Quadril Flashcards

1
Q

Na fratura do acetábulo do tipo coluna anterior com hemitransversa posterior, a melhor via de acesso para o tratamento cirúrgico é a:

A

ilioinguinal!!

permite acesso ao aspecto interno do osso inominado desde a articulação sacroilíaca até a sínfise púbica. É utilizada para a maioria das fraturas da parede e coluna anteriores. Também é utilizada para as fraturas associadas, comprometendo ambas as colunas, e na maioria das fraturas da coluna anterior associada àhemitransversa posterior.

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2
Q

Nas fraturas complexas do acetábulo, quando há comprometimento da coluna e parede posteriores, a via utilizada é:

A

Kocher-Langenbeck!!

Essa via de acesso permite uma completa exposição da superfície retroacetabular. Portanto, é utilizada para fraturas da parede posterior, coluna posterior e parede mais coluna posterior. Pode serutilizada também na maioria das fraturas transversas, transversas associadas à parede posterior e muitas das fraturas em “T”.

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3
Q

Segundo a classificação de Brooker et al. para a ossificação heterotópica pós-operatória do quadril, a presença de esporões ósseos a partir do fêmur proximal ou da pelve, com menos de 1 cm entre as superfícies ósseas opostas, corresponde ao tipo

A

III

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4
Q

De acordo com a classificação de Vancouver para as fraturas do fêmur após artroplastia total do quadril, pode-se afirmar em relação às fraturas do tipo B que

A

nas fraturas tipo B1, a haste femoral permanece bem fixada !!!

As fraturas tipo B de Vancouver ocorrem em torno ou imediatamente distais à haste femoral. São as mais
frequentes nas grandes séries, e as mais problemáticas. Essas fraturas do tipo B são subdivididas com base na
estabilidade da haste e na qualidade do material ósseo femoral proximal remanescente: B1 - quando a haste
permanece fixa, B2 - quando a haste está solta e B3 - quando a haste está solta e o fêmur proximal é deficiente,
com má qualidade óssea. O tratamento cirúrgico com redução aberta e osteossíntese é mais apropriado para
fraturas tipo Bl, não estando indicado para o tipo B3.

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5
Q

A artrodese do quadril, embora venha sendo usada em menor escala na atualidade, ainda deve ser considerada como um método alternativo de tratamento. A principal queixa relacionada com essa técnica é a

A

lombalgia!!!

As queixas dolorosas ocorrem geralmente 15 a 25 anos depois da artrodese do quadril. As dores podem
ser relatadas no quadril oposto e nos joelhos, no entanto ocorrem mais frequentemente na região lombar,
sendo verificada lombalgia em 55 a 100% dos pacientes

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6
Q

Sobre a luxação traumática do quadril, é correto afirmar que:

A

o ramo fibular é mais afetado que o tibial!!

As luxações traumáticas posteriores do quadril são bem mais frequentes que as anteriores e estão
relacionadas às possíveis lesões associadas do nervo ciático. As lesões do ciático ocorrem em 10 a 15%
nas luxações do quadril. O ramo fibular é mais acometido que o tibial, por estar mais fixo na pelve e nocolo femoral, diminuindo assim a sua capacidade de dissipar o estresse. Além disso, os fascículos da
divisão fibular têm menor número, são de maior tamanho e são protegidos por menos tecido conjuntivo.
O retorno parcial da função do nervo ciático pode ser esperado em mais da metade dos pacientes
afetados

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7
Q

A via de acesso de Smith-Petersen:

A

entra no intervalo entre os músculos tensor da fáscia lata e dosartório!!

Na via anterior de Smith-Petersen, entra-se no intervalo dos músculos tensor da fáscia lata e dosartório,
sendo utilizada para tratamento de fraturas da cabeça femoral. Não é uma boa via para o tratamento de
fraturas do colo femoral ou realização de artroplastia. A via de acesso anterolateral para o quadril é a de
Watson-Jones.

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8
Q

Quanto à fratura da pelve tipo B, segundo a classificação de Marvin
Tile, é verdadeiro dizer que:

A

nessas lesões do tipo B, os ligamentos sacroilíaco posterior e interósseo permanecem intactos

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9
Q

Fratura do acetábulo que, mesmo desviada, poderá ter indicação
de tratamento não cirúrgico, é a:

A

fratura baixa da coluna anterior!!

Podem ter indicação de tratamento não cirúrgico algumas fraturas, mesmo desviadas: fraturas que não se
estendem à área de carga, fraturas baixas da coluna anterior, pequenas fraturas da parede posterior não
associadas a uma luxação ou envolvendo a porção posterosuperior do acetábulo, fraturas transversas baixas
çom ângulos de arco de teto maiores que 45° nas 3 incidências radiográficas, fratura de ambas as colunas
com congruência secundária em pacientes com baixa demanda funcional.

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10
Q

Com relação à classificação de Sigh, assinale a afirmativa correta:

A

no grau 1, observa-se osteoporose avançada!!

avaliado por radiografia anteroposterior.

Índice de Singh: - Grau VI: todos os grupos trabeculares normais são visíveis(extremidade superior do fêmur completamente preenchida por osso esponjoso – osso normal) - Grau V: trabéculas de tração e trabéculas compressivas continuam visíveis, o triângulo de Ward está proeminente - Grau IV: as trabéculas de tração estão reduzidas mas ainda podem ser acompanhadas da cortical lateral até a parte superior do colo femoral - Grau III: interrupção nas trabéculas de tração( á nível do trocanter maior) - Grau II: presença apenas das trabéculas compressivas principais - Grau I: redução das trabéculas compressivas principais

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11
Q

Após artroplastia total do quadril (ATQ), observa-se que:

A

alongamentos superiores a 2,5 cm podem resultar em lesão do nervo ciático!!

Após a realização de ATQ, observa-se, na maioria das vezes, alongamento do membro operado.
Alongamentos superiores a 2,5 cm podem ocasionar lesão do nervo ciático. Não tem sido relatada
correlação entre discrepância de membros e início de lombalgia, bem como força aumentada de reação na
articulação e falha mecânica prematura

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12
Q

A hemipelvectomia interna:

A

é uma ressecção que preserva o membro!

A hemipelvectomia interna é uma ressecção que preserva o membro, não exigindo desarticulação da
articulação sacroilíaca. Diferentemente da desarticulação do quadril, todos os tipos de hemipelvectomia
exigem a remoção de linfonodos inguinais e ilíacos

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13
Q

Nas fraturas trocantéricas

A

o DHS é o implante de escolha para as fraturas estáveis!!

.
O DHS é o implante de escolha para as fraturas estáveis. Permite impacção secundária dos fragmentos.
Deve-se evitar a parte superolateral para colocação do implante pelo risco de falha por corte (cut out),
principalmente em ossos osteoporóticos. As hastes intramedulares devem apresentar bloqueio distal estático
no tratamento de fraturas instáveis.- Pacientes com fraturas trocantéricas e osteoartrose prévia devem ser
tratados primeiro da fratura (osteossíntese). Caso persistam com queixas dolorosas, uma artroplastia pode
então ser realizada, com menores taxas de complicações

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14
Q

Sobre a fratura da cabeça femoral, assinale a afirmativa correta

A

observa-se frequentemente associação de fraturas do colo femoral e do acetábulo!!

As fraturas da cabeça femoral estão frequentemente associadas à fratura do colo femoral e do acetábulo. Os
tipos 31-Cl correspondem às fraturas com cisalhamento, as 3 l -C2 às fraturas com depressão e as 3 l -C3, à
fratura do colo femoral. Os fragmentos ósseos da cabeça femoral, mesmo que sejam reduzidos após
relocação da cabeça femoral por manipulação fechada, devem ser operados para fixação ou exérese,
dependendo do tamanho e da localização dos mesmos.

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15
Q

Em relação ao tratamento da lesão em alça de balde, é correto
afirmar que:

A

na vigência de significativa discrepância dos membros inferiores,
deverá ser realizada a redução da fratura!!
São lesões do tipo B de Marvin Tile, apresentando instabilidade apenas rotacional da pelve. A maioria dessas
lesões é tratada sem cirurgia, com repouso no leito na posição de supino. As indicações para redução da fratura
são a significativa discrepância de comprimento dos membros inferiores ou uma deformidade persistente em
rotação interna. Em casos de pacientes politraumatizados com muitas dores, pode estar indicada a estabilização
com fixador externo.

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16
Q

O único fator de risco reconhecido para a osteoporose transitória
do quadril é

A

Gestação!!!

A osteoporose transitória é uma entidade incomum e autolimitada, com duração variando de 6 a 36 meses.
Sua etiologia é desconhecida, sendo a gestação o único fator de risco conhecido. Cursa com dor
incapacitante, sem antecedente de trauma, piorando com a deambulação e a mobilização do quadril afetado.
Acomete 3 vezes mais homens de meia-idade que mulheres e gestantes no terceiro trimestre. Na sua
patogênese, podem-se distinguir 3 fases temporais: inicial (duração de aproximadamente 1 mês), platô
(duração de 1 a 3 meses) e regressão (duração de aproximadamente 4 meses). O uso de corticoide e a
ingestão de álcool estão relacionados com a osteonecrose da cabeça femoral.

17
Q

Em relação à cirurgia de Ganz et ai. para o quadril, é correto afirmar que

A

é uma osteotomia triplanar!!

Ganz et al. desenvolveram uma osteotornia periacetabular para o tratamento de displasia primária do quadril
em adultos. Essa osteotomia, que é triplanar, é tecnicamente difícil, devendo ser efetuada por cirurgiões
experientes em cirurgia reconstrutora da pelve adulta. Uma das vantagens dessa técnica é a de utilizar uma
única via de acesso

18
Q

Na artrose do quadril, é contraindicação relativa para a osteotomia
valgizante intertrocantérica a presença de?

A

flexão do quadril menor que 60°!!

A osteotomia valgizante intertrocantérica é um procedimento cirúrgico que busca, através de uma
solução biológica com a preservação do estoque ósseo, o alívio da dor e a manutenção da mobilidade
articular em indivíduos com artrose do quadril. Os critérios de contraindicação relativa no tocante à
função articular são: flexão do quadril menor que 60º e adução do quadril menor que 15°

19
Q

Na artroplastia total do quadril realizada pela via de acesso posterior,
o excesso de anteversão do acetábulo pode resultar em luxação?

A

anterior!!

A abordagem via posterior pode causar maior grau de instabilidade da prótese e, em consequência, levar a
maior incidência de luxações. A luxação posterior é decorrente, dentre outros fatores, da retroversão
acetabular, e a luxação anterior, da exagerada anteversão do acetábulo.

20
Q

O melhor exame para diferenciar a necrose asséptica da cabeça do
fêmur e a osteoporose transitória do quadril é a?

A

ressonância magnética!!

A osteonecrose da cabeça do fêmur pode ocorrer inicialmente com área mal definida de edema acometendo
a cabeça, colo e região transtrocanteriana. Esse quadro é muito semelhante ao da osteoporose transitória do
quadril e o exame de imagem melhor usado para elucidação do diagnóstico diferencial é a ressonância
magnética.

21
Q

Na fratura transtrocanteriana de traço reverso, está contraindicada
a utilização de?

A

placa-parafuso deslizante de 130º!!

Na fratura transtrocanteriana de traço reverso, o uso de implantes do tipo placa-parafuso deslizante de 130º do
quadril não oferece controle com estabilidade suficiente à tendência de medialização da diáfise, sendo então
contraindicado.

22
Q

No sarcoma de Ewing, o fator de mau prognóstico é

A

presença de febre e anemia !!

Vários estudos mostram que não há diferença entre os sexos no acometimento do sarcoma de Ewing, mas em
outros há discreta predileção pelo sexo masculino. A idade mais avançada na apresentação dos sintomas,
acometimento no sexo masculino e a presença de febre e anemia (achados comuns nas fases mais avançadas)
estão relacionados com pior prognóstico. O grau histológico não é importante para o mau prognóstico, pois
todos os Sarcomas de Ewing são considerados de alto grau. O pior fator para o prognóstico é a presença de
metástase à distância.

23
Q

O “sinal da dupla linha” na imagem de ressonância magnética do
quadril em T2 sugere

A

osteonecrose da cabeça do fêmur!!

A ressonância magnética (RM) é o exame que consegue estabelecer o diagnóstico da osteonecrose da
cabeça do fêmur de maneira mais precoce. Uma linha simples em Tl indica a transição entre o osso
isquêmico e o osso normal. Uma linha dupla em T2 indica a reação de reparação ao redor do processo
necrótico e é conhecida como sinal da dupla linha

24
Q

Na artroplastia total do quadril, a ocorrência de ossificação heterotópica
é mais frequente quando o acesso utilizado é o?

A

anterolateral!!

A técnica original de Charnley preconizou a via de acesso anterolateral com o paciente em supino,
realizando a osteotomia do grande trocânter, bem como a luxação anterior do quadril. As vias de acesso
anterior e anterolateral acarretam um maior risco para ossificação heterotópica do que as vias de acesso
posterior e transtrocanteriana.

25
Q

O teste do flamingo é realizado com o paciente em?

A

pe!!

O teste do flamingo é realizado em paciente com suspeita de sacroileíte, na posição de pé, com apoio
monopodálico, joelho ipsilateral semifletido a 20º, joelho contralateral fletido em 90º e ombros abduzidos
para facilitar o equilíbrio. Caso positivo, o paciente relata desconforto ou dor na região sacroilíaca
domembro apoiado. Não existe relato do índice de positividade.

26
Q

A fratura intertrocantérica do fêmur, do tipo V de Tronzo, tem
como melhor implante para fixação a?

A

haste cefalomedular bloqueada!!

A fratura intertrocantérica do fêmur, do tipo V de Tronzo, com seu “traço invertido”, tem como melhor
implante para fixação a haste cefalomedular bloqueada, que funciona com o princípio do tirante interno,
favorecendo a compressão entre os fragmentos, com estabilidade necessária para consolidação. Outra
opção para o tratamento dessas fraturas são os dispositivos de placas anguladas de 95º ou DCS

27
Q

Na epifisiólise proximal do fêmur

A

a zona hipertrófica aumenta, podendo ocupar até 80% da espessura
da placa epifisária!!

Na epifiólise proximal do fêmur, a zona hipertrófica apresenta-se alargada, podendo ocupar até 80% da
espessura da placa epifisária, enquanto o normal é de 15 a 30%. Tal situação anatômica leva à redução da
estabilidade da fise, favorecendo o deslizamento da cabeça femoral. As demais zonas - repouso, proliferativa e
de ossificação - se mantêm com espessura normal.

28
Q
A