Prova Flashcards

1
Q

Método clínico centrado na pessoa

A

Contempla de maneira mais integral as necessidades, preocupações e vivências relacionadas à saúde ou as doenças

Tem amplo potencial de aplicação pelos profissionais de saúde, independente a sua formação

Parâmetro importante da qualidade assistencial

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2
Q

Resultados da aplicação do método clínico

A

Maior satisfação das pessoas e dos médicos
Melhora na aderência aos tratamentos
Redução de preocupações e ansiedade
Redução de sintomas
Diminuição na utilização dos serviços de saude
Melhora na saúde mental
Melhora na situação fisiológica e na recuperação de problemas

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3
Q

Medicina da família princípios

A

Médico de família e comunidade é um profissional qualificado
A prática e influenciada pela comunidade
O médico e um recurso de uma população definida
Relação profissional pessoa é fundamental no desempenho do médico de família e comunidade

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4
Q

Componentes do método clínico

A

Explorando a saúde, doença e a experiência com a doença
Entendendo a pessoa como um todo
Elaborando um plano conjunto de manejo dos problemas
Intensificando a relação entre a pessoa e o médico

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5
Q

Explorando a saúde a doença e a experiência com a doença

A

Diálogos, perguntas específicas

Identificar suas expectativas: “ o que você acha que a ajudaria a lidar com? Já algum tratamento específico que gostaria de receber? Como posso ajudá-la? Vice pensou em algum exame específico? O que você acha que a deixaria tranquila quanto a isso?

O sentimento da pessoa a respeito do que ela sente
“ o que a preocupa mais a respeito dessas dores? Você parece ansiosa, acha que algo de ruim pode estar causando essas dores? Para você já algo preocupante sobre elas?

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6
Q

Entendendo a pessoa como um todo

A

Em que posso ajudá-la?
Quais outras questões estão lhe tirando o sono e causando suspiros?
Vamos falar sobre cada uma dessas questões

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7
Q

Elaborando um plano conjunto de manejo de problemas

A

Elaborar um plano para tratar seus problemas médicos e suas metas de saúde, que reflita suas necessidades valores e preferências

Relação na qual as pessoas são tratadas como parceiros na exploração de sua saúde e de seus problemas de saúde, definição de tratamento

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8
Q

Intensificando a relação entre a pessoa e o médico

A

Compaixão, cuidado, empatia, confiança

Individualizar a consulta: empatia cada pessoa é única
Iniciar a consulta com perguntas abertas
Demonstrar interesse: contato visual
Detalhar e sumarizar: esmiuçar sem ser inconveniente
Desenvolver ferramentas internas: usar o autoconhecimento, identificar dificuldades e dominar emoções

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9
Q

Habilidades envolvidas na consulta da atenção primária em saúde

A

Organizar a consulta
entrevistar
Coletar a história
Examinar adequadamente
Elaborar um diagnóstico diferencial
Resolver os problemas
Medicar adequadamente
Criar vínculo

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10
Q

Registro de saúde orientado por problemas

A

Empregado em diversos sistemas da aps
Para todas as categorias profissionais
Busca de ser um bom profissional para o trabalho em equipe
Registro no prontuário e um critério de avaliação da qualidade de um serviço de saúde
Registro da APS deve refletir todos os seus atributos, em especial a longitudinalmente, mais importante que enxergar a foto e poder compreender o filme

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11
Q

Resoap

A

Rápido acesso aos dados da pessoa
Anotação continuada de todos os problemas
Contabilização e a avaliação da frequência de consultas
Obtenção de dados para planejar ações preventivas e diagnóstico precoce
Educação continuada do médico
Fonte de dados para pesquisa

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12
Q

S subjetivo

A

S subjetivo
Fala espontânea
Resposta das perguntas
Informações qualitativas referente as queixas e sintomas

(Identificação, queixa atual e motivo da consulta, sintomas e diagnósticos relatados, história familiar e social, história passada, contexto, expectativas medos e angústias

Revisão de sistemas, perguntar sobre mudanças do estado geral dos últimos 12 meses, lista de medicação com dose, uso de álcool ou tabagismo e atividade física

Visita domiciliar: descrever a casa
Emprego
Religião

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13
Q

O objetivo

A

Exame ea pessoa
Descrição da pessoa, aparência emoções
Resultados de exames ou procedimentos

Evitar siglas
Sinais vitais
Exame fisico
Aferição da lesão e ausculta cardíaca e respiratória

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14
Q

A avaliação

A

Colocar na evolução
Lista de problemas em ordem decrescente

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15
Q

P Plano

A

Decisões
Alteração do manejo terapêutico, exames solicitamos, encaminhados, orientações e recomendações, educação em saude
Aspectos a serem vistos ou revistos na próxima consulta

Plano diagnóstico: informações a serem recolhidas nas próximas consultas
Exame de laboratório imagem ou complementar
Solicitação de consultoria ou encaminhamentos

Plano terapêutico
Indicações
Medicações e dietas, estilo de vida, terapias

Plano educativo
Breve descrição que a pessoa deve receber sobre sua enfermidade seu manejo e prognóstico

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16
Q

Processos endêmicos e epidêmicos

A

Epidemia “visitar” de acordo com Najera
Caráter de temporariedade

Endemia
Habitar o lugar, residindo de longa data ou se instalando por longo tempo

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17
Q

Endemia

A

Ocorrência coletiva de uma doença que no decorrer do período histórico acomete grupos distribuições em espaços delimitados e caracterizado, mantendo a incidência constante permitindo flutuacoes de valores, como as variações sazonais

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18
Q

Característica da endemia

A

Expressos em escala nominal
Exemplo hipoendemicos, mesoendemicos e hiperendenicos,
Para quantificar uma ocorrência da situação ou incidência

Hanseniase hiperendemico se o coeficiente de detecção anual de casos novos for maior que 40 por 100 mil habitantes

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19
Q

Dimensionamento da endemia

A

Sua definição só é possível após o estabelecimento da faixa endêmica com base no comportamento passado associando a outros critérios discriminatórios, inclusive a variável lugar

Distinção entre comportamento endêmico e epidêmico de uma doença fica estabelecida com base em critérios relativos

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20
Q

Frequência média ou incidência média do período

A

Comportamento mensal de uma doença ao longo de um período de vários anos, dado por meio da média da incidência no periodo

Assim e possível estabelecer a incidencia normal
Limite superior e inferior da incidência normal = faixa endemica

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21
Q

Faixa endêmica

A

Espaço nos linites do qual as medidas de incidência podem flutuar sem que delas se possa inferir ter havido qualquer alteração sistêmica na estrutura epidemiológica, condicionante do processo saúde doença considerado

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22
Q

Padrão de distribuição da doenca

A

Pessoa lugar e tempo
Tripé da epidemiologia descritiva

Espaço
local onde a doença ocorre, um mais frequente em alguma região e outra em outra= variações espaciais

Pessoa
Quem ou em qual grupo humano a doença ocorre com maior frequencia
Algumas doenças são frequente em um determinado grupo= variações pessoais

Tempo
Época ou quando a doença aparece
Diferentes incidências são = variações temporais

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23
Q

Variações espaciais

A

Distribuição focal
Se concentra em determinada parte do território

Distribuição regular
Doença se distribui de forma homogênea por toda localidade, com boa delimitacao das regiões em que casos foram registrado se distâncias iguais entre eles

Distribuição aleatória
Se distribuem ao acaso ao longo do território, de forma aleatoria

Distribuição clusterizada
Doença se apresenta com aglomeração de casos, os quais podem distribuir por todo o território mas de forma agrupada
Mix

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24
Q

Variações temporais

A

permitem avaliar como e a incidência de uma doença em um período

Variações cíclicas regulares periódicas
Frequências da doença aumenta em intervalos de tempos iguais e superiores a 1 ano, provavelmente pela renovação de indivíduos suscetíveis na comunidade ao longo do tempo

Variações sazonais
Frequência da doença aumenta de forma período da, até 1 ano
Exemplo grite no outono ou inverno

Variações acíclicas irregulares atípicas
Não seguem padrão, uma vez que a elevação do número de casos parece ocorrer ao acaso

25
Epidemia
Alteração espacial e cronologicamente delimitara do estado de saúde doença de uma população Elevação progressiva inesperada e descontrolada dos coeficientes de incidente da doença ou agravo ultrapassando o limiar endêmico
26
Epidemias exemplos
Covid, aids, influência por h1n1, cólera e dengue Chicungunya e Zika virus cujos promeiros casos autóctones surgiram no Brasil 2014,2015
27
Detecção da epidemia
Diagrama de controle é um dispositivo gráfico destinado ao acompanhamento no tempo, semana a semana, mês a mês Da evolução dos coeficientes de incidência com o objetivo de estabelecer e implementar medidas profiláticas que possam manter a doenca sob controle
28
Diagrama do controle
Construído sobre um sistema de coordenadas cartesianas Eixo medidas de incidência Eixo das abscissas a variável relacionada ao tempo Abrange dois conjuntos de informações, um gráfico controle e um de acompanhamento
29
Mecanismos que desencadeiam uma epidemia
Importação e incorporação de casos aloctones e populações formadas por grande número de suscetíveis com os quais a transmissão seja uma possibilidade real Ingressos de casos aloctones em áreas cujas condições ambientais são favoráveis para a propagação Contato acidental com o patógeno Doença no hospedeiro favorece a dispersão do agente patogênico Intensional (bioterrorismo)
30
Curva epidêmica
Progressos ramo ascendente da curva endêmica termina quando atinge seu clímax Regressão uktima jade na evolucao de uma epidemia Incidências máxima: diminuição dos suscetíveis e expostos, ação efetiva da vigilância e controle, processo natural de controle Egressão inicia no surgimento dos primeiros casos e termina quando a incidência for nula ou quando o processo se estabilizar num dado patamar de endemicidade, caracterizado como endemia
31
Epidemia explosiva
Velocidade do processo da primeira etapa que é a progresso Incidência máxima alcançada logo após ter iniciado a progressão
32
Epidemia lenta
Velocidade com que a incidência máxima é atingida é lenta exemplo doencas de longo período de incubação, hanseniase
33
Epidemia progressiva
Critério diferenciador é a transmissão hospedeiro a hospedeiro, pessoa a pessoa, anal oral genital Sua progressão e lenta Exemplo doencas transmissível respiratória, dsts
34
Epidemia por fonte comum
Inexistência de um mecanismo de transmissão hospedeiro hospedeiro O fator intrínseco (ag infeccioso, fatores físico químico ou produtos do metabolismo biológico ) é veiculado pela água alimento ar oi introduzido por inoculação
35
Pandemia
Ocorrência epidêmica caracterizada por larga distribuição espacial atingindo várias nações Localizadas em diferentes regionais e que ocorrem em vários países ao mesmo tempo
36
Surto epidêmico
Restrita a um espaço delimitado Colégio, quartel edifício de apartamento bairro
37
Doenças crônicas não transmissíveisn
São doenças multifatoriais que se desenvolvem ao longo da vida e de longa duração Fatores de risco, individuais modificáveis, tabagismo bebida alcoólica, inatividade física e alimentação errada
38
DCNT principia agravos
Doença do aparelho circulatório Neoplasias Doenças respiratórias crônicas Diabetes melitus Maior carga de morbimortalidade do mundo com 38 milhões de óbitos em 2019, 70% da morte global Brasil 2019 738.471 óbitos por DCNT 41% prematuramente entre 40 e 69 anos 275,5 óbitos para 100 mil habitantes
39
DCNT OMS
doença cardíaca principal causa de morte no mundo Aumentou 2 milhões Desde 2000 para 9 milhões em 2019 Doença de Alzheimer 10 principais causas de morte, mulheres são afetadas desproporcionalmente 65% das morre em mulheres Diabetes morte aumento 70% entre 2000-2019, aumento 80% entre homens 2019 23% com mais de 65 anos Menor escolaridade 0-8 14,8% 9-11 5,4% 12 anos 3,5% Hipertensão arterial 59,3% com mais de 65 anos, prevalência de pessoas com menor escolaridade 0-8 anos 41% 9-11 anos 20,5% 12 anos 14,3%
40
Fator de risco DCNT
Obesidade 2019 34,5% entre 45-54 anos Menos escolaridade 0-8 24,2% 9-11 19,9% 12 anos 17,2% Tabagismo 52% em 2019 entre 45:54 anos Menor escolaridade 0-8 13,8% 9-11 9,5% 12 anos 6,7%
41
Metas DCNT
Obesidade reduzir 2% entre crianças e adolescentes Deter o crescimento entre adultos Aumentar a prevalência de atividade física no lazer em 30% Aumentar em 30% a prevalência de consumo recomendado de frutas e hortaliças Reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados Reduzir em 30% o consumo regular de bebidas alcoólicas Reduzir o consumo abusivo de bebidas alcoólicas em 10% Reduzir a prevalência de tabagismo em 40% Reduzir a mortalidade por DCNT atribuída a poluição atmosférica Atingir 90% de cobertura vacinal contra HPV Reduzir em 50% a mortalidade por lesões de trânsito Reduzir em 50% mortalidade de motociclistas Reduzir em 1/3 mortalidade de mulheres por homicídios Reduzir 1/3 da mortalidade de jovens por homicídios Reduzir em 1/3 % a mortalidade por homicídios Deter o crescimento da mortalidade por suicidios Deter o crescimento de mortalidade de idosos por quedas acidentais
42
Doenças crônicas transmissível
Por agente infeccioso específico ou produtos metabólicos que são transmitidos de um reservatório para um hospedeiro suscetível de maneira direta ou indireta Doenças contagiosas por agentes transmitidos pelo contato direto entre indivíduos e indivíduos suscetíveis
43
Porta de entrada e saúde DCT
Trato respiratório Conjuntiva Trato urogenital Trato gastrointestinal Pele Placenta
44
Porta de entrada e saúde DCT
Trato respiratório Conjuntiva Trato urogenital Trato gastrointestinal Pele Placenta
45
Patogenicidsde
Produção de sintomas em maior ou menor proporção dentre os hospedeiros infectados
46
Poder imunogênico
Capacidade que tem o bioagente para induzir imunidade no hospedeiro
47
Poder invasivo
Capacidade que tem o parasita de se difundir através de tecidos órgãos e sistemas anato fisiológicos do hospedeiros
48
Virulência
Capacidade de um bioagente produzir casos graves ou fatais
49
Infectividade
Capacidade de penetrar, se desenvolver ou multiplicar no novo hospedeiro
50
Valência ecologica
Capacidade de o agente sobreviver em um ou mais reservatórios
51
Resistência
Capacidade de o agente sobreviver às condições do ambiente Determina as formas de transmissão
52
Inoculo ou dose infectante
Quantidade do agente que penetra em um hospedeiro suscetível Quanto maior o inoculo maior a gravidade da doença e menor o período de incubação
53
Tipos de reservarios
Homem Com doença clinicamente aparente sem sinais clínicos Animais Zoonoses Leptospirose roedores e equinos Raiva mamíferos Chagas mamíferos silvestres Ambiente Água alimento e solo
54
Emergente
Agente conhecido em uma nova área Agente conhecido ou relacionado ocorrendo em, até o momento, uma espécie não susceptível Caudada por um agente desconhecido detectado pela primeira vez
55
Reemergente
Doença ora em declinei com retomada de aumento da incidência Doenças recorrentes ou persistentes
56
Fatores de risco para emergência das doenças
Tamanho da população susceptível Formas de transmissão Alterações ambientais e climáticas Desenvolvimento tecnológico e industrial Globalização e evolução dos agentes microbianos
57
Evolução dos agentes infecciosos
Micro-organismos resistente a antimicrobianos Uso extensivo e inapropriado de antimicrobianos Aquisição de genes de resistência Mutação e evolução para novas variantes
58
Desafios da vigilância do século XXI
Criar infraestutura e formar recursos humanos Desenvolver protocolos inovadores para rápida identificação de doenças emergentes Articular os laboratórios de saúde humana e animal com a vigilância Criar condições que facilite o relacionamento de grandes bases de dados Consolidar a rede de centros de resposta rápida para emergências em saúde pública Fortalecer o vínculo da vigilância com a pesquisa