Psicopatologia P1 Flashcards

1
Q

Freud

A

Freud desenvolveu a psicanálise, que enfatiza a importância do inconsciente, dos conflitos psíquicos e das experiências infantis na formação da personalidade e no desenvolvimento de sintomas psicopatológicos.

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2
Q

Basaglia

A

lutou contra abusos e autoritarismo, um pioneiro na luta antimanicomial. Propôs a extinção gradual de hospitais psiquiátricos e de serviços comunitários, mudando o cuidado de pacientes institucionalizados.

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3
Q

Jaspers

A

Psicopatologia não é o único saber necessario em uma avaliação

e nunca explicara totalmente a vida do sujeito,

mas fornece uma noção dos seus aspectos

Diz que a psicopatologia é uma ciência básica que serve de auxílio para a psiquiatria.

O objeto de estudo é o homem na sua totalidade “Nosso tema é o homem todo em sua enfermidade”,

e o limite da psicopatologia é que nunca se pode reduzir por completo o ser humano a conceitos psicopatológicos “Lá vem o TDAH”.

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4
Q

Szasz

A

As pessoas seriam mais bem “tratados” por meio de transformações sociais, e não com modificação do comportamento.

Seu lema: “Terapia significa mudança social, política e pessoal, não ajustamento.

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5
Q

Kraepelin

A

Considerava que as doenças psiquiátricas fossem determinadas por causas biológicas e
genéticas

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6
Q

Pinel

A

Organizou um tratamento mais humanizado aos doentes mentais, conhecido com tratamento moral.
Os grilhões foram
substituídos pela camisa de força moral

A importância da história do paciente na compreensão dos sintomas,
A insanidade era distúrbio do autocontrole e da
identidade (alienação).

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7
Q

Esquirol

A

acreditava que a origem das doenças mentais estivesse nas paixões da alma.

Estava convencido de que a loucura não comprometia a razão de modo total e irreversível

Atribuía aos médicos a responsabilidade de cuidar de doentes mentais criminosos, declarando-os não responsáveis por seus atos

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8
Q

Quais os tres meios de persuasão

A

Ethos: Autoridade e habilidade do orador
Pathos: Apelo às emoções de quem ouve
Logos: Articulação de argumentos

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9
Q

Qual a metafora da entrevista psiquiatrica

A

Metáfora da casa: é como explorar uma casa desconhecida no escuro a luz de vela, com paciência, pode-se explorar o significado das sombras, retratos na parede, os diferentes cômodos suas funções, de modo que aos poucos aparecem características singulares da pessoa que nela habita.

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10
Q

Como pode ser definida a entrevista Piquiatrica

A

A entrevista pode ser definida como um diálogo, o entrevistador propõe questões com objetivos específicos enquanto o entrevistador as responde também com motivos e intenções que lhe são peculiares, não necessariamente em sintomas.

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11
Q

Quais os objetivos de uma entrevista psiquiátrica

A

Depende das circunstâncias e demandas
circunstâncias como : o tempo disponível, o local onde a entrevista ocorre e o objetivo da entrevista

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12
Q

Fatores relacionados aos objetivos da entrevista psiquiatrica

A

Estabelecer uma aliança terapêutica
Coletar informações válidas
Compreender de forma empática
Avaliação que se aproxima de uma diagnóstico
Ter conduta e plano terapêutico apropriado
Reduzir a ansiedade do paciente
dar esperança e assegurar o retorno do paciente

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13
Q

Defina “BESTA”

A

B- Blending: feedback
E- Empatia: acolher
S- Segurança: Clima seguro e confiável, tentar diminuir a ansiedade do paciente
T- Terapeuta genuíno: postura autêntica e genuína
A- Ajudar paciente: fazer o paciente confiar em você ( será que esse sujeito pode me ajudar)

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14
Q

Quais as Tres formas do blending

A

Método subjetivo: Sentimentos internos do terapeuta
Método objetivo: indícios comportamentais
Autorrelato do paciente: feedback do paciente

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15
Q

Perspectiva Interpessoal

A

Entender como o paciente acha que os outros o percebem, acessando a perspectiva interpessoal

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16
Q

Perspectiva Transferencial

A

A perspectiva transferencial é tipo uma lente que os terapeutas usam para entender as emoções e projeções inconscientes dos pacientes sobre eles, geralmente relacionadas a figuras parentais. Por exemplo, se um paciente sempre sentiu que seu pai o rejeitava, ele pode começar a ver o terapeuta como um pai rejeitador.

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17
Q

Perspectiva Fenomenológica

A

Tenta ver o mundo com as lentes do paciente, assim o paciente percebe o interesse do terapeuta

18
Q

Site exemplos de signos

A

Gestos, Comportamentos, Sinais matemáticos, Signos musicais e etc

19
Q

Defina semiologia médica e psicopatologica

A

Semiologia Médica: Estudo dos sintomas e sinais das doenças, físicas e mentais, ordenando a formação do diagnóstico

Semiologia psicopatológica: Estudo dos sinais e sintomas dos transtornos mentais

As duas tratam particularmente dos signos que indicam a existência de sofrimento mental, transtornos e patologias

20
Q

Quais os tres campos da semiologia

A

Semântica: É tentar entender a conexão entre as palavras que usamos e o que elas realmente significam ou representam. Por exemplo, como a palavra “cachorro” se refere a esse animal fofo de quatro patas. É como desvendar o significado por trás das palavras e símbolos que usamos no dia a dia.

Sintaxe: É como entender a estrutura das frases em uma língua. Por exemplo, em uma frase em português, você tem que seguir certas regras sobre a ordem das palavras para fazer sentido, como o sujeito antes do verbo. Na semiologia, a sintaxe é sobre entender essas regras e padrões que ditam como os sinais são arranjados para transmitir significado.

Pragmática: Ela se preocupa mais com como as pessoas realmente usam os sinais e símbolos na vida real. É como entender o contexto e a intenção por trás do uso das palavras. Por exemplo, quando alguém diz “Está quente aqui”, o significado pode depender do contexto: pode ser um comentário sobre o clima ou uma dica sutil para abrir uma janela. Então, a pragmática está interessada em como as pessoas interpretam e usam os sinais em situações reais de comunicação.

21
Q

Diga o que sabe sobre signo

A

O signo na semiologia é o elemento base, como a célula é para a biologia, e o átomo para a física.
Mas o que é o signo: É todo sinal sempre carrega consigo algum significado, Exemplo: fumaça sinal de fogo
Signo de maior interesse para a psicopatologia: Sinais comportamentais

22
Q

Para Sá Junior qual a definição de sinal e sintoma objetivos e sintoma subjetivo

A

Os sintomas objetivos são aqueles que o examinador pode observar diretamente, como um médico vendo uma erupção na pele.

Já os sintomas subjetivos são coisas que só o paciente sente, como dores ou sensações estranhas.

E os sinais são basicamente informações que o examinador consegue provocar ativamente durante um exame, como testes de reflexos ou pressão sanguínea. É tipo separar o que o médico vê, o que o paciente sente e o que o médico pode provocar durante a consulta.

23
Q

Diga sobre o desmenbramento de Roman Jakobson

A

Signans: Significante
Signatum: Significado
Imagine um sinal como uma palavra, por exemplo, “cachorro”. O significante seria a própria palavra, as letras e os sons que a compõem.

O significado seria o conceito ou objeto que essa palavra representa, ou seja, o animal de quatro patas, peludo, que late.

24
Q

Cite e explique os tipos de três signos

A

Ícone:É como uma fotografia do significado. O significante (a imagem ou o som) se parece muito com o significado. Por exemplo, um desenho de uma casa que parece uma casa de verdade. É como uma representação direta do objeto. Ícone da câmera 📷 ele é o que aponta.

Indicador:Aqui, a relação entre o significante e o significado é de proximidade ou contiguidade. O significante aponta para o significado. Por exemplo, quando vemos nuvens escuras, sabemos que pode chover em breve. As nuvens estão indicando a chuva.

Símbolo: ter que ser interpretado traduzido, depende da cultura Tbm pois uma cruz na estrada pode significar algo, e no pescoço outro

25
Q

O que é semiotica e semiogenese

A

Semiótica: É a parte práticas, o jeito certo de observar e coletar sinais e sintomas, especialmente quando se trata de transtornos mentais. Isso geralmente envolve conversar diretamente com o paciente, seus familiares e outras pessoas próximas. .

Semiogênese: A semiogênese é basicamente o campo que investiga de onde vêm, como surgem e o que significam os sinais e sintomas de uma condição, especialmente, busca e investiga a origem

26
Q

Diferença de síndrome é transtornos

A

Síndrome: é algo mais estável, Difícil de alterar (down)

Transtornos: Sinais e sintomas que causam prejuízos, causa transtorno

27
Q

Campbell/ psicopatologia

A

A psicopatologia rejeita qualquer tipo de dogma. Tem raízes na tradição médica, também nutre-se de uma tradição humanista, é uma ciência autônoma e não um prolongamento da neurologia ou da psicologia

28
Q

Diferencie Forma e conteúdo

A

Forma: é como o sintoma se apresenta, tipo alucinação, delírio, etc.

Conteúdo: é sobre o que se trata o sintoma, como culpa, religião, paranóia, etc. O conteúdo tende a ser mais pessoal, influenciado pela história de vida, cultura e personalidade do paciente antes de ficar doente.

29
Q

fenômenos humanos para a psicopatologia
(3)

A

Fenômenos semelhantes: Comum em todas as pessoas,como fome, sede ou sono, mede de um animal perigoso, porém sempre a uma qualidade pessoal própria para cada ser humano porém semelhantes a todos

Fenômenos em partes semelhantes em parte diferentes: As experiências são algo que qualquer pessoa pode ter, mas as que as pessoas com problemas mentais passam são só em parte parecidas com as dos outros. Como a tristeza–Depressão

Fenômenos qualitativamente novos: Apenas a certas e estados mentais, alucinações delírios etc

30
Q

Psiquiatria legal ou forense

A

É a anormalidade que implica em questões legais, criminais ou éticas, podendo definir o destino social de alguma pessoa (ex: crime, louco, psiquiatria ao invés de cadeia)

31
Q

Epidemiologia psiquiátrica

A

Na epidemiologia psiquiátrica, entender o que é considerado “normal” é complicado e também é algo que os pesquisadores estudam muito. Por exemplo, quando estudam a incidência de depressão em diferentes comunidades, eles precisam definir o que é uma quantidade “normal”

32
Q

Psiquiatria cultural e etnopsiquiatria

A

Impõe a análise do contexto sociocultural, exige necessariamente o estudo da relação entre o fenômeno supostamente patológico e o contexto social no qual tal fenômeno emerge e recebe este ou aquele significado cultural

33
Q

Planejamento em saúde mental e políticas de saúde

A

Deve-se definir o que é considerado “normal”, para entender quais são as necessidades de um determinado grupo de pessoas. Por exemplo, ao analisar uma comunidade, os profissionais de saúde mental precisam determinar quantas pessoas podem precisar de ajuda para lidar com ansiedade ou depressão. Com base nisso, podem decidir quantos e quais tipos de serviços de saúde mental são necessários para atender a essa demanda. Então, estabelecer critérios de normalidade ajuda a direcionar recursos e serviços de forma mais eficaz para atender às necessidades da comunidade.

34
Q

Orientação e capacitação profissional

A

Se a pessoa tem capacidade para trabalhar em tal serviço, exercer aquela profissão

35
Q

Prática clínica

A

Se tal fenômeno é patológico ou normal, se faz parte de um momento existencial, ou se é algo realmente patológico

36
Q

Critérios de normalidade(9)

A

Normalidade como ausência de doença: A ausência de sintomas sinais ou doenças

Normalidade ideal: pessoa evoluida, capaz de sempre se adaptar

Normalidade estatística: estatística de qual comportamento se manifesta com maior frequência

Normalidade como bem-estar: tá bem, em todos aspectos

Normalidade Funcional: vai tá ruim se trás sofrimento pro indivíduo ou grupo

Normalidade como processo: processo de desenvolvimento, constante mudança

Normalidade subjetiva: fala se tá bem ou não, eu defino

Normalidade como liberdade: quando a doença te priva da liberdade

Normalidade Operacional: utilidade pratica/pragmatica

37
Q

01 Psicología descritiva X 02 Psicología Dinámica

A

01: Se interessa em sua forma, estrutura dos sintomas o que caracteriza a vivência patológica como sintoma mais ou menos típico

02- Se interessa no conteúdo da vivência, os movimentos internos de afetos, desejos, não algo necessariamente descrito como sintomas

38
Q

01 Psicopatologia Médica X 02 Psicopatologia existência

A

01: A noção do homem esta centrada no seu biologico, seu corpo, assim o adoecimento mental é visto como um mal funcionamento do corpo, desregulação do aparelho biológico

02: A doença mental é vista como um modo particular de existência, uma forma trágica do ser no mundo, um modo particularmente doloroso de ser com os outros

39
Q

01 Psicopatología comportamental X 02 Psicopatología psicoanalítica

A

01: O homem é um conjunto de comportamentos observáveis, verificáveis que são regulados por estímulos específicos, e algumas leis de aprendizagem

02: É sobre a atenção nas representações cognitivas conscientes de cada indivíduo, são vistas como essenciais para o funcionamento mental normal e patológico. Assim os sintomas resultam de comportamentos e representações cognitivas disfuncionais e reforçadas pela experiência sociofamiliar

40
Q

01 Psicopatologia categorial X 02 Psicologia dimensional

A

01:Cada transtorno é visto como uma espécie única, com fronteiras bem definidas entre eles, como diferentes tipos de animais na natureza. Por exemplo, a esquizofrenia é considerada totalmente diferente do transtorno bipolar ou dos transtornos delirantes.

02:Por outro lado, na abordagem dimensional, os transtornos são vistos como em um espectro, com diferentes graus e combinações de sintomas. Por exemplo, no espectro esquizofrênico, você teria desde formas muito graves da doença até formas menos intensas, e também transtornos afetivos com sintomas psicóticos, como mania e depressão.

41
Q

01 Psicopatologia Biológica X 02 Psicopatologia sociocultural

A

01: Aspectos cerebrais (JÁ NÃO FIZ ESSE)

02: Comportamentos que surgem a partir de fatores socioculturais, como pobreza, descriminalização

42
Q

01 Psicopatologia Operacional X 02 Psicopatologia Fundamental

A

01: Função pragmática, não se olha a natureza da doença ou sintoma e tampouco os fundamentos filosóficos e antropológicos de determinada definição

02: Dá ênfase a noção da doença mental como pathos que significa sofrimento e pode ser transformado em experiência e enriquecimento