Provas Flashcards

1
Q

É possível que o juiz indefira a oitiva de vítimas no processo penal?

A

Conforme entendimento atual do STF, SIM, em casos específicos, visto que o mesmo é o destinatário das provas.
Ex.: Em um roubo a um ônibus, 35 vítimas foram constatadas. Posteriormente, todas as vítimas narraram os fatos na delegacia, e os objetos foram recuperados. Nesse caso, ouvir as vítimas traria apenas uma burocracia desnecessária, desrespeitando o princípio da eficiência.

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2
Q

Como o juiz deve apreciar a prova produzida pelas partes?

A

São adotados dois sistemas no Brasil:
Sistema da persuação racional - Adotado nos julgamentos em geral. A decisão deve ser livremente motivada, porem fundamentada, e baseada nas provas apresentadas.
Sistema da íntima convicção - Adotado no tribunal do júri. As provas serão apreciadas a partir da certeza moral do juiz, de maneira que a decisão não necessita de fundamentação.

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3
Q

Elementos de informação podem ser usados exclusivamente para fundamentar decisão?

A

Os elementos de informação devem, necessariamente, estar corraborados pelas provas, para que seja emanada sentença condenatória.
Simultaneamente, esses elementos podem ser utilizados exclusivamente para fundamentar sentença absolvitória (In Dubio Pro Réu).

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4
Q

Diferencie prova de elemento de informação.

A

Os elementos de informação são colhidos na fase pré-processual (investigativa), logo, são adquiridos sem o crivo do contraditório e ampla, já que o inquérito policial é inquisitivo.
A prova, por sua vez, é aquela produzida na fase judicial, na qual vigora o sistema acusatório em que devem ser respeitados os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa. Por esta razão, tem amplo valor probatório.
Existem também as provas cautelares (produzidas em necessidade de urgência, como possibilidade de perecimento), não repetíveis (não podem mais ser produzidas, como as coletas de sêmem em perícia) e antecipadas (produzida em momento oportuno, como o depoimento sem dano).

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5
Q

Conceitue prova emprestada.

A

É a prova admitida de outro processo, que pode ser aproveitada para o processo em questão.
O valor da prova emprestada é definido pelo juiz, sendo que o contraditório e a ampla defesa sempre devem ser respeitados.
Conforme entendimento atual do STJ, a utilização da prova emprestada deve ser feita sempre que possível, e não é necessário que sejam as mesmas parte no novo processo.

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6
Q

De quem é o onus da prova no processo penal?

A

Inicialmente é do acusador, uma vez que o primeiro passo é comprovar o fato tipíco. Após:
Do acusador no caso de comprovação de autoria, materialidade, tipicidade, para fins de exasperação, e comprovação de dolo ou culpa.
Da defesa no caso de excludente de ilicitude, culpabalidade, elementos de redução e causas extintivas da pena.

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7
Q

Pode o juiz produzir prova?

A

É admitido atualmente que, o magistrado possa exigir a produção de provas de ofício em casos específicos. Ex.: antes mesmo da ação penal, o juiz exige a produção de provas antecipadas por questões de urgência.

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8
Q

Diferencia provas inominadas de provas nominadas.

A

Nosso rol de provas é exemplificativo. Por isso, aquelas provas que não estão previstas em legislação são chamadas de inominadas, enquanto que aquelas previstas são chamadas de nominadas.

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9
Q

Qual a diferença entre prova ilícita e ilegítima?

A

Prova ilícita e ilegítima são gêneros da prova ilegal.
A prova ilícita é aquela obtida com a violação de uma lei/princípio material.
A prova ilegítima é aquela obtida com a violação de uma lei/princípio processual.

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10
Q

A prova ilícita e a ilegítima poderão ser utilizadas no processo penal?

A

Excepcionalmente, a prova ilícita e a ilegítima poderão ser utilizadas no processo penal, desde que em benefício do réu.

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11
Q

Quais as exceções as ilicitudes por derivação (Teoria dos Frutos Envenenados)?

A

Teoria do nexo de causalidade atenuado = quando o nexo de causalidade com a prova ilícita não for direto e imeditado. Ex.: Prova A ilícita origina prova B que origina prova C. Nesse caso, a prova C possui nexo de causalidade indireto e por isso é lícita.
Teoria da fonte independente = quando a prova poderia ser obtida por fonte independete. Ex.: sujeito tem digital coletada por através de flagrante ilícito. Entretanto, as digitais já existiam em banco de dados anteriormente por meio legal.
Teoria da descoberta inevitável = é possível a utilização de uma prova ilícita por derivação, caso fique demonstrado que ela seria, de qualquer modo, descoberta por meios lícitos no curso normal da investigação. Ex.: corpo é descobero por meio de interrogatório ilegal, entretanto ele ja seria descoberto devido as buscas comunitárias que rondavam na área.

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12
Q

É possível a utilização de provas encontradas por meio de caso fortuito? Qual a diferença da descoberta inevitável?

A

Sim. É a serendipidade. Ex.: Durante cumprimento de mandado de busca e apreensão para recolher computadores, são encontradas drogas.
Ex2.: Durante interceptação telefônica, é descoberto que outros crimes foram praticados, ou o local de objetos que não eram sabidos.
No caso das provas encontradas em caso fortuito, é durante ação específica, já no caso da descoberta inevitável, é durante ação genérica, de praxe. Ex.: Blitz de trânsito.

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13
Q

Descreva a cadeia de custódia?

A

A cadeia de custódia foi inaugurada pela lei anticrime, e é um procedimento sequenciado e contínuo que visa manter e proteger a prova desde sua produção até o seu descarte, trazendo assim um procedimento essencial para garantir que a prova não se perca ou seja destruída sem que produza seus efeitos no processo penal.
Logo, ela mantém a história cronológica do vestígio, e pode incidir sobre a vítima ou sobre o local do crime ou ambos.

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14
Q

Qual o princípio que rege a cadeia de custódia?

A

Princípio da autenticidade da prova.

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15
Q

Quais os possíveis 3 marcos iniciais da cadeia de custódia?

A

Preservação do local do crime/Procedimentos policiais/Procedimentos periciais.

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16
Q

Uma quebra na cadeia de custódia configura prova ilícita ou ilegítima?

A

Ilegítima.

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17
Q

De quem é a responsabilidade do vestígio encontrado na cadeia de custódia?

A

Do agente público que o encontrar.
* Vestígio é qualquer objeto encontrado que tenha relação com a infração penal.

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18
Q

Qual a ordem da cadeia de custódia?

A

ReI FiCo ATras ReProvAr Desembargador
(Reconhecimento - Isolamento - Fixação - Coleta - Acondicionamento - Transporte - Recebimento - Processamento - Armazenamento - Descarte).

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19
Q

Qual o ilícito que se configura com o desrespeito a cadeia de custódia para induzir a erro?

A

Fraude processual.

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20
Q

Defina corpo de delito.

A

Corpo de delito é, para a Medicina legal e o Direito, o conjunto dos vestígios materiais resultantes da prática criminosa.

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21
Q

Conceitue crime transeunte de crime não transeunte. Esclareça se o exame de corpo de delito deve ser realizado em ambos.

A

Crimes transeuntes são aqueles que não deixam vestígios. Crimes não transeuntes são aqueles que deixam vestígios.
O exame de corpo de delito pode acontecer em ambos, porém apenas nos não transeuntes eles são indispensáveis.
Importante ressaltar que: a confissão ou prova testemunhal apenas supre a ausência do corpo de delito se for impossível sua relização (crime transeunte).

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22
Q

Se o crime for não transeunte, a confissão supre a falta de vestígios?

A

No caso de crime não transeuntes (deixam vestígio) em que o vestígio desaparecer, a confissão NÃO SUPRE, de maneira que o réu deve ser absolvido.
Entretanto, a prova testemunhal supre a falta de vestígio, possibilitando a condenação.
Importante observar que se a perícia simplesmente não for feita, nem mesmo a prova testemunhal supre, impossibilitando a condenação.

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23
Q

Quando o exame de corpo de delito deve ser especialmente priorizado?

A

Em crimes praticados em contexto de violência doméstica/familiar contra mulher, ou em crimes de violência praticados contra criança/adolescente/deficiente/idoso.

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24
Q

Entre as provas em espécie, há hierarquia?

A

Inexiste hierarquia entre as provas (Sistema da persuação racional **devido ao sistema acusatório).

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25
Q

Na falta do perito oficial, ele poderá ser substituido?

A

Na falta de perito oficial, a perícia deverá ser realizada por 2 pessoas idôneas portadoras de diplomas do ensino superior PREFERENCIALMENTE na área específica.

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26
Q

Qual o prazo para realização de perícia?

A

O prazo máximo para realização de perícia é de 10 dias, que pode ser prorrogado.

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27
Q

A realização de perícia poderá ser recusada por autoridade?

A

A perícia requerida pelas partes, quando não for necessária para o esclarecimento da verdade, poderá ser negada por autoridade polical ou juiz.

28
Q

Laudo pericial é necessário para que haja o procedimento da denúncia?

A

Em regra, o laudo pericial não é necessário para que haja a denúncia.
Entretanto, nos crimes não transeuntes relacionados ao tráfico, e contra a propriedade material, o laudo pericial, ainda que preliminar, é condição de procedibilidade.

29
Q

Qual o sistema de apreciação de laudos periciais adotado no Brasil?

A

Sistema liberatório, em que o juiz pode rejeitar em todo ou em parte o laudo pericial apresentado.

30
Q

A perícia pode ser considerada elemento de informação?

A

A perícia sempre será considerada prova, nunca elemento de informação, independentemente do momento que for feita (no inquérito ou em juízo).
Logo, a perícia sempre, por si só, tem a capacidade de conduzir a uma condenação.

31
Q

Poderão as partes requerer a oitiva dos peritos para esclarecimentos? Poderão as partes indicar assistentes técnicos?

A

Sim, durante o PROCESSO JUDICIAL (e não no inquérito).

32
Q

Diferencie exame de corpo de delito direto de indireto.

A

Direto - feito sobre o próprio corpo de delito.
Indireto - exame pericial que não pode ser feito diretamente sobre os vestígios da infração.

33
Q

Quando será necessário o laudo pericial complementar?

A

Nos crimes de lesão corporais que resultem em incapacidade para ocupações habituais por mais de 30 dias (grave).
A falta de exame complementar pode ser suprida por prova testemunhal.

34
Q

O exame de corpo de delito sobre a pessoa exige a concordância?

A

Sim. Entretanto, através de comportamento passivo, pode ser colhida substância sem a anuência do examinado, como no caso de DNA extraído de um guardanapo descartado.

35
Q

Qual a natureza jurídica do interrogatório?

A

Meio de defesa.
*Há corrente doutrinária que o define como meio de prova.

36
Q

Interrogatório pode ser feito por representante legal?

A

Apenas na hipótese do interrogado ser PJ.
De resto, é ato personalíssimo, oral, não sujeito a preclusão, público e bifásico (interrogatório de qualificação + interrogatório de mérito).

37
Q

Qual o momento que deve ser realizado o interrogatório?

A

O interrogatório do acusado deve ser realizado como último ato da instrução, inclusive nos procedimentos especiais (Ex.: Lei de drogas), vide entendimento do STF.

38
Q

Qual o local do interrogatório?

A

O interrogatório deve ser conduzido preferencialmente no estabelecimento prisional, com a presença do magistrado/defensor/promotor.
Caso não seja possível, deve ser realizado em juízo.
Caso não seja possível a segunda opção, deve ser realizado por videoconferência.

39
Q

Quais os requisitos para que haja o interrogatório por videoconferência?

A

Importante não confundir interrogatório gravado com videoconferência.
O interrogatório por vídeoconferência deverá ser realizado caso as outras 2 hipóteses (estabelec. prision. e em juízo), não sejam possíveis, e cpom motivação idônea, tais quais:
I - Seja para prevenção de risco a ordem pública ou por receio de fuga;
II - Quando houver dificuldade para o comparecimento por enfermidade ou outra razão;
III - Impedir influência sobre o ânimo da testemunha ou vítima, caso a mesma não possa depor por videoconferência;
IV - Se trate de questão de ordem pública (Ex.: pandemia).

40
Q

O direito ao silêncio engloba ambas as fases do interrogatório?

A

Conforme a legislação, o direito ao silêncio somente será comportado na fase de mérito, visto que através da interpretação da letra de lei, resta claro que o direito ao silêncio não está comportado na fase de qualificação.
Dito isso, a jurisprudência tem encaminhado que o réu possa optar por responder as perguntas feitas apenas pela defesa.

41
Q

Conceitue a entrevista prévia e reservada.

A

O juiz, necessariamente, deve dar a oportunidade para o réu conversar de maneira prévia e reservada com seu defensor, presencialmente ou por videoconferência.

42
Q

Qual a diferença entre confissão simples, complexa e confissão qualificada?

A

A confissão simples se dá quando o acusado assume a prática dos fatos que lhe são atribuídos, podendo ser total (o agente narra o crime com todas as suas circunstâncias) ou parcial (caso em que não admite, por exemplo, qualificadoras ou causas de aumento).
A confissão complexada é aquela em que há vários fatos delitivos confessados.
A confissão qualificada ocorre quando “o agente admite a prática do delito, mas alega em seu favor a existência de uma excludente de ilicitude ou de culpabilidade.

43
Q

A confissão qualificada é, assim como a simples, esponânea. Logo, podem ser utilizadas como atenuantes?

A

A confissão será circunstância que sempre atenua, DESDE QUE seja utilizada para o convecimento do julgador.

44
Q

A confissão, no caso de crime de tráfico, exige que o sujeito reconheça a traficância?

A

Sim, visto que a confissão da mera posse não será considerada se o crime for de tráfico.

45
Q

Quais as características da confissão?

A

Divisível (juiz pode utilizar apenas partes); Retratável (vale observar que a retratação não vincula o juiz, que pode utilizar a confissão retratada como prova e posterior elemento de convencimento); Simples/complexa ou qualificada; Judicial (perante o juiz em interrogatório) ou Extrajudicial (mediante termo); Sempre Expressa.

46
Q

O silêncio do acusado importará na confissão?

A

O silêncio do acusado NÃO importará em confissão nem pode constituir elemento de convicção na decisão do juiz.

47
Q

Em que fase da dosimetria incide a ateunação da pena pela confissão?

A

Segunda fase (circunstâncias atenuantes e agravantes - não ultrapassam o limite estabelecido na primeira fase).

48
Q

Quais as características da prova testemunhal?

A

Judicialidade: extrai-se a prova testemunhal em juízo, e no que couber durante a fase policial.
Objetividade: testemunha deve se ater apenas a FATOS.
Oralidade.
Retrospectividade: deve se ater a fatos passados.
Individualidade: cada testemunha deve falar por si só.

49
Q

O testemunho é obrigatório?

A

Em regra, a testemunha tem o DEVER de depor.

50
Q

O ofendido é considerada testemunha?

A

Não, visto que a vítima, apesar de ter de necessariamente depor, não é obrigada a prestar compromisso com a verdade. Isso, entretanto, não impede que a mesma responda por falso testemunho caso exprima falsos fatos.

51
Q

Quem não é obrigado a testemunhar?

A

Pessoas que devem guardar segredo em razão de cargo/ofício/função.
Elas podem testemunhar, no entanto, se quiserem e restarem desobrigadas de alguma forma.

52
Q

Quem é considerado informante e não testemunha?

A

Aqueles que não são compromissadas com a verdade nem obrigadas a depor (mas podem):
Ascendente/descendente; afim em linha rete; pai/mãe/filhos adotivos; cônjuge; doentes mentais e menores de 14 anos não são compromissada com a verdade nem obrigadas a depor.

53
Q

A testemunha tem direito de silêncio durante o depoimento/interrogatório?

A

O silêncio é direito exclusivo do acusado.
A testemunha poderá permanecer em silêncio apenas sobre fatos que possam incrimina-lá.

54
Q

O depoimento testemunhal de policial é válido?

A

Sim, exceto quando o policial possuir nitidamente interesse pessoal na persecução ou quando o depoimento estiver destoado dos outros elementos probatórios.

55
Q

Quando uma ordem procedimental for violada (testemunhada de defesa ser ouvida antes da de acusação), há anulabilidade?

A

Sim, exceto se for por questão de precatória.

56
Q

O depoimento testemunhal prestado na fase inquisitória (investigação) é válido?

A

Sim, é possível a ratificação de depoimento testemunhal em fase inquisitorial, sem violação do contraditório e da ampla defesa, desde que possibilitidas perguntas e respostas.

57
Q

O reconhecimento de pessoas é meio de prova produzido perante quem?

A

Perante autoridade judiciária OU policial.

58
Q

O princípio de não produzir prova contra si mesmo pode ser arguido pelo réu/indiciado para não participar do reconhecimento de pessoas?

A

Não, pois quem está produzindo a prova é o reconhecedor e não o réu/indiciado.

59
Q

Qual o procedimento a ser realizado para que haja o efetivo reconhecimento de pessoa pessoal/presencial?

A
  1. Reconhecedor descreve objetivamente o suspeito;
  2. A pessoa a ser reconhecida será colada ao lado de outros com características semelhantes;
  3. Se o reconhecedor se sentir intimidado ou por outro motivo não compareça com a verdade em frente ao suspeito, a autoridade deve providenciar que o reconheciment seja feito sem que o rosto do primeiro seja revelado (esse ato pode ser feito tanto na instrução quanto no plenário do jurí, conforme jurisprudência);
  4. O ato é subscrito por autoridade e por duas testemunhas.
60
Q

O vício de algum dos procedimentos do reconhecimento de pessoas pessoal/presencial é sanável?

A

Não, conforme entendimento do STJ, devido ao seu alto grau de subjetivismo, de maneira que eventual condenação lastreada unicamente ou primariamente em tal prova deve ser anulada, visto que é um vício absoluto em desrespeito a uma garantia legal do réu.

61
Q

O juiz pode condenar com base exclusivamente no reconhecimento de pessoa pessoal?

A

SIM, desde que em juízo.
Se for feito em delegacia, deve ser corroborado por outras provas, pois não há nulidade absoluta em procedimentos relacionados ao Inquérito Policial.

62
Q

Caso o reconhecimento possua vício, poderá ser confirmado em juízo?

A

Não, ainda que confirmado em juízo, se houve vício na fase policial deverá ser anulada.

63
Q

Quais os procedimentos do reconhecimento fotográfico?

A

Os mesmos do reconhecimento pessoal:
1. Reconhecedor descreve objetivamente o suspeito;
2. A pessoa a ser reconhecida será colada ao lado de outros com características semelhantes;
3. O ato é subscrito por autoridade e por duas testemunhas.

64
Q

Defina acareação?

A

A acareação é um procedimento previsto tanto no Código de Processo Civil quanto no Código de Processo Penal, cuja finalidade é a apuração da verdade, por meio do confronto entre partes, testemunhas ou outros participantes de processo judicial, que prestaram informações prévias divergentes.
Não é um procedimento obrigatório para o acusado (direito ao silêncio).

65
Q

Quanto a prova documental, cartas obtidas de maneira ilícita podem ser usadas como prova?

A

Não.

66
Q

O destinatário de uma carta poderá exibir a mesma em sua defesa sem o consentimento do remetente?

A

Sim. Ex.: mulher mostra mensagens recebidas do marido suspeito.

67
Q
A