QUESTÕES 1 Flashcards
questoes da video aula 1
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS FATORES DE TRANSCRIÇÃO ATIVADOS PELOS RECEPTORES TOLL (TLR)?
NNFKB, AP-1 E IRF 3 E 7
FUNÇÃO igG
Função:
Neutralização de Patógenos: IgG neutraliza vírus, bactérias e suas toxinas.
Opsonização: IgG marca patógenos para fagocitose por macrófagos e neutrófilos.
Ativação do Complemento
Passagem Transplacentária: IgG é a única imunoglobulina que pode atravessar a placenta, proporcionando imunidade passiva ao feto.
Doenças Associadas:
Doenças Autoimunes: Como lúpus eritematoso sistêmico, onde autoanticorpos IgG atacam tecidos do próprio corpo.
Imunodeficiências Primárias: Como a agamaglobulinemia, onde há uma deficiência na produção de IgG.
Doença Hemolítica do Recém-Nascido: Causada por incompatibilidade Rh entre mãe e feto, mediada por IgG.
FUNÇÃO igA
protege o organismo da invasão viral ou bacteriana atraves das mucosas
DOENÇAS: CELIACA, RESPIRATORIAS E GASTROINTESTINAIS
FUNÇÃO igM
primeiro anticorpo a surgir depois da exposição a um antigeno
DOENÇAS: Macroglobulinemia de Waldenström E artrite reumatoide
FUNÇÃO igD
funciona como receptor de antigeno nas celulas b
DOENÇAS: Miastenia Gravis, DOENÇA RESPIRATORIA RARA
FUNÇÃO igE
envolvida na resposta alérgica e na defesa contra parasitas. Liga-se a receptores em mastócitos e basófilos, provocando a liberação de histamina e outras mediadoras inflamatórias. TAMBEM PROTEGE CONTRA HELMINTOS E PARASITAS
DOENÇAS: Anafilaxia ,asma, rinite alérgica e dermatite atópica.
Hipersensibilidade imediata
(tipo I): MECANISMO PATOLOGICO, LESÕES E DOENÇAS
MECANISMO PATOLOGICO: Produção de IgE → liberação imediata de aminas vasoativas e outros mediadores pelos mastócitos.
LESÕES: Dilatação vascular, edema, contração da musculatura DOENÇAS: Anafilaxia, alergias, asma
Hipersensibilidade mediada
por anticorpos (tipo II) :MECANISMO PATOLOGICO, LESÕES E DOENÇAS
MECANISMO PATOLOGICO: Produção de IgG, IgM → se ligam a antígenos na célula ou tecido-alvo → fagocitose ou lise da célula-alvo através da ativação do complemento ou
receptores Fc; recrutamento de
leucócitos
LESÕES:Fagocitose e lise celular;
inflamação; em algumas
doenças, ocorrem alterações
funcionais sem lesão celular ou
tecidual
DOENÇAS: Anemia hemolítica
autoimune; síndrome
de Goodpasture
Hipersensibilidade mediada
por complexos imunes
(tipo III): MECANISMO PATOLOGICO, LESÕES E DOENÇAS
MECANISMO PATOLOGICO: Depósito de complexos antígeno-anticorpo → ativação do complemento→ recrutamento de leucócitos por
produtos do complemento e receptores Fc → liberação de enzimas e outras moléculas tóxicas
LESÕES: Inflamação, vasculite
necrosante (necrose fibrinoide)
DOENÇAS: Lúpus eritematoso sistêmico; algumas formas de
glomerulonefrite; doença do soro; reação de Arthus
Hipersensibilidade celular
(tipo IV): MECANISMO PATOLOGICO, LESÕES E DOENÇAS
MECANISMO PATOLOGICO: Ativação de linfócitos T → (1) liberação de citocinas e ativação dos macrófagos; (2) citotoxicidade celular
LESÕES: lnfiltrados perivasculares, edema, destruição celular, formação de granuloma
DOENÇAS: Dermatite de contato; esclerose múltipla; diabetes tipo 1; rejeição de transplantes; tuberculose
DOENÇAS BACTERIAS EXTRACELULARES:
Clostridium tetani (tétano)
Streptococcus pneumoniae (pneumonia)
Borrelia burgdorferi (doença de Lyme)
DOENÇAS BACTERIAS INTRACELULARES:
Mycobacterium tuberculosis (tuberculose)
Clamydia trachomatis (Tracoma, uretrite)
DOENÇAS VIRUS INTRACELULARES:
HIV, hepatite B e C, Poliomielite
DOENÇAS VIRUS EXTRACELULARES:
herpes, hepatite A, gripe, sarampo, covid
DOENÇAS POR FUNGOS:
Candida albicans (Sapinho)
Histoplasma capsulatum (Histoplasmose)
DOENÇAS POR PARASITAS E HELMINTOS:
PROTOZOARIOS: Trypanosoma cruzi (Doença de Chagas)/Leishmania donovani (Calazar)
HELMINTOS: Wuchereria bancrofti (Filaríase)
Trichinella spiralis (Triquinose)
EVASÃO BACTERIAS INTRA:
Mimetismo Molecular, Modulação da Imunidade Inata, Produção de Proteases
EVASÃO BACTERIAS EXTRA:
Inibição da Fusão do Fagossomo-Lisossomo
Modulação da Resposta Imunológica
Formação de Vacúolos de Replicação
EVASÃO VIRUS EXTRACELULARES
Mimetismo Molecular, Modulação da RESPOSTA IMUNE, Proteção pela Envoltura Viral
EVASÃO VIRUS INTRACELULARES
Inibição da Apresentação de Antígenos, Modulação da Resposta Imunológica
latencia
EVASÃO FUNGOS
AÇÃO DE TGF E IL10= SUPRESSAO DA RESPOSTA DOS MACROFAGO
Cápsulas e Biofilmes, Mimetismo Molecular,Modulação da Resposta Imunológica, Formação de Hifas e Esporos, Produção de Toxinas e Enzimas
EVASÃO PARASITAS E HELMINTOS:
Evasão dos Mecanismos de Fagocitose, Proteção no Ambiente Extracelular, Migração Tecidual
Inibidores da Transcriptase Reversa:
Mecanismo de ação: Inibem a atividade da enzima transcriptase reversa, impedindo a conversão do RNA viral em DNA viral, essencial para a replicação viral.
Exemplos de fármacos:
Inibidores de nucleosídeos da transcriptase reversa (NRTIs): Zidovudina (AZT), Lamivudina, Tenofovir.
Inibidores de não nucleosídeos da transcriptase reversa (NNRTIs): Efavirenz, Nevirapina, Etravirina.
Doenças relacionadas: HIV/AIDS, hepatite B.
Inibidores da Protease:
Mecanismo de ação: Inibem a atividade da enzima protease viral, impedindo a clivagem de proteínas virais essenciais para a maturação viral.
Exemplos de fármacos:
Inibidores de protease do HIV: Atazanavir, Lopinavir, Darunavir.
Inibidores de protease da hepatite C: Simeprevir, Glecaprevir, Grazoprevir.
Doenças relacionadas: HIV/AIDS, hepatite C.
Inibidores de Fusão:
Mecanismo de ação: Bloqueiam a fusão entre a membrana viral e a membrana celular, impedindo a entrada do vírus na célula hospedeira.
Exemplos de fármacos:
Inibidores de fusão do HIV: Enfuvirtida.
Inibidores de entrada da hepatite B: Entecavir, Tenofovir.
Inibidores de Integrase:
Mecanismo de ação: Inibem a atividade da enzima integrase viral, impedindo a integração do DNA viral no genoma da célula hospedeira.
Exemplos de fármacos:
Inibidores da integrase do HIV: Raltegravir, Dolutegravir, Elvitegravir.
Doenças relacionadas: HIV/AIDS.
Inibidores de Neuraminidase:
Mecanismo de ação: Inibem a atividade da enzima neuraminidase viral, impedindo a liberação de vírus recém-formados das células hospedeiras.
Exemplos de fármacos:
Oseltamivir, Zanamivir, Peramivir.
influenza sazonal e pandêmica
Azóis (ou Triazóis):
Mecanismo de ação: Inibem a enzima 14α-desmetilase, interferindo na síntese do ergosterol, um componente essencial da membrana celular fúngica, levando à permeabilidade aumentada da membrana e à morte celular.
Exemplos de fármacos:
Fluconazol
Itraconazol
Voriconazol
Doença relacionada: Candidíase, incluindo candidíase orofaríngea, candidíase vaginal e candidíase sistêmica.
Anfotericina B:
Mecanismo de ação: Liga-se ao ergosterol na membrana celular fúngica, causando danos na integridade da membrana e aumentando a permeabilidade, o que resulta em vazamento de íons e morte celular.
Exemplos de fármacos:
Anfotericina B
Doença relacionada: Meningite fúngica, candidíase sistêmica, aspergilose invasiva e criptococose.
Equinocandinas:
Mecanismo de ação: Inibem a síntese da parede celular fúngica, especificamente pela inibição da enzima 1,3-beta-D-glucano sintetase.
Exemplos de fármacos:
Caspofungina
Anidulafungina
Micafungina
Doença relacionada: Candidemia e candidíase invasiva, especialmente em pacientes imunocomprometidos.
Griseofulvina:
Mecanismo de ação: Interfere na síntese do microtúbulo e interrompe a divisão celular fúngica, levando à inibição do crescimento do fungo.
Exemplos de fármacos:
Griseofulvina
Doença relacionada: Dermatofitose, incluindo infecções fúngicas da pele, unhas e couro cabeludo, como tinea corporis, tinea pedis e tinea capitis.
Alilaminas:
Mecanismo de ação: Inibem a síntese do ergosterol, uma substância essencial na membrana celular fúngica, resultando na acumulação de esteróis tóxicos e na morte celular.
Exemplos de fármacos:
Terbinafina
Naftifina
Doença relacionada: Dermatofitose, especialmente onicomicose (infecção fúngica das unhas) e pé de atleta (tinea pedis).
AINES: INIBIÇÃO DA COX-1
Converte o ácido araquidônico em prostaglandinas que regulam funções fisiológicas normais.
AINES: INIBIÇÃO DA COX-2
Converte o ácido araquidônico em prostaglandinas envolvidas na inflamação, dor e febre.
FARMACO AINE X DOENÇAS
Inibidores Não Seletivos de COX (COX-1 e COX-2):
Exemplos: Ibuprofeno, Naproxeno, Diclofenaco.
Indicações Clínicas: Tratamento de dor, inflamação e febre em condições como artrite, lesões musculoesqueléticas agudas, dor pós-operatória.
Inibidores Seletivos de COX-2:
Exemplos: Celecoxib.
Indicações Clínicas: Usado em condições inflamatórias crônicas como artrite reumatoide e osteoartrite. Tem menor potencial para causar úlceras gástricas e sangramentos comparado aos AINEs não seletivos.
Mecanismos de ação dos corticoides
bloqueio duplo da cascata do ácido araquidônico, por meio da indução da lipocortina, que age inibindo a fosfolipase A2 e da inibição das COXs
Também inibem a síntese e liberação de TNF-α, interleucinas de 1 a 8, interferon γ e a ativação de células T por citocinas.
corticoides: farmaco x doença
Asma: Os corticosteroides inalados, como a budesonida e a fluticasona, são comumente prescritos como parte do tratamento de manutenção da asma para reduzir a inflamação das vias aéreas e prevenir exacerbações.
Artrite reumatoide: Corticosteroides como a prednisona podem ser usados para aliviar a inflamação e a dor nas articulações durante períodos de exacerbação da doença.
Lúpus eritematoso sistêmico (LES): Os corticosteroides são frequentemente usados para controlar a inflamação em várias partes do corpo afetadas pelo lúpus, como articulações, pele, rins e sistema nervoso central.
Doença inflamatória intestinal (DII): Na
doença de Crohn e na colite ulcerativa, os corticosteroides como a prednisona podem ser usados para reduzir a inflamação intestinal durante exacerbações agudas da doença.
Dermatite: Os corticosteroides tópicos são frequentemente prescritos para reduzir a inflamação e a coceira associadas a várias formas de dermatite, como dermatite atópica e eczema.
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): Os corticosteroides inalados podem ser usados em combinação com broncodilatadores para reduzir a inflamação das vias aéreas e melhorar a função pulmonar em pacientes com DPOC.
- Quimiotaxia
Evento: os leucócitos são atraídos para o local da infecção ou inflamação em resposta a sinais químicos. As quimiocinas são liberadas por células no local da infecção e se ligam aos receptores de quimiocinas na superfície dos leucócitos, levando até o local afetado.
Células Envolvidas: Neutrófilos Macrófagos
Receptores: Receptores de quimiocinas (por exemplo, CCR2, CXCR1, CXCR2)
Proteínas: Quimiocinas (por exemplo, IL-8, MCP-1)
- Adesão e Marginação
Evento: os leucócitos aderem às células endoteliais dos vasos sanguíneos próximos ao local da infecção e “rolam” ao longo do endotélio. As selectinas permitem que os leucócitos rolem ao longo do endotélio, enquanto as integrinas promovem uma ligação mais forte, facilitando a preparação para a transmigração através da parede do vaso sanguíneo.
Células Envolvidas:
Neutrófilos
Monócitos
Receptores: Selectinas (E-selectina, P-selectina)
Integrinas (LFA-1, Mac-1)
Proteínas: Moléculas de adesão celular (ICAM-1, VCAM-1)
- Diapedese (Transmigração)
Evento: os leucócitos atravessam a parede dos vasos sanguíneos para entrar no tecido infectado. Os leucócitos utilizam as moléculas de adesão para passar entre as células endoteliais e migrar para o tecido infectado.
Células Envolvidas:
Neutrófilos
Monócitos
Receptores:
PECAM-1 (CD31)
Integrinas (LFA-1, Mac-1)
Proteínas:
Moléculas de adesão celular (ICAM-1, VCAM-1)
- Fagocitose
Evento: leucócitos ingerem e destroem patógenos e detritos celulares. Os receptores na superfície dos fagócitos reconhecem e se ligam aos patógenos, engolfando-os em um fagossomo que se funde com lisossomos para formar um fagolisossomo, onde o patógeno é destruído.
Células Envolvidas:
Macrófagos
Neutrófilos
Receptores:
Receptores de manose
Receptores de opsoninas (FcR, CR3)
Proteínas:
Enzimas lisossômicas
Espécies reativas de oxigênio
- Reconhecimento de Antígenos pelos Linfócitos B
ADAPTATIVO
Evento: Os linfócitos B reconhecem antígenos específicos através de seus receptores de células B (BCRs) Quando os BCRs se ligam a um antígeno específico, os linfócitos B são ativados, proliferam e se diferenciam em plasmócitos que secretam anticorpos.
Células Envolvidas:
Linfócitos B
Receptores:
Receptores de células B (BCRs)
Proteínas:
Imunoglobulinas (IgM, IgD na superfície dos linfócitos B)
- Reconhecimento de Antígenos pelos Linfócitos T
ADAPTATIVO
Evento: Os linfócitos T reconhecem antígenos apresentados por células apresentadoras de antígenos (APCs) através dos receptores de células T (TCRs).
Os linfócitos T Helper (CD4+) reconhecem antígenos apresentados por moléculas do MHC Classe II em APCs, enquanto os linfócitos T citotóxicos (CD8+) reconhecem antígenos apresentados por moléculas do MHC Classe I em células infectadas, levando à ativação e proliferação dos linfócitos T.
Células Envolvidas:
Linfócitos T (CD4+ e CD8+)
Receptores:
Receptores de células T (TCRs)
Proteínas:
Moléculas do MHC (Classe I e II)
- Produção de Anticorpos
ADAPTATIVO
Evento: Os linfócitos B ativados se diferenciam em plasmócitos que produzem anticorpos específicos contra o antígeno. Os anticorpos neutralizam os patógenos, opsonizam-nos para fagocitose e ativam o sistema complemento.
Células Envolvidas:
Linfócitos B
Plasmócitos
Receptores:
Receptores de células B (BCRs)
Proteínas:
Imunoglobulinas (IgG, IgA, IgM, IgE)
24 horas (Inflamação Aguda):
Predominância de infiltrado inflamatório e congestão vascular
7 dias (Proliferação):
Proliferação fibroblástica com matriz extracelular neoformada e tecido de granulação.
14 dias (Proliferação e Remodelação):
Epitelização completa (ou quase) com formação da cicatriz fibrótica rica em colágeno tipo III.
21 dias (Remodelação e Maturação):
Cicatrização consolidada com formação da cicatriz fibrótica rica em colágeno tipo I.
Envolvidos na Cascata de Coagulação:
Fator de von Willebrand (vWF): Essencial para a adesão plaquetária e estabilização do fator VIII.
Fatores de Coagulação: São proteínas plasmáticas envolvidas nas etapas da cascata de coagulação, incluindo:
Via Intrínseca: Fatores VIII, IX, XI, XII.
Via Extrínseca: Fatores VII.
resposta da cascata de coagulação na dengue varia dependendo do estágio da doença:
Início da Infecção (Fase Febril):
ocorre uma ativação exacerbada do sistema imunológico, o que pode levar a um estado pró-coagulante com ativação da via extrínseca da coagulação. Nesta fase, há uma produção aumentada de fatores como o fator VII, que participa da via extrínseca da cascata de coagulação.
resposta da cascata de coagulação na dengue varia dependendo do estágio da doença:
Fase de Choque (Dengue Hemorrágica):
resposta descontrolada do sistema imunológico= destruição das plaquetas e à disfunção plaquetária. resulta em uma fase de coagulação intravascular disseminada (CIVD), caracterizada por uma cascata de coagulação generalizada e microtrombos nos vasos sanguíneos.
Produzido no Fígado e Envolvido na Via Intrínseca
Fator VIII: atua como um cofator para a ativação do fator X pela trombina, contribuindo para a formação do coágulo sanguíneo.