Prova 2 Flashcards

1
Q

Assistente de acusação não é considerado ______ para fins processuais.

A

parte

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1
Q

Se o tribunal julgar procedente exceção de suspeição do juiz, serão considerados ___ todos os atos praticados no processo.

A

NULOS

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2
Q

O impedimento do juiz deve ser alegado na defesa prévia, considerando a inexistência dessa hipótese dentre as exceções elencadas pelo CPP.

A

ERRADO. pode ser alegada a qualquer tempo

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3
Q

A exceção de suspeição interposta depois da prolação da sentença deve ser liminarmente rejeitada.

A

Verdadeiro

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4
Q

A restituição independerá de autorização judicial mesmo quando houver dúvida sobre a propriedade do bem a ser restituído.

A

Errado: A restituição dependerá de autorização judicial quando houver dúvida sobre a propriedade do bem a ser restituído.

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5
Q

O réu foi condenado através de sentença penal transitada em julgado por crime de lesão corporal seguida de morte. Anos depois, novas provas sobre o mesmo fato indicam para a prática de um crime de homicídio doloso. O MP pretende ingressar com medida judicial visando anular o primeiro processo e levar o réu a Júri Popular. Como se trata de sentença condenatória, podemos afirmar que a pretensão do MP de anular a primeira sentença em face das novas provas é juridicamente possível.

A

FALSO. Não existe revisão criminal pro societates

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6
Q

É permitida as partes, arguir a suspeição da autoridade policial que investiga o crime.

A

FAlSO. Não é permitida

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7
Q

Interposta exceção de incompetência do Juízo, cabe ao juiz da causa o julgamento da exceção.

A

Sim.

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8
Q

A coisa julgada é classificada como uma exceção de natureza _______.

A

peremptória

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9
Q

As exceções de suspeição do juiz quando contestadas devem ser julgadas pelo?

A

tribunal recursal competente.

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10
Q

O STJ é o órgão competente para dirimir conflitos entre juízes eleitorais do mesmo Estado.

A

Falso. Tribunal Regional Eleitoral

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11
Q

A decisão que rejeita a alegação de incompetência efetuada pela defesa em exceção com base no artigo 95, II do CPP admite recurso para o tribunal recursal competente.

A

Essa decisão é considerada interlocutória simples, ou seja, não encerra o processo e, portanto, não é passível de recurso imediato.

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12
Q

A rejeição de queixa crime por ilegitimidade da parte faz coisa julgada _____.

A

formal.

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13
Q

O defensor público pode interpor exceção de suspeição, desde que munido de poderes especiais.

A

Sim

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14
Q

decisão que rejeita exceção de suspeição de perito judicial admite recurso.

A

Falso. Não admite recurso ( Não está descrito no rol do Art. 581 CPP)

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15
Q

A absolvição por legítima defesa de um dos réus em concurso de agentes, não autoriza o uso dessa decisão para fundamentar exceção de coisa julgada pelo co-réu

A

Verdadeiro

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16
Q

Cabe _____ da decisão que julga procedente exceção de coisa julgada.

A

recurso

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17
Q

O processo criminal ficará suspenso sempre que a decisão acerca da existência do crime depender de decisão a ser proferida pela jurisdição civil.

A

Falso. Trata-se de faculdade do magistrado

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18
Q

A suspeição de jurado sorteado para o conselho de sentença no Tribunal do Juri, deve ser arguida mediante petição dirigida ao Juiz Presidente.

A

na prática do Tribunal do Júri, as recusas (seja peremptórias ou motivadas) são apresentadas oralmente no momento do sorteio dos jurados.

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19
Q

O delegado de polícia responsável pela investigação, só poderá devolver bem apreendido mediante autorização judicial.

A

Errada. Art. 120. “A restituição, quando cabível, poderá ser ordenada pela autoridade policial ou pelo juiz, mediante termo nos autos, desde que não exista dúvida quanto ao direito do reclamante.”

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20
Q

A interposição de exceção de suspeição do juiz impede a prática de qualquer ato no processo até julgamento definitivo pelo tribunal competente.

A

Falso. Não o processo corre normalmente

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21
Q

Que se entende por questões e processos incidentes?

A

São circunstâncias acidentais ou eventuais que podem incidir no desenvolvimento normal e regular do processo. Em sentido jurídico, as questões e processos incidentes são soluções dadas pela lei processual para tais eventualidades e que devem ser resolvidas pelo juiz antes da solução da causa principal.

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22
Q

Qual o efeito decorrente da suspensão do processo criminal em virtude de questão prejudicial?

A

Suspenso o curso da ação penal, ocorre uma causa impeditiva da prescrição da pretensão punitiva (CP, art. 116,1). A suspensão, não impede a inquirição de testemunhas e a realização de provas consideradas urgentes, como o exame pericial, a busca e apreensão etc.

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23
Q

Quais são as exceções processuais (5)

A

a) suspeição;
b) incompetência de juízo;
c) litispendência;
d) ilegitimidade da parte;
e) coisa julgada.

24
Q

Quais são as espécies de exceções processuais?

A

a) peremptórias: põem termo à causa, opondo-se ao próprio direito de ação, encerrando o processo, como na hipótese de arguição da coisa julgada (exceptio rei judicata)
b) dilatórias: visam prorrogar o curso do processo, retardá-lo ou transferir o seu exercício. Ocorre nos casos de suspeição, incompetência e ilegitimidade de parte

24
Q

Quando a suspeição não poderá ser declarada nem reconhecida?

A

art. 256 do CPP, “a suspeição não poderá ser declarada nem reconhecida, quando a parte injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-la”.

25
Q

Que se entende por incompetência de juízo?

A

Esta é a 2 exceção do art. 95 do CPP, regulada pelos arts. 108 e 109. Fundamenta-se numa ausência de capacidade funcional do juiz podendo ser oposta oralmente ou por escrito, no prazo de defesa.

25
Q

Quais são os elementos que identificam a ação, impedindo a litispendência

A

a) o pedido na ação penal, em regra, é a aplicação da sanção
b) as partes em litígio.
c) a causa de pedir é o fato criminoso, ou seja a razão pela qual se postula a condenação do réu.
A falta de qualquer desses elementos impede a identidade de demanda, e, portanto, não haverá litispendência. Nota-se que a causa de pedir não é identificada pela classificação jurídica, mas pela narração do fato criminoso. Se varia qualquer desses dois elementos entre as ações não deve ser reconhecida a litispendência.

26
Q

A falta de qualquer desses elementos impede a identidade de demanda, e, portanto, não haverá litispendência. Nota-se que a causa de pedir não é identificada pela classificação jurídica, mas pela narração do fato criminoso. Se varia qualquer desses dois elementos entre as ações deve ser reconhecida a litispendência.

A

Falso, não deve ser reconhecida a litispendência.

27
Q

O que abrange a ilegitimidade de parte?

A

a titularidade do direito de ação e capacidade para o seu exercício (aquela necessária para a pratica dos atos processuais).

28
Q

Quais são as posições a respeito da ilegitimidade de parte?

A

Existem duas posições doutrinarias: a: a exceção se refere apenas a legitimidade ad processum e não para a legitimidade ad causam, concluindo que as exceções de que fala o artigo 95 são pressupostos processuais.
b) a exceção inclui a legitimidade ad processum (capacidade processual) e também a legitimidade ad causam (titularidade da ação) é o entendimento predominante

29
Q

o que é coisa julgada

A

É a imutabilidade de uma decisão judicial, que faz lei entre as partes e
jamais poderá ser alterada.
É a qualidade que recebe os efeitos de uma
prestação jurisdicional, os quais se tomam imutáveis entre as partes. Assim, transitada em julgado uma decisão, pelo mesmo fato não será possível novo processo

30
Q

Qual é coisa julgada formal?

A

A coisa julgada formal reflete a imutabilidade da sentença no processo onde foi proferida. Tem efeito preclusivo, impedindo nova discussão sobre o fato na mesma ação.

31
Q

Qual é coisa julgada material?

A

Na coisa julgada material, há a imutabilidade da sentença que se projeta para fora do processo, obrigando qualquer magistrado a acatar a decisão anteriormente proferida.

32
Q

Caso seja negado a devolução dos bens em processo crime, quais as medidas possíveis?

A

Apelação, art. 593, inciso II do CPP. Se a decisão for manifestamente ilegal a decisão que indefere, cabe Mandado de Segurança.

33
Q

É possivel a vítima pedir a restituição de bens que são produtos de crime do acusado, sendo eles decorrentes do crime contra vítima?

A

É incabível o pedido de restituição de coisas adquiridas com o produto do crime. Deve se aplicar o artigo 121 do CPP. Assim, os bens poderão ser seqüestrados (art. 125 e seguintes do CPP) e vendidos em leilão público após a sentença condenatória.

34
Q

Caso se perceba que bem de terceiro (exemplo esposa, irmão, cunhado etc.) é produto de crime do acusado, qual a medida cabível?

A

O MP poderá com base no artigo 127 e seguintes do CPP, requerer o seqüestro dos bens imóveis, ainda que registrados em nome da esposa do acusado.

35
Q

Qual o meio de defesa que terceiro com bens sequestrados por conta do acusado poderá utilizar, a quem cabe seu julgamento e qual procedimento a ser observado.

A

Ele poderá utilizar-se dos embargos de terceiro, que deverá, na ausência de disciplina própria na lei processual penal, obedecer o disposto pelo artigo 1046 do CPC. O julgamento caberá sempre ao juiz criminal.

36
Q

Qual o objetivo do seqüestro no processo penal?

A

Serve para recolher os proventos do crime, neste compreendidos todos aqueles auferidos pelo agente com a prática da infração penal, para posteriomente garantir a indenização à parte lesada, além de impedir que alguém aufira lucro com a prática da infração penal. Exige a condenação do acusado.

37
Q

O que ocorre com os bens seqüestrados caso não se apresente nenhuma vítima interessada em receber eventual indenização?

A

Os bens serão vendidos e o produto será confiscados pela União de acordo com o artigo 91, II, letra b do CP.

38
Q

Qual a diferença em relação as medidas que deverão ser observadas quando for encontrado o veículo furtado pelo acusado, da situação onde ele vende o veículo, e com o produto da venda, compra um bem imóvel?

A

Os bens móveis, quando constituírem o produto do crime, será objeto de apreensão, de acordo com o artigo 240, par. 1º letra b.
Já os bens adquiridos pelo acusado com o produto indireto do crime serão seqüestráveis e não apreendidos, de acordo com o artigo 125 do CPP.

39
Q

O seqüestro, considerando a presença dos requisitos exigidos pelo artigo 126 do CPP, pode vir a ser decretado por Comissão Parlamentar de Inquérito?

A

Não. O STF já decidiu ( Informativo STF 158, agosto de 1999) que trata-se de medida de caráter jurisdicional, só podendo ser decretado por Juiz de Direito, já que as CPIS somente possuem poderes investigatórios típicos de Juiz, e os poderes gerais de cautela previstos no CPP somente podem ser exercidos pelos Juízes de Direito.

40
Q

Como deve se dar a providência a que alude o artigo 128 do CPP e qual o seu objetivo?

A

De acordo com o disposto no artigo 239 da Lei 6.015/73. Seu objetivo é dar publicidade ao ato, impedindo que terceiros venham a adquirir o imóvel seqüestrado e aleguem boa fé.

41
Q

Qual a diferença dos embargos de que trata o artigo 129 do CPP dos embargos previstos no artigo 130, inciso II do CPP.

A

R: Nos embargos de terceiro (129) o embargante não possui nenhum vínculo com a infração penal, não tendo adquirido o imóvel objeto do sequestro Neste caso, ele pode argüir qualquer fato em sua defesa, não havendo nenhuma limitação legal e os embargos serão julgados antes do término da processo criminal.
Já o artigo 130, inciso II prevê os embargos de terceiro de boa fé que tenha adquirido o imóvel a título oneroso. Neste caso, a lei somente permite defesa no sentido de ficar comprovada sua boa fé, ou seja, de que houve erro invencível de sua parte quando da aquisição, não havendo nenhuma possibilidade do mesmo saber da origem ilícita do imóvel. Neste caso, os embargos somente poderão ser apreciados após o trânsito em julgado da sentença condenatória.

42
Q

embargos de que trata o artigo 129 do CPP

A

Nos embargos de terceiro (129) o embargante não possui nenhum vínculo com a infração penal, não tendo adquirido o imóvel objeto do sequestro Neste caso, ele pode argüir qualquer fato em sua defesa, não havendo nenhuma limitação legal e os embargos serão julgados antes do término da processo criminal.

43
Q

embargos previstos no artigo 130, inciso II do CPP.

A

O artigo 130, inciso II prevê os embargos de terceiro de boa fé que tenha adquirido o imóvel a título oneroso. Neste caso, a lei somente permite defesa no sentido de ficar comprovada sua boa fé, ou seja, de que houve erro invencível de sua parte quando da aquisição, não havendo nenhuma possibilidade do mesmo saber da origem ilícita do imóvel. Neste caso, os embargos somente poderão ser apreciados após o trânsito em julgado da sentença condenatória.

44
Q

Até que momento que a parte pode ingressar com o pedido de reconhecimento de suspeição do juiz?

A

Até a prolação da sentença.

45
Q

Suspeição:

A

ocorre quando existir vínculo subjetivo do julgador com qualquer das partes (v.g. amizade íntima) ou com o assunto discutido no processo (v.g. figurara o juiz como demandante ou demandado em outra ação na qual se debate o mesmo tema) suspeição encontram-se estipulados no art. 254.

46
Q

A suspeição é causa de nulidade processual _______

A

absoluta (art. 564, I).devendo ser declarada expressamente pelo Poder Judiciário.

47
Q

Impedimento:

A

fundamenta-se em razões de ordem objetiva previstas em lei, por exemplo, o fato de estar atuando no feito, como advogada, cônjuge do juiz. As hipóteses de impedimento estão arroladas no art. 252 do Código de Processo Penal.

48
Q

Os atos praticados por juiz impedido, na esteira da jurisprudência, não são simplesmente nulos. São….

A

isto sim, inexistentes, bastando que sejam ignorados, desprezados, sem a necessidade de um pronunciamento judicial declarando a inexistência.

49
Q

De acordo com o entendimento do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, se é possível o reconhecimento de incompetência relativa de ofício pelo juiz criminal?

A

O Superior Tribunal de Justiça, por meio da Súmula 33, consolidou-se no sentido de que “a incompetência relativa não pode ser declarada de ofício”.

50
Q

O órgão competente para dirimir conflitos entre juízes eleitorais do mesmo Estado, fundamentando no texto legal:

A

Tribunais Regionais Eleitorais conforme artigo 29, I, b, do Código Eleitoral)

51
Q

O órgão competente para dirimir conflitos entre um Juiz Federal vinculado ao TRF da 1.ª Região e Juiz Federal vinculado ao TRF da 4.ª Região?

A

Superior Tribunal de Justiça, conforme art. 105, I, d, da CF.

52
Q

Onde está prevista a hipótese de ocorrência de uma questão devolutivas absolutas ou obrigatórias e o que são?

A

São aquelas que impõe ao juiz criminal a suspensão do processo criminal até que sejam elas decididas na esfera própria por decisão transitada em julgado. Conforme artigo 92 do CPP.

53
Q

O réu foi denunciado por receptação. Diga se o juiz pode condená-lo sem enfrentar a questão relativa à procedência criminosa da coisa adquirida?

A

Não pode pois ela é prejudicial à existência do crime tipificado no art. 180 do CP.

54
Q

significado de questões prejudiciais penais imperfeitas, não devolutivas

A

São aquelas que, apesar de repercutirem no aspecto relacionado à existência da infração penal (tipicidade), resolvem-se no próprio juízo criminal, de forma quase que automática, na ocasião da sentença. Por isso é que são chamadas de não devolutivas, pois não devolvem (não remetem) a um juízo distinto do criminal o enfrentamento da matéria que as constitui. Exemplos receptação, exceção da verdade, falso testemunho.

55
Q

questões prejudiciais extrapenais (heterogêneas, jurisdicionais, perfeitas ou devolutivas)

A

ao contrário das homogêneas, versam sobre outras áreas do direito (civil, comercial, tributário etc.). Classificam-se em absolutas (ou obrigatórias) e relativas (ou facultativas).

56
Q
A