Prova SRPE Flashcards
Artéria renal e seus ramos
Artéria renal Artérias lobares Artérias interlobares Artérias arqueadas Artérias segmentares
O fluxo de sangue nas artérias interlobares (ficam em volta das pirâmides) é o de maior efetividade hemodinâmica na filtração glomerular dos rins transplantados, portanto, o que melhor representa a vascularização do enxerto na obtenção dos índices.
Anastomoses no enxerto renal (tipos)
Término-lateral: Artéria ilíaca comum (35%)
Término-lateral: Artéria ilíaca interna (35%)
Término-lateral: Artéria ilíaca externa (30%)
O que avaliar ao modo B?
Dimensões Mensuração do parênquima renal Pesquisa de coleções adjacentes Avaliação da ecogenicidade renal Avaliação da hidronefrose Pesquisa de litíase renal Pesquisa de lesões focais
O que avaliar ao doppler?
Curvas de velocidade A-V renais Curvas de velocidade A-V ilíacas Índice renal-ilíaca Perfusão renal pelo power doppler IR e IP das artérias segmentares IR e IP das artérias interlobares
Valores de referência IR e IP
IR:
Normal: até 0,6 - 0,7 (S 87% e E 86%)
Inespecífico: 0,7 - 0,8
Aumento da resistência vascular: > 0,8
IP:
Normal: < 1,2
Inespecífico: 1,2 - 1,5
Aumento da resistência vascular: > 1,5
As alterações no IR são mais significativas por causa da diminuição do fluxo diastólico em virtude de lesão direta da parede vascular ou por edema intersticial precocemente na NTA e na rejeição aguda.
Tipos de complicações
Parenquimatosas Vasculares Urológicas Infecciosas Coleções Malignidade
Complicações parenquimatosas
Rejeição, necrose tubular aguda e toxicidade por drogas
Indistinguíveis: sinais de doença renal parenquimatosa, aumento da ecogenicidade, diminuição da diferenciação córtico-medular
Necrose tubular aguda
Resulta do aumento dos tempos de isquemia e reperfusão
Causa mais comum de atraso na função renal
Presenta na maioria dos enxertos cadavéricos
Resolução espontânea nas 2 primeiras semanas
Nefrotoxicidade por drogas
Ciclosporina: efeito vasoconstrictor na arteríola aferente glomerular
Dosagem de níveis de ciclosporina sérica:
nefrotoxi: > 400
rejeição: < 150
Rejeição do enxerto
Diástole reversa (segmentares e interlobares) favorece rejeição aguda (excluir trombose da veia renal)
Rejeição crônica: causa mais frequente de perda tardia do enxerto
Estenose da artéria renal
Complicação vascular mais comum (10% dos doentes)
Ocorre nos primeiros 3 meses
Ponto de maior incidência: anastomose
Velocidade sistólica (VS): > 200 - 250 cm/s
Velocidade do segmento pré-estenose: > 190 cm/s
Índice renal-ilíaca (IRI): > 3,0 - 3,5
Stent na artéria renal: VS > 280 e IRI > 4,0
Trombose artéria renal
rara (< 1%)
necessária angiografia
nefrectomia imediata
Trombose da veia renal
Ocorre geralmente na primeira semana
Clínica: oligúria, edema e dor no enxerto
Ausência de fluxo ao doppler
Intrarrenais: ausência/reversão do fluxo ou IR = 1
Estenose da veia renal
Aumento do fluxo 3-4 vezes
Causas: trombos murais e compressão extrínseca
Complicações urológicas
Alterações do sistema coletor
Principal manifestação: aumento da Cr
Obstrução pode elevar IR das intraparenquimatosas
Hidronefrose: pouco específica, diminuição do tônus do ureter, estenose do sistema coletor, excluir causa obstrutiva (cálculos e tumores)
Coleções
Precoces:
Seroma/Hematoma: Pós-op imediato, forma de crescente sequela normal de cirurgia
Urinoma: a nível da anastomose ureterovesical, tempo médio de início (45 dias), septos são infrequentes
Tardios:
Linfocele: 4-8 semanas após a cirurgia; pode ocorrer até 6 meses; 15% dos doentes; podem exercer efeito de massa;