Psicanálise Flashcards

1
Q

Regra de abstinência

A

Corolário da regra fundamental, designa o conjunto dos meios e atitudes empregados pelo analista para que o analisando fique impossibilitado de recorrer a formas de satisfação substitutas, em condições de lhe poupar os sofrimentos que constituem o motor do trabalho analítico.

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2
Q

Acting out

A

Colocação em prática ou em ato. Maneira como um sujeito passa inconscientemente ao ato, fora ou dentro do tratamento psicanalítico, ao mesmo tempo para evitar a verbalização da lembrança recalcada e para se furtar à transferência.

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3
Q

Atenção uniformemente flutuante

A

Técnica segundo a qual o psicanalista deve escutar seu paciente sem privilegiar nenhum elemento do discurso deste e deixando que sua própria atividade inconsciente entre em ação.

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4
Q

Complexo de castração

A

Sentimento inconsciente de ameaça experimentado pela criança quando ela constata a diferença anatômica entre os sexos

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5
Q

Censura

A

Instância psíquica que proíbe que emerja na consciência um desejo de natureza inconsciente e o faz aparecer sob forma travestida.

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6
Q

Cena primária/originária

A

Relação sexual entre os pais, tal como pode ser vista ou fantasiada pela criança, que a interpreta como um ato de violência, ou estupro.

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7
Q

Clivagem do Eu

A

Fenômeno próprio do fetichismo, da psicose e também da perversão em geral, e que se traduz pela coexistência, no cerne do Eu, de duas atitudes contraditórias, um que consiste em recusar a realidade (renegação), outra, em aceitá-la.

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8
Q

Complexo

A

Fragmentos soltos de personalidade ou grupo de conteúdos psíquico separados do consciente e que têm um funcionamento autônomo no inconsciente, de onde podem exercer influência sobre o consciente.

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9
Q

Condensação/metáfora

A

Um dos principais mecanismos do funcionamento do inconsciente. Efetua a fusão de diversas ideias do pensamento inconsciente para desembocar numa única imagem no conteúdo manifesto. Consciente. Sonho.

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10
Q

Deslocamento/metonímia

A

Por meio de um deslizamento associativo, transforma elementos primordiais de um conteúdo latente em detalhes secundários de um conteúdo manifesto.

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11
Q

Consciência/consciente

A

Tem acesso a motricidade. O pensamento em si. Intuição que a mente tem seus atos e seus estados. O conhecimento que o sujeito tem do seu estado é de sua relação com o mundo e consigo mesmo.

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12
Q

Contratransferencia

A

Conjunto das manifestações do inconsciente do analista relacionadas com as da transferência do analisando.

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13
Q

Mecanismos de defesa

A

Conjunto de manifestações de proteção do Eu contra as agressões internas (de ordem pulsional) e externas, suscetíveis de constituir fonte de excitação e, por conseguinte, de serem fatores de desprazer.

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14
Q

Denegação / negação

A

MdD em que o sujeito exprime negativamente um desejo ou uma ideia cuja presença ou existência ele recalca

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15
Q

Desejo

A

Indica ao mesmo tempo uma propensão e a realização da propensão. Não confundir com demanda. O desejo tem por objeto o próprio desejo. Objeto a. A falta.

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16
Q

Complexo de Édipo no Menino

A

Sensações penianas > fantasma de onipotencia (falo) > desejo incestuoso (possuir, ser possuído, suprimir o pai) > fantasia sexual (ativa e passiva) > visão do corpo nu feminino > angústia de castração > recalcamento dos desejos e fantasias, renuncia aos pais como objeto, identificação com o pai. Covardia.

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17
Q

Complexo de Édipo na menina

A

Sensações clitorianas > fantasia de onipotencia (falo) > sexualização da mãe > atitude sexual ativa > visão do nu masculino > privação do falo > inveja do falo > recusa do pai de dar o falo para a filha > desejo de ser possuída pelo pai > segunda recusa do pai > renúncia ao pai fantasiado, identificação com os pais.

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18
Q

Estadio do Espelho

A

Entre 6 e 18 meses. Período no qual a criança antecipa o domínio sobre sua unidade corporal através de uma identificação com a imagem do semelhante e da percepção de sua própria imagem num espelho.

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19
Q

Perlaboração / Elaboração

A

Permite ao analisando integrar uma interpretação e superar as resistências que ela desperta

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20
Q

Fases pré genitais

A

Oral, Anal, fálico e latência

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21
Q

Eu / Ego

A

Instância psíquica. Três leituras: 1) o Eu concebido como um pólo de defesa ou de adaptação à realidade (psicologia do ego, Anna Freud) 2) Mergulha o Eu no Isso, divide-o num eu (moi) e num Eu (sujeito), este determinado por um significante (Lacan) 3) inclui o Eu numa fenomenologia do si mesmo ou da relação de objeto (psicologia do self, M. Klein).

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22
Q

Eu ideal

A

Herdeiro do narcisismo primário. Versão imaginária idealizada que o sujeito tem de si.

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23
Q

Ideal do Eu

A

Modelo de referência do Eu, simultaneamente substituído do narcisismo perdido da infância e produto da identificação com as figuras parentais e seus substitutos sociais.

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24
Q

Falo

A

Para Lacan, representa um atributo divino, inacessível ao homem. É o significante do desejo. Simbólico.

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25
Q

Fantasia / fantasma

A

Vida imaginária do sujeito e a maneira como este representa para si mesmo sua história ou a história de suas origens (fantasia originária).

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26
Q

Fetiche

A

Designa uma perversão caracterizada pelo fato de uma parte do corpo ou um objeto serem escolhidos como substitutos de uma pessoa. Escolha perversão, em virtude da qual o objeto amoroso (partes do corpo ou objetos relacionados com o corpo) funciona para o sujeito como substituto de um falo atribuído à mulher, e cuja ausência é recusada por uma renegação.

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27
Q

Fobia

A

Pavor de um sujeito em relação a um objeto. Sintoma da histeria de angústia. Lacan: a fobia seria um significante, um elemento significativo da história do sujeito que viria mascarar sua angústia fundamental.

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28
Q

Foraclusão

A

Mecanismo específico da psicose, através do qual se produz a rejeição de um significante fundamental para fora do universo simbólico do sujeito. Não há integração no inconsciente, como no recalque, e retorna sob forma alucinatória no Real.

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29
Q

Frustração

A

Recusa ao sujeito ou do sujeito a satisfação de uma demanda.

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30
Q

Gozo

A

Transgressão da lei: desafio, submissão ou escárnio. Busca da coisa perdida que falta no lugar do Outro e que causa sofrimento.

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31
Q

Histeria

A

Neurose. Conflitos psíquicos inconscientes se exprimem de maneira teatral e sob forma de simbolizações, através de sintomas corporais paroxísticos (ataques ou convulsões de aparência epilética) ou duradouros (paralisias, contratura, cegueira). Impossibilidade de o sujeito liquidar o complexo de Édipo e evitar a angústia de castração, que o leva a rejeitar a sexualidade.
Para Lacan: A histérica quer ser a causa do desejo do outro, mas recusa a ser a causa do seu gozo.
Desejo insatisfeito.
“Sou homem ou mulher?”
Repugnância perante a sexualidade.

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32
Q

Afetos

A

Aquilo que incide sobre o sujeito e como é experenciado (libido). Não há afetos inconscientes. O afeto não é recalcado, é reprimido. Repressão é a transformação de um afeto em outro.

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33
Q

Identificação

A

Processo central pelo qual o sujeito se constitui e se transforma, assimilando ou se apropriando, em momentos-chave de sua evolução, dos aspectos, atributos ou traços dos seres humanos que o cercam.

34
Q

Identificação Projetiva

A

Modo específico de projeção e identificação que consiste em introduzir a própria pessoa no objeto para prejudicá-lo. Posição esquizo-paranoide.

35
Q

Imaginário

A

Faculdade de representar coisas em pensamento, independentemente da realidade. Lugar do Eu por excelência, com seus fenômenos de ilusão, captação e engodo.

36
Q

Inconsciente

A

Instância ou sistema (Ics) constituído por conteúdos recalcados que escapam às outras instâncias. 1a tópica.

37
Q

Interpretação

A

Maneira como o psicanalista pode dar uma significação ao conteúdo latente do sonho ou de qualquer significação inconsciente de seus atos ou de seu discurso, quer estes se manifestem através de um dito, um lapso, um ato falho, de uma resistência, da transferência etc.

38
Q

Introjeção

A

Ferenczi. Em simetria com projeção e introversão (ensimesmamento erótico) é a maneira como um sujeito introduz fatasisticamente objetos de fora (ou que foram clivados) no interior de sua esfera de interesse.

39
Q

Inveja

A

Melanie Klein. Sentimento primário e inconsciente de avidez em relação a um objeto que se quer destruir ou danificar. Objeto bom/mau.

40
Q

Investimento

A

Mobilização da energia pulsional que tem por consequência ligar esta última a uma representação, a um grupo de representações, a um objeto ou a partes do corpo. (Catexia)

41
Q

Isso / Id

A

Uma das três instâncias da segunda tópica. Conjunto de conteúdos de natureza pulsional e de ordem inconsciente.

42
Q

Libido

A

Manifestação da pulsão sexual na vida psíquica e, por extensão, a sexualidade humana em geral e a infantil em particular, entendida como causalidade psíquica (neurose), disposição polimorfa (perversão), amor-próprio (narcisismo) e sublimação.

43
Q

Masoquismo

A

Uma das formas de perversão em que a satisfação provém do sofrimento vivido e expresso pelo sujeito em estado de humilhação.

44
Q

Melancolia

A

Designa uma forma de humor sombrio, aparece desde a antiguidade e precede as depressões atuais (com ressalvas).

45
Q

Narcisismo

A

Termo com vários significados para a psicanalise. Basicamente o processo de desinvestimento do objeto e convergência da libido para o sujeito.
Narcisismo primário: a criança e a escolha que ela faz de sua pessoa como objeto de amor (contemporaneo a constituicao do Eu para Freud). Etapa precedente a plena capacidade de se voltar para objetos externos.
Narcisismo secundário: clinica da psicose. Retirada da libido de todos os objetos externos.
Para Klein e Lacan esses Narcisismos são pensados de forma diferente.

46
Q

Neurose

A

Doença nervosa cujos sintomas simbolizam um conflito psíquico recalcado, de origem infantil.
Histeria; Obsessão; Neurose atual (angústia e neurastenia); Psiconeurose (de transferência e narcísica).

47
Q

Neurose obsessiva

A

Conflito psíquico infantil e uma etiologia sexual caracterizada por uma fixação da libido na fase anal sádica.
Para Lacan: o obsessivo toma o objeto para si e se recusa a reconhecer a existência e o desejo do Outro.
Desejo impossível.
“Estou vivo ou morto?”
Culpa perante a sexualidade.

48
Q

Nome-do-Pai

A

Significante da função paterna.

O pai nomeia, dá seu nome e encarna a lei (Função do pai simbólico = metáfora paterna).

49
Q

Objeto bom e mau

A

Melanie Klein. Modalidade de relação de objeto tal como aparece na vida fantasistica da criança, e que remete a uma clivagem do objeto em bom e mau, conforme esse objeto seja sentido como frustrante ou gratificante.

50
Q

Objeto a

A

Objeto desejado pelo sujeito e que se furta a ele a ponto de ser não representável, ou de se tornar um “resto” não simbolizável.
Objeto do próprio desejo.

51
Q

Objeto transicional

A

Objeto material (brinquedo, animal de pelúcia ou pedaço de pano) que tem para o bebê e a criança um valor eletivo, que lhe permite efetuar a transição necessária entre a primeira relação oral com a mãe e uma verdadeira relação de objeto.

52
Q

Outro

A

Lacan. Lugar simbólico (o significante, a lei, a linguagem, o inconsciente, ou, ainda, Deus) que determina o sujeito, ora de maneira externa a ele, ora de maneira intra-subjetiva em sua relação com o desejo.
Opõe-se ao “outro”. Imaginário. Lugar de alteridade.

53
Q

Paranoia

A

Um dos três componentes modernos da psicose em geral (junto da psicose maníaco depressiva e da esquizofrenia). Caracteriza-se por um delírio sistematizado, pela predominância da interpretação e pela inexistência da deterioração intelectual. Nela se incluem o delírio de perseguição, a erotomania, o delírio de grandeza e o delírio de ciúme.

54
Q

Perversão

A

Práticas sexuais consideradas como desvios em relação a uma norma social e sexual. Espécie de provocação ou desafio permanente a lei.

55
Q

Posição depressiva / posição esquizo-paranóide

A

Modalidade de relação de objeto consecutiva a uma posição persecutória (paranoide). Superada ao longo da infância, é reativada posteriormente no luto ou, de maneira mais grave, nos estados depressivos.

56
Q

Pré-consciente

A

Instância psíquica. Possui conteúdos que não estão conscientes, mas que a consciência tem acesso, diferente do inconsciente.

57
Q

Princípio do prazer / realidade

A

Os dois princípios que regem o funcionamento psíquico. O primeiro tem por objetivo proporcionar prazer e evitar o desprazer, sem entraves nem limites, e o segundo modifica o primeiro, impondo-lhe as restrições necessárias à adaptação à realidade externa.

58
Q

Projeção

A

Modo de defesa primário, comum à psicose, à neurose e à perversão, pelo qual o sujeito projeta num outro sujeito, ou num objeto, desejos que provêm dele, mas cuja origem ele desconhece, atribuindo-os a uma alteridade que lhe é externa.

59
Q

Psicose

A

Sujeito não passa pela castração. Nome-do-pai. Assim, nada o separa de ser absorvido pela mãe e se deixar absorver. Não há simbolização. A tentativa de inserir o Outro na psique do indivíduo pode levar ao surto.

60
Q

Pulsão

A

Carga energética que se encontra na origem da atividade motora do organismo e do funcionamento psíquico inconsciente do ser humano.
Pulsão de vida e pulsão de morte (que gera debate se existe ou não, e quando ela está presente na vida do sujeito).

61
Q

Real

A

Lacan. Realidade fenomênica que é imanente à representação e impossível de simbolizar.
Designa a realidade própria da psicose (delírio, alucinação), na medida em que é composto dos significantes foracluidos (rejeitados) do simbólico.

62
Q

Recalque

A

Processo característico da neurose e que visa a manter no inconsciente todas as ideias e representações ligadas às pulsões e cuja realização, produtora de prazer, afetaria o equilíbrio do funcionamento psicológico do indivíduo, transformando-se em fonte de desprazer.

63
Q

Regra fundamental

A

Regra constitutiva da situação psicanalitica, segundo a qual o analisando deve esforçar-se por dizer tudo o que lhe vier à cabeça, principalmente aquilo que se sentir tentado a omitir, seja por que razão for.

64
Q

Renegação

A

MdD pelo qual o sujeito se recusa a reconhecer a realidade de uma percepção negativa e, maus particularmente, a ausência do pênis na mulher. Desmentido. Ligado a perversão.

65
Q

Compulsão à repetição

A

Processo inconsciente e, como tal, impossível de dominar, que obriga o sujeito a reproduzir sequências (atos, ideias, pensamentos ou sonhos) que, em sua origem, foram geradoras de sofrimento, e que conservaram esse caráter doloroso. Insistência conservadora.

66
Q

Repressão

A

Operação psíquica que tende a suprimir conscientemente uma ideia ou um afeto cujo conteúdo é desagradável.

67
Q

Resistência

A

Conjunto das reações de um analisando cujas manifestações, no contexto do tratamento, criam obstáculos ao desenrolar da análise.
Para Lacan, a única resistência que importa na análise é a do analista, visto que a do analisando já é esperada.

68
Q

Sadismo

A

Perversão sexual baseada num modo de satisfação ligado ao sofrimento infringido ao outro (pancadas, flagelações, humilhações físicas e morais).

69
Q

Self falso e verdadeiro

A

Donald W. Winnicott. Designa uma distorção da personalidade que consiste em enveredar, desde a infância, por uma vida ilusória (o eu inautêntico), a fim de proteger, através de uma organização defensiva, o verdadeiro self (o eu autêntico).

70
Q

Formas da sexuação

A

Lacan. Tentativa de conceber a sexualidade feminina e da diferença sexual. Quatro posições lógicas. 1) todos os homens têm o falo. 2) Nenhuma mulher tem o falo. 3) Todos os homens, menos um, estão submetidos à castração. 4) não existe nenhum X que constitua uma exceção à função fálica (todas as mulheres têm um acesso ilimitado à função fálica). Existe, portanto, uma dissimetria entre os dois sexos.

71
Q

Significante

A

Saussure. Parte do signo linguístico que remete à representação psíquica do som (ou imagem acústica).
Lacan. Elemento significativo do discurso (consciente ou inconsciente) que determina os atos, as palavras e o destino do sujeito, à sua revelia e à maneira de uma nomeação simbólica.

72
Q

Simbólico

A

Lacan. Sistema de representação baseado na linguagem, isto é, em signos e significações que determinam o sujeito à sua revelia, permitindo-lhe referir-se a ele, consciente e inconscientemente, ao exercer sua faculdade de simbolização.

73
Q

Sublimação

A

Tipo particular de atividade humana (criação literária, artística, intelectual) que não tem nenhuma relação aparente com a sexualidade, mas que extrai sua força da pulsão sexual, na medida em que está se desloca para um alvo não sexual, investindo objetos socialmente valorizados.

74
Q

Sujeito

A

Designa ora um indivíduo, como alguém que é simultaneamente observador dos outros e observado por eles, ora uma instância com a qual é relacionado um predicado ou um atributo.

75
Q

SuperEu

A

Mergulha suas raízes no Isso e, de uma maneira implacável, exerce as funções de juiz e censor em relação ao Eu.

76
Q

Transferência

A

Processo constitutivo do tratamento psicanalítico mediante o qual os desejos inconscientes do analisando concernentes a objetos externos passam a se repetir, no âmbito da relação analítica, na pessoa do analista, colocado na posição desses diversos objetos.

77
Q

Ambivalência

A

Presença simultânea, na relação com um mesmo objeto, de tendências, de atitudes e de sentimentos opostos, fundamentalmente o amor e o ódio.

78
Q

Ganho primário/secundário

A

Benefício da doença designa de um modo geral qualquer satisfação direta ou indireta que um sujeito tira da sua doença.
Primário: entra em consideração na própria motivação de uma neurose: satisfação encontrada no sintoma, fuga para a doença, modificação vantajosa das relações com o meio.
Secundário: aparição a posteriori. Vantagem suplementar ou utilização pelo sujeito de uma doença já constituída.

79
Q

Clivagem do objeto

A

Melanie Klein. Defesa primitiva contra a angústia. Bom e mau objeto. Posição esquizo-paranoide.

80
Q

Fixação

A
81
Q

Mecanismos de defesa

A

Processos psíquicos que buscam evitar a angústia.