PROVA 01 Flashcards

1
Q

Definição histológica da HPB

A

Proliferação dos elementos epiteliais e estromais da zona das glândulas periuretrais e de transição

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2
Q

Reação do detrusor na HPB

A

Irritação: instabilidade ou diminuição da complacência (frequência ou urgência)

Obstrução: diminuição da contratilidade com hipertrofia do detrusor (diminuição da força do jato, jato intermitente e aumento do resíduo urinário)

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3
Q

Alfa-bloqueadores usados na HPB? Efeitos colaterais?

A

Doxazosina e tansulosina

Hiptensão arterial, tontura, ejaculação retrógrada, astenia, rinites e cefaleia

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4
Q

5-alfa redutase inibidores usados na HPB? Efeitos colaterais?

A

Finasterida e dutasterida

DE, ejaculação retrógrada, tontura, ginecomastia

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5
Q

Fatores de risco para câncer de próstata

A

Idade avançada
Cor negra
História familiar
BRCA-1 e BRCA-2
Mutação HPC-1
IGF-1
Estilo de vida

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6
Q

Principal tipo histológico do CA de prósta

A

Adenocarcinoma acinar

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7
Q

Fatores que alteram o PSA

A

Idade
Prostatite
Infarto prostático
ITU
HPB
Retenção urinária
Cálculos
Ejaculação (48h antes)
Exercícios físicos

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8
Q

Exame de imagem de escolha no CA de próstata

A

RNM endorretal

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9
Q

Hormonioterapia no CA de próstata

A

Cetoconazol + hidrocortisona
AbirateronaEnzalutamida - Xtandi

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10
Q

Principal tipo histológico de câncer de testículo

A

Células germinativas (seminoma e não seminoma)

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11
Q

Fatores de risco para o CA de testículo

A

Criptorquidia
Atrofia testicular relacida com trauma e infecção
Adm de estrogênio exógeno à mãe durante a gravidez

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12
Q

Tratamento do Cis no CA de testículo

A

Radioterapia de feixe externo

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13
Q

Padrão de disseminação metastática do CA de testículo

A

Via linfática, passo-a-passo pela drenagem

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14
Q

Achados clínicos do CA de testículo

A

Aumento indolor do testículo, geralmente gradual
Sensação de peso

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15
Q

Marcadores tumorais do CA de testículo

A

AFP
hCG
LDH

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16
Q

Exames de imagem no CA de testículo

A

USG de bolsa escrotal
EX de tórax e TC de abdome e de pelve

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17
Q

TTO do câncer dee testículo

A

Orquiectomia radical
alguns respondem rádio -> quimio (quimio pode ser primária em casos mais avançados)

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18
Q

Fatores de risco do CA de bexiga

A

Tabagismo
Exposição ocupacional (ind químicas, de corantes, borracha, petróleo, couro e impressão)

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19
Q

Principal tipo histológico do CA de bexiga

A

Carcinomas de céls transicionais

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20
Q

Manifestações clínicas do CA de bexiga

A

Hematúria presente em 85-90% dos pcts com CA de bexiga (macro ou micro)
Sintomas de irritabildiade vesical: polaciúria, urgência miccional e disúria) -> mais associados com Cis difuso

Massa oakopavek, bexiga imóvel

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21
Q

Achados laboratoriais do CA de bexiga

A

Hematúria, piúria, azotemia, anemia

Citologia
Teste stat para antígeno tumoral da bexiga

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22
Q

Exame diagnóstico de escolha para CA de bexiga

A

Cistoscopia + biópsia

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23
Q

TTO de ca de bexiga

A

CA superficial: RTU seguida de quimioteapia intravesical seletiva ou imunoterapia

TU pequenos de grau baixa -> RTU isolada

TUs invasivos, mas ainda localizados -> cistectomia parcial ou radical

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24
Q

Definição de varicocele

A

Dilatação ou tortuosidade das veias do plexo pampiniforme

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25
Q

O que justifica a maior prevalência do varicocele no testículo esquerdo?

A

Drenagem perpendicular da veia espermática esquerda para a veia renal esquerda (aumento da pressão hidrostática), enquanto a veia espermática direita drena obliquamente para a VCI

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26
Q

Consequências da varicocele

A

Atrofia testicular e infertilidade (associada a hipertermia)

O refluxo de metabólitos renais e adrenais para a veia espermática também é hipotetizado para contribuir com a infertilidade

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27
Q

Diagnóstico da varicocele

A

Basicamente clínico, com exame em decúbito e ortostático. Lembrar da manobra de valsalva

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28
Q

Graus da varicocele

A
  1. Oalpável apenas em pé e com valsalva
  2. Palpável com o paciente em pé, sem Valsalva
  3. Visível e palpável com o paciente em pé
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29
Q

% de infertilidade causada por varicocele

A

40%

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30
Q

Parâmetro do USG doppler para varicocele?

A

4mm de dilatação na hoar de valsalva

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31
Q

Opção de recidiva de cirurgia de varicocele

A

Venografia com embolização

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32
Q

Indicação de cirurgia de varicocele no pré-adolescente ou adolescente?

A

Assimetria ou hipotrofia testicular e varicocele grau III

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33
Q

Taxas de gravidez após correção de varicocele

A

30-40%

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34
Q

Definição de hidrocele

A

Coleção de líquido peritoneal entre a camada viceral e parietal da túnica vaginal

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35
Q

Etiologia da hidrocele

A

Persistência total ou parcial do processo vaginal, que acompanha o testículo na sua migração para o escroto

Desbalanço entre a secreção e a absorção de fluido

36
Q

Complicações secundárias à hidrocele

A

Elevação da pressão dentro do escroto -> reduz a eficiência da espermatogênese por redução da perfusão local e elevação da temperatura escrotal. Pode induzir isquemia testicular, dor e infertildiade

Infecção do líquido (inflamação, abscesso escrotal e gangrena)

37
Q

TTOs da hidrocele

A

Conservadora: faz no RN; aguarda até o 1º ou 2º ano de vida, pois há alta probabilidade de regressão espontânea

Punção e aspiração: conduta de exceção

Cirúrgico: definitiva. Faz incisão transversal, acompanhando linhas de força, abrindo e esvaziando

38
Q

Etiologia da torção testicular

A

Comumente pela deformação em badalo de sino (fixação da túnica vaginal em sentido proximal)

Evento desencadeador -> mudança de temperatura e/ou rápido crescimento testicular

39
Q

Diagnóstico da torção

A

Clínica altamente sugestiva, mas precisa de US para diagnosticar

40
Q

Sinal de Angel

A

Testículo torcido fica mais alto do que o normal, pois o pedículo retrai

41
Q

Sinal de Prehn

A

Melhora da dor testicular à suspensão (n ocoore na torção)

42
Q

Estágio T CA de bexiga

A

Ta: lesões exofíticas que tendem a recuar, geralmente benignas
Tis: CIS
t1: Submucosa ou LP
T2: invasão do músculo
T3: invsão da gordura perivesical
T4: órgãos adjacentes

43
Q

TTO de pacientes T1 CA de bexiga

A

com baixo risco: TURBT + single dose of perioperative intravesical chemotherapy

Alto risco: TURBT + repetir cistoscopia e talvez ressecar outras áreas. Terapia intravesical semanal por 6 semanas

***Se pela TURBT identificar T2 -> cistectomia

44
Q

Quem deve ter a função renal avaliada?

A

DM*
HAS*
DCV
História familiar de DR
História de IRA
Obesos

*MS recomenda a solicitação anual de creatinina

Obs: triagem populacional em indivíduos que não apresentam fatores de risco não eh recomendada

45
Q

Queda da TFG após os 40a de idade

A

Cerca de 0,75-1mL/minuto/ano

46
Q

Cálculo do clearence de creatinina

A

Multiplicar o valor da creatinina urinária pelo volume urinário por minuto e dividir pela concentração plasmática de creatinina

47
Q

Para quem está indicado o clearance de creatinina com coleta da urina de 24h?

A

Pcts com alterações da massa muscular

Amputados, usuários de cadeira de rodas, indivíduos cronicamente acamados e fisiculturistas

** Alterações agudas / pacientes hemodinamicamente instáveis

48
Q

Indicações da cistatina C?

A

Pacientes idosos com Cr normal

49
Q

Situações comuns de pH baixo no EAS

A

Acidose metabólica
Refeições ricas em proteínas
Depleção de volume

50
Q

Situações comuns de urina alcalina

A

Acidose tubular renal
Dietas vegetarianas
Infecções por patógenos produtores de urease (Proteus por ex)

51
Q

Eosinófilos no EAS são clássicos marcadores de…

A

Nefrite intersticial aguda

52
Q

Cristais considerados patológicos no EAS

A

Colesterol, cistina e de 2,8 diidroxiadenina

53
Q

História familiar na HPB

A

50% dos pacientes <60a operados podem ter a forma hereditária da HPB
Risco 4x maior
Caráter autossômico dominante

54
Q

Valor de referência da relação PSA livre e PSA total

A

20% -> ótimo

55
Q

Valor de referência do fluxo urinário

A

> 15ml/seg

56
Q

TTO cirúrgico na HPB

A

Ressecção transuretral da próstata

Incisão transuretral da próstata
Postatectomia a céu aberto
Minimamente invasivos

57
Q

Características da sd nefrótica

A

Proteinúria, edema, hhipoproteinemia, hiperlipidemia

58
Q

Principal glomerulopatia que causa sd nefrótica

A

Por lesão histológica mínima

59
Q

Principal glomerulopatia secundária (sd nefrótica)

A

ND

60
Q

Etiopatogenia da sd nefrótica

A
  1. Proteinúria

Desarranjo estrutural na membrana basal glomerular (MBG). Deposição de complexos antígeno-antivorpo, fazendo desarranjo mecânico -> passagem de ptns, em especial a albumina

  1. Hipoalbuminemia
    Causada pela proteinúria, associada à deficiente ingestão proteica + catabolismo das ptns a nível tubular
  2. Edema
    Causada pela hipoalbuminemia. Associa-se também a hipovolemia, que estimula o SRAA, levando à retençãod e sódio e água
  3. Hiperlipidemia e lipoidúria
    Aumento da síntese hepática das lipoproteínas + inibição da utilização periférica. Desequilíbrio da MBG vai gerar lipoidúria
61
Q

TTO medicamentoso na sd nefrótica

A

Prednisona: 1-2mg /kg/d

Nas crianças que não respondem, pode fazer citostáticos (ciclofosfamida, clorambucil, ciclosporina)

30d -> inicia o desmame. Vai diminuindo a cada 10d até chegar em 20mg. A partir disso, diminue de forma mais lenta

62
Q

Indicações de biópsia renal na sd nefrótica

A

Pacientes corticorresistentes
Pacientes com recidiva frequente
Complemento baixo

63
Q

Progressão do dano renal na ND

A

HIperfiltração renal -> microalbum. pós exercícios -> microalbumin persistente -> albuminúria + HAS -> ClCr <10 Cr > 10

64
Q

Alterações estruturais na ND

A

Aumento

Espessamento da MB e mesângio

Esclerose glomerular

Glomeruloesclerose difusa/nodular

Glomeruloesclerose disseminada

65
Q

Alterações renais da gravidez

A

Aumento da TFG

Proteinúria de até 300mg/dia

Aumento do diâmetro do rim

Retenção de sódio

Obstrução mecânica do fluxo

Dilatação dos ureteres e pelve

66
Q

Sd nefrítica é caracterizada por

A

HAS
Edema
Hematúria

67
Q

Pico de incidência da GNDA

A

Ao redor dos 7a

68
Q

Fisiopatologia da GNDA

A

Deposição de imunocomplexos no parênquima renal e na MBG, sendo depositados os de tamanho médio, sendo fixadores do complemento

69
Q

Achados do EAS na sd nefrítica

A

Cilindros hemáticos

Proteinúria (1 a 2+)

Leucocitúria

70
Q

TTO da sd GNDA

A

Repouso absoluto

Dieta hipossódica

Pode necessitar de diuréticos pelo edema (melhor o HCTZ)

Anti-hipertensivos: metildopa, se não responder faz IECA ou BCC

71
Q

Quadro clínico da glomerulonefrite proliferativa

A

O paciente rapidamente evolui para IR, lesão renal aguda, precisando de diálise desde o início

**Anemia

72
Q

TTO da glomerulonefrite proliferativa

A

Paciente fica com IRC

Faz pulsos de metilprednisolona

Citostáticos
Corticoide
Plasmaferese

73
Q

Quadro clínico da nefrite lúpica

A

Sedimento urinário ativo, proteinúria e, com frequência, IRA

74
Q

Classificação da nefrite lúpica

A

Mesangial mínima
Proliferativa mesangial
Lúpica focal
Lúpica difusa
Lúpica membranosa
Esclerose avançada

75
Q

Definição de bacteriúria assintomática

A

Trata-se da presença de bactérias em urina de jato médio, >10^5 UFC/mL, sem sinto- mas urinários, em uma única amostra para homens e em duas para mulheres

76
Q

TTO de escolha para baciteriúria assintomática

A

Nitrofurantoína 100mg, 12/12h, 5-7 [evitar em gestantes]
Fosfomicina 3g em dose única

77
Q

TTO de escolha para baciteriúria assintomática

A

Nitrofurantoína 100mg, 12/12h, 5-7 [evitar em gestantes]
Fosfomicina 3g em dose única

78
Q

Como tratar a ITU Não complicada?

A

Nitrofurantoína 100mg duas vezes dia por 5d
Fosfomicina 3g DU

79
Q

Definição de ITU recorrente

A

Ao menos 3 no último ano ou duas no último semestre

80
Q

Medida para redução de cistite em mulheres pós-menopausa

A

Estrogênio tópico

81
Q

Profilaxia medicamentosa para ITU

A

Contínua por, no mínimo, 3 meses ou pós coito
Nitrofurantoína 100mg, uma vez ao dia, à noite

82
Q

Tratamento para cistite em homens:

A

Inicia empiricamente:
- cipro ou levo, por 7d

Depois se guia pelo antibiograma

83
Q

TTO da uretrite em homem

A

Ceftriaxona IM 500mg DU
Azitromicina 1g VO DU

*Caso resistência -> doxiciclina

84
Q

TTO de primeira linha para pielonefrite

A

Cipro 500mg, 12/12h ou levo 750mg, 1x dia, 5-7d

85
Q

Marcadores tumorais do CA de testículo

A

AFP (alfafetoproteína) -> tumores não seminomatosos
LDH (desidrogenase lática) -> não é sensível ou específico de recorrência
Beta-HCG