hidroxila, etc.)
156
HALETO
Ânion de um átomo de halogênio (fluoreto F-, brometo Br-, iodeto I-, etc.). Se ligado a um radical orgânico, é considerado uma função orgânica (brometo de metila, por exemplo).
157
HETEROÁTOMO
Átomo diferente de carbono e hidrogênio localizado entre os carbonos de uma cadeia carbônica. Na ponta da cadeia, não é um heteroátomo.
158
HIBRIDIZAÇÃO (HIBRIDAÇÃO)
Conceito de “misturar” orbitais atômicos com diferentes energias em novos orbitais híbridos degenerados (igualmente energéticos) adequados para o emparelhamento de elétrons para formar ligações químicas.
159
HIDRÁCIDO
Ácido que não contém oxigênio. Nomenclatura: ácido [elemento] +ídrico (HF – fluorídrico, HCl – clorídrico, HI – iodídrico, etc). Iozinam-se em H+ e íons [elemento] + eto (F- – fluoreto, Cl- – cloreto, I- – iodeto, etc)
160
HIDROCARBONETO
Função orgânica composta por apenas carbono e hidrogênio. São todos apolares.
161
HIDROFÍLICO
Substância polar, que tem afinidade com a água. O contrário de lipofílico e lipossolúvel.
162
HIDROGÊNIO IONIZÁVEL
Átomo de hidrogênio de um ácido que pode se ionizar e virar H+. Nem todos os hidrogênios de um ácido serão ionizáveis; somente os ligados diretamente a um átomo de oxigênio (como exemplo, veja a fórmula do ácido fosforoso, com 3 hidrogênios, mas somente 2 hidrogênios ionizáveis)
163
HIDRÔNIO (HIDROXÔNIO)
Cátion H+. Quando em maior concentração que os | íons OH-, confere caráter ácido à solução
164
HIDROSSOLÚVEL
O mesmo que hidrofílico. O contrário de lipofílico e lipossolúvel.
165
HIDROXILA
Ânion OH-. Quando em maior concentração que os íons H+, confere caráter básico à solução.
166
HIGROSCÓPICO
Substância que absorve umidade do ar (NaOH, por exemplo)
167
IMISCÍVEL
Que não dissolve ou praticamente não dissolve em um soluto.
168
INSATURAÇÃO
Ligação dupla ou tripla entre carbonos em uma cadeia carbônica.
169
INSATURADA (SOLUÇÃO)
Solução com menos soluto do que o possível para | saturar.
170
INSOLÚVEL
O mesmo que imiscível. Que não dissolve ou praticamente não dissolve em um soluto.
171
INTERAÇÕES INTERMOLECULARES
Forças com que moléculas se atraem entre si. A depender da força da interação, o ponto de fusão e ebulição do composto vai ser maior ou menor.
172
ISÓBAROS
Átomos com mesmo número de massa (soma de prótons + nêutrons).
173
ISOELETRÔNICOS
Átomos / íons com o mesmo número de elétrons.
174
ISÔMEROS
Moléculas com a mesma fórmula molecular, mas diferentes fórmulas estruturais.
175
ISOMERIA DE FUNÇÃO OU FUNCIONAL
A diferença nos isômeros está no grupo funcional (um tem a carbonila na extremidade da cadeia é e aldeído e o outro tem a carbonila no meio da cadeia e é uma cetona, por exemplo).
176
ISOMERIA DE CADEIA
A diferença nos isômeros está no tipo de cadeia (um é | cadeia ramificada e o outro é normal; um é cadeia homogênea e o outro é cadeia heterogênea, etc.)
177
ISOMERIA DE POSIÇÃO
A diferença nos isômeros está na posição da insaturação, de um grupo funcional, de um heteroátomo ou de um substituinte (a ligação dupla está entre os carbonos 1 e 2 e no outro entre os carbonos 2 e 3, por exemplo).
178
ISOMERIA DE COMPENSAÇÃO - METAMERIA
Tipo especial de isomeria de posição, em que a diferença nos isômeros está na posição do heteroátomo (o O do éter está entre os carbonos 1 e 2 e no outro está entre os carbonos 2 e 3, por exemplo).
179
ISOMERIA DINÂMICA - TAUTOMERIA
Tipo especial de isomeria de função em que as duas funções orgânicas coexistem em equilíbrio dinâmico na solução (exemplo: cetona e enol).
180
ISOMERIA ESPACIAL - ESTEREOISOMERIA
Os isômeros têm diferentes estruturas (formatos). Pode ser uma estereoisomeria geométrica (cis/trans) ou espacial (óptica).
181
ISOMERIA GEOMÉTRICA
A diferença nos isômeros está na posição dos ligantes dos carbonos que fazem ligação dupla. Se os ligantes iguais estiverem no mesmo lado, o isômero é cis; se estiverem de lados opostos, trans. O mais correto é classificar em isomeria Z e E.
182
ISOMERIA ÓPTICA
Isômeros que possuem 1 ou mais carbonos quirais (assimétricos), que são a imagem espelhada um do outro. Isômeros ópticos reagem de maneiras diferentes no corpo, podendo um estereoisômero ser benéfico e o outro ser tóxico.
183
ISÓTONOS
Átomos com mesmo número de nêutrons.
184
ISÓTOPOS
Átomos com mesmo número de prótons, e, portanto, do mesmo elemento químico.
185
ÍON
Átomo ou grupo de átomos que perde ou ganha elétrons. Ele pode ficar negativo ou positivo. Se a carga for positiva é um cátion, que doa elétrons. Se a carga for negativa é um ânion, que recebe elétrons.
186
LANTANÍDEOS
Elementos de transição interna, metais. Seus números atômicos vão de 57 a 71.
187
LEI DA CONSERVAÇÃO DAS MASSAS
Num sistema fechado, a massa permanece constante qualquer que seja o fenômeno que se verifique no seu interior. Numa reação química, a massa total dos reagentes é igual à massa total dos produtos.
188
LEI DE HESS
Ferramenta matemática que permite calcular a variação de entalpia de uma reação a partir do somatório de reações intermediárias.
189
LEVIGAÇÃO
Método de separação de mistura que consiste na separação de substâncias mais densas das menos densas usando água corrente.
190
LIGA
Mistura de um metal com quantidades determinadas de outros metais ou ametais, preparada quando todos estão fundidos. O bronze é uma liga de cobre e estanho, enquanto o aço é uma liga de carbono e ferro.
191
LIGAÇÃO COVALENTE DATIVA
Também chamada de coordenada. Ligação m | que um par de elétrons provém unicamente de um dos átomos ligantes.
192
LIGAÇÃO IÔNICA
Ligação entre um metal e um ametal, em que devido à diferença grande de eletronegatividade o ametal arranca elétrons do metal.
193
LIGAÇÃO SIGMA
Ligação covalente simples. Os orbitais se penetram “de frente”, constituindo uma ligação mais forte que a ligação pi.
194
LIGAÇÃO PI
Ocorre nas ligações duplas e triplas. A primeira ligação é sempre sigma, mas a segunda e a terceira vão ser pi. A sobreposição dos orbitais ocorre de maneira “lateral”. São mais fracas que a ligação sigma, mas contribuem para fortalecer a ligação dupla/tripla como um todo.
195
LIGAÇÕES DE HIDROGÊNIO
A interação intermolecular entre compostos covalentes mais forte de todas. Só ocorre se o hidrogênio estiver diretamente ligado a um flúor, oxigênio ou nitrogênio.
196
LIPOFILIA
Apolaridade.
197
LIQUEFAÇÃO
Conversão de uma substância gasosa num líquido.
198
MASSA MOLAR
Quantidade de gramas em 1 mol da substância (g/mol).
199
MASSA MOLECULAR
a soma das massas atômicas, em unidades de massa | atômica (u.m.a.), dos átomos que constituem a molécula.
200
MEIA-VIDA
Tempo requerido para que a concentração de um reagente diminua à metade do seu valor inicial.
201
MEMBRANA SEMIPERMEÁVEL
Membranas que permitem passar moléculas | de solventes em uma solução, mas não de soluto.
202
MENISCO
Superfície arredondada na extremidade de uma coluna líquida.
203
METAL DE SACRIFÍCIO
Metal com maior potencial de oxidação que o metal a | ser protegido, para oxidar em seu lugar.
204
METAIS ALCALINOS
O grupo 1 na tabela representado pelos elementos lítio (Li), sódio (Na), potássio (K), rubídio (Rb), césio (Cs) e frâncio (Fr).
205
METAIS ALCALINOS TERROSOS
O grupo 2 na tabela representado pelos elementos: berílio (Be), magnésio (Mg), cálcio (Ca), estrôncio (Sr), bário (Ba) e rádio (Ra).
206
METAIS DE TRANSIÇÃO
São os metais do grupo 3 ao grupo 12 que possuem elementos formadores de materiais fortes e duros, que são bons condutores de calor e eletricidade e que têm pontos de ebulição e de fusão muito elevados.
207
MINÉRIO
material de um depósito mineral em forma suficientemente concentrada para permitir a recuperação do metal desejado. Exemplo: bauxita (minério de Al2O3).
208
MISTURA
Mistura de 2 ou mais substâncias que conservam sua identidade e podem ser separadas através de processos físicos. O mesmo que dispersão.
209
MISTURA HETEROGÊNEA
É uma mistura em que os componentes permanecem visualmente separados, ou seja, apresentam mais de uma fase.
210
MISTURA HOMOGÊNEA
Mistura em que os componentes permanecem visualmente indistinguíveis, ou seja, apresenta apenas uma fase.
211
MISTURA RACÊMICA
Mistura equimolar (mesmo número de mols) de 2 enantiômeros. Não desvia a luz polarizada, pois contém igual proporção do enantiômero dextrógiro e levógiro.
212
MOL
Unidade de medida de quantidade. Equivale a aproximadamente 602 sextilhões de unidades.
213
MOLARIDADE
O mesmo que concentração molar. Quantos mols de uma substância existem em um certo volume da solução.
214
MOLÉCULA
Agregado de pelo menos dois átomos, com uma distribuição definida, que se mantêm unidos por ligação covalente.
215
MONÔMERO
Unidade fundamental de um polímero. A unidade que se repete para formar o polímero.
216
NÊUTRON
Partícula com carga elétrica nula encontrada no núcleo de todos os átomos (exceto no átomo de 1H). Sua carga neutra “estabiliza” os prótons. Átomos com o número de nêutrons muito maior que o de prótons tendem a ser instáveis.
217
NITROCOMPOSTO
Composto orgânico que contém um ou mais grupos funcionais nitro (-NO2).
218
NÍVEIS DE ENERGIA
Conjunto de orbitais de um átomo onde encontram-se os elétrons. O primeiro nível energético está mais próximo ao núcleo do átomo e comporta dois elétrons. O segundo comporta 8 elétrons (2 + 6). O terceiro comporta 16 elétrons (2 + 6 + 10), e assim sucessivamente. Os níveis têm subníveis energéticos (s, p, d, f).
219
NOX OU NÚMERO DE OXIDAÇÃO
Carga real ou aparente de um átomo, caso as ligações covalentes fossem perfeitamente iônicas.
220
NÚCLEO
Porção central do átomo, carregada positivamente e constituída por prótons e nêutrons.
221
NUCLEÓFILO
Espécie química que doa um par de elétrons para formar uma ligação química em uma reação química. Tem elétron “a mais” e por isso busca um “núcleo” para doar. São, por definição, bases de Lewis.
222
NÚMERO ATÔMICO
É o número de prótons existentes no núcleo de um átomo. Átomos de mesmo número atômico, mesmo que tenham diferentes números de nêutrons, são do mesmo elemento químico.
223
NÚMERO DE AVOGADRO
O número equivalente a 1 mol. Aproximadamente | 602 sextilhões de unidades.
224
NÚMERO DE MASSA
Soma do número de prótons com o número de nêutrons de um átomo.
225
ÓLEO
Qualquer dos vários líquidos viscosos que são geralmente imiscíveis com água. As plantas naturais e os óleos animais ou são misturas voláteis de ésteres simples ou são glicerídeos de ácidos graxos. Os óleos minerais são misturas de hidrocarbonetos (Ex. petróleo).
226
ORBITAL
Região probabilística onde se pode encontrar um elétron. A depender do nível e subnível, o orbital tem formatos diferentes. Cada orbital comporta 2 elétrons. Um subnível d, portanto, tem 5 orbitais (cada um com 2 elétrons, comportando 10 elétrons no total). De acordo com teorias modernas, admite-se que os elétrons têm apenas a probabilidade de estar em uma certa região, e não seguem uma órbita definida.
227
OSMOSE
Movimento das moléculas de um solvente através de uma membrana semipermeável na direção da solução mais concentrada a fim de diluí-la.
228
OSMOSE REVERSA
Método de dessalinização que usa alta pressão para forçar a água a passar de uma solução muito concentrada para uma mais diluída através de uma membrana semipermeável.
229
ÓXIDO
Função inorgânica binária (com átomos de apenas 2 elementos químicos), em que o oxigênio é o elemento mais eletronegativo. Ver também PERÓXIDO.
230
OXIÁCIDOS
Ácidos que contém hidrogênio, oxigênio e outro elemento central.
231
OXIDAÇÃO
Doação de elétrons por uma substância ou elemento.
232
PARTES POR MILHÃO
Medida de concentração muito útil em medidas ambientais, onde concentrações extremamente pequenas de poluentes podem ser significativas. Uma parte por milhão (1 ppm) significa, por exemplo, um miligrama de uma substância misturada em um quilograma de outra substância.
233
PETRÓLEO
É um óleo que ocorre naturalmente constituído principalmente por hidrocarbonetos. Na sua forma não refinada o petróleo é conhecido como óleo cru.
234
PERÓXIDO
Compostos instáveis com ligação O-O. O número de oxidação do átomo de oxigênio é -1. Precisam ser degradados pelo corpo para não causar danos. A enzima catalase, produzida nos peroxissomos, catalisa a decomposição da água oxigenada (peróxido de hidrogênio) em H2O e O2.
235
pH
Logaritmo negativo da concentração dos íons hidrogênio. Se o pH foi igual a 7, a solução é neutra. Se o pH for maior que 7, ela é básica. Se o pH for menor que 7, ela é ácida.
236
pOH
Logaritmo negativo da concentração dos íons hidroxila. Se o pOH foi igual a 7, a solução é neutra. Se o pOH for maior que 7, ela é ácida. Se pOH for menor que 7, ela é básica.
237
pKa
Logaritmo negativo da constante ácida. Quanto menor o pKa, mais ácido o material é.
238
pKb
Logaritmo negativo da constante básica. Quanto menor o pKb, mais básico o material é.
239
pKw
Logaritmo negativo da constante de auto-ionização da água (10-14). É o produto do pH com o pOH.
240
POLÍMERO
Molécula grande formada pela união de moléculas menores – unidades chamadas monômeros – através de uma reação denominada polimerização.
241
POLIMERIZAÇÃO
Reação que dá origem aos polímeros.
242
PONTE SALINA
Tubo necessário para o funcionamento das pilhas. Permite o fluxo de íons de uma solução para a outra, a fim de evitar acumulação de cargas.
243
POSIÇÃO ORTO
Posição adjacente ao primeiro substituinte de um anel benzênico.
244
POSIÇÃO META
Posição logo após à posição orto.
245
POSIÇÃO PARA
Posição logo após a posição meta. No “extremo oposto” do anel benzênico.
246
POTENCIAL PADRÃO DE OXIDAÇÃO
Tendência do elemento de oxidar em relação a um eletrodo padrão de hidrogênio.
247
POTENCIAL PADRÃO DE REDUÇÃO
Tendência de um cátion reduzir em relação a um eletrodo padrão de hidrogênio.
248
PRECIPITAÇÃO
Sedimentação de partículas sólidas insolúveis no fundo do recipiente, formando corpo de fundo.
249
PRESSÃO
Força exercida em certa área. No caso dos gases, pode ser entendida como a força com que as moléculas se chocam contra as paredes do recipiente dividida pela área da superfície interna desse recipiente.
250
PRESSÃO DE VAPOR
Propriedade coligativa. Pressão exercida por um vapor quando este está em equilíbrio termodinâmico com o líquido que lhe deu origem, ou seja, a quantidade de líquido que evapora é a mesma que se condensa. A pressão de vapor é uma medida da tendência de evaporação de um líquido.
251
PRESSÃO OSMÓTICA
Pressão que deve ser exercida sobre um sistema para | evitar que a osmose ocorra.
252
PRODUTO
Substância que se forma como resultado de uma reação química.
253
PRÓTON
Partícula subatômica que tem uma carga elétrica unitária positiva. É o número de prótons que determina o elemento químico do átomo.
254
PONTO DE EBULIÇÃO
Temperatura em que existem em equilíbrio as fases líquida e gasosa.
255
PONTO DE FUSÃO
Temperatura em que existem em equilíbrio as fases sólida e líquida.
256
PUREZA
Porcentagem de reagente que efetivamente existe em um material. O restante é impureza e não deve ser considerado na reação.
257
RADIOATIVIDADE
Fenômeno nuclear que resulta da emissão de energia por átomos, provocada em decorrência de uma desintegração, ou instabilidade, de elementos químicos.
258
RADIAÇÃO ALFA
Partícula composta de 2 prótons e 2 nêutrons, com carga +2, derivada do decaimento radioativo de átomos mais pesados e instáveis. Por serem pesadas, não têm alto poder de penetração.
259
RADIAÇÃO BETA
Radiação de configuração igual a um elétron. Tem maior poder de penetração que a radiação alfa.
260
RADIAÇÃO GAMA
Radiação eletromagnética de alta energia e elevado poder de penetração.
261
RADICAL
Fragmento de uma molécula. Contém um elétron desemparelhado.
262
REAÇÃO DE ADIÇÃO (DE SÍNTESE)
Reação em que duas ou mais moléculas se juntam e originam unicamente um produto. Não há produto secundário.
263
REAÇÃO DE ANÁLISE
O mesmo que reação de decomposição. Um reagente | maior dá origem a duas ou mais moléculas menores.
264
REAÇÃO DE ELIMINAÇÃO
Nesse tipo de reação ocorre a saída de ligantes de | uma molécula sem que aconteça a substituição desses ligantes por outros.
265
REAÇÃO DE NEUTRALIZAÇÃO
Reação entre um ácido e uma base.
266
REAÇÃO DE SIMPLES TROCA
Um átomo ou íon de um composto troca por outro átomo de outro elemento.
267
REAÇÃO NUCLEAR EM CADEIA
Sequência de reações de fissão nuclear espontânea.
268
REAÇÃO REDOX (OXIRREDUÇÃO)
Reação onde ocorre transferência de elétrons ou troca dos números de oxidação das substâncias que tomam parte dela.
269
REAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO
Neste caso, um átomo ou grupo de átomos é | substituído por um radical do outro reagente, ou seja, ocorre na molécula a troca de um ligante.
270
REAGENTE
Substância que é consumida em uma reação química.
271
REAGENTE EM EXCESSO
Aquele que está em uma quantidade estequiométrica superior à dos demais reagentes. Vai sobrar na reação.
272
REAGENTE LIMITANTE
Aquele que está em proporção estequiométrica insuficiente. Ele é o reagente que será inteiramente consumido.
273
REDUÇÃO
Recebimento de elétrons por uma substância ou elemento.
274
RENDIMENTO
Quanto de produto efetivamente é produzido, em comparação com o rendimento ideal de 100%. Se idealmente se formariam 10g de produto e na prática se formaram apenas 8g, o rendimento é de 80%.
275
SAL
Composto iônico constituído por um cátion diferente do íon hidrogênio e um ânion distinto da hidroxila ou do oxigênio.
276
SATURADA
Solução com a quantidade máxima de soluto dissolvido
277
SOLUBILIDADE
Quantidade máxima de soluto que se pode dissolver em uma quantidade dada de solvente, a uma temperatura específica.
278
SOLUTO
Substância dissolvida solução.
279
SOLUÇÃO
É uma mistura homogênea formada por um soluto e um solvente.
280
SOLVENTE
É a substância na qual a dissolução ocorre.
281
SUBLIMAÇÃO
Processo em que as moléculas passam - diretamente - da fase sólida para a fase de vapor. É necessário que a substância esteja submetida a determinados valores de temperatura e pressão. Ex: Naftalina; Gelo seco.
282
SUBSTÂNCIA (“PURA”)
Espécie química que não é uma mistura. Contém um | único tipo de molécula. Exemplo: água destilada.
283
SUBSTITUINTE
Espécie química que substitui um hidrogênio ligado ao carbono de uma molécula orgânica.
284
SUPERSATURADA
Solução com mais soluto dissolvido que o possível para uma certa temperatura. É extremamente instável, e qualquer perturbação no meio faz o soluto em excesso precipitar em forma de corpo de fundo.
285
SUSPENSÃO
Misturas de partículas ainda maiores do que as partículas dos coloides. As suspensões são heterogêneas, sedimentam quando deixadas em repouso, e podem ser separadas pelo uso do papel de filtro. A água barrenta contém partículas de solo em suspensão.
286
TENSÃO SUPERFICIAL
A propriedade de um líquido que o faz comportar-se como se sua superfície estivesse revestida por uma película. A água tem uma forte tensão superficial devido à sua elevada polaridade.
287
TRANSESTERIFICAÇÃO
Reação química entre um éster (RCOOR') e um álcool | R''OH) da qual resulta um novo éster (RCOOR'') e um novo álcool (R'OH
288
TURBIDEZ
Propriedade física dos fluidos que se traduz na redução da sua transparência devido à presença de materiais em suspensão que interferem com a passagem da luz através do fluido.
289
VAPORIZAÇÃO
Passagem do estado líquido para o gasoso. Dividida em: - Evaporação: abaixo do ponto de ebulição. Ex: roupa no varal. - Ebulição: no PE. Passagem rápida. Ex: formação de bolhas no bule. - Calefação: maior que PE. Ex: jogar água na chapa.
290
VISCOSIDADE
Medida da resistência de um fluido ao escoamento.
291
VULCANIZAÇÃO
Processo que consiste em submeter a borracha a um aquecimento prolongado com enxofre em presença de óxidos metálicos. Serve para eliminar inconvenientes da borracha, tais como ser dura e quebradiça no inverno, mole e pegajosa no verão, e macia, não oferecendo resistência à tração e ao desgaste.
292
Pateurização
Colocar um alimento numa temperatura superior a 65°C.
293
Dissoluções
Podem ser tanto processos físicos quanto químicos.
294
Transformações químicas
Irreversíveis
295
Mercúrio no termômetro
Transformação física apenas.
296
Propriedades Organolépticas
Sentidos.
297
Temperatura pro gelo derreter
0°C.
298
Numa substância pura...
A temperatura de fusão é a mesma e a de solidificação também.
299
Em uma substância simples...
A temperatura de ebulição é igual a temperatura de condensação.
300
Em substância pura...
Não há mudança de temperatura em mudança de fase.
301
Mistura azeotrópica
- Ebulição - temperatura constante. | Logo, não podem ser separadas por destilação.
302
Misturas Eutéticas
Fusão - temperatura constante.