questões semio Flashcards

1
Q

. São sinais de doença hepática, além das manifestações mais comuns: I. Atrofia testicular, xantelasmas, diminuição dos pelos pubianos. II. Disgrafia, flapping, tremor. III. Derrame pleural à direita, edema de parótidas, psicose de Korsakoff

A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) I, II e III.

A

(D) I, II e III.

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2
Q

São causas de hematoquesia: I. Doença diverticular de cólons. II. Angiodisplasia . III. Hemorróidas.

A

Hematoquezia ou hemorragia retal é o termo médico utilizado para designar a presença de sangue vermelho pelo ânus, sinal de uma hemorragia digestiva baixa

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3
Q

Qual a causa mais comum de sangramento digestivo alto na população em geral? (A) Gastrite hemorrágica. (B) Varizes de esôfago. (C) Síndrome de Mallory-Weiss. (D) Úlcera péptica.

A

(D) Úlcera péptica.

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4
Q

Odinofagia significa: (A) Disfagia a líquidos. (B) Disfagia exclusiva a sólidos. (C) Disfagia seguida de sangramento. (D) Dor na deglutição.

A

(D) Dor na deglutição.

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5
Q

O termo blefaroptose indica: (A) Queda anormal da pálpebra. (B) Desvio do olhar de um olho para baixo. (C) Elevação anormal do olhar. (D) Ressecamento anormal da conjuntiva ocular

A

Queda anormal da pálpebra

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6
Q

Uma hemianopsia lateral homônima direita indica: (A) Lesão no quiasma óptico. (B) Lesão calcarina. (C) Lesão no tracto óptico esquerdo. (D) Lesão das radiações temporais.

A

(C) Lesão no tracto óptico esquerdo.

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7
Q

Cacosmia refere-se a: (A) Olfato exagerado. (B) Perda do olfato. (C) Interpretação errônea do olfato. (D) Sensação de maus odores.

A

Sensação de maus odores.

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8
Q

A tríade característica da doença de Ménière é constituída por: (A) Vertigens, zumbidos e hipoacusia neurossensorial. (B) Zumbido, prurido e hipoacusia condutiva. (C) Otite média purulenta, hipoacusia e dor. (D) Zumbido, náuseas (e vômitos) e vertigem.

A

A) Vertigens, zumbidos e hipoacusia neurossensorial.

A Doença de Ménière é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da pressão da endolinfa, que é o líquido existente no labirinto que fica dentro do ouvido

vertigem (tontura ou sensação de flutuação), zumbido no ouvido, náuseas, vômitos e perda auditiva, com sensação de ouvido tampado, como quando desce a serra.

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9
Q

A escala de coma de Glasgow avalia: I. A melhor resposta motora. II. Abertura ocular. III. A melhor resposta verbal. IV. Condições das pupilas. (A) I, II e III. (B) II, III e IV. (C) I, III e IV. (D) I, II e IV.

A

(A) I, II e III

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10
Q

A alteração na realização de movimentos alternados, tais como abrir e fechar a mão, ou bater as mãos alternadamente no dorso e na palma é denominado: (A) Apraxia ideomotora. (B) Ataxia. (C) Disdiadococinesia. (D) Disartria.

A

Disdiadococinesia

o termo médico utilizado para descrever dificuldade em executar movimentos rápidos e alternadas, geralmente por grupos musculares opostos

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11
Q

Um paciente apresenta diminuição de força no membro superior direito, descrita como conseguindo movimentar o membro, mas sem vencer a força da gravidade ou resistência. Esta força deve ser descrita como: (A) Grau IV. (B) Grau III. (C) Grau II. (D) Grau I.

A

(C) Grau II.

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12
Q

Um paciente teve trauma craniano e se apresenta em coma. O exame das pupilas mostra a pupila direita maior do que a esquerda (anisocoria). De acordo com os achados é suspeitada a existência de um hematoma intracraniano. Qual a explicação para a anisocoria? (A) Compressão do terceiro ner vo esquerdo. (B) Compressão do terceiro nervo direito. (C) Compressão do quinto nervo (ramo oftálmico) direito. (D) Compressão do quinto nervo (ramo oftálmico) esquerdo

A

(B) Compressão do terceiro nervo direito

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13
Q

Um paciente de 67 anos hipertenso em tratamento irregular acordou pela manhã com perda de força no hemicorpo direito e disfasia de expressão. Suspeita-se que tenha sofrido um acidente vascular encefálico. Diante do quadro qual seria a região mais provável, dentre as listadas abaixo? (A) Região talâmica esquerda. (B) Região subcortical occipital. (C) Cerebelo. (D) Região subcortical temporal direita.

A

(A) Região talâmica esquerda.

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14
Q
  1. São manifestações de paralisia por lesão do segundo neurônio motor: I. Paralisia flácida II. Fasciculações III. Hiper-reflexia

(A) I e II (B) I e III (C) II e III (D) I, II e III

A

(A) I e II

Fasciculações são contrações musculares rápidas, envolvendo uma pequena área e poucas fibras musculares.

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15
Q

O sinal de Gordon é: (A) Um sinal de lesão do segundo neurônio motor (B) Um sinal de lesão cerebelar (C) Um sucedâneo do sinal de Romberg (D) Um sucedâneo do sinal de Babinski

A

(D) Um sucedâneo do sinal de Babinski

Sinal de Gordon é visualizado durante exame neurológico onde se faz a compressão ou aplicação de pressão nos músculos da panturrilha

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16
Q

O paciente se queixa de visão dupla ao olhar para o lado direito. A causa mais provável deste sintoma é lesão no: (A) Nervo craniano VI, lado direito (B) Nervo craniano VI, lado esquerdo (C) Nervo craniano III, lado direito (D) Nervo craniano III, lado esquerdo (E) Impossível determinar

A

(E) Impossível determinar

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17
Q

Paciente alcoolista pesado e desnutrido apresenta-se com queixa de fraqueza simétrica e progressiva em extremidades (“deixo escapar as coisas das mãos e não consigo caminhar de chinelos”) e dormência nas mãos e pés associada a dor noturna. Qual dos achados ao exame físico seria mais provável neste paciente: (A) Aumento dos reflexos tendinosos nos segmentos acometidos (B) Hipertonia simétrica (C) Ptose bilateral (D) Atrofia da musculatura intrínseca das mãos e pés (E) Dor intensa à palpação da musculatura esquelética

A

(D) Atrofia da musculatura intrínseca das mãos e pés

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18
Q

Paciente apresenta-se para consulta com queixa de fraqueza, caracterizada por dificuldade progressiva na elevação dos membros superiores (“para pentear-se e pegar objetos em prateleiras altas”) e para erguer-se da posição sentada ou para subir escadas, sem dificuldades com músculos da mímica e musculatura distal (mãos e pés). Não há alterações sensitivas, de reflexos tendinosos, tônus, atrofia muscular severa ou fasciculação. Este quadro é sugestivo de lesão em nível de: (A) Primeiro neurônio motor (B) Segundo neurônio motor (C) Nervo periférico (D) Placa neuromuscular (E Músculo estriado)

A

O músculo estriado é um tipo de tecido muscular consistindo células cilíndricas alongadas chamadas fibras musculares, o que corresponde a 90% da massa muscular total do corpo

(E Músculo estriado)

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19
Q

Para diferenciar paralisia facial central da periférica, pode-se solicitar ao paciente que: (A) Abra os olhos (B) Sorria (C) Abra a boca (D) Enrugue a testa (E) Feche a boca

A

(D) Enrugue a testa

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20
Q

Teste da função cerebelar compreende todos abaixo, exceto: (A) Teste dedo-nariz (B) Reflexos superficiais (C) Movimentos rápidos alternantes (D) Teste de Romberg (E) Marcha

A

Reflexos superficiais

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21
Q

A respeito da síndrome extrapiramidal, é correto afirmar, exceto: (A) Há hipertonia plástica (B) Há sinal de roda denteada (C) Há sinal de Babinsky (D) É manifestação da Doença de Parkinson (E) A distribuição dos achados é, via de regra, bilateral e simétrica

A

(C) Há sinal de Babinsky

A síndrome extrapiramidal é um transtorno que pode surgir como reação a certos medicamentos antipsicóticos. Trata-se de um conjunto de reações que um indivíduo pode vir a apresentar durante um tratamento que envolva esses fármacos, como: movimentos involuntários e incontroláveis, tremores e contrações musculares.

sinal de babinsky: imagem

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22
Q

Lesão em nível de trato óptico esquerdo leva à: (A) Hemianopsia homônima direita (B) Hemianopsia homônima esquerda (C) Hemianopsia bitemporal (D) Quadrantopsia homônima superior esquerda (E) Quadrantopsia homônima superior direita

A

(A) Hemianopsia homônima direita

Hemianopsia homônima secundária à oclusão da artéria cerebral posterior- pode resultar em síndromes de comprometimento da memória, perda do campo visual oposto (hemianopsia homônima) e, às vezes, déficits hemissensoriais

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23
Q
  1. A presença de miose no olho direito, ptose ipsilateral e anidrose na metade da testa, também ipsilateral caracteriza: (A) Lesão do nervo facial direito. (B) Lesão do simpático cervical à direita. (C) Lesão do nervo trigêmeo à direita. (D) Lesão central do nervo facial esquerdo
A

(B) Lesão do simpático cervical à direita

Miose é uma condição que ocorre quando as pupilas permanecem contraídas, não respondendo à quantidade de luz que atinge o olho

Ptose é um termo médico para referir a queda da pálpebra superior. Pode ser uni ou bilateral

Anidrose é o nome que se dá à incapacidade de transpirar.

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24
Q

. A produção de febre depende de um reajuste no centro hipotalâmico de controle da produção de calor. Este controle depende de ativação mediada por substâncias endógenas e exógenas. O principal mediador de controle endógeno de estimulação do centro hipotalâmico pertence à categoria dos(as): (A) Citoquinas (B) Prostaglandinas (C) Catecolaminas (D) Leucotrienos

A

(B) Prostaglandinas

Prostaglandinas são sinais químicos celulares lipídicos similares a hormônios, porém que não entram na corrente sanguínea, atuando apenas na própria célula e nas células vizinhas

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25
Q

. Disdiadococinesia relaciona-se a: (A) Equilíbrio (B) Coordenação (C) Sensibilidade (D) Audição

A

(B) Coordenação

disdiadococinesia: Dificuldade para realizar movimentos rápidos e alternados

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26
Q

Sinal de Shaddock refere-se a: (A) Alteração de equilíbrio (B) Alteração da via piramidal (C) Alteração da via extrapiramidal (D) Alteração da propriocepção

A

(B) Alteração da via piramidal

sinal de Chaddock Extensão do dedo grande do pé despertada por beliscamento da pele do maléolo externo.

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27
Q

Qual o primeiro sinal a aparecer decorrente de uma neuropatia periférica em um paciente diabético? (A) Perda da sensibilidade térmica. (B) Perda da sensibilidade táctil. (C) Perda da sensibilidade dolorosa. (D) Perda da sensibilidade vibratória

A

(D) Perda da sensibilidade vibratória

A neuropatia é uma condição bem complexa que pode afetar diversos nervos. Não é à toa que existem mais de 100 tipos diferentes de neuropatia periférica. O sistema nervoso periférico é responsável por ligar os nervos do cérebro e da medula espinhal ao resto do corpo – o que inclui as partes do corpo como os pés, as pernas, as mãos, os braços, o rosto, a boca e os órgãos internos.

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28
Q

. São manifestações de hipertensão intracraniana: I. Cefaléia II. Vômitos III. Edema de papila

(A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) I, II e III

A

(D) I, II e III

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29
Q

Os sinais de Chvostek e Trousseau são encontrados em: (A) Hipocalemia. (B) Hiponatremia. (C) Hipocalcemia. (D) Hipomagnesemia.

A

(C) Hipocalcemia.

Hipocalcemia é a falta de cálcio no sangue, e pode provocar sintomas como espasmos musculares, convulsões e confusão mental.

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30
Q

. O sinal de Lasegue é característico: (A) Na colecistite aguda. (B) Na nevralgia do nervo trigêmeo. (C) Na hipoacusia de condução. (D) Na doença do nervo ciático.

A

Na doença do nervo ciático.

Sinal de Lasègue é um sinal clínico que descreve a existência de dor na parte posterior da perna quando a perna é estendida. A dor é provocada pela flexão da coxa sobre a bacia

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31
Q

. Um paciente apresenta-se para a consulta e é observada a presença de miose e de ptose palpebral no olho direito. As alterações apresentadas podem ser compatíveis com: (A) Lesão cervical por compressão de canal medular. (B) Lesão do sistema simpático cervical. (C) Trauma ocular. (D) Lesão do nervo facial.

A

(B) Lesão do sistema simpático cervical.

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32
Q

Em um paciente, a percussão da região malar causa contração involuntária da hemiface homolateral (sinal de Chvostek) e, durante a verificação da pressão arterial, quando se inflou o manguito do manômetro aneróide houve uma contração espasmódica da mão em forma de “mão de parteiro” (sinal de Trousseau). Estas manifestações costumam se relacionar com a presença de: (A) Hipercalcemia. (B) Hipocalcemia. (C) Hiperpotassemia. (D) Hipopotassemia.

A

Hipocalcemia é a falta de cálcio no sangue, e pode provocar sintomas como espasmos musculares, convulsões e confusão mental.

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33
Q

Um paciente com meningite é submetido à seguinte manobra. Estando com o corpo em posição supina, totalmente plano no leito, tem as coxas flexionadas a 90º com o tronco. Depois o examinador tenta estender as pernas e o paciente não consegue realizar a manobra por dor. Este sinal é denominado de: (A) Sinal de Babinski (B) Sinal de Brudzinski (C) Sinal de Kernig (D) Sinal de Charcot

A

(C) Sinal de Kernig

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34
Q

A presença de ataxia, sinal de Romberg, dismetria e disdiadococinesia apontam para uma condição patológica: (A) Cerebelar (B) De lobo frontal (C) Córtex motora (D) Labirinto

A

(A) Cerebelar

Ataxia cerebelar: ocorre por causa de lesão no cerebelo, que pode ser provocada por hemorragia cerebral, tumor, infecção ou acidentes

Romberg: Equilibrio

Dismetria é a incapacidade de direcionar ou limitar adequadamente os movimentos. A Dismetria é uma condição anormal que impede o indivíduo afetado de medir adequadamente as distâncias

Disdiadococinesia (do grego δυς dys “mal”, διάδοχος diadochos “sucessivos”, κίνησις kinesis “movimento”) é um termo médico para a dificuldade que uma pessoa tem em realizar movimento

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35
Q

Um paciente com acidente vascular encefálico apresenta flexão dorsal do hálux quando a sola do pé é estimulada. Este sinal está associado a: (A) Lesão da via extrapiramidal (B) Lesão cortical frontal (C) Lesão cerebelar (D) Lesão da via piramidal

A

(D) Lesão da via piramidal

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36
Q

A lesão central do nervo facial esquerdo causa: (A) Paralisia da hemiface inferior do lado oposto ao da lesão (B) Do lado oposto ao da lesão (C) Paralisia da hemiface inferior do mesmo lado da lesão (D) Paralisia de toda a hemiface do mesmo lado da lesão

A

A) Paralisia da hemiface inferior do lado oposto ao da lesão

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37
Q
  1. A presença de miose, ptose palpebral e anidrose na metade ipsilateral da região frontal é conhecida como: (A) Síndrome de Behçet (B) Síndrome de Plummer (C) Síndrome de Horner (D) Síndrome de Babinski
A

(C) Síndrome de Horner

A síndrome de Horner afeta um lado da face, fazendo a pálpebra cair, a pupila ficar pequena (contraída) e a diminuição do suor. A causa é o rompimento das fibras nervosas que conectam o cérebro ao olho.

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38
Q

Na paralisia facial periférica a característica é: (A) A paralisia da hemiface inferior contralateral à lesão. (B) A paralisia da hemiface superior contralateral à lesão. (C) A paralisia completa (hemiface superior e inferior) ipsilateral à lesão. (D) A paralisia completa (hemiface superior e inferior) contralateral à lesão.

A

(C) A paralisia completa (hemiface superior e inferior) ipsilateral à lesão

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39
Q
  1. O sinal de Babinski é causado por: (A) Comprometimento da via extra-piramidal. (B) Comprometimento da via espino-talâmica. (C) Comprometimento da via piramidal. (D) Comprometimento da sensibilidade profunda
A

(C) Comprometimento da via piramidal

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40
Q

O reflexo consensual das pupilas testa: (A) O nervo óptico do lado estimulado e o nervo óculo motor contralateral. (B) O nervo facial do lado estimulado e o nervo óculo motor contralateral. (C) O nervo trigêmeo do lado estimulado e o nervo óculo motor contralateral. (D) O nervo óculo motor do lado estimulado e o nervo óptico contralateral.

A

(A) O nervo óptico do lado estimulado e o nervo óculo motor contralateral

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41
Q
  1. O teste de Romberg está relacionado à pesquisa: (A) De sensibilidade (B) De motricidade (C) Do equilíbrio (D) Da motricidade fina
A

(C) Do equilíbrio

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42
Q

. O teste do dedo-nariz está alterado (com dismetria) na doença que afete: (A) O segundo neurônio motor. (B) O primeiro neurônio motor. (C) O cerebelo. (D) A ponte.

A

(C) O cerebelo

Manutenção do equilíbrio e postura;

Controle do tônus muscular;

Ajustes dos movimentos corporais;

Aprendizagem motora.

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43
Q

. A postura em decerebração é caracterizada por: (A) Inconsciência, flacidez e arreflexia. (B) Inconsciência, braços aduzidos, cotovelos, punhos e dedos fletidos. (C) Inconsciência, braços aduzidos, cotovelos estendidos, pronação dos antebraços. (D) Nenhuma delas

A

É uma postura corporal anormal que implica manter os braços e as pernas esticados, os dedos dos pés a apontar para baixo e a cabeça e o pescoço arqueados para trás. Os músculos ficam tensos e mantêm-se rígidos. A existência deste tipo de postura geralmente significa que houve danos graves no cérebro.

C) Inconsciência, braços aduzidos, cotovelos estendidos, pronação dos antebraços

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44
Q

A marcha ceifante geralmente indica: (A) Doença de Parkinson (B) Lesão cerebelar (C) Acidente vascular cerebral prévio (D) Lesão por tabes dorsales (E) Nenhum acima

A

(C) Acidente vascular cerebral prévio

Marcha ceifante. Encontrada em pacientes com doença do neurônio motor superior ou neurônio 1, como por exemplo em acidentes vasculares encefálicos.

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45
Q

A falta de sensibilidade nos pés pode ser vista em: (A) Tabes dorsalis (B) Diabete mellito (C) Lesão axonal ciática por traumatismo (D) Todos acima (E) Nenhum acima

A

(D) Todos acima

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46
Q

Lesão em nível de trato óptico direito leva à: (A) Hemianopsia homônima direita (B) Hemianopsia homônima esquerda (C) Hemianopsia bitemporal (D) Quandrantoanopsia homônima superior esquerda (E) Quadrantoanopsia homônima superior direita

A

B) Hemianopsia homônima esquerda

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47
Q

. O teste “minimental” (exame do estado mental) inclui quais das avaliações abaixo: I. Orientação no tempo e lugar II. Atenção e cálculo III. Linguagem IV. Acusia

(A) I (B) I e II (C) I, II e III (D) I e III (E) I, II, III, IV

A

(C) I, II e III

acusia: Termo médico na qual significa perda total da audição,

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48
Q

. Paciente de 68 anos apresenta quadro de hipertonia plástica, com sinal da roda denteada, tremor e hipocinesia. Há ausência de sinal de Babinski, e os reflexos tendinosos estão normais. Podemos afirmar que este paciente provavelmente apresenta: (A) Síndrome piramidal (B) Síndrome extrapiramidal (C) Síndrome cerebelar (D) Síndrome do neurônio motor inferior (E) Síndrome de nervos periféricos

A

(B) Síndrome extrapiramidal

O que é Hipertonia plástica:
Acontece quando um membro do corpo mantém a posição natural, ou durante a mobilização o membro exerce uma resistência que cede de uma vez.

A hipertonia plástica é encontrada em certas patologias como a doença de Parkinson.

O que é sinal de roda denteada? Sinal devido a hipertonia muscular e consequente limitação dos movimentos passivos dos segmentos dos membros, o que conduz

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49
Q

. Um homem de 56 anos de idade apresenta há 2anos impotência e uma sensação de não estar bem. O exame físico revela fácies em máscara, bradicinesia, rigidez, ataxia discreta e hipotensão postural. O diagnóstico mais provável é: (A) Doença de Parkinson (B) Degeneração sistêmica combinada (C) Esclerose sistêmica (D) Esclerose múltipla (E) Degeneração espinocerebelar

A

(A) Doença de Parkinson

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50
Q
  1. Lesão do trato óptico direito provoca: (A) Olho direito cego (B) Hemianopsia bilateral (C) Hemianopsia homônima esquerda (D) Hemianopsia homônima direita (E) Quadrantopsia homônima superior esquerda
A

(C) Hemianopsia homônima esquerda

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51
Q

O teste Minimental é um método validade de rastreamento de déficits mentais. Qual dos fatores abaixo não é avaliado adequadamente por este instrumento? (A) Orientação (B) Registro (C) Atenção e cálculo (D) Memória (E) Sensibilidade facial

A

(E) Sensibilidade facial

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52
Q

A alteração na articulação da palavra é chamada de: (A) Afasia de expressão (B) Dislalia (C) Disartria (D) Parafrasia (E) Disfasia

A

(C) Disartria

Disartria é a dificuldade de articulação da fala causada por motivos neurológicos

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53
Q

No módulo de neurologia, sua equipe recebe um paciente com suspeita de comprometimento unilateral da cadeia simpática cervical (Síndrome de Horner). Você o examina, e deverá encontrar: (A) Ptose palpebral, anidrose (ausência de suor na testa) e miose unilaterais (B) Ptose palpebral, anidrose e midríase unilaterais (C) Ptose palpebral no lado comprometido, anidrose e miose no outro lado (D) Ptose palpebral e miose bilateral (E) Nenhuma das alternativas acima

A

(A) Ptose palpebral, anidrose (ausência de suor na testa) e miose unilaterais

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54
Q

Você definiria como portador de alteração extrapiramidal um paciente que, no seu exame físico apresentasse: (A) Hipertonia, rigidez espástica, sinal do canivete e sinal de Babinski (B) Hipertonia, rigidez plástica, sinal do canivete e sinal de Babinski (C) Hipertonia, rigidez plástica, sinal de roda denteada (D) Hipertonia, rigidez espástica, sinal de roda denteada (E) Hipertonia, rigidez espástica, sinal de roda denteada e sinal de Babinski

A

(C) Hipertonia, rigidez plástica, sinal de roda denteada

não possui sinal de Babinski

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55
Q

Dismetria relaciona-se à lesão: (A) Medular (B) Cortical difusa (C) Diencefálica (D) Cerebelar (E) Bulbar

A

(D) Cerebelar

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56
Q

A síndrome cerebelar classicamente abrange, exceto: (A) Tremor predominantemente de repouso (B) Tremor predominantemente de intenção (C) Tônus muscular diminuído (D) Disdiadococinesia (E) Ataxia

A

(A) Tremor predominantemente de repouso

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57
Q

Afasia é um termo usado para descrever: (A) Alterações na marcha (B) Alterações no equilíbrio (C) Alterações na comunicação (D) Alterações na audição

A

(C) Alterações na comunicação

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58
Q

. Num paciente com síndrome cerebelar, podemos encontrar todas as opções abaixo, exceto: (A) Disdiadococinesia (B) Hipermetria (C) Decomposição de movimentos (D) Fala escandida (E) Reflexo cutâneo-plantar em extensão

A

(E) Reflexo cutâneo-plantar em extensão

Disdiadococinesia (do grego δυς dys “mal”, διάδοχος diadochos “sucessivos”, κίνησις kinesis “movimento”) é um termo médico para a dificuldade que uma pessoa tem em realizar movimento

A hipermetria e a dismetria são condições onde basicamente o animal desenvolve alterações e dificuldade em se locomover.

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59
Q

. Se uma síndrome piramidal nos membros esquerdos está associada a uma paresia do terceiro nervo do olho direito, você supõe que a lesão deva estar: (A) No lobo frontal direito (B) Na cápsula interna (C) Na altura do mesencéfalo (D) No bulbo, à direita (E) Em nenhuma dessas localizações

A

(C) Na altura do mesencéfalo

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60
Q

Parkinsonismo é uma síndrome clínica dominada por 4 sintomas cardinais: (A) Tremor em movimentos voluntários, demência, desvio conjugado do olhar e bradicinesia. (B) Bradicinesia, tremor em movimentos voluntários, anisocoria e perda da memória recente. (C) Tremor em repouso, bradicinesia, rigidez e instabilidade postural. (D) Tremor em repouso, instabilidade postural, rigidez matinal e prejuízo intelectual. (E) Tremor em movimentos voluntários, rigidez, hiper-reflexia e idade média do início dos sintomas aos 65 anos.

A

(C) Tremor em repouso, bradicinesia, rigidez e instabilidade postural

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61
Q

A afasia motora ou de expressão traduz acometimento do lobo: (A) Frontal direito. (B) Temporal esquerdo. (C) Frontal esquerdo. (D) Parietal direito. (E) Temporal direito.

A

(C) Frontal esquerdo

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62
Q

Paciente de 70 anos apresenta abolição de movimento do balancear do membro superior direito ao deambular, com fácies sem expressão. O quadro sugere: (A) Síndrome cerebelar. (B) Doença de Parkinson. (C) Atrofia de múltiplos sistemas. (D) Paralisia supranuclear progressiva. (E) Hidrocefalia de pressão normal.

A

(B) Doença de Parkinson

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63
Q

Aponte os três sinais que fazem parte da síndrome piramidal: (A) Paralisia / tremor / hipertonia (B) Ataxia / sinal de Babinski/ hipertonia (C) Dismetria / abolição dos reflexos superficiais / hipertonia (D) Reflexos profundosexaltados / paresia / acinesia (E) Hiperreflexia tendínea / hipertonia / sinal de Babisnki

A

(E) Hiperreflexia tendínea / hipertonia / sinal de Babisnki

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64
Q

Paciente do sexo masculino, que apresenta subitamente vertigens, disfagia, ataxia cerebelar, síndrome de Claude-Bernard-Horner de um lado do corpo e anestesia termo-dolorosa do outro lado, revela acometimento: (A) Pontino (B) Bulbar (C) Capsular (D) Medular cervical (E) Mesencefálico

A

(B) Bulbar

Função A função do bulbo é conduzir os impulsos nervosos do cérebro para a medula espinhal e vice-versa

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65
Q

O sinal de Babinski é encontrado na síndrome: (A) Occipital (B) Cerebelar (C) Extrapiramidal (D) Nervo periférico (E) Piramida

A

E) Piramidal

reflexo dedos do pé

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66
Q

Um paciente com doença de Graves e submetido à tireoidectomia subtotal desenvolve, no pósoperatório, quadro clínico com parestesias nos lábios e nas extremidades, dor abdominal difusa, câimbras nos membros inferiores e laringoespasmo. Assinale o diagnóstico etiológico: (A) Hipocalcemia; (B) Hipopotassemia; (C) Hiperpotassemia; (D) Hiponatremia; (E) Acidose respiratória.

A

(A) Hipocalcemia

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67
Q

A dor neuropática é: (A) Difusa (B) De localização bem definida e superficial (C) Urente (D) Profunda (E) Latejante

A

(C) Urente

urente= tipo queima

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68
Q

. Ao exame do estado mental qual função pode estar alterada na síndrome cerebral orgânica? I. Capacidade para fazer cálculos II. Memória III. Abstração IV. Julgamento

(A) I e II (B) I, II e III (C) II, III e IV (D) I, III e IV (E) I, II, III e IV

A

(B) I, II e III

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69
Q

O escore de coma de Glasgow utiliza os seguintes critérios: (A) Tamanho das pupilas, resposta motora e reflexos (B) Abertura ocular, tamanho das pupilas e melhor resposta motora (C) Reflexos, melhor resposta motora e tamanho das pupilas (D) Abertura ocular, melhor resposta verbal, melhor resposta motora (E) Pupilas, melhor resposta verbal e reflexos

A

(D) Abertura ocular, melhor resposta verbal, melhor resposta motora

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70
Q

. Qual a afirmativa correta em relação à paralisia facial por lesão do nervo facial? (A) A paralisia facial periférica compromete toda a hemiface ipsilateral do nervo comprometido (B) A paralisia facial periférica compromete toda a hemiface contralateral do nervo comprometido (C) A paralisia central compromete toda a hemiface ipsilateral do nervo comprometido (D) A paralisia facial central compromete toda a hemiface contralateral do nervo comprometido

A

(A) A paralisia facial periférica compromete toda a hemiface ipsilateral do nervo comprometido

hemiface: É um dos lados da face= paralisia periférica

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71
Q

É(são) sinal(ais) sucedâneo(s) do sinal de Babinski: (A) Sinal de Chaddok (B) Sinal de Oppenheim (C) Sinal de Gordon (D) Todos

Sinal de Chaddock é semelhante ao do Reflexo de Babinski. Consiste em extensão do hálux quando é realizado um estimulo vigoroso abaixo

O Sinal de Oppenheim (1902) é um sucedâneo complementar do Sinal de Babinski e corresponde à flexão dorsal do hálux à manobra de pressão na crista anterior

Sinal de Gordon é visualizado durante exame neurológico onde se faz a compressão ou aplicação de pressão nos músculos da panturrilha

A

(D) Todos

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72
Q

. O teste do dedo-nariz está alterado (com dismetria) na doença que afete: (A) O segundo neurônio motor (B) O primeiro neurônio motor (C) O cerebelo (D) A ponte

A

(C) O cerebelo

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73
Q

Ataxia é um termo relacionado a distúrbio: (A) Da sensibilidade proprioceptiva (B) Da sensibilidade motora (C) Do equilíbrio (D) Da marcha

A

(D) Da marcha

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74
Q

Um paciente com hemorragia cerebral apresenta extensão dorsal do hálux quando sua sola do pé é estimulada com um objeto rombo, passado pela região lateral da sola no sentido do calcanhar para os dedos. Este sinal é conhecido como: (A) Sinal de Romberg (B) Sinal de Gordon (C) Sinal de Babinsky (D) Sinal de Blumberg

A

(C) Sinal de Babinsky

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75
Q

Um paciente, após sofrer um traumatismo craniano, apresenta anisocoria. A pupila esquerda está maior do que a direita. Assinale a alternativa mais adequada para o caso. (A) Lesão direta do nervo óculo motor direito. (B) Paralisia do nervo oculomotor esquerdo por compressão causado por herniação de cérebro. (C) Paralisia do nervo óculo motor direito por hipertensão intracraniana. (D) Trauma de globo ocular.

A

(B) Paralisia do nervo oculomotor esquerdo por compressão causado por herniação de cérebro

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76
Q

Qual a definição mais adequada para apraxia? (A) É um distúrbio do movimento atribuído à falta de compreensão da ordem para executá-lo. (B) É um distúrbio do movimento complexo não atribuído à fraqueza, incoordenação, perda sensorial ou falha na compreensão. (C) É um distúrbio do movimento complexo não atribuído à perda sensorial ou falha na compreensão, mas por perda de força. (D) É um distúrbio do movimento complexo atribuído à perda sensorial.

A

B) É um distúrbio do movimento complexo não atribuído à fraqueza, incoordenação, perda sensorial ou falha na compreensão

A apraxia verbal é uma condição que dificulta alguns movimentos musculares que são essenciais para a produção de fonemas, o que prejudica o processo de fala e comunicação

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77
Q
  1. Um paciente com doença neurológica apresenta fala fluente, facilmente articulada, mas existem parafrasias freqüentes e o sentido é em grande parte ausente. A compreensão e repetição estão severamente diminuídos e as tentativas de nomear produzem erros parafrásicos. O paciente foi descrito como estando confuso. Qual seria o seu diagnóstico semiológico? (A) Afasia de Wernicke. (B) Afasia anômica. (C) Afasia de Broca. (D) Alexia.
A

(A) Afasia de Wernicke.

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78
Q
  1. Uma hemorragia cerebral envolvendo região talâmica esquerda costuma apresentar: I. Paralisia facial central à esquerda. II. Hemiparesia (ou hemiplegia) direita. III. Desvio da comissura labial para esquerda.

(A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) I, II e III.

A

(C) II e III

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79
Q

O sinal de Kernig costuma estar presente em: (A) Tumores cerebrais. (B) Hipertensão intracraniana. (C) Meningismo. (D) Epilepsias.

A

(C) Meningismo

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80
Q
  1. Qual dos seguintes achados não é avaliado na aferição da Escala de Coma de Glasgow? (A) Abertura ocular. (B) Resposta verbal. (C) Resposta motora. (D) Reação pupilar.
A

D) Reação pupilar.

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81
Q

. Na avaliação de um paciente, observa-se o desvio da úvula para direita durante a fonação. Este achado sugere: (A) Paralisia do nervo glossofaríngeo esquerdo. (B) Paralisia do nervo glossofaríngeo direito. (C) Paralisia do nervo vago esquerdo. (D) Paralisia do nervo vago direito.

A

(A) Paralisia do nervo glossofaríngeo esquerdo

(C) Paralisia do nervo vago esquerdo.

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82
Q

Uma paciente apresenta desvio da mandíbula para a esquerda. Qual lesão nervosa explicaria o achado? (A) Lesão de nervo facial. (B) Lesão de nervo trigêmeo. (C) Lesão de nervo glossofaríngeo. (D) Lesão de nervo acessório.

A

(B) Lesão de nervo trigêmeo.

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83
Q

Avalie as afirmativas abaixo sobre a avaliação nutricional de um paciente

: I. No homem uma circunferência abdominal > 80cm é considerado um risco ELEVADO para doenças cardiovasculares.

II. Em mulheres a circunferência abdominal > 88cm é considerado um risco MUITO ELEVADO para doenças cardiovasculares.

III. Segundo Lipschitz, um IMC > 27 caracteriza obesidade.

(A) I, II e III estão corretas. (B) I e III estão corretas. (C) I e II estão corretas. (D) II e III estão corretas.

A

(D) II e III estão corretas

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84
Q

Relacione as duas colunas:

1-Diabetes mellitus tipo 1

2-Diabetes tipo II

a. Incidência familiar alta
b. Doença notadamente autoimune.
c. No momento do diagnóstico é bem provável a existência de lesões de órgãos alvos.

A

(C) 1 b; 2 ac.

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85
Q

Quais, das listadas abaixo, são manifestações comuns do Diabetes tipo I?

I. Emagrecimento

II. Tendência à Cetose.

III. Ocorre mais em idades mais precoces.

(A) I e II (B) I e III (C) II e III (D) I, II e III

A

A cetose é um estado onde a queima de gordura está em níveis altíssimos

(D) I, II e III

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86
Q

Numa crise de cetoacidose é comum que o paciente apresente respiração de Kussmaul

. Qual é a causa deste distúrbio?

(A) A hiperglicemia (B) A hiperosmolalidade (C) A acidose (D) A hipoxemia

A

A acidose

Acidose é uma condição em que há um desequilíbrio nos níveis de ácido presentes no sangue.

respiração Kussmaul é caracterizada por respiração profunda, rápida e trabalhosa

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87
Q

No diabetes tipo II, a hiperglicemia costuma mais comumente ocorrer por:

(A) Aumento da ingestão de açucares (B) Por resistência insulínica (C) Por deficiência completa de insulina (D) Por excesso de glucagon

A

(B) Por resistência insulínica

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88
Q

São manifestações da síndrome metabólica

I. Resistência insulínica II. Obesidade centrípeta III. Dislipidemia aterogênica

(A) I e II (B) I e III (C) II e III (D) I, II e III

A

D) I, II e III

Obesidade Centrípeta A obesidade Centrípeta é o tipo de obesidade caracterizado pela presença de acúmulo de gordura corporal em tecidos na parte superior do corpo

A dislipidemia aterogênica representa o metabolismo anormal dos lipídios em nosso corpo. É caracterizada por níveis elevados de triglicerídeos e LDL e baixos níveis de HDL

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89
Q

A doença de Basedow-Graves está associada a:

(A) Bócio nodular tóxico (B) Adenoma de tireóide (C) Adenocarcinoma de tireóide (D) Bócio difuso

A

(D) Bócio difuso

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90
Q

Assinale a afirmação correta: (A) No diabetes tipo 1, ocorre uma deficiência parcial de insulina. Por isso as manifestações crônicas costumam se instalar de forma insidiosa. (B) O diabetes tipo 2 costuma se apresentar sob forma de cetoacidose diabética. (C) No diabetes tipo 2, as alterações de órgãos alvo podem estar presentes, e o fazem com freqüência, no momento do diagnóstico. (D) O diabetes tipo 1 costuma se manifestar nas idades mais provectas dos pacientes.

A

(C) No diabetes tipo 2, as alterações de órgãos alvo podem estar presentes, e o fazem com freqüência, no momento do diagnóstico

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91
Q

No paciente diabético ocorrem inúmeras alterações neurológicas, decorrentes de neuropatia. Dentre as mais precoces inclui-se a: (A) Ataxia (B) Alteração do hábito intestinal (C) Perda da sensibilidade vibratória (D) Perda do equilíbrio

A

(C) Perda da sensibilidade vibratória

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92
Q

. Qual dos sinais abaixo não é um sinal clássico da doença de Graves? (A) Sopro sobre a tireóide (B) Exoftalmia (C) Unhas de Plummer (D) Mixedema pré-tibial (E) Fenômeno de Raynaud

A

(E) Fenômeno de Raynaud

O fenômeno de Raynaud (FR) é comum e afeta entre 3% e 5% da população.

O diagnóstico é feito clinicamente: os dedos tornam-se brancos (pálidos) e, depois, azuis pela desoxigenação e/ou vermelhos por reperfusão; a palidez é bem demarcada.

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93
Q

. A exoftalmia e a falta de coordenação das pálpebras com os movimentos oculares costuma estar presente no: (A) Mixedema (B) Bócio tóxico (C) Diabetes melito (D) Acromegalia

A

(B) Bócio tóxico

A exoftalmia, também conhecida por proptose ocular ou olhos esbugalhados é uma condição médica em que um ou os dois olhos de uma pessoa estão mais salientes do que o normal

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94
Q

Pacientes com mixedema costumam apresentar a voz alterada. Qual a melhor descrição para a alteração típica? (A) Voz aguda (B) Falar rápido e agudo (C) Voz com tonalidade baixa e falar lento (D) Voz com tonalidade baixa e falar rápido

A

(C) Voz com tonalidade baixa e falar lento

O mixedema é caracterizado pelo inchaço do rosto, pálpebras ou lábios devido à diminuição da produção de hormônios pela glândula tireoide

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95
Q

Qual a melhor posição do médico em relação ao paciente para palpar a tireóide? (A) Colocado na frente do paciente (B) Pelas costas do paciente (C) No lado direito do paciente (D) No lado esquerdo do paciente

A

(B) Pelas costas do paciente

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96
Q

São manifestações da síndrome metabólica: I. Resistência insulínica II. Obesidade centrípeta III. Dislipidemia aterogênica

(A) I e II (B) I e III (C) II e III (D) I, II, III

A

(D) I, II, III

A obesidade Centrípeta é o tipo de obesidade caracterizado pela presença de acúmulo de gordura corporal em tecidos na parte superior do corpo.

A dislipidemia aterogênica representa o metabolismo anormal dos lipídios em nosso corpo. É caracterizada por níveis elevados de triglicerídeos e LDL e baixos níveis de HDL

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97
Q
  1. O que significa madarose? (A) Perda dos cílios palpebrais (B) Hipertricose dos pavilhões auriculares (C) Perda dos pêlos nas sombrancelhas (D) Aumento de pêlos no rosto em locais não previstos
A

(C) Perda dos pêlos nas sombrancelhas

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98
Q

Síndrome de Plummer relaciona-se a: (A) Bócio nodular e hipertireoidismo (B) Bócio difuso tóxico (C) Bócio nodular sem hiperatividade glandular (D) Bócio endêmico

A

(A) Bócio nodular e hipertireoidismo

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99
Q

Qual o primeiro sinal a aparecer decorrente de uma neuropatia periférica em um paciente diabético? (A) Perda da sensibilidade térmica (B) Perda da sensibilidade táctil (C) Perda da sensibilidade dolorosa (D) Perda da sensibilidade vibratória

A

(D) Perda da sensibilidade vibratória

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100
Q

Um paciente com IMC de 32 kg/m^2 é considerado: (A) Normal (B) Obeso (C) Com sobrepeso (D) Emagrecido

A

(B) Obeso

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101
Q

A palpação da tireóide deve ser feita: (A) De frente para o paciente, com uma mão, mandando deglutir (B) De frente para o paciente, com duas mãos, não mandando deglutir (C) O paciente sentado de costas para nós, com uma mão, sem deglutir (D) O paciente sentado de costas para nós, com duas mãos, deglutindo (E) Todas acima

A

(D) O paciente sentado de costas para nós, com duas mãos, deglutindo

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102
Q

Qual das características abaixo não é encontrada na Doença de Plummer? (A) Bócio (B) Taquicardia (C) Hipermetabolismo (D) Exoftalmia (E) Agitação

A

(D) Exoftalmia

Doença de Plummer - A doença de Plummer, ou bócio nodular tóxico, é uma forma de hipertireodismo que leva à produção excessiva de hormônios tireoidianos

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103
Q

O termo madarose significa: (A) Cegueira bilateral (B) Cegueira unilateral (C) Um indicativo de hipertireoidismo (D) A perda do terço lateral das sobrancelhas, sugerindo hipotireoidismo (E) A perda do terço lateral das sobrancelhas, sugerindo hipertireoidismo

A

(D) A perda do terço lateral das sobrancelhas, sugerindo hipotireoidismo

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104
Q

. Paciente feminina com face arredondada, bochechas avermelhadas e hirsutismo. Essa apresentação sugere que a paciente tem um excesso de: (A) Hormônio do crescimento (B) Testosterona (C) Estrogênio (D) Glicocorticóides (E) Progesterona

A

(D) Glicocorticóides

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105
Q

Um dos procedimentos mais importantes em semiologia deve ser a visualização da boca. Ao vermos Macroglossia, devemos pensar em: (A) Ausência de reflexo aquileu (B) Mixedema (C) Bradicardia (D) Diarréia (E) Ausência do reflexo biciptal

A

(B) Mixedema

Mixedema é uma desordem de pele e tecidos causada geralmente por um hipotireoidismo severo prolongado. Nesta desordem ocorre a destruição do parênquima tireoidiano. Ocorre com freqüência cinco vezes maior nas mulheres que nos homens.

As características de mixedema são:

Edemas (inchaço) na face, nas pálpebras formando “bolsas” sob os olhos.

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106
Q

São manifestações clínicas do hipotireoidismo, exceto: (A) Letargia. (B) Inapetência. (C) Pele seca. (D) Ganho ponderal. (E) Intolerância ao calor.

A

(E) Intolerância ao calor.

Letargia é um estado de inconsciência, onde a pessoa aparenta estar em sono profundo e perde totalmente a capacidade de responder aos estímulos externos

inapetência ou diminuição do apetit

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107
Q

. Das manifestações clínicas da doença de Graves, a mais comum é: (A) Vitiligo. (B) Exoftalmia progressiva. (C) Mixedema pré-tibial. (D) Bócio tóxico difuso. (E) Eritema palmar

A

D) Bócio tóxico difuso

O sintoma mais comum para o bocio tóxico difuso é a perda de peso progressiva com um apetite salva ou mesmo aumentado. O aumento da secreção de hormônios tireoidianos leva a um aumento na despesa de recursos energéticos no corpo, o que provoca uma diminuição do peso corporal. Na ausência de tecido adiposo, o fornecimento de energia do corpo é devido ao aumento do catabolismo de proteínas exógenas e endógenas

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108
Q
  1. Sobre as complicações crônicas do diabetes, é incorreto afirmar:

(A) Pacientes com diabetes tipo II desenvolvem retinopatia proliferativa na mesma frequência que aqueles com diabetes tipo I. (B) Na fase II da nefropatia diabética, a excreção de albumina permanece normal (C) O tipo mais freqüente de neuropatia diabética é uma polineuropatia sensivomotora simétrica distal. (D) A maioria das amputações não traumáticas de MMII ocorrem em pacientes diabéticos. (E) A doença macrovascular é a principal causa de morte em pacientes diabéticos.

A

A) Pacientes com diabetes tipo II desenvolvem retinopatia proliferativa na mesma frequência que aqueles com diabetes tipo I

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109
Q

Considerando que dentre as causas de hipertireoidismo encontra-se a doença de Basedow-Graves, assinale a opção que apresenta a tríade clínica clássica dessa afecção: (A) Taquicardia, tremor de extremidades e emagrecimento; (B) Oftalmopatia, labilidade emocional e fibrilação atrial; (C) Mixedema pré-tibial, oftalmopatia e bócio difuso tóxico; (D) Sudorese quente, tremores de extremidades e bócio difuso tóxico; (E) Insônia, nervosismo e taquicardia

A

(C) Mixedema pré-tibial, oftalmopatia e bócio difuso tóxico

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110
Q

Um paciente com doença de Graves e submetido à tireoidectomia subtotal desenvolve, no pósoperatório, quadro clínico com parestesias nos lábios e nas extremidades, dor abdominal difusa, câimbras nos membros inferiores e laringoespasmo. Assinale o diagnóstico etiológico:

(A) Hipocalcemia; (B) Hipopotassemia; (C) Hiperpotassemia; (D) Hiponatremia; (E) Acidose respiratória.

A

(A) Hipocalcemia

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111
Q

Aponte a complicação mais freqüente no diabetes mellitus Tipo 1. (A) Cetoacidose diabética (B) Hipoglicemia (C) Hipocalemia (D) Hiponatremia (E) Hipofosfatemia

A

(A) Cetoacidose diabética

Cetoacidose diabética é uma complicação metabólica aguda do diabetes caracterizada por hiperglicemia, hipercetonemia e acidose metabólica.

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112
Q

Na fisiopatologia da cetoacidose diabética, observam-se:

(A) Queda dos níveis de insulina, aumento dos níveis do glucagon, aumento do hormônio de crescimento, aumento das catecolaminas e cortisol; (B) Diminuição da insulina, diminuição do glucagon, aumento dos hormônios hiperglicemiantes; (C) Queda da insulina, aumento do glucagon, diminuição das catecolaminas, diminuição do cortisol, diminuição do hormônio de crescimento; (D) Níveis mantidos da insulina, queda do glucagon, aumento dos hormônios hiperglicemiantes; (E) Queda da insulina, diminuição do glucagon, diminuição da carnitina palmitail transferase.

A

(A) Queda dos níveis de insulina, aumento dos níveis do glucagon, aumento do hormônio de crescimento, aumento das catecolaminas e cortisol;

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113
Q

Um paciente diabético queixa-se de perder o chinelo, sem se dar conta, ao caminhar na rua. O sintoma está associado a:

(A) Neuropatia periférica (B) Neuropatia visceral (C) Macrovasculopatia (D) Microvasculopatia

A

(A) Neuropatia periférica

Neuropatia periférica Dor e dormência. Formigamento, dormência e sensação de queimação nos braços e nas pernas

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114
Q

Qual dos sinais abaixo não é um sinal clássico da doença de Graves? (A) Sopro sobre a tireóide. (B) Exoftalmia. (C) Unhas de Plummer. (D) Mixedema pré-tibial. (E) Fenômeno de Reynaud.

A

(E) Fenômeno de Reynaud.

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115
Q

A mão mostrada ao lado sugere diagnóstico de: (A) Acromegalia (B) Gota articular (C) Artrose (D) Artrite reumatóide

A

· A acromegalia é uma doença endócrina rara caracterizada por níveis elevados de hormona de crescimento (GH)

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116
Q

Qual condição é compatível com a face do paciente apresentada ao lado? (A) Doença de Graves (B) Mixedema (C) Glomerulonefrite (D) Síndrome de Cushing

A

B) Mixedema

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117
Q

. Com relação a pacientes com diabetes tipo 1 está correto afirmar:

I. Eles têm mais suscetibilidade a apresentar cetoacidose.

II. Eles comumente já apresentam alterações decorrentes de oftalmopatia diabética na apresentação inicial da doença.

III. Costumam ter o início da doença em idade mais nova.

(A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) I, II e III.

A

(B) I e III

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118
Q

Fazem parte da síndrome metabólica:

I. Obesidade e hipertensão. II. Dislipidemia e diabetes tipo 2. III. Alto risco para aterosclerose.

(A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) I, II e III.

A

(D) I, II e III.

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119
Q

Uma mulher de 35 anos, com passado de surtos de febre reumática, é encaminhada para avaliação por ser portadora de estenose mitral. Qual dos seguintes achados auscultatórios seria esperado nesta paciente? (A) Click ejetivo. (B) Estalido de abertura. (C) Desdobramento amplo e fixo da segunda bulha. (D) Hipofonese da primeira bulha.

A

(B) Estalido de abertura.

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120
Q

Um homem de 72 anos apresenta diagnóstico de cardiopatia isquêmica. Na ausculta cardíaca observouse a presença de ritmo de três tempos: uma bulha acessória de baixas frequências, audível após a segunda bulha em área de ventrículo esquerdo (VE). Qual seria a provável interpretação do achado? (A) Regurgitação mitral por dilatação de VE. (B) Disfunção diastólica de VE. (C) Disfunção de músculo papilar por isquemia. (D) Disfunção sistólica de VE.

A

(D) Disfunção sistólica de VE.

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121
Q

Num relatório de um paciente com regurgitação aórtica é descrita a presença de sopro de Austin-Flint. Qual seria a sua interpretação deste achado? (A) A regurgitação está associada a uma estenose mitral. (B) Trata-se de dupla lesão: estenose aórtica + regurgitação aórtica. (C) A regurgitação aórtica é grave. (D) Existe regurgitação mitral associada

A

(C) A regurgitação aórtica é grave

O Sopro de AUSTIN FLINT é uma estenose mitral relativa à insuficiência aórtica grave.

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122
Q

Um paciente de 55 anos apresenta-se com importante edema de face e da porção superior do tórax e circulação colateral na porção ântero-superior do tórax. Qual seria a causa mais provável? (A) Síndrome nefrótica. (B) Insuficiência cardíaca. (C) Obstrução da veia cava superior. (D) Síndrome nefrítica.

A

(C) Obstrução da veia cava superior.

“A síndrome da veia cava superior é um conjunto de sintomas que se agravam conforme o aumento da pressão na veia cava superior e suas tributárias. O paciente sofre dispnéia progressiva, ortopnéia e tosse que se agravam em posição prona. Em pouco tempo, é capaz de respirar apenas em posição ereta e fica impossibilitado de deitar-se.

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123
Q

. Um paciente de 55 anos apresenta-se com importante edema de face e da porção superior do tórax e circulação colateral na porção ântero-superior do tórax. Qual seria a causa mais provável? (A) Síndrome nefrótica. (B) Insuficiência cardíaca. (C) Obstrução da veia cava superior. (D) Síndrome nefrítica.

A

(C) Obstrução da veia cava superior.

“A síndrome da veia cava superior é um conjunto de sintomas que se agravam conforme o aumento da pressão na veia cava superior e suas tributárias. O paciente sofre dispnéia progressiva, ortopnéia e tosse que se agravam em posição prona. Em pouco tempo, é capaz de respirar apenas em posição ereta e fica impossibilitado de deitar-se.

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124
Q

Qual das manifestações abaixo citadas é característica do prolapso da válvula mitral? (A) Estalido de abertura. (B) Click meso-telessistólico. (C) Rolar diastólico. (D) Sopro pré-sistólico.

A

(B) Click meso-telessistólico.

Esse click pode ser seguido do sopro, quando há regurgitação que é classicamente descrito como meso-telessistólico= caracteristico da valvula mitral

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125
Q

Qual dos achados é indicativo de gravidade numa estenose aórtica? (A) Presença de sopro diastólico. (B) Desdobramento paradoxal da segunda bulha. (C) Pulso em martelo d’água. (D) Irradiação do sopro para a fúrcula.

A

(B) Desdobramento paradoxal da segunda bulha.

Desdobramento da segunda bulha cardíaca no bloqueio de ramo esquerdo O som é o do desdobramento paradoxal

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126
Q

Uma mulher de 32 anos consulta com queixa de dispnéia e edema de membros inferiores. Relata que, na adolescência, um médico teria dito a ela que seria portadora de sopro cardíaco. Ao exame clínico observa-se impulsão paraesternal esquerda, presença de duas bulhas fortemente palpáveis. Na ausculta, o médico só é capaz de perceber hiperfonese da primeira e da segunda bulha e um sopro de baixas freqüências (audível com a campânula) na ponta, que ele não sabe se é sistólico ou diastólico. Diante dos achados, qual seria o diagnóstico mais provável?

(A) Estenose aórtica com insuficiência cardíaca. (B) Estenose mitral com hipertensão pulmonar secundária. (C) Regurgitação aórtica. (D) Regurgitação mitral com hipertensão pulmonar secundária.

A

(B) Estenose mitral com hipertensão pulmonar secundária

127
Q

. Quais afirmativas abaixo estão corretas em relação à síndrome coronariana aguda?

I. Na maioria das vezes decorre de um processo trombótico sobre uma placa aterosclerótica.

II. Pode ser precipitada por um fator desencadeante (trigger), como ansiedade, hipertensão nãocontrolada

III. Sempre apresenta alterações características no eletrocardiograma.

(A) I e II (B) I e III (C) II e III (D) I, II e III

A

(A) I e II

Síndromes coronarianas agudas incluem

Angina instável

Infarto do miocárdio sem elevação do segmento ST (IMSST)

Infarto do miocárdio com elevação do segmento ST (IMCST)

Todas essas síndromes envolvem isquemia coronariana aguda e são distinguidas com base nos sintomas, resultados de ECG e níveis de marcadores cardíacos. Como o prognóstico e tratamento variam, é útil diferenciar essas síndromes.

128
Q

Na insuficiência cardíaca ocorrem inúmeras alterações neuro-humorais na tentativa de corrigir a queda de fluxo sanguíneo aos tecidos. Dentre elas podemos citar

I. Aumento da secreção de hormônio tireoidiano

II. Ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona

III. Hiperatividade adrenérgica

(A) I e II (B) I e III (C) II e III (D) I, II e III

A

(C) II e III

Hiperatividade adrenérgica é um distúrbio que provoca desatenção e uma incapacidade de manter o foco e calma.

129
Q

Em qual dos seguintes diagnósticos desdobramento amplo e fixo da segunda bulha é um achado?

(A) Estenose mitral (B) Comunicação interatrial (C) Bloqueio de ramo esquerdo (D) Bloqueio de ramo direito

A

(B) Comunicação interatrial

130
Q

Num paciente com impulsão paraesternal esquerda qual das câmaras cardíacas está provavelmente aumentada?

(A) Ventrículo esquerdo (B) Átrio esquerdo (C) Ventrículo direito (D) Átrio direito

A

(C) Ventrículo direito

131
Q

Qual o significado mais provável da presença da terceira bulha audível no foco da ponta de um paciente masculino portador de cardiopatia isquêmica?

(A) Disfunção sistólica de ventrículo esquerdo (B) Bigeminismo ventricular (C) Fibrilação atrial (D) Disfunção diastólica do ventrículo esquerdo

A

(A) Disfunção sistólica de ventrículo esquerdo

132
Q

. Quais dos achados, abaixo citados, são indicativos de gravidade de uma estenose aórtica?

I. Desdobramento paradoxal da segunda bulha

II. Sopro em crescendo com intensidade máxima próxima da segunda bulha

III. Presença do sopro de Austin-Flint

(A) I e II (B) I e III (C) II e III (D) I, II e III

A

(A) I e II

Desdobramento da segunda bulha cardíaca no bloqueio de ramo esquerdo. O som é o do desdobramento paradoxal,

133
Q

Um paciente apresenta, ao exame físico do coração, impulsão paraesternal esquerda. Tal achado está relacionado a: (A) Aumento do átrio direito. (B) Aumento do ventrículo direito. (C) Aumento do ventrículo esquerdo. (D) Aumento da aorta ascendente.

A

(B) Aumento do ventrículo direito

134
Q

Qual das características abaixo eliminaria a possibilidade de um sopro cardíaco ser inocente? (A) Soro em área pulmonar (B) Sopro inconstante (C) Sopro ejetivo (D) Sopro em mesocárdio (E) Sopro diastólico

A

Sopro diastólico

135
Q

Em indivíduos normais, os sons de fechamento das válvulas aórticas e pulmonar são ouvidos em sequência normal no segundo espaço intercostal direito durante: (A) Expiração (B) Ao assumir posição vertical (C) Inspiração (D) Expiração forçada contra a glote fechada (E) Uma queda na pressão arterial

A

(C) Inspiração

136
Q

Pulso arterial periférico de intensidade e amplitude aumentadas pode ser observado nas condições abaixo exceto:

(A) Febre

(B) Anemia

(C) Estenose aórtica

(D) Bloqueio AV completo

(E) TODAS as condições acima apresentam aumento do pulso

A

(C) Estenose aórtica

Estenose aórtica é um estreitamento da válvula aórtica. Essa válvula é a que permite o fluxo de sangue desde o ventrículo esquerdo do coração até a aorta, e dela para o corpo

137
Q

Dos sintomas abaixo listados qual apresenta menor probabilidade de se tratar de uma manifestação de isquemia miocárdica? (A) Desconforto precordial (B) Opressão retroesternal (C) Pontada precordial (D) Sensação de morte iminente (E) Sensação de que o tórax está se abrindo

A

(C) Pontada precordial

dor precordial é a dor no peito na região à frente do coração que pode acontecer em qualquer hora do dia e desaparece após alguns segundos.

138
Q

Durante o desenvolvimento de uma fibrilação atrial é correto afirmar-se:

(A) Desaparece a onda “a” no pulso venoso (B) O sopro pré-sistólico em pacientes com estenose mitral não é alterado (C) Há acentuação da intensidade da quarta bulha cardíaca (D) Ocasiona o aparecimento de uma B3 patológica (E) Desaparece o sopro de ejeção da estenose aórtica

A

(A) Desaparece a onda “a” no pulso venoso

139
Q

No exame físico, aumento do ventrículo direito pode ser inferido por:

(A) Pulsações epigástricas (B) Ictus cordis hiperdinâmico (C) Ictus cordis propulsivo (D) Impulsões na fúrcula esternal (E) Impulsões paraesternais esquerdas

A

(E) Impulsões paraesternais esquerdas

140
Q

O desdobramento paradoxal de B2:

(A) Aparece na inspiração e desaparece na expiração (B) É fisiológico (C) Está associado à comunicação interatrial (D) Aparece na expiração e desaparece na inspiração (E) Não está associado com estenose aórtica

A

(D) Aparece na expiração e desaparece na inspiração

141
Q

Paciente feminina, 60 anos, com hipertensão arterial sistêmica de longa data. Vem à consulta referindo dispnéia aos esforços, ortopnéia, dispnéia paroxística noturna e nictúria. Ao exame físico, apresenta: PA: 160/100 mmHg, ictus cordis no 6º espaço intercostal esquerdo na linha axilar anterior, ritmo cardíaco regular, em 3 tempos (B4), com freqüência cardíaca de 120bpm; ausculta pulmonar demonstra estertores teleinspiratórios em terço inferior de ambos os campos pulmonares, presença de turgência jugular a 45º, presença de refluxo hepatojugular e fígado doloroso à palpação, com 16cm de extensão total. Qual seria o achado mais provável em membros inferiores e qual a etiopatogenia desse achado: (A) Úlcera pré-tibial bilateral; diminuição do retorno venoso (B) Edema unilateral; obstrução venosa (C) Edema bilateral; diminuição do volume plasmático (D) Hiperemia da pele bilateralmente; aumento da perfusão periférica (E) Ausência de pêlos; insuficiência arterial crônica

A

(C) Edema bilateral; diminuição do volume plasmático

142
Q

. Na presença de fibrilação atrial, quais dos seguintes fenômenos estetoacústicos desaparecem (considerando-se nas condições que os produzem). I. Sopro pré-sistólico na estenose mitral II. B3 III. B4

(A) I e II (B) I e III (C) II e III (D) I, II, III

A

(B) I e III

143
Q

O desdobramento paradoxal da segunda bulha pode ser ouvido em:

I. CIA (comunicação inter-atrial) II. Bloqueio de ramo esquerdo III.Estenose aórtica grave

(A) I e II (B) I e III (C) II e III (D) I, II e III

A

(A) I e II

144
Q

Durante uma crise de angina, observa-se que o paciente apresenta a presença de B4. Diante deste achado, qual é a interpretação mais correta? (A) O paciente apresentou arritmia decorrente da isquemia. (B) O paciente apresentou disfunção ventricular sistólica durante a isquemia. (C) O paciente apresentou disfunção ventricular diastólica durante a isquemia. (D) O achado é normal, não tendo significado clínico

A

A) O paciente apresentou arritmia decorrente da isquemia

145
Q

Qual o significado mais provável da presença da B3 audível no foco da ponta de um paciente masculino portador de cardiopatia isquêmica? (A) Disfunção sistólica de ventrículo esquerdo. (B) Bigeminismo ventricular. (C) Fibrilação atrial. (D) Disfunção diastólica de ventrículo esquerdo.

A

(D) Disfunção diastólica de ventrículo esquerdo.

146
Q

Relacione os dados da coluna da esquerda com os da coluna da direita

1 Clique ejetivo.

2 Clique telessistólico.

3 Estalido de abertura.

a. Prolapso de mitral.
b. Estenose mitral.
c. Estenose aórtica

(A) 1a, 2b, 3c. (B) 1c, 2a, 3b. (C) 1b, 2c, 3a (D) 1a, 2c, 3b

A

(D) 1a, 2c, 3b

147
Q

O que é denominado Sinal de Kussmaul? (A) Presença de padrão respiratório agônico. (B) Presença de dor torácica ventilatório-dependente. (C) Presença de turgência jugular durante a inspiração.

(D) Presença de batimentos na fúrcula.

A

(D) Presença de batimentos na fúrcula.

148
Q

Qual dos sinais abaixo listados é um indicador de disfunção cardíaca sistólica?

(A) Sopro sistólico. (B) Quarta bulha. (C) Hiperfonese de segunda bulha. (D) Terceira bulha.

A

(B) Quarta bulha

149
Q

A presença de uma B3 em um paciente com doença cardíaca significa

: (A) Disfunção de músculo papilar. (B) Disfunção diastólica. (C) Disfunção sistólica. (D) Disfunção de válvula aórtica.

A

(C) Disfunção sistólica

150
Q

Num paciente com asma grave foi descrito a presença de pulso paradoxal, isto significa que:

(A) O pulso está irregular pelo esforço respiratório. (B) O pulso está bigeminado durante a expiração. (C) O pulso está diminuído na posição supina em relação à ortostática. (D) A pressão arterial sistólica cai mais de 10mmHg durante a inspiração.

A

(D) A pressão arterial sistólica cai mais de 10mmHg durante a inspiração.

151
Q

Os ruídos pulmonares mais encontrados em um paciente com IC são:

(A) Sibilos (B) Roncos (C) Crepitantes basais (D) Sopro tubário

A

(D) Sopro tubário

152
Q

Um paciente cardiopata e hipertenso acorda à noite com uma crise de dispnéia aguda e intensa. No exame físico, apresenta estertores pulmonares, presença de B4, ritmo cardíaco irregular e PA de 230/140 mmHg. Do ponto de vista sindrômico este paciente tem: (A) Infarto agudo do miocárdio (B) Edema agudo de pulmão (C) Asma cardíaca (D) Enfisema pulmonar

A

(D) Enfisema pulmonar

153
Q

Na fibrilação atrial são encontrados todos, exceto: (A) Irregularidade de pulso (B) Contagem da freqüência cardíaca pelo pulso inferior à contagem pela ausculta cardíaca (C) Presença de B1 com intensidade variável (D) Irregularidade do ritmo na ausculta e pulso regular

A

(B) Contagem da freqüência cardíaca pelo pulso inferior à contagem pela ausculta cardíaca

154
Q

Para melhor diferenciar um desdobramento da B2 de uma B3 está correto afirmar:

(A) A B3 é de tonalidade mais aguda. (B) A B3 é de tonalidade mais baixa, sendo melhor audível com a campânula do estetoscópio. (C) O desdobramento é de tonalidade mais baixa, sendo melhor audível com a campânula do estetoscópio. (D) A B3 varia com a respiração, desaparecendo na inspiração e reaparecendo na expiração.

A

(A) A B3 é de tonalidade mais aguda.

155
Q

. Qual dos seguintes sinais físicos e sintomas é indicativo de IC esquerda? (A) Distensão venosa jugular (B) Ascite (C) Anorexia (D) Ortopnéia (E) Edema de membros inferiores

A

(C) Anorexia

156
Q
  1. Paciente jovem apresenta quadro de febre e dor pleurítica retroesternal, que melhora na posição de “prece maometana”. Após 3 a 4 dias, há melhora da dor, mas o paciente começa a apresentar dispnéia rapidamente progressiva e episódios de lipotímia. Ao exame do sistema cardiovascular, observa-se que há um aumento da turgência jugular durante a inspiração. Este sinal é conhecido como:

(A) Sinal de Hirtz e indica dano miocárdico extenso. (B) Sinal de Hirtz e indica restrição diastólica do átrio direito (típica da pericardite constritiva). (C) Sinal de Austin Flint e indica insuficiência mitral (típica da febre reumática) (D) Sinal de Kussmaul e indica restrição diastólica do átrio direito (típica da pericardite constritiva). (E) Sinal de Kussmaul e indica insuficiência mitral ( típica da febre reumática).

A

C) Sinal de Austin Flint e indica insuficiência mitral (típica da febre reumática)

157
Q

Sobre o aparecimento de B3 estão corretas as respostas exceto: (A) Um sinal que surge na insuficiência cardíaca esquerda. (B) Quando numa freqüência acima de 100 é chamado de galope. (C) Difícil de diferenciar de estalido de abertura (opening snap). (D) Difícil de diferenciar de desdobramento de B2. (E) Chamado de galope atrial

A

Um sinal que surge na insuficiência cardíaca esquerda.

Entendendo o mecanismo de formação da B3 percebe-se que ela pode. originar-se tanto de condições hemodinâmicas que aumentem o fluxo de sangue

158
Q

Sopro sistólico sobre todo o precórdio poderá ser:

1) Insuficiência mitral 2) Estenose pulmonar 3) Estenose aórtica 4) Estenose tricúspide 5) Insuficiência aórtica

A) 1 e 2 (B) 1, 2 e 3 (C) 1 e 3 (D) 2, 3 e 4 (E) 1 e 4

A

(B) 1, 2 e 3

159
Q

Sobre o pulso paradoxal: 1) Um sinal importante em tamponamento pericárdico 2) Vista melhor em paciente de cócoras 3) Consiste na queda maior de pressão sistólica durante a inspiração (mais de 10mmHg) 4) Somente visto nas pediosas e tibiais posteriores 5) Visto em prolapso de válvula mitral

(A) 1 e 5 (B) 1 e 3 (C) 1 e 4 (D) 2 e 3 (E) 2 e 5

A

(B) 1 e 3

1) Um sinal importante em tamponamento pericárdico
3) Consiste na queda maior de pressão sistólica durante a inspiração (mais de 10mmHg)

pulso paradoxal é definido como uma queda superior a 10 mmHg na pressão arterial sistólica durante a fase inspiratória da respiração. É um sinal médico indicativo de diversas condições incluindo tamponamento cardíaco, pericardite, apneia do sono crônica, crupe, e doença obstrutiva dos pulmões, como asma e DPOC.

160
Q

É correto afirmar-se sobre a B3,

(A) Pode ser encontrada em crianças normais. (B) Quando patológica indica disfunção ventricular diastólica. (C) Pode estar associada à insuficiência mitral. (E) Também é chamada de galope ventricular.

A

TODAS VERDADEIRAS

161
Q

Com o aparecimento de uma fibrilação atrial desapareceriam, caso presentes, os achados abaixo, exceto: (A) B3. (B) O reforço pré-sistólico do complexo estetoacústico da estenose mitral. (C) B4. (D) A onda “a” do pulso jugular. (E) O pulso alternante.

A

(E) O pulso alternante.

162
Q

É correto afirmar-se sobre a B2,: (A) Que na comunicação inter-atrial costuma haver um desdobramento de B2 fixo e amplo, além de se fazer acompanhar de um sopro sistólico no foco pulmonar. (B) Que o desdobramento paradoxal costuma ocorrer na presença de bloqueio de ramo direito. (C) Que o desdobramento fisiológico é audível durante a inspiração. (E) Que a hiperfonese do segundo componente de B2 costuma corresponder à hipertensão pulmonar

A

TODAS VERDADEIRS

163
Q

Qual dos fenômenos abaixo não desaparece com o aparecimento de uma fibrilação atrial? (A) Estalido de abertura (B) Onda “a” no pulso venoso (C) Reforço pré-sistólico do sopro de estenose mitral (D) B4 (E) Galope atria

A

(A) Estalido de abertura

164
Q

Na inspeção/palpação do coração observa-se um ictus desviado para a esquerda e para baixo. Qual a condição provável encontrada neste paciente? (A) Derrame pericárdico. (B) Aumento de ventrículo direito. (C) Aumento de ventrículo esquerdo. (D) Aumento de átrio esquerdo.

A

(C) Aumento de ventrículo esquerdo

165
Q

A presença de impulsão para-esternal esquerda sugere: (A) Crescimento ventricular direito (B) Crescimento ventricular esquerdo (C) Aneurisma de aorta (D) Aumento do tronco da artéria pulmonar

A

(A) Crescimento ventricular direito

166
Q

(A) Pulso alternante (B) Pulso paradoxal (C) Pulso parvus et tardus (D) Pulso em martelo d’água

  1. Regurgitação aórtica
  2. Estenose aórtica
  3. Disfunção ventricular esquerda grave
A

D) Pulso em martelo d’água

72- c(C) Pulso parvus et tardus

73-pulso alternanete

167
Q

Na inspeção do pulso jugular de um paciente com fibrilação atrial ocorre: (A) Aumento da onda v (B) Desaparecimento da onda a (C) Aprofundamento da depressão x (D) Aumento da onda c

A

(B) Desaparecimento da onda a

168
Q

Um médico refere que a pressão de pulso de um paciente está aumentada. Ele está dizendo que: (A) A pressão arterial sistólica está aumentada. (B) A diferença entre a pressão sistólica e a diastólica está aumentada. (C) A pressão arterial diastólica está aumentada (D) A ausência de pulso com paciente apresentando batimentos cardíacos.

A

(B) A diferença entre a pressão sistólica e a diastólica está aumentada

169
Q

O aumento do sopro durante a inspiração ocorre na: (A) Insuficiência mitral (B) Estenose aórtica (C) Insuficiência tricúspide (D) Insuficiência aórtica (E) Dupla lesão mitral

A

(C) Insuficiência tricúspide

170
Q

O registro de B3 patológica relaciona-se às cardiopatias que determinam: (A) Sobrecarga de pressão e disfunção ventricular diastólica (B) Sobrecarga de pressão e disfunção ventricular sistólica (C) Sobrecarga de volume e disfunção ventricular sistólica (D) Sobrecarga de volume e disfunção ventricular diastólica (E) Sobrecarga de volume e sobrecarga de pressão

A

(C) Sobrecarga de volume e disfunção ventricular sistólica

171
Q

Estalido de não ejeção, meso ou tele-sistólico é evidenciado em pacientes com: (A) Estenose aórtica (B) Estenose pulmonar (C) Estenose tricúspide (D) Hipertensão arterial sistêmica (E) Prolapso da valva mitral

A

(E) Prolapso da valva mitral

172
Q

“Sopro que ocorre devido a uma estenose mitral funcional, secundária à insuficiência aórtica grave. É um sopro mesodiastólico (ruflar mesodiastólico), mais audível em foco mitral e de maior intensidade em decúbito lateral esquerdo”. Esta descrição aplica-se ao: (A) Sopro de febre reumática (B) Sopro de Kussmaul (C) Sopro de ejeção do idoso (D) Sopro de Carey-Coombs (E) Sopro de Austin Flint

A

(E) Sopro de Austin Flint

173
Q

Sopro holossistólico audível em todo o precórdio com epicentro em foco mitral e irradiação para a axila”. Isso é compatível com: (A) Estenose aórtica (B) Insuficiência tricúspide (C) Estenose mitral (D) Sopro decorrente de miocardiopatia hipertrófica (E) Insuficiência mitral

A

(E) Insuficiência mitral

174
Q

Dos sintomas abaixo listados qual apresenta menos probabilidade de se tratar de uma manifestação de isquemia miocárdica? (A) Desconforto precordial (B) Opressão retroesternal (C) Pontada precordial (D) Sensação de morte iminente (E) Sensação de que o tórax está se abrindo

A

Pontada precordial

A síndrome de captura precordial causa dor no peito

175
Q

Das situações abaixo listadas a impulsão paraesternal esquerda está relacionada a: (A) Hipertensão arterial sistêmica (B) Hipertensão arterial pulmonar (C) Insuficiência aórtica (D) Sobrecarga ventricular esquerda (E) Dilatação aórtica

A

(B) Hipertensão arterial pulmonar

176
Q

. Qual dos elementos abaixo não faz parte do complexo estetoacústico da estenose mitral? (A) Click de ejeção (B) Estalido de abertura (C) Sopro diastólico de baixas freqüências na ponta (D) Reforço pré-sistólico (E) Hiperfonese de B1

A

(A) Click de ejeção

177
Q

Um ruído de altas freqüências, ocorrendo após B2, audível no terceiro espaço intercostal esquerdo, junto à borda esternal, associado a uma hiperfonese de B1 sugere: (A) Click de ejeção aórtico (B) Estalido de abertura mitral (C) Desdobramento de B2 (D) B3 (E) B4

A

B) Estalido de abertura mitral

178
Q

Na insuficiência valvar aórtica crônica, constitui sinal de gravidade da afecção: (A) Aumento do ventrículo esquerdo (B) Presença de pulsos arteriais com amplitude aumentada e duração reduzida (C) Presença de terceira bulha (D) Presença de Sopro de Austin-Flint

A

(D) Presença de Sopro de Austin-Flint

179
Q

Edema é definido como um aumento do componente _______________do fluido _______________.

(A) Intersticial/extracelular (B) Intravascular/extracelular (C) Extravascular/intracelular (D) Intravascular/intracelular (E) Nenhuma acima é correta

A

(A) Intersticial/extracelular

180
Q

Na fibrilação atrial podemos encontrar os seguintes achados na ausculta cardíaca, exceto: (A) Bulhas em ritmo regular na vigência de bloqueio A-V total (B) Terceira bulha (B3) tornar-se inaudível (C) Variação da intensidade da primeira bulha (D) Variação na intensidade do sopro de regurgitação mitral

A

(B) Terceira bulha (B3)

181
Q

São causas de pulso paradoxal, exceto: (A) Asma brônquica (B) Obesidade (C) Regurgitação aórtica (D) Tamponamento cardíaco

A

(C) Regurgitação

Regurgitação aórtica (RA) é o refluxo de sangue da aorta para o interior do ventrículo esquerdo na diástole

182
Q

Qual o significado fisiopatológico da 3ª bulha cardíaca auscultada em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva? (A) Aumento da complacência ventricular (B) Diminuição da complacência ventricular (C) Regurgitação aórtica leve (D) Regurgitação mitral leve

A

(B) Diminuição da complacência ventricular

183
Q

O atrito pericárdico audível em pacientes com pericardite é um som: (A) Sistólico precoce. (B) Diastólico precoce. (C) Sisto-diastólico. (D) Diastólico tardio. (E) Sistólico tardio.

A

(B) Diastólico precoce

184
Q

A presença de um pulso paradoxal é frequente nos pacientes portadores de: (A) Enfisema pulmonar. (B) Tamponamento cardíaco. (C) Miocardiopatia infiltrativa. (D) Pneumotórax. (E) Obesidade

A

(B) Tamponamento cardíaco

O tamponamento cardíaco é o acúmulo de líquido pericárdico, sangue, pus ou ar dentro do espaço pericárdico que ocasiona uma elevação da pressão intrapericárdica

185
Q

. Assinale o sintoma mais comum em pacientes com embolia pulmonar. (A) Dor torácica. (B) Dispnéia. (C) Tosse. (D) Síncope. (E) Taquicardia.

A

(B) Dispnéia

São fatores de risco para a embolia pulmonar a imobilidade prolongada, cirurgias extensas, câncer, traumas, anticoncepcionais com estrógeno, reposição hormonal, gravidez e pós-parto, varizes, obesidade, tabagismo, insuficiência cardíaca

186
Q

Assinale a patologia que pode levar à compressão do nervo laríngeo e consequente rouquidão. (A) Estenose mitral. (B) Insuficiência mitral. (C) Estenose aórtica. (D) Insuficiência aórtica. (E) Estenose pulmonar.

A

(A) Estenose mitral

187
Q

O sopro de Austin Flint é audível em pacientes com:

(A) Insuficiência aórtica. (B) Estenose aórtica. (C) Estenose mitral. (D) Insuficiência mitral. (E) PCA.

A

(A) Insuficiência aórtica

188
Q

A respeito da Semiologia aplicada à Estenose Mitral, assinale a alternativa incorreta. (A) O principal sintoma é a dispnéia aos esforços que, nos casos graves, associa-se à ortopnéia e edema pulmonar. (B) O risco de tromboembolismo torna-se maior quando há baixo débito cardíaco, e grande átrio esquerdo, principalmente na presença de fibrilação atrial. (C) A ausculta do ruflar diastólico mitral é facilitada pelo decúbito lateral esquerdo, e sua duração é inversamente proporcional à gravidade da lesão. (D) O estalido de abertura da mitral é importante, pois sua presença indica boa flexibilidade das lacínias, e sua relação com a segunda bulha sinaliza para a pressão intra- atrial esquerda. (E) O reforço pré-sistólico do sopro da Estenose mitral está associado à ausência de Fibrilação atrial

A

(C) A ausculta do ruflar diastólico mitral é facilitada pelo decúbito lateral esquerdo, e sua duração é inversamente proporcional à gravidade da lesão

189
Q
  1. Na ausculta de um paciente com estenose mitral grave não se encontra:

(A) Terceira bulha (B3) exuberante; (B) Primeira bulha hiperfonética; (C) Segunda bulha hiperfonética; (D) Estalido de abertura mitral; (E) Ruflar diastólico.

A

(A) Terceira bulha (B3) exuberante;

190
Q

A principal causa de morte súbita no infarto do miocárdio recente é:

(A) Fibrilação ventricular (B) Tamponamento cardíaco (C) Embolia pulmonar (D) Cor pulmonale subagudo (E) Ruptura cardíaca

A

Fibrilação ventricular

fibrilação ventricular resulta de um problema nos impulsos elétricos do coração devido a um ataque cardíaco ou lesões no coração que tenham resultado de um ataque cardíaco no passado

191
Q

Um paciente desenvolve, após dor torácica intensa, quadro de taquicardia, cianose e sudorese, com pulsos periféricos de amplitude normal, e quadro de insuficiência ventricular esquerda. A ausculta evidência sopro diastólico começando imediatamente após a segunda bulha. O diagnóstico provável está indicado em uma das opções. Assinale-a.

(A) Infarto agudo do miocárdio (B) Insuficiência aórtica aguda (C) Insuficiência mitral aguda (D) Embolia pulmonar (E) Tamponamento cardíaco

A

(B) Insuficiência aórtica aguda

192
Q

Na apresentação clínica do infarto agudo do miocárdio observa-se que:

(A) Raramente há um fator desencadeante. (B) Ocorre mais no período noturno. (C) A dor precordial, com ou sem irradiação, costuma ser a queixa principal. (D) Não costuma haver aumento da temperatura corporal (febre) na 1ª semana.

A

(C) A dor precordial, com ou sem irradiação, costuma ser a queixa principal.

193
Q

Constitui um achado semiótico freqüentemente encontrado no IAM

: (A) B4 (B) Desdobramento paradoxal de B2 (C) Ruflar diastólico mitral (D) Click aórtico (E) Onda “v” aumentada no PVJ (Pulso Venoso Jugular)

A

(A) B4

194
Q

Um dos critérios abaixo é considerado critério maior para diagnóstico de insuficiência cardíaca (Critérios de Framingham). Aponte-o.

(A) Taquicardia (B) Edema maleolar bilateral (C) Hepatomegalia (D) Tosse (E) Dispnéia paroxística noturna

A

Dispnéia paroxística noturna

a dispineia é muito importante em relação ao infarto do miocardio

195
Q

Paciente com Sopro Sistólico que aumenta à expiração, diminui com o aperto de mão (handgrip) e diminui nos batimentos pós-extra-sistólicos. Esse caso leva à seguinte suspeita:

(A) Estenose subaórtica hipertrófica dinâmica (B) Insuficiência mitral (C) Estenose aórtica valvar (D) Estenose infundibular pulmonar (E) Comunicação interventricular

A

(A) Estenose subaórtica hipertrófica dinâmica

196
Q

Um paciente com IAM dá entrada na unidade coronariana. Em sua evolução passa a apresentar dispnéia intensa, que evolui para edema agudo de pulmão, taquicardia e sopro holossistólico com diminuição da pressão arterial e amplitude dos pulsos diminuídos, além de ausência de hepatomegalia. O provável diagnóstico é:

(A) Tamponamento cardíaco (B) Embolia pulmonar (C) Insuficiência aórtica aguda (D) Insuficiência cardíaca congestiva (E) Insuficiência mitral aguda

A

(E) Insuficiência mitral aguda

197
Q

Se um paciente desenvolve, após dor torácica intensa, quadro de taquicardia, cianose e sudorese, com pulsos periféricos de amplitude normal e quadro de insuficiência ventricular esquerda, e a ausculta evidencia sopro diastólico, começando imediatamente após a segunda bulha, o diagnóstico provável é:

(A) Infarto agudo do miocárdio (B) Insuficiência aórtica aguda (C) Insuficiência mitral aguda (D) Embolia pulmonar (E) Tamponamento cardíaco

A

(E) Tamponamento cardíaco

198
Q

. Mulher, 28 anos, sem sintomas prévios, apresenta dor retroesternal, inicialmente de fraca intensidade, que evolui para opressão retroesternal. A paciente não relata história de trauma, uso de medicação ou doença crônica. No serviço de emergência, foi auscultada diminuição das bulhas cardíacas, atrito pericárdico e, ao exame, jugulares túrgidas. A hipótese diagnóstica provável é:

(A) Mixedema (B) Infarto agudo do miocárdio (C) Embolia pulmonar (D) Pneumonia atípica (E) Derrame pericárdico

A

derrame pericárdico corresponde ao acúmulo de sangue ou líquidos

(E) Derrame pericárdico

199
Q

O sinal de Kussmaul é patognomônico de:

(A) Metástase. (B) Tamponamento cardíaco. (C) Pericardite constritiva. (D) Febre reumática. (E) Miocardite.

A

(C) Pericardite constritiva

200
Q

. Marque a alternativa que apresenta o pior prognóstico no caso de pacientes com estenose aórtica

. (A) Insuficiência Cardíaca (B) Síncope (C) Angina (D) Anemia (E) Tosse

A

. (A) Insuficiência Cardíaca

201
Q

Para um paciente com infarto agudo do miocárdio que, na sua evolução na Unidade Coronariana, tem agravamento do quadro clínico, com dispnéia intensa, instalação de edema agudo de pulmão, taquicardia, sopro holossistólico, diminuição da pressão arterial, amplitude dos pulsos diminuída, sem hepatomegalia, o diagnóstico provável é:

(A) Embolia pulmonar; (B) Insuficiência aórtica aguda; (C) Insuficiência cardíaca congestiva; (D) Insuficiência mitral aguda; (E) Tamponamento cardíaco.

A

(D) Insuficiência mitral aguda

202
Q

Sons de Korotkoff referem-se a:

(A) Ruídos pulmonares anormais. (B) Ruídos audíveis na ausculta da pressão arterial. (C) Ruídos cardíacos audíveis na pericardite. (D) Ruídos abdominais anormais.

A

(B) Ruídos audíveis na ausculta da pressão arterial.

203
Q

É correto afirmar-se sobre a segunda bulha (B2), exceto:

(A) Que na comunicação inter-atrial costuma haver um desdobramento de B2 fixo e amplo, além de se fazer acompanhar de um sopro sistólico no foco pulmonar (B) Que o desdobramento paradoxal costuma ocorrer na presença de bloqueio de ramo esquerdo (C) Que o desdobramento fisiológico é audível durante a inspiração (D) Que os desdobramentos são mais audíveis no foco pulmonar (E) Que a hiperfonese do segundo componente de B2 costuma corresponder à hipertensão pulmonar

A

(B) Que o desdobramento paradoxal costuma ocorrer na presença de bloqueio de ramo esquerdo

204
Q

É correto afirmar sobre a terceira bulha, exceto:

(A) Pode ser encontrada em crianças normais (B) Quando patológica indica disfunção ventricular diastólica (C) Pode estar associada à insuficiência mitral (D) Estando presente, persiste com o desenvolvimento de fibrilação atrial (E) Também é chamada de galope ventricular

A

B) Quando patológica indica disfunção ventricular diastólica

205
Q

A presença de uma terceira bulha em um paciente com doença cardíaca significa:

(A) Disfunção de músculo papilar (B) Disfunção diastólica (C) Disfunção sistólica (D) Disfunção da válvula aórtica

A

(C) Disfunção sistólica

206
Q
  1. A pressão arterial diastólica é melhor medida:

(A) No momento do desaparecimento dos sons de Korotkov (B) Quando os sons diminuem de intensidade (C) Pelo método palpatório (D) No início dos sons de Korotkov

A

A) No momento do desaparecimento dos sons de Korotkov

207
Q

Na fibrilação atrial são encontrados todos, exceto:

(A) Irregularidade de pulso (B) Contagem da freqüência cardíaca pelo pulso inferior à contagem pela ausculta cardíaca (C) Presença de primeira bulha com intensidade variável (D)Irregularidade do ritmo na ausculta e pulso regular

A

(D)Irregularidade do ritmo na ausculta e pulso regular

208
Q

Para melhor diferenciar um desdobramento da segunda bulha de uma terceira bulha está correto afirmar

: (A) A terceira bulha é de tonalidade mais aguda (B) A terceira bulha é de tonalidade mais baixa, sendo melhor audível com a campânula do estetoscópio (C) O desdobramento é de tonalidade mais baixa, sendo melhor audível com a campânula do estetoscópio (D) A terceira bulha varia coma respiração, desaparecendo na inspiração e reaparecendo na expiração

A

B) A terceira bulha é de tonalidade mais baixa, sendo melhor audível com a campânula do estetoscópio

209
Q

Um paciente masculino de 38 anos se queixa de febre e sudorose noturna que iniciaram há 3 meses dispnéia há 2 meses. Relata que teve uma perda de 13Kg desde o início dos sintomas. A dispnéia surgia ao realizar exame físico. Percebeu, também, que ao final do dia suas pernas e pés estavam inchadas. O paciente nega doenças na infância, doenças crônicas, doenças na família e vícios. Na revisão de sistemas relata ter sido submetido a uma excisão dentária e a um tratamento de canal há 4 meses. Ao exame observa-se dentes sépticos, mucosas descoradas, estertores finos em ambas as bases pulmonares, sopro holossistólico audível em todo o precórdio com epicentro em foco mitral e irradiação para a axila e edema de membros inferiores. 128. A descrição do exame físico é compatível com:

(A) Estenose aórtica (B) Insuficiência tricúspide (C) Estenose mitral (D) Sopro decorrente de miocardiopatia hipertrófica (E) Insuficiência mitral

A

(E) Insuficiência mitral

210
Q

estenose mitral definição

A

A estenose mitral é um estreitamento da abertura da válvula mitral que bloqueia (obstrui) o fluxo de sangue do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo.

A estenose mitral geralmente resulta de febre reumática, porém, alguns bebês podem nascer com a doença.

A estenose mitral não costuma causar sintomas, a menos que seja grave.

Os médicos estabelecem o diagnóstico depois de ouvirem um sopro cardíaco característico com um estetoscópio colocado sobre o coração e usam uma ecocardiografia para um diagnóstico mais detalhado.

O tratamento tem início com o uso de diuréticos e betabloqueadores ou bloqueadores dos canais de cálcio.

A válvula pode ser aberta e alargada com um cateter, mas ocasionalmente ela precisa ser substituída, exigindo cirurgia de coração aberto.

211
Q

Ao verificar a pressão arterial, devemos avaliar a pressão em que o pulso Braquial desaparece para evitar o erro de mensuração devido a:

(A) Pseudo ruído de Korotkoff. (B) Lacuna auscultatória. (C) Paciente jovem com coarctação da aorta. (D) Diferença de pressão de pulso dos pacientes com regurgitação aórtica. (E) Discrepância entre os dois braços.

A

(B) Lacuna auscultatória.

lacuna auscultatória, também conhecida como lacuna silenciosa, é um período de filhos de Korotkoff diminuídos ou ausentes durante uma medição manual da pressão arterial

212
Q

Qual dos pacientes abaixo é o menos provável de apresentar caso de cardiopatia isquêmica?

(A) Homem de 35 anos com dor pré-cordial aos esforços, que melhora 10 a 15 minutos após repouso (B) Mulher de 55 anos, sem fatores de risco, com dor pré-cordial aos esforços. Descrita como “em pontada”, que melhora com repouso. (C) Homem de 60 anos, com dor retroesternal relacionada com a movimentação do membro superior esquerdo; reproduzível com compressão da articulação esterno-clavicular (D) Homem de 55 ano, com dor submandibular ao despertar pela manhã, principalmente no inverno, melhora com isossorbida sublingual. (E) Mulher de 60 anos, com dor na face medial do membro superior esquerdo ao subir escadas.

A

(B) Mulher de 55 anos, sem fatores de risco, com dor pré-cordial aos esforços. Descrita como “em pontada”, que melhora com repouso

213
Q

Pulso paradoxal é:

(A) A presença de uma pressão arterial diastólica maior do que uma sistólica. (B) A pressão diastólica muito próxima da pressão sistólica. (C) A queda da pressão sistólica em mais de 10mmHg durante uma inspiração. (D) A pressão arterial verificada no punho está maior do que a pressão arterial verificada na perna.

A

(C) A queda da pressão sistólica em mais de 10mmHg durante uma inspiração

214
Q

Uma mulher de 35 anos consulta por ter sido reprovada no exame médico admissional de uma empresa. Nega ter qualquer problema de saúde e não tem história médica pregressa de qualquer enfermidade. Ao exame clínico, nada chama a atenção, exceto a presença de anormalidade no exame do tórax circulatório: inspeção palpação: ictus cordis invisível, mas palpável no 4° espaço intercostal esquerdo, com duas polpas digitais de extensão, não-impulsivo e não-propulsivo. Primeira bulha palpável em todo o precórdio. Ausência de frêmitos. Fúrcula sem pulsações visíveis ou palpáveis. Ausculta: presença de hiperfonese marcada da primeira bulha. Na ponta, em decúbito lateral esquerdo foi ouvido um sopro de baixas frequências (melhor audível com a campânula), que o examinador não definiu se sistólico ou diastólico. Qual a sua hipótese diagnóstica?

(A) Prolapso de válvula mitral. (B) Comunicação interatrial pequena. (C) Estenose mitral. (D) Regurgitação (insuficiência) mitral.

A

(C) Estenose mitral.

215
Q

. Um paciente de 72 anos consulta por um problema cardíaco. É encontrado um sopro sistólico audível em todo o precórdio, com epicentro no segundo espaço intercostal direito e com irradiação para a fúrcula. Existe frêmito na fúrcula. Qual sua hipótese diagnóstica?

(A) Estenose aórtica. (B) Regurgitação mitral. (C) Regurgitação aórtica. (D) Estenose mitral.

A

(A) Estenose aórtica

216
Q

Em qual das situações abaixo síncope, angina e insuficiência cardíaca esquerda de difícil controle são manifestações terminais freqüentes?

(A) Estenose mitral. (B) Estenose aórtica. (C) Prolapso de mitral. (D) Regurgitação mitral.

A

(B) Estenose aórtica.

217
Q

Um paciente com dor precordial retrosternal opressiva apresenta, ao exame físico, uma quarta bulha (B4), que desapareceu após o uso de isordil sublingual e a cessação da dor. Qual seria a sua interpretação do achado?

(A) Regurgitação mitral por disfunção isquêmica de músculo papilar. (B) Disfunção sistólica do ventrículo esquerdo pela isquemia. (C) Disfunção diastólica do ventrículo esquerdo pela isquemia. (D) O achado sugere que o paciente infartou.

A

(C) Disfunção diastólica do ventrículo esquerdo pela isquemia.

218
Q

Impulsão paraesternal esquerda relaciona-se com:

(A) Aumento do ventrículo esquerdo (B) Aumento do átrio esquerdo. (C) Aumento do ventrículo direito. (D) Aumento do átrio direito.

A

C) Aumento do ventrículo direito

219
Q

Um paciente apresenta pneumonia lobar, constatada por um estudo radiológico de tórax. Qual dos achados de exame físico, abaixo descritos, seria compatível com o quadro sindrômico descrito?

(A) Sopro tubário. (B) Sopro anfórico. (C) Diminuição do frêmito tóraco-vocal. (D) Percussão hiperressonante.

A

A) Sopro tubário

220
Q

Um paciente de 24 anos conta história de sudorese noturna, febre vespertina e emagrecimento nas últimas seis semanas. Na véspera do atendimento, apresentou quadro de dor aguda, ventilatório dependente no hemitórax direito. Ao exame clínico, nota-se a presença de diminuição da mobilidade ventilatória na metade inferior do hemitórax afetado, mas sem assimetria. O frêmito tóraco-vocal está abolido e a percussão evidencia macicez na metade inferior do hemitórax direito. A ausculta apresenta silêncio: abolição do murmúrio vesicular, e ausência de ruídos adventícios. Diante do quadro descrito, qual seria o provável diagnóstico?

(A) Pneumotórax espontâneo. (B) Derrame pleural. (C) Consolidação. (D) Enfisema do pulmão afetado.

A

(B) Derrame pleural

221
Q

Em qual das condições clínicas abaixo listadas não seria esperada a ocorrência de hemoptise?

(A) Estenose mitral. (B) Bola fúngica pulmonar. (C) Asma. (D) Neoplasia pulmonar.

A

(C) Asma

222
Q

Em qual das seguintes situações é mais comum a ocorrência de respiração de Kussmaul?

A- Acidose Metabólica. (B) Lesão diencefálica. (C) Em paciente agônico. (D) Alcalose metabólica.

A

A- Acidose Metabólica.

223
Q

Pectorilóquia áfona refere-se a:

(A) Ausculta da voz sussurrada. (B) Ausculta da voz clara e límpida. (C) Ausculta da voz como um balido de cabra.. (D) Silêncio na ausculta da voz.

A

(A) Ausculta da voz sussurrada

224
Q

Um jovem de 19 anos relata história de perda de peso (5kg em um mês) e sudorese noturna nas últimas semanas. No dia da consulta, acordou com dor discreta na base posterior do hemitórax esquerdo. Ao exame físico é encontrado um indivíduo emagrecido, com exame do tórax respiratório alterado: diminuição do frêmito tóraco-vocal na metade inferior do hemitórax esquerdo, macicez e na base posterior esquerda e submacicez na porção média da mesma região. A ausculta revela ausência de murmúrio vesicular sem ruídos adventícios. Qual seria a melhor hipótese diagnóstica?

(A) Pneumotórax espontâneo. (B) Pneumonia adquirida na comunidade. (C) Derrame pleural. (D) Edema pulmonar

A

(C) Derrame pleural.

225
Q

São manifestações de asma aguda grave:

I. Silêncio torácico II. Sinal de Kussmaul III.

Torpor (A) I e II (B) I e III (C) II e III (D) I, II e III

A

(D) I, II e III

226
Q
  1. Estertores pulmonares (estertores crepitantes) são achados mais característicos de: I. Asma II. Fibrose pulmonar III. Edema pulmonar

(A) I e II (B) I e III (C) II e III (D) I, II e III

A

(D) I, II e III

227
Q

A presença de um pneumotórax hipertensivo pode ser sugerida por:

I. Desvio do ictus cordis II. Hipotensão III.

Pulso paradoxal (A) I e II (B) I e III (C) II e III (D) I, II e III

A

(D) I, II e III

228
Q

Egofonia é um termo da ausculta pulmonar da voz que indica:

A) Presença da voz clara na ausculta pulmonar (B) Presença da voz audível na ausculta quando o paciente sussurra (C) Presença de distorção da voz como o balido de cabra na ausculta pulmonar (D) Presença de voz abafada e discretamente distorcida na ausculta pulmonar

A

C) Presença de distorção da voz como o balido de cabra na ausculta pulmonar

229
Q

Sopro tubário é comum em:

(A) Pneumotórax (B) Asma (C) Consolidação do parênquima pulmonar (D) Derrame pleural

A

(C) Consolidação do parênquima pulmonar

230
Q

Um homem de 28 anos apresenta temperatura axilar de 38,5º, prostração e dor de garganta, bem como adenopatias cervicais palpáveis, dolorosas, móveis. Tem a orofaringe hiperemiada, com algumas placas esbranquiçadas nas amígdalas. Não há outras alterações no exame físico. Conclui-se que o diagnóstico mais provável é o de amigdalite bacteriana, especialmente após a verificação de um hemograma. São achados mais prováveis:

(A) Linfocitose com linfócitos atípicos (B) Eosinofilia com corpúsculos de Döhle (colocar trema) (C) Leucocitose com desvio à esquerda (D) Monocitose com formas jovens (E) Plasmocitose com desvio à direita

A

(C) Leucocitose com desvio à esquerda

231
Q

Taquipnéia caracteriza-se por:

(A) Ausência de respiração (B) Respiração irregular com períodos de aumento e diminuição da freqüência e amplitude das incursões respiratórias alternadas com episódios de apnéia (C) Respiração irregular com longos períodos de apnéia (D) Respiração rápida e superficial (E) Nenhuma das alternativas acima

A

(A) Ausência de respiração

232
Q

. A presença de expectoração volumosa com odor fétido é sugestiva de:

(A) Infecção pulmonar por anaeróbios (B) Pneumonia fúngica (C) Tuberculose (D) Carcinoma de pulmão (E) Pneumonia pneumocócica

A

Infecções anaeróbias mistas podem ser geralmente caracterizadas como a seguir: Tendem a ocorrer como coleções localizadas de pus ou abscessos.

(A) Infecção pulmonar por anaeróbios

233
Q

. Quais dos seguintes achados no exame do tórax (na região acometida) são compatíveis com pneumotórax:

(A) Expansibilidade diminuída, frêmito tátil diminuído, macicez à percussão, murmúrio vesicular ausente (B) Expansibilidade aumentada, frêmito tátil aumentado, macicez à percussão, murmúrio vesicular normal (C) Expansibilidade diminuída, frêmito tátil diminuído, timpanismo à percussão, murmúrio vesicular ausente (D) Expansibilidade aumentada, frêmito tátil aumentado, macicez à percussão, murmúrio vesicular ausente (E) Expansibilidade diminuída, frêmito tátil aumentado, timpanismo à percussão, murmúrio vesicular normal

A

(C) Expansibilidade diminuída, frêmito tátil diminuído, timpanismo à percussão, murmúrio vesicular ausente

234
Q

Qual das condições clínicas abaixo não é causa de dispnéia aguda?

(A) Asma (B) Pneumonia (C) Pneumotórax (D) Tromboembolismo pulmonar (E) Edema pulmonar

A

B) Pneumonia

Pneumonia não causa dispineia

235
Q

Um paciente de 25 anos apresenta-se com dor pleurítica à direita, febre elevada. Ao exame físico o paciente encontra-se em bom estado geral. Na inspeção do tórax apresenta menor movimentação do hemitórax direito, macicez na percussão e frêmito tóraco-vocal abolido abaixo do quinto espaço intercostal ao nível da linha hemiclavicular direita. Com os dados acima, quais seriam os achados prováveis na ausculta?

(A) Diminuição do murmúrio vesicular na base pulmonar direita (B) Murmúrio vesicular abolido, sopro tubário (C) Murmúrio vesicular abolido na base direita (D) Broncofonia em toda a base direita (E) Aumento do murmúrio vesicular; pectorilóquia áfona.

A

Murmúrio vesicular abolido na base direita

O sopro vesicular normal pode ser auscultado por todo o tórax e deve ser simétrico e uniforme em ambos os lados. No entanto, sua presença e características são melhor percebidas pela auscultação sob as axilas e clavículas ou no espaço interescapular, apenas nas laterais da coluna dorsal

236
Q

. Homem, 55 anos, tabagista (2 carteiras de cigarro por dia, desde os 20 anos), apresenta diminuição de 10kg nos últimos 4 meses, diminuição do apetite, dor ventilatório-dependente, tosse, expectoração hemoptóica. Ao exame físico, apresenta-se em regular estado geral, emagrecido, PA=120/80 mmHg. Ao exame do tórax, ritmo cardíaco em 2 tempos, regular sem sopros. Ao exame do tórax posterior, há as seguintes alterações em 1/3 inferior de hemitórax esquerdo: percussão com som maciço, frêmito tóraco-vocal abolido, na ausculta ausência de murmúrio vesical neste hemitórax. Dentre as opções abaixo, qual o mais provável significado dos achados acima:

(A) Derrame pleural por desnutrição protéico calórica (B) Broncopneumonia por infecção oportunista (C) Derrame pleural por neoplasia pulmonar (D) Pneumotórax por DPOC (E) Anasarca, por ICC

A

(C) Derrame pleural por neoplasia pulmonar

237
Q

Platipnéia:

(A) Dispnéia que ocorre na posição deitada (supina) (B) Dispnéia que ocorre na posição em pé (ortostática) (C) Dispnéia que ocorre em decúbito lateral (D) Dispnéia paroxística noturna

A

(B) Dispnéia que ocorre na posição em pé (ortostática)

Dispneia é a sensação de falta de ar, dificuldade de respirar ou respiração incompleta

238
Q

Tórax em tonel relaciona-se mais comumente com:

(A) Enfisema pulmonar (B) Asma (C) Bronquite crônica (D) Bronquiectasias

A

(A) Enfisema pulmonar

239
Q

. Tiragem é:

(A) Respiração estertorosa (B) Esforço respiratório (C) Contração da musculatura respiratória, expressa pela depressão dos espaços intercostais e outros (D) Respiração sem coordenação

A

(C) Contração da musculatura respiratória, expressa pela depressão dos espaços intercostais e outros

240
Q

Numa acidose metabólica grave, o sistema respiratório, na tentativa de compensar o distúrbio, elimina ácido volátil (CO2) através de uma hiperventilação. O padrão respiratório neste caso é conhecido como:

(A) Respiração de Biot (B) Gasping (C) Respiração de Cheine-Stokes (D) Respiração de Kussmaul (hiperpnéia)

A

(D) Respiração de Kussmaul (hiperpnéia)

241
Q

Na percussão do tórax, regiões de macicez são comumente encontradas:

(A) Nos ápices pulmonares anteriores (B) Nas regiões axilares (C) Nas regiões submamárias (D) Sobre as escápulas

A

(D) Sobre as escápulas

242
Q

Sopro tubário é encontrado:

(A) Em áreas de consolidação pulmonar (B) Em áreas de derrame pleural (C) Em áreas de cavitação pulmonar (D) Em áreas de broncoespasmo

A

(A) Em áreas de consolidação pulmonar

243
Q

Num pneumotórax hipertensivo no hemitórax direito será observado:

(A) Aumento de volume do hemitórax esquerdo com desvio do ictus para a direita (B) Aumento do volume do hemitórax esquerdo com desvio do ictus para a esquerda (C) Aumento do volume do hemitórax direito com desvio do ictus para a esquerda (D) Aumento do volume do hemitórax direito com desvio do ictus para a direita

A

(C) Aumento do volume do hemitórax direito com desvio do ictus para a esquerda

244
Q

Os sibilos gerados numa crise de asma costumam ser:

(A) Inspiratórios, sendo gerados pela via aérea de grande calibre (B) Expiratórios, sendo gerados pela via aérea de pequeno calibre (C) Inspiratórios, sendo gerados pela via aérea de pequeno calibre (D) Expiratórios, sendo gerados pela via aérea de grande calibre

A

(B) Expiratórios, sendo gerados pela via aérea de pequeno calibre

245
Q

São achados físicos de um pneumotórax de grande volume:

(A) Assimetria torácica, frêmito tóraco vocal abolido, ausência de murmúrio vesicular (B) Assimetria torácica, frêmito tóraco vocal aumentado, ausência de murmúrio vesicular (C) Simetria torácica, frêmito tóraco vocal abolido, ausência de murmúrio vesicular (D) Simetria torácica, frêmito tóraco vocal abolido, presença de murmúrio vesicular

A

(A) Assimetria torácica, frêmito tóraco vocal abolido, ausência de murmúrio vesicular

246
Q

Qual das descrições abaixo descreve melhor a principal alteração fisiopatogênica da DPOC?

(A) Obstrução fixa da pequena via aérea (B) Inflamação crônica da via aérea (C) Hiperreatividade da via aérea com paroxismos de broncoespasmo (D) Infecção crônica da via aérea

A

(A) Obstrução fixa da pequena via aérea

247
Q

. Um paciente de 25 anos relata estar com quadro febril há dois dias. Cerca de uma semana antes, apresentava um quadro viral, manifesto por febre, dores musculares, coriza e indisposição geral. Tomou apenas medicação caseira. Há dois dias a febre voltou mais forte e apareceu uma dor em pontada na base do hemitórax direito. O radiograma de tórax mostrou uma consolidação de todo lobo inferior direito com broncograma aéreo sem derrame pleural. Quais achados seriam prováveis no exame físico deste paciente? (A) Diminuição do frêmito tóraco-vocal, macicez, ausência de murmúrio vesicular (B) Aumento do frêmito tóraco-vocal, macicez, ausência de murmúrio vesicular e sopro tubário (C) Diminuição do frêmito tóraco-vocal, submacicez, estertores (D) Aumento do frêmito tóraco-vocal, macicez, murmúrio vesicular rude, sopro anfórico

A

(B) Aumento do frêmito tóraco-vocal, macicez, ausência de murmúrio vesicular e sopro tubário

248
Q

. Um paciente de 19 anos apresenta-se para a consulta por um quadro de dispnéia. Relata que há dois meses vem apresentando febre vespertina, sudorese noturna e perda de peso. No exame físico é encontrado um adolescente emagrecido, mas em regular estado geral. Não há assimetria torácica, mas apesar da magreza do paciente não se consegue palpar o ictus cordis. Na palpação do tórax, há ausência do frêmito tóraco-vocal à esquerda e macicez na percussão do hemitórax esquerdo. Na ausculta nada se ouve: apenas silêncio. Qual seria sua hipótese diagnóstica? (A) Derrame pleural à esquerda (B) Pneumotórax à esquerda (C) Consolidação lobar à esquerda (D) Broncopneumonia à esquerda

A

(B) Pneumotórax à esquerda

O pneumotórax ocorre quando há uma lesão da pleura e o ar que deveria estar apenas no dentro do pulmão, começa a vazar para a cavidade torácica.

249
Q

O padrão respiratório visto numa acidose metabólica importante é conhecido como: (A) Respiração de Biot (B) Respiração de Cheyne-Stokes (C) Gasping (D) Respiração de Kussmaul

A

(D) Respiração de Kussmaul

250
Q

Sopro tubario relação com ___________

A

consolidação

251
Q

Em relação à hemoptise, assinale a alternativa correta:

(A) É um sangramento da porção anterior do nariz (B) Significa vômito acompanhado de sangue (C) É um sangramento da porção posterior do nariz (D) É um sangramento de origem na árvore respiratória (E) É patognomônico de neoplasia

A

(D) É um sangramento de origem na árvore respiratória

Hemoptise é uma expectoração com presença de sangue, resultante de uma hemorragia na árvore respiratória

252
Q

O termo DPOC identifica pacientes com enfisema pulmonar ou bronquite crônica, quase sempre associado ao tabagismo. Ao exame físico, os achados mais freqüentes em pacientes com predomínio de enfisema pulmonar incluem:

(A) Cianose central, pletora e roncos (B) Sibilos difusos com biótipo azul congesto (C) Atrofia de musculatura acessória e diâmetro antero-posterior aumentado (D) Hiperressonância à percussão com diminuição do murmúrio vesicular (E) Todos os achados acima são freqüentemente encontrados nos pacientes com enfisema

A

Hiperressonância à percussão com diminuição do murmúrio vesicular

253
Q

Um paciente de 34 anos procura a Emergência do HCPA por apresentar dispnéia e tosse há 3 meses. Ao exame físico se constata: ritmo respiratório regular, hemitórax esquerdo se expande mais que o direito, submacicez à percussão do hemitórax esquerdo e macicez à direita, frêmito tóraco-vocal aumentado à esquerda e abolido à direita, roncos e egofonia à esquerda e ausência de murmúrio vesicular à direita. Pode-se afirmar que ao observarmos o RX de tórax deste paciente provavelmente encontraremos: (A) Infiltrado intersticial difuso (B) Infiltrado difuso, inversão de fluxo, linhas B de Kerling e derrame pleural (C) Consolidação à direita e derrame pleural à esquerda (D) Consolidação à esquerda e derrame pleural à direita (E) Pelos achados semiológicos não se pode fazer nenhuma dedução

A

(D) Consolidação à esquerda e derrame pleural à direita

254
Q

O hipocratismo digital costuma aparecer na(s) seguinte(s) situação(ões):

I. Cardiopatia congênita cianótica II. Fibrose cística III. Carcinoma brônquico IV. Doença pulmonar obstrutiva crônica

(A) II e III (B) III e IV (C) I, II e III (D) I, II, III e IV

A

(C) I, II e III

Hipocratismo Digital. Um sinal caracterizado pelo aumento (hipertrofia) das falanges distais dos dedos e unhas da mão que está associada a diversas doenças

255
Q

. Mulher, 34 anos, em uso de anticoncepcionais orais sofre acidente automobilístico e fica restrita ao leito com múltiplas fraturas. Subitamente desenvolve dor pleurítica aguda, seguida de dispnéia aguda. Ao exame apresenta taquipnéia, taquicardia e atrito pleural. RX de tórax revela elevação da cúpula diafragmática esquerda e atelectasia da base pulmonar esquerda. O quadro descrito é mais compatível com:

(A) Pneumotórax (B) Pneumonia estafilocócica (C) Choque neurogênico (D) Embolia pulmonar (E) Choque cardiogênico

A

(D) Embolia pulmonar

256
Q

Qual das situações abaixo caracterizaria um quadro de asma mais grave?

(A) Roncos e sibilos (B) Sibilos expiratórios (C) Sibilos em ambas as fases do ciclo respiratório (D) Sibilos exclusivamente inspiratórios (E) Tórax silencioso

A

(E) Tórax silencioso

257
Q

No exame clínico de um paciente de 23 anos, previamente sadio, com dispnéia de início súbito, notou-se assimetria torácica (o hemitórax esquerdo apresentava maior volume, e com espaços intercostais mais largos do que o hemitórax direito). Na palpação, havia ausência de frêmito tóraco-vocal à esquerda. À percussão mostrou hipersonoridade e até timpanismo e a ausculta revelou silêncio no mesmo lado. Qual o diagnóstico mais provável?

(A) Consolidação do pulmão esquerdo (B) Pneumotórax à esquerda (C) Derrame pleural extenso à esquerda (D) Paquipleuris à esquerda

A

(B) Pneumotórax à esquerda

258
Q

. Sopro tubário é encontrado em:

(A) Consolidação pulmonar (B) Pneumotórax hipertensivo (C) Derrame pleural (D) Obstrução de brônquio principa

A

(A) Consolidação pulmonar

259
Q

Expectoração abundante, purulenta e fétida sugere infecção por:

(A) Fungos (B) Micobactérias (tuberculose) (C) Bactérias anaeróbias (D) Bacilos gram-negativos aeróbios (E) Cocos gram-positivos aeróbios

A

(C) Bactérias anaeróbias

260
Q

Um homem de 24 anos apresenta-se com quadro, de início súbito, de dor torácica ventilatório dependente na base do hemitórax direito, após várias semanas de quadro febril (febre intermitente), acompanhada de sudorese noturna e perda de peso (5Kg em um mês). Era previamente hígido. Ao exame físico encontrou-se em bom estado geral, eupnéico, mas demonstrando dificuldade em realizar inspiração profunda, discretamente emagrecido, com 38,5C. O exame do tórax evidernciou, na inspeção, pequena diminuição da mobilidade do hemitórax direito, na palpação, diminuição da expansibilidade do mesmo hemitórax, frêmito tóraco-vocal abolido a partir de T5 à direita, com percussão mostrando submacicez a partir de T5 até T6 e macicez abaixo deste nível à direita. O murmúrio vesicular estava abolido na mesma topografia e havia broncofonia ao nível de T5. O resto do exame físico era normal. Qual a possibilidade mais plausível para este quadro? (A) Empiema (B) Derrame pleural tuberculoso (C) Pneumonia lobar com derrame metapneumônico (D) Neoplasia brônquica com colapso pulmonar à direita (E) Hemopneumotórax

A

Derrame pleural tuberculoso

261
Q

Jovem do sexo masculino apresenta dor súbita no hemitórax esquerdo, acompanhada de dispnéia durante um jogo de futebol. Ao exame clínico apresentava-se taquipnéico, taquicárdico, com diminuição da expansibilidade torácica, redução do frêmito tóraco-vocal, hipersonoridade à percussão e ausência de murmúrio vesicular no hemitórax esquerdo. O diagnóstico sindrômico mais provável é:

(A) Consolidação pneumônica (pneumonia) (B) Derrame pleural (C) Pneumotórax espontâneo (D) Tromboembolismo pulmonar com infarto pulmonar hemorrágico (E) Atelectasia pulmonar

A

(C) Pneumotórax espontâneo

262
Q

Paciente masculino, 55 anos, tabagista desde os 18 anos, com história de HAS e tosse crônica, desenvolve, desde há um ano, dispnéia progressiva até aos médios esforços. Uma noite acorda com dispnéia: atendido por um médico vizinho, este o encontrou sentado na beira do leito, taquipnéico e taquicárdico, apresentando na ausculta do tórax estertores (crepitantes) abundantes nas bases pulmonares. O diagnóstico mais provável para explicar a dispnéia desse paciente seria:

(A) A congestão veno-capilar secundária à IC esquerda (B) Obstrução aguda das vias aéreas (asma) (C) Inflamação aguda do parênquima pulmonar (pneumonia) (D) Hipertensão arterial pulmonar por embolia pulmonar (E) Congestão veno-sistêmica secundária à IC direita

A

(A) A congestão veno-capilar secundária à IC esquerda

263
Q

Num derrame pleural volumoso, esperamos encontrar os seguintes achados físicos: (A) Ausência de frêmito tóraco-vocal, macicez, atrito pleural

(B) Ausência de frêmito tóraco-vocal, macicez, ausência de murmúrio vesicular (C) Frêmito tóraco-vocal aumentado, macicez, sopro tubário (D) Ausência de frêmito tóraco-vocal, hipersonoridade à percussão, ausência de murmúrio vesicular (E) Redução de frêmito tóraco-vocal, hipersonoridade à percussão, murmúrio vesicular diminuído

A

(B) Ausência de frêmito tóraco-vocal, macicez, ausência de murmúrio vesicular

264
Q

Nos pacientes brevelíneos, com sinais de congestão sistêmica (edema, hepatomegalia) o tipo mais freqüentemente encontrado de DPOC é:

(A) Enfisema pulmonar (B) Bronquite crônica (C) Bronquiectasias (D) Mucovicidose (E) Asma brônquica

A

(B) Bronquite crônica

265
Q

O baqueteamento digital é encontrado nas seguintes situações, exceto

: (A) Neoplasia de pulmão (B) Cardiopatia congênita cianótica (C) Abscesso pulmonar (D) Endocardite infecciosa subaguda (E) Asma

A

(E) Asma

266
Q

Qual dos sinais e sintomas abaixo não é sugestivo da presença de hipercapnia?

(A) Cefaléia (B) Hiperemia conjuntival e periférica (C) Papiledema (D) Cianose (E) Asterixe

A

(D) Cianose

267
Q

Respiração de Cheyne-Stokes pode ocorrer na: (A) Broncopneumonia (B) Insuficiência cardíaca esquerda (C) Acidente vascular cerebral (D) A e B estão corretas (E) B e C estão corretas

A

(E) B e C estão corretas

Respiração de Cheyne-Stokes, também conhecida como respiração periódica ou cíclica, é o padrão respiratório que se caracteriza por um movimento respiratório lento crescente e decrescente, que ocorre a cada 40 a 60 segundos.

268
Q

Um paciente é atendido com queixa de fraqueza e perda de peso. No exame físico nota-se miose no olho direito com ptose palpebral do mesmo lado. Quando indagado, o paciente afirma que notou não estar suando no lado direito da testa. Qual das condições citadas é a provável causa dos achados?

(A) Trauma de crânio (B) Aneurisma cerebral (C) Tumor cerebral (D) Tumor de sulco pulmonar (ápice), (tumor de Pancoast)

A

(D) Tumor de sulco pulmonar (ápice), (tumor de Pancoast)

269
Q

Constitui manifestação clínica, predominantemente, da hipercapnia:

(A) Hipertensão. (B) Hipotensão. (C) Bradicardia. (D) Fala arrastada.

A

(A) Hipertensão

270
Q

Paciente com queixa de dor torácica aguda, bem localizada, unilateral, que teve início súbito e já dura várias horas, se intensificando com a respiração. Ao exame observa-se dispnéia, timpanismo, redução do murmúrio respiratório e frêmito vocal.

O diagnóstico mais provável é: (A) Embolia pulmonar (B) Pneumonia com pleurisia (C) Hipertensão pulmonar (D) Pericardite (E) Pneumotórax espontâneo

A

(E) Pneumotórax espontâneo

271
Q

Homem, com 62 anos, alcoólatra, apresenta emagrecimento, dispnéia progressiva, tosse produtiva e estertores crepitantes no pulmão direito, com redução difusa da expansibilidade pulmonar e do frêmito tóraco-vocal. A radiografia do tórax evidenciou hiperinsuflação pulmonar difusa, aumento do calibre das artérias pulmonares principais e volumosa formação bolhosa, ocupando a metade inferior do hemitórax direito. Aponte a hipótese diagnóstica: (A) Tuberculose; (B) Pneumonia por estafilococos; (C) Pneumocystis carinii; (D) Doença pulmonar obstrutiva crônica; (E) Abscesso pulmonar

A

D) Doença pulmonar obstrutiva crônica;

A doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) é um tipo de doença pulmonar obstrutiva caracterizada por diminuição prolongada do calibre das vias aéreas respiratórias e destruição do tecido pulmonar.[1] Entre os principais sintomas estão falta de ar e tosse com produção de expectoração. A DPOC é uma doença progressiva, o que significa que geralmente se agrava com o decorrer do tempo

272
Q

Que achado, quando observado na radiografia do tórax, é sugestivo de embolia pulmonar?

(A) Atelectasia; (B) Segmento hipovascularizado; (C) Enfisema; (D) Derrame pleural; (E) Desvio da traquéia.

A

(B) Segmento hipovascularizado

273
Q

Aponte o exame que se constitui o principal indicador para a classificação de gravidade da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC):

(A) Gasometria arterial; (B) Espirometria; (C) Radiografia do tórax; (D) Difusão do monóxido de carbono (DLCO); (E) Tomografia computadorizada

A

(B) Espirometria

274
Q

A expressão “asma cardíaca” é usada como alternativa para nominar: (A) Dispnéia de esforço; (B) Dispnéia de repouso; (C) Edema pulmonar; (D) Dispnéia paroxística noturna; (E) Ortopnéia.

A

(D) Dispnéia paroxística noturna;

275
Q
  1. Paciente masculino, com 65 anos, com dispnéia, apresenta na radiografia do tórax velamento quase total do hemitórax direito com mediastino centrado. Nesse caso, deve-se considerar a possibilidade diagnóstica de:

(A) Associação de tumor de pulmão com derrame pleural (B) Atelectasia (C) Derrame pleural volumoso (D) Pneumonia extensa (E) Tumor ocupando todo o hemitórax

A

(D) Pneumonia extensa

276
Q

Paciente feminino, de 32 anos, em uso de contraceptivos orais, apresenta dispnéia súbita com taquipnéia e dor pleurítica. A radiografia do tórax demonstrou sinais de derrame pleural e condensação na base pulmonar esquerda com formato de aspecto triangular. Esses dados favorecem a hipótese de:

(A) Embolia pulmonar (B) Pneumonia pneumocócica (C) Pneumonia estafilocócica (D) Atelectasia (E) Carcinoma broncogênico

A

(A) Embolia pulmonar

277
Q

Paciente masculino, de 65 anos, fumante de cerca de um maço/dia desde os 15 anos, apresentando ptose palpebral, enoftalmia, dor no 1/3 superior do pulmão esquerdo que não cede com analgésicos. A radiografia do tórax demonstrou massa apical com erosão de arco costal e do processo transverso de vértebra dorsal em correspondência. Identifique o diagnóstico mais provável.

(A) Fibrossarcoma (B) Tumor carcinóide (C) Tumor de Pancoast (D) Carcinoma bronquíolo-alveolar (E) Linfoma não-Hodgkin

A

(C) Tumor de Pancoast

Um tumor de Pancoast é um tumor do ápice pulmonar, ou seja, um tipo de câncer de pulmão definido principalmente pela sua localização situada no topo do pulmão esquerdo ou direito. É tipicamente associado a um histórico de tabagismo.

278
Q

Aponte a doença responsável pelo derrame pleural transudativo.

(A) Adenocarcinoma (B) Tuberculose pulmonar (C) Cirrose hepática (D) Infarto pulmonar (E) Pneumonia bacteriana

A

(C) Cirrose hepática

279
Q

. O quadro clínico da embolia pulmonar depende da área envolvida e estado cardiopulmonar prévio, variando desde assintomático até o quadro de choque cardiogênico. Indique os três sinais ou sintomas presentes em 90% dos casos.

(A) Edema, síncope e tosse (B) Dispnéia, cianose e sudorese (C) Febre, taquicardia e hemoptise (D) Dor torácica, febre e hemoptise (E) Dispnéia, taquipnéia e dor torácica

A

(E) Dispnéia, taquipnéia e dor torácica

280
Q

O quadro clínico da embolia pulmonar depende da área envolvida e estado cardiopulmonar prévio, variando desde assintomático até o quadro de choque cardiogênico. Indique os três sinais ou sintomas presentes em 90% dos casos.

(A) Edema, síncope e tosse (B) Dispnéia, cianose e sudorese (C) Febre, taquicardia e hemoptise (D) Dor torácica, febre e hemoptise (E) Dispnéia, taquipnéia e dor torácica

A

E) Dispnéia, taquipnéia e dor torácica

281
Q

Paciente em pós-operatório de cirurgia abdominal extensa apresentando quadro de dispnéia súbita, radiografia do tórax com consolidação alveolar homogênea na base do pulmão esquerdo, derrame pleural pequeno e elevação da cúpula frênica homolateral. Assinale a opção que apresenta a hipótese diagnóstica mais provável para o caso. (A) Pneumonia por broncoaspiração (B) Insuficiência cardíaca (C) Embolia pulmonar (D) Aspiração de corpo estranho (E) Atelectasia

A

Embolia pulmonar

ão fatores de risco para a embolia pulmonar a imobilidade prolongada, cirurgias extensas, câncer, traumas, anticoncepcionais com estrógeno, reposição hormonal, gravidez e pós-parto, varizes, obesidade, tabagismo, insuficiência cardíaca

282
Q

O infarto pulmonar em pacientes hospitalizados por longos períodos está relacionado ao seguinte processo patológico:

(A) Broncopneumonia. (B) Insuficiência renal aguda. (C) Tromboembolismo. (D) Derrame pleural. (E) Neoplasia maligna

A

(C) Tromboembolismo

tromboembolismo pulmonar (TEP), é um quadro grave que ocorre quando um trombo (coágulo) localizado em uma das veias das pernas ou da pelve se solta, viaja pelo organismo e se aloja em uma das artérias do pulmão, obstruindo o fluxo de sangue. Dependendo do tamanho do trombo, a embolia pulmonar pode até provocar um quadro de morte súbita

283
Q
  1. A alternativa correta com relação à tromboembolia pulmonar (TEP) é: (A) RX de tórax normal afasta o diagnóstico de TEP. (B) Exclusão de gravidez e puerpério como fatores de risco. (C) Ocorrência habitual de pressão de artéria pulmonar maior que 40mmHg. (D) Possibilidade de presença de febre baixa. (E) Presença de hemoptóicos.
A

(D) Possibilidade de presença de febre baixa

284
Q

Dentre as seqüências abaixo, aquela em que se apresentam doenças causadoras de hemoptise é:

(A) Asma brônquica, tuberculose pulmonar, bronquiectasia. (B) Embolia gordurosa, asma, tuberculose pulmonar. (C) Tuberculose pulmonar, embolia pulmonar, aspergilose. (D) Embolia pulmonar,asma, apnéia do sono. (E) Estenose mitral, tuberculose pulmonar e asma

A

(C) Tuberculose pulmonar, embolia pulmonar, aspergilose.

285
Q

Qual é o sinal clínico mais indicativo de gravidade da doença em um paciente pediátrico com suspeita de pneumonia?

(A) Febre (B) Sibilância (C) Taquipnéia (D) Cianose (E) Estertores crepitantes

A

(C) Taquipnéia

286
Q

Em relação a ruídos adventícios pulmonares patológicos devemos dizer que: (A) Atrito pleural ouve-se sempre na inspiração e expiração. (B) O estridor ou sibilo total será predominantemente inspiratório. (C) Roncos são geralmente ligados a secreção pulmonar. (D) Todos acima. (E) Nenhum acima.

A

(D) Todos acima

287
Q

Sopro tubário é mais provavelmente ouvido em: (A) Consolidação obstrutiva. (B) Broncoespasmo. (C) Derrame pleural pequeno. (D) Consolidação lobar com brônquio permeável. (E) Pneumotórax.

A

(D) Consolidação lobar com brônquio permeável

288
Q
  1. São sinais de consolidação, exceto: (A) Aumento do frêmito toracovocal. (B) Broncofonia. (C) Pectorilóquia áfona. (D) Hipersonoridade à percussão. (E) Sopro tubário.
A

(D) Hipersonoridade à percussão

289
Q

A identificação de sinais de disfunção respiratória é prioritária durante o exame do sistema respiratório. Qual dos sinais abaixo representa a situação de maior gravidade? (A) Estridor (B) Cianose (C) Tiragem intercostal (D) Taquipnéia (E) Postura ortopnéica

A

(A) Estridor

O estridor é um som agudo, chiado, que ocorre geralmente quando a pessoa inspira. A intensidade do estridor costuma ser suficiente para se poder ouvir a determinada distância, mas em alguns casos só é perceptível durante uma respiração profunda.

290
Q

Sons adventícios descontínuos são mais precisamente descritos como: (A) Sibilos. (B) Crepitações. (C) Roncos. (D) Estertores.

A

(D) Estertores.

291
Q

Condição relacionada com crepitações tele-inspiratórias: (A) Asma aguda. (B) Enfisema pulmonar. (C) Fibrose pulmonar. (D) Pneumotórax

A

(C) Fibrose pulmonar.

292
Q

Qual dos seguintes sons respiratórios apresenta curta pausa entre inspiração e expiração? (A) Broncovesicular. (B) Tubular (C) Murmúrio vesicular (D) Som tubular e broncovesicular.

A

(B) Tubular

293
Q

O aumento da ressonância da voz é ouvido sobre o tórax de pacientes com: (A) Enfisema pulmonar. (B) Pneumotórax (C) Bronquite crônica (D) Pneumonia lobar.

A

D) Pneumonia lobar.

294
Q
  1. Qual dos seguintes sons adventícios é típico de pacientes com obstrução laríngea ou traqueal? (A) Roncos expiratórios. (B) Crepitações. (C) Estridor. (D) Sibilos expiratórios.
A

(C) Estridor

295
Q

São achados clínicos em fibrose pulmonar, exceto: (A) Crepitações finais tele-inspiratórias. (B) Tosse seca. (C) Dispnéia (D) Redução do frêmito toracovocal.

A

(D) Redução do frêmito toracovocal.

296
Q

Tosse produtiva na maioria dos dias de no mínimo três meses ao ano em dois anos consecutivos permite o diagnóstico de: (A) Bronquite crônica. (B) Asma. (C) Enfisema pulmonar. (D) Fibrose pulmonar

A

(A) Bronquite crônica.

297
Q

Um homem de 50 anos se apresenta com disfonia com duração de 30 dias. Trata-se de tabagista e alcoolista pesado. Diante do quadro, qual a conduta mais adequada?

(A) Submeter o paciente a um radiograma de tórax. (B) Submeter o paciente a uma laringoscopia. (C) Na ausência de outros achados ao exame físico, fazer um tratamento medicamentoso por 30 dias. (D) Observar.

A

A) Submeter o paciente a um radiograma de tórax.

298
Q

Os sinais de Chvostek e Trousseau são encontrados em: (A) Hipocalemia (B) Hiponatremia (C) Hipocalcemia (D) Hipomagnesemia

A

(C) Hipocalcemia

299
Q

Durante uma entrevista médica o entrevistador fez a seguinte pergunta: “O senhor tem dispnéia, edema ou falta de ar?”. Que tipo de pergunta é esta? (A) Pergunta em menu (B) Pergunta aberta focada (C) Pergunta complexa (D) Pergunta fechada

A

(D) Pergunta fechada

300
Q

. Na entrevista médica, na fase de revisão de sintomas, as perguntas mais adequadas são do tipo: (A) Perguntas abertas (B) Perguntas abertas focadas (C) Perguntas em menu (D) Perguntas fechadas

A

(C) Perguntas em menu

301
Q

A pergunta assinalada com o número 1 tem a finalidade de: (A) Introduzir a História da Doença Atual (B) Identificar a Queixa Principal (C) Facilitar a abertura da Relação médico-paciente (D) “quebrar o gelo” (E) Deixar que o paciente fale livremente

A

(D) “quebrar o gelo”

302
Q

Em 2 temos exemplo de: (A) Facilitador verbal mínimo (B) Confrontação (C) Questão aberta neutra (D) Reflexão (E) Questão aberta focada

A

(C) Questão aberta neutra

303
Q

Em 4: (A) O entrevistador agiu corretamente respeitando os sentimentos do paciente, mudando de assunto (B) É um exemplo de minimização (C) O entrevistador negou os sentimentos do paciente (D) O entrevistador deveria ter insistido mantendo-se na linha da conversa (E) Faltou empatia ao entrevistador

A

D) O entrevistador deveria ter insistido mantendo-se na linha da conversa

304
Q

. O principal exame complementar em semiologia mamária é: (A) Punção com agulha fina (B) Ecografia (C) Mamografia (D) Termografia

A

Termografia

305
Q

Qual o melhor esquema de seguimento a ser proposto para uma paciente de alto risco para câncer de mama?

(A) Auto-exame semanal e mamografia semestral (B) Exame clínico semestral e mamografia anual (C) Auto-exame mensal e ecografia anual (D) Auto-exame mensal , exame clínico semestral e mamografia anual

A

(A) Auto-exame semanal e mamografia semestral

306
Q

Ao iniciar o exame clínico de uma criança de 10 anos, com história de 1 pico febril persistente diariamente, emagrecimento de 2kg em 2 meses, você encontra 1 linfonodo cervical palpável, medindo cerca de 2cm de diâmetro, indolor. A melhor conduta neste momento é: (A) Interromper o exame físico e encaminhá-lo imediatamente a um especialista (B) Imediatamante solicitar exames laboratoriais (C) Procurar criteriosamente outros linfonodos e tentar caracterizá-los se presentes (D) Fazer uma ecografia do linfonodo encontrado para verificar sua densidade (E) Todas as acima estão corretas

A

(A) Interromper o exame físico e encaminhá-lo imediatamente a um especialista

307
Q

O baqueteamento digital é encontrado nas seguintes situações, exceto: (A) Neoplasia de pulmão (B) Cardiopatia congênita cianótica (C) Abscesso pulmonar (D) Endocardite infecciosa subaguda (E) Asma

A

(E) Asma

308
Q

O sinal de Lasègue está relacionado a: (A) Ciatalgia (B) Colecistite (C) Abdome agudo (D) Apendicite (E) Pielonefrite

A

(A) Ciatalgia

Sinal de Lasegue é uma dor no membro inferior e acontece quando flexionamos a coxa sobre a bacia

309
Q

Em Dermatologia a anamnese deve ser: (A) Orientada para os casos familiares (B) Precedida pelo exame da pele (C) Realizada antes do exame da pele (D) Espontânea e orientada pelo médico (E) Sem particularidades

A

(B) Precedida pelo exame da pele

310
Q

Que fator abaixo não estimula o aparecimento de edema? (A) Peptídeo natriurético atrial (B) Diminuição do volume sanguíneo arterial efetivo (C) Aumento de retenção de sódio e água (D) Vasoconstricção renal (E) Diminuição do débito cardíaco

A

(A) Peptídeo natriurético atrial

311
Q

Palpação à procura de gânglios patológicos se faz: (A) Região inguinal. (B) Região cervical posterior e mentoniana. (C) Região supraclavicular. (D) Região axilar lateral e central. (E) Todas acima

A

(E) Todas acima

312
Q

Uma das partes mais úteis da entrevista médica é a descrição das atividades diárias usuais do paciente e de exatamente como elas foram afetadas pelos problemas de saúde atuais. Essa informação é mais apropriadamente registrada na(o): (A) Queixa principal (B) História da doença atual (C) História mórbida pregressa (D) Perfil psicossocial (E) Revisão de sistemas

A

D) Perfil psicossocial

313
Q
A