Prova SRPE Flashcards

1
Q

Indicações Doppler carótidas

A
Sopro cervical
Múltiplos fatores de risco para aterosclerose
Doença aterosclerótica periférica
Insuficiência coronariana
AVE ou AIT
Rouba de subclávia
Dissecção arterial
Seguimento 
Avaliação pré e pós tratamento de doença cerebrovascular
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2
Q

Sensibilidade e especificidade do método

A

S 88%
E 99%
Acurácia 93%

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3
Q

Ramos acessórios da ACI

A

Faríngea ascendente
Occipital
Facial acessória
Facial transversa

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4
Q

O que deve ser feito na máquina para otimizar o doppler de carótidas?

A

Transdutor linear alta frequência (>7MHz)
1 ou 2 focos posicionados abaixo da linha de interesse
Ângulo de insonação (ideal 45-60 graus) e posição do cursor
Mapeamento em cores do fluxo sem extravasar
Padronização da curva no Doppler pulsado acima da linha de base
Escala ocupando mais que 50% da área
Filtro: 50-100 Hz
Profundidade regulada de acordo com o biotipo do paciente

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5
Q

Definição do complexo médio intimal

A

É a presença, ao modo B, de uma dupla linha com definição das interfaces da luz-íntima e médio-adventícia. A distância entre as duas interfaces é considerada a medida do CMI ou EMI.

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6
Q

Definição da placa carotídea ateromatosa

A

É uma estrutura focal que se estende no mínimo 0,5 mm para a luz do vaso e/ou medindo mais do que 50% do CMI e/ou uma medida do CMI maior que 1,5mm.

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7
Q

Como medir o CMI?

A

Medir em ambas as carótidas
1-2 cm abaixo da bifurcação carotídea
Não incluir placas
Manual: realizar média de pelo menos cinco medidas
Automática: on line = off line
Não usar harmônico - usar imagem fundamental
Não usar zoom
Ajuste adequado de ganho
Profundidade ideal entre 3,0 e 4,0 cm
Incluir no laudo se medida acima ou abaixo do percentil 75

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8
Q

Classificação morfológica de placas ateromatosas

A

Tipo I: uniformemente ecoluscente com ou sem capa fibrose definida
II: pred ecolucente, com areas ecogenicas inferiores a 50% do total da placa
III: pred ecogenica, com areas ecog superiores a 50% da placa
IV: uniform ecogenica
V: calcificada, com sombra cistica
Quanto maior, menor o risco de eventos neurológicos

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9
Q

Diferenças entre placas estáveis e vulneráveis

A

Estáveis: calcificadas, homogêneas, ecogênicas

Vulneráveis: heterogêneas, ecolucentes, ulceradas, capa fibrótica fina, hemorragia intraplaca

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10
Q

Oclusões e suboclusões

A

Ausência de luz patente na escala de cinza
Ausência de fluxo ao estudo Doppler
Fluxo de alta resistência na carótida comum
Recomenda-se não usar parâmetros hemodinâmicos
Outros métodos: angioTc ou rm, arteriografia

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11
Q

Graduação da estenose (critérios hemodinâmicos)

A

Baseados nas curvas de velocidade do VPS, VDF
Normal: menor do que 140 ou 125 (VPS) e 40 (VDF)
Maior do que 70%: maior do que 230 (VPS) e 100 (VDF)

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12
Q

Condições que afetam as medidas das velocidades no doppler de carótidas

A

Valvopatias aórticas (estenose e insuficiência)
Estenoses no arco aórtico
Arterites (arco aórtico, ramos e carótida comum)
Arritmias cardíacas

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13
Q

Graduação da estenose (critérios anatômicos)

A

ECST: C - B / C
NASCET: A - B / C

A = luz normal pré-estenose
B = luz pérvia na estenose
C = luz completa na estenose, considerando que a placa não existisse
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14
Q

Como solucionar problema ECST e NASCET?

A

Tabela de regressão de Rothwell

ECST% = (0,6 x NASCET%) + 40

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15
Q

O que relatar no doppler de carótidas?

A

Indicação e dificuldade encontradas
Existência de tortuosidades
CMI e informar a referencia
Se existe ou não doença aterosclerótica
Descrição da morfologia da placa
Graduar estenose carotídea e informar qual foi o método utilizado
Planilhas com velocidades sistólica e diastólicas
Achados adicionais: tumores, nódulos na tireoide, arritmia, aneurismas

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