Psicologia Social - 2ª Unidade Flashcards

1
Q

Qual é o papel dos profissionais de saúde na criminalização do aborto, segundo o artigo?

A

Eles atuam como denunciantes, muitas vezes desrespeitando o sigilo profissional, o que leva à perseguição penal das mulheres.

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2
Q

Quais os impactos das denúncias feitas por profissionais de saúde sobre as mulheres que praticam aborto?

A

As denúncias afetam negativamente a saúde física e mental das mulheres e restringem seus direitos reprodutivos.

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3
Q

O que o artigo sugere sobre a eficácia da criminalização do aborto no Brasil?

A

O artigo sugere que a criminalização do aborto não tem sido eficaz em coibir a prática e que, na verdade, agrava as vulnerabilidades das mulheres e viola seus direitos fundamentais.

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4
Q

Qual é a principal causa do mal-estar dos psicólogos ao atuar no sistema judiciário, segundo o artigo?

A

O mal-estar decorre das funções avaliativas, da pressão ética em relação ao sigilo profissional e da falta de autonomia percebida pelos psicólogos no judiciário.

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5
Q

Como o artigo de Esther Arantes aborda a relação entre psicologia e direito?

A

O artigo questiona se o direito está colonizando a psicologia, impondo normas jurídicas sobre práticas psicológicas e comprometendo a autonomia dos psicólogos.

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6
Q

O que significa “normalização” no contexto do artigo e como ela se relaciona com o poder?

A

Normalização é um conceito de Foucault que se refere ao controle dos corpos e comportamentos (disciplina) e à gestão da vida (biopoder), influenciando práticas judiciais que integram tratamento como parte da pena.

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7
Q

O que caracteriza o processo de judicialização da vida e como isso impacta a atuação dos psicólogos?

A

A judicialização da vida refere-se à expansão do judiciário na resolução de conflitos sociais, o que aumenta a demanda por psicólogos no sistema de justiça, expondo o despreparo desses profissionais na elaboração de documentos judiciais e impactando a prática profissional.

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8
Q

Quais são os principais desafios enfrentados pelos psicólogos na interface com o sistema de justiça?

A

Os principais desafios incluem o despreparo na elaboração de documentos judiciais, a marginalização da Psicologia Jurídica no currículo acadêmico, e o conflito epistemológico entre abordagens positivistas e críticas.

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9
Q

Como o artigo “Psicologia Jurídica: Notas sobre um Novo Lobo Mau da Psicologia” propõe uma Psicologia Jurídica crítica?

A

O artigo propõe uma Psicologia Jurídica crítica que esteja engajada com a defesa dos direitos humanos, superando práticas normativas e de controle, e atuando de forma consciente das complexas realidades sociais e subjetivas.

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10
Q

Qual a importância de incluir a Psicologia Jurídica como disciplina obrigatória no currículo acadêmico?

A

Incluir a Psicologia Jurídica como disciplina obrigatória é crucial para preparar melhor os psicólogos para as demandas do sistema de justiça, melhorando sua prática ética e técnica e contribuindo para o desenvolvimento de políticas científicas na área.

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11
Q

O que significa a judicialização da vida ser vista como uma bio/necrópole, e quais são suas implicações para a Psicologia?

A

Ver a judicialização da vida como uma bio/necrópole implica entender o judiciário como uma forma de controle social que impacta diretamente as subjetividades, especialmente em questões de raça, gênero e classe, exigindo uma análise crítica da atuação da Psicologia.

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12
Q

O que é necropolítica e como ela se manifesta no Brasil?

A

Necropolítica é uma forma de gestão da morte pelo Estado, onde determinados grupos são vistos como matáveis devido à sua posição social, racial ou econômica. No Brasil, isso se manifesta por meio de políticas de encarceramento em massa, guerra às drogas e tratamento diferenciado dado a vidas negras e pobres.

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13
Q

Como a mídia contribui para a legitimação da necropolítica?

A

A mídia contribui para a legitimação da necropolítica ao construir e reforçar a imagem de “inimigo” associada a pessoas pobres e negras, utilizando narrativas que desumanizam e justificam a violência e o extermínio desses grupos.

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14
Q

Explique o conceito de “vidas não passíveis de luto” segundo Judith Butler.

A

“Vidas não passíveis de luto” são aquelas cuja perda não é lamentada pela sociedade, pois nunca foram verdadeiramente reconhecidas como vidas valiosas. Essas vidas, geralmente pertencentes a grupos marginalizados, são descartadas e desconsideradas dentro do contexto da necropolítica.

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15
Q

Como Joan W. Scott define o paradoxo da igualdade?

A

Scott define o paradoxo da igualdade como a interdependência entre igualdade e diferença, onde ambos os conceitos estão em tensão constante, sendo esta tensão necessária para alcançar justiça social e igualdade de direitos em sociedades democráticas.

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16
Q

Qual é a crítica de Scott à ação afirmativa?

A

Scott critica a ação afirmativa por ser paradoxal, pois, ao tentar promover a igualdade, ela reforça as identidades de grupo, o que ao mesmo tempo combate e perpetua as desigualdades que busca eliminar.

17
Q

Por que a igualdade é considerada uma prática historicamente contingente?

A

A igualdade é considerada uma prática historicamente contingente porque sua aplicação depende das circunstâncias e do contexto histórico específico, e não é universalmente aplicada de maneira uniforme, como exemplificado pela exclusão de mulheres e minorias nas revoluções democráticas.

18
Q
A