Prova Flashcards

1
Q

Pancreatite:
Critérios de Baltazar

A

A. normal
B. edema
C. borramento da gordura peripancreática
D. 1 coleção
E. pelo menos 2 coleções ou gás

+
sem necrose: 0
< 30% necrosado: 2
30 - 50% de necrose: 4
> 50% de necrose: 6

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2
Q

Características de cada abdome agudo

A

Perfurativo: abdome tenso
Inflamatório: nem sempre tá tenso
Obstrutivo: abdome distendido
Hemorrágico: paciente hipotenso
Isquêmico: sem irritação

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3
Q

Exame padrão-ouro para apendicite aguda

A

TC de abome

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4
Q

Exame de imagem para diagnóstico de apendicite em criança ou gestante

A

USG

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5
Q

Achados no exame de imagem em caso de apendicite aguda

A

TC: espessamento da parede, borramento da gordura periapendicular, abcesso, fecalito

USG: espessamento da parede, aumento da vascularização, dificuldade na compressão e imagem em alvo

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6
Q

Tratamento na apendicite aguda simples

A

apendicetomia + ATB profilático

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7
Q

Tratamento na apendicectomia complicada com abcesso

A

drenagem + ATB por 4 - 7 dias + colonoscopia após 4 - 6 semanas e considera apendicetomia tardia

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8
Q

Tratamento na apendicectomia complicada com fleimão

A

ATB por 4 - 7 dias + colonoscopia após 4 - 6 semanas e considera apendicectomia tardia

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9
Q

Tratamento na apendicite aguda com peritonite difusa

A

cirurgia de urgência + ATB por 4 - 7 dias

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10
Q

Exame padrão-ouro para diagnóstico de diverticulite aguda e achado

A

TC: parede espessa e borramento da gordura

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11
Q

Classificação de Kaiser

A

É como se fosse a classificação de Hinchey para diverticulite aguda, mas é pelos achados na TC

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12
Q

Tratamento diverticulite aguda simples

A

Pouco sintomático: dieta líquida + atb VO + ambulatório
Muito sintomático: dieta zero + ATB IV + internação

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13
Q

Tratamento diverticulite aguda complicada com abcesso > 4 cm

A

drenagem + atb + cirurgia eletiva

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14
Q

Tratamento da diverticulite aguda complicada com peritonite ou obstrução

A

atb + cirurgia de urgência ou lavagem

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15
Q

Clínica da isquemia mesentérica aguda

A

dor abdominal desproporcional, Lenander reverso, acidose metabólica, taquipneia, irritação peritoneal tardia

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16
Q

Clínica na isquemia mesentérica crônica

A

angina mesentérica, perda de peso, doença aterosclerótica

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17
Q

Classificação de Hinchey para diverticulite

A
  1. Abcesso pericólico (1A: fleimão, 1B: abcesso)
  2. Abcesso pélvico ou à distância
  3. Peritonite purulenta
  4. Peritonite fecal
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18
Q

Principal causa de angina mesentérica aguda

A

Embolia

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19
Q

Indicação de realizar TC em caso de pancreatite aguda

A

Dúvida ou quadro grave, idealmente após 72 horas

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20
Q

Para que serve a escala de Alvarado

A

Mede a probabilidade de um quadro de dor abdominal ser apendicite aguda

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21
Q

Tratamento cirúrgico para pancreatite crônica em paciente com dilatação do ducto pancreático

A

Descompressão (ex: cirurgia de Puestow)

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22
Q

Tratamento cirúrgico para pancreatite crônica em paciente com ducto pancreático normal

A

Ressecção

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23
Q

Cirurgia de Puestow

A

Pancreatojejunostomia em Y de Roux

24
Q

Porque gestante tem maior risco de colecistite

A

Hormônios gestacionais promovem relaxamento da vesícula, levando à estase da bile e surgimento de cálculos

25
Q

Achado na TC de paciente com pneumatose intestinal

A

Bolhas de gás na parede das alças intestinais

26
Q

Achado tardio na isquemia mesentérica aguda

A

Pneumatose intestinal

27
Q

Conduta em caso de pseudocisto como complicação de pancreatite aguda

A

Expectante por 4 semanas e depois reavaliar

28
Q

Conduta em caso de pseudocisto muito volumoso ou sintomático como complicação de pancreatite aguda

A

Drenagem endoscópica (Se infectado: drenagem percutânea)

29
Q

Desvantagem da apendicectomia videolaparoscópica

A

Formação de abcesso intra-abdominal

30
Q

Clínica ileíte terminal

A

Parece apendicite aguda, mas é recorrente e insidioso

31
Q

Causas de ileíte terminal

A

Doença inflamatória intestinal e infecção bacteriana

32
Q

Sinal semiológico mais específico de apendicite aguda

A

Sinal do Psoas

33
Q

Quando não precisa fazer colonoscopia após episódio de diverticulite aguda

A

Se a última colonoscopia for a menos de 2 meses

34
Q

O tratamento conservador na apendicite aguda é ideal para…

A

…pacientes com mais de 40 anos

35
Q

Conduta se durante apendicectomia de criança encontrar um apendice normal

A

Tira o apendice mesmo assim + procura outras causas

36
Q

Tratamento padrão ouro para abdome agudo obstrutivo por brida

A

Jejum, sonda e soro por 24 - 48 horas

37
Q

Fatores que interferem na escolha de um ATB em caso de infecção intra-abdominal

A

Sítio primário da infecção
Gravidade sistêmica da infecção (Ex: sepse)
Infecção comunitária X Infecção hospitalar
Uso recente de ATB
Idade > 70 anos
Comorbidades

38
Q

Fatores de risco para colecistite alitiásica

A
  • Idade avançada
  • Doença de Graves
  • Queimaduras
  • Trauma
  • Uso prolongado de nutrição paraenteral total
  • DM
  • Imunossupressão
39
Q

A colecistite acalculosa aguda corresponde a de __________ de todos os pacientes com colecistite aguda, tem um curso ____ fulminante que a colecistite calculosa aguda e ______ comumente evolui para gangrena, empiema ou perfuração.

A

A colecistite acalculosa aguda corresponde a de 5% a 10% de todos os pacientes com colecistite aguda, tem um curso mais fulminante que a colecistite calculosa aguda e mais comumente evolui para gangrena, empiema ou perfuração.

40
Q

Fatores de risco para deiscência da ferida operatória
- Fatores do indivíduo
- Fatores técnicos

A
  • Fatores do indivíduo: idade, comorbidades (diabetes, desnutrição e obesidade), uso de medicação (corticoide), status hemodinâmico
  • Fatores técnicos: tensão da sutura, descolamento extenso, presença de tecido desvitalizado

OBS: Cirugia de urgência aumenta o risco pelo estado clínico do paciente e pela técnica (tem que fechar rápido)

41
Q

Principal fonte de bactéria na infecção de ferida operatória

A

Bactérias do sítio cirúrgico

42
Q

Fatores que atrapalham a cicatrização são fatores de risco para __________ e _______________.

A

Fatores que atrapalham a cicatrização são fatores de risco para deiscência de ferida e infecção do sítio cirúrgico.

43
Q

Cirurgia limpa

A

Incisões em que não há violação das cavidades urinárias, genital, alimentar ou respiratória + sem sinais de inflamação ou infecção

44
Q

Cirurgia limpo-contaminada

A

Cirurgia com violação de alguma cavidade (urinária, genital, alimentar ou respiratória) de forma controlada, sem contaminação grosseira do restante da cirurgia

45
Q

Cirurgia contaminada

A

Traumas agudos, cirurgia com contaminação grosseira do TGI ou quando há incisão em locais de inflamação não-purulenta

46
Q

Cirurgia infectada

A

Ferimentos traumáticos com duração de horas (aproximadamente 6 horas), com presença de necrose ou sinais claros de infecção/perfuração visceral

47
Q

Características do afastador Finochetto

A

Afastador autoestático utilizado principalmente na cavidade torácica

48
Q

Técnica operatória de cirurgia de apendicite aguda por vídeo (local das punções dos trocanteres)

A

Sempre fazer 3 punções e triangular. Pelo menos uma das 3 tem que ser grande (de 10 mm, onde entra com a câmera, geralmente no umbigo). As outras duas geralmente são uma no hipogástrio e a outra na fossa ilíaca esquerda.

OBS: geralmente não se faz punção no hipocondrio

49
Q

Características do Tumor de Frantz

A

Tumor sólido pseudo-papilar do pâncreas, que acomete principalmente corpo-caudal. É mais incidente em mulher jovem. Assintomático na maioria das vezes, com diagnóstico geralmente incidental ou por sintomas de compressão de órgão adjacente. Tem bom prognóstico após ressecção.

50
Q

Epidemiologia dos cistos pancreáticos: Tumor de Frantz, Tumor Mucinoso e Tumor Seroso

A

Tumor de Frantz: Mulheres jovens
Tumor Mucinoso: Mulheres meia idade
Tumor Seroso: Senhoras

51
Q

Classificação de Cavien-Dindo (1, 2, 3, 4 e 5)

A

Classificação de complicações operatórias

  1. Qualquer desvio do curso pós-operatório que pode ser tratado com medicação comum (antipirético, anagésico, diurético, eletrólitos e fluidoterapia)
  2. Complicação vai precisar de outro tipo de medicação (exemplo: ATB)
  3. Complicação que requer intervenção cirúrgica, endoscópica ou radiológica (3A. Sem anestesia geral / 3B. Com anestesia geral)
  4. Complicação com perigo de vida necessitando de UTI (4A. Disfunção de órgão único / 4B. Disfunção multi-órgão)
  5. Morte do paciente
52
Q

O que são indicentalomas?

A

Achados de exame que não está causando sintomas (Na maioria das vezes localizado na adrenal)

53
Q

Principal tipo de incidentaloma das adrenais

A

Adenomas

54
Q

Principal sintoma na síndrome carcinoide

A

Rash cutâneo (85% dos casos) e em seguida diarreia (80% dos casos)

55
Q

O que é síndrome carcinoide?

A

Tumor neuro-endócrino produzindo substância que o fígado não consegue eliminar levando à reações metabólicas (ex: rash cutâneo, diarreia, cardiopatia e broncoespasmo)