Princípios da Administração Pública Flashcards

1
Q

(D_ADM) Princípios expressos no caput do artigo 37 da CF

A

LIMPE administrativo, princípios expressos na CF.

Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência

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2
Q

(D_ADM) O princípio que rege a administração pública que determina que as ações dos agentes da administração pública devem ser embasadas nos termos da lei em sentido amplo é o princípio da _

A

Legalidade

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3
Q

(D_ADM) No ramo jurídico, o conjunto de uma hipótese e consequência lógica da ocorrência da hipótese forma as

A

Regras jurídicas

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4
Q

(D_ADM) Na norma jurídica os _ apresentam alto grau de indeterminação, generalidade, abstração, e seu conteúdo é muito mais amplo e menos definido, e sua aplicação no ramo jurídico é dada de forma ponderada.

A

PRINCÍPIOS

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5
Q

(D_ADM) Os princípios possuem força _.
Isto é, devem ser obrigatoriamente observados e sua afronta ou violação dolosa dos princípios da administração pública configuram atos de _

A

COGENTE.
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

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6
Q

(D_ADM) Princípios podem ser divididos em duas categorias: os _ , que são os princípios presentes no caput do artigo 37 da CF e os _, que não estão no caput do artigo mas devem ser obrigatoriamente observados pelos agentes da administração pública.

A

Expressos, explícitos, fundamentais ou básicos.

Implícitos.

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7
Q

(D_ADM) O princípio da administração pública que dá a ideia do Estado de Direito e que todos estão submetidos ao império da lei é o

A

Princípio da Legalidade

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8
Q

(D_ADM) O princípio da legalidade muda de tom quando se trata da administração pública e dos particulares. Discorra sobre essa divergência de sentido.

A

Para a administração pública, todo ato, para ter condição de validade, deve ter sua atuação prevista na lei, ou deve agir somente quando houver determinação.
Para os particulares, o que a lei não proíbe, é permitido.

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9
Q

(D_ADM) No princípio da legalidade, a lei condiciona a ação estatal, seja DETERMINANDO que a administração pública tome uma providência (1), seja AUTORIZANDO a agir (2).

A

(1) - Atuação vinculada;
(2) - Atuação discricionária.

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10
Q

(D_ADM) É entendido que há alguns atos tomados pela administração pública que são exceções ao princípio da legalidade, pois a situação demanda. São esses (3):

A

(1) Medidas provisórias - atos do chefe do executivo de caráter urgente e possuem força de lei.
(2) Estado de Defesa - medida decretada pelo PR com finalidade de preservar/reestabelecer a ordem pública.
(3) Estado de Sítio - medida decretada pelo PR que é ainda mais gravosa que o estado de defesa, uma vez que restringe mais direitos dos particulares.

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11
Q

(D_ADM) Decretos regulamentares, resoluções, portarias, instruções normativas, ordens de serviço e regulamentos são casos de

A

Atos normativos infralegais

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12
Q

(D_ADM) Leis ordinárias, leis complementares, leis delegadas são exemplos de

A

Atos normativos primários

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13
Q

(D_ADM) A lei em sentido amplo engloba as várias formas de regulação.
São divididos as formas de regulação de três formas sendo:

A

(1) Texto Constitucional (Constituição Federal)
(2) Atos Normativos Primários (infraconstitucional, leis ordinárias, complementares…)
(3) Atos Normativos Infralegais
(infralegais, infraconstitucionais, resoluções, portarias, regulamentos…)

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14
Q

(D_ADM) O princípio da juridicidade dispõe que

A

A administração pública deve seguir e obedecer à ordem jurídica como um todo, não apenas a lei literal, mas sim a lei em seu sentido amplo.

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15
Q

(D_ADM) O princípio da primazia da lei dispõe que

A

A ADMP não pode agir de forma contrária a lei.

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16
Q

(D_ADM) O princípio da reserva legal dispõe que

A

A ADMP só pode agir segundo a lei, mediante autorização ou determinação legal.

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17
Q

(D_ADM) O princípio que dispõe que os agentes da ADMP devem ser honestos e exige a observância de padrões éticos e impõe aos agentes públicos uma atuação pautada na boa-fé e lealdade é o

A

Princípio da Moralidade

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18
Q

(D_ADM) Um ato administrativo que não observa a moralidade administrativa e, portanto, é imoral é

A

Inválido e deve ser declarado nulo.

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19
Q

(D_ADM) O princípio que dá o dever de probidade aplicado ao agente público da ADMP é o

A

Princípio da moralidade

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20
Q

(D_ADM) A suspensão dos direitos políticos, perda da função pública, indisponibilização dos bens, ressarcimento ao erário são punições importadas pelos atos de

A

improbidade administrativa

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21
Q

(D_ADM) A Súmula Vinculante 13 dispõe da proibição da prática do nepotismo, que é a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente até terceiro grau para o exercício de cargos públicos por indicação da administração direta ou indireta em quaisquer dos poderes, inclusive por designação recíproca. É exceção do nepotismo quando:

A

A indicação de cônjuge, parentes ou companheiros é para cargos políticos, quando comprovadamente o indicado é tecnicamente capaz e possui prévias experiências relevantes para exercício da função;

OU

É feita a nomeação de servidores que previamente foram aprovados em concurso público para o cargo em questão, uma vez que foi aprovado seguindo as regras do concurso e é apoiado pelo princípio da impessoalidade.

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22
Q

(D_ADM) A prática do nepotismo é vedada por súmula vinculante e é considerado um ato de _ por ferir o princípio _

A

improbidade administrativa por ferir o princípio da moralidade.

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23
Q

(D_ADM) O princípio que exige que os agentes, através da administração pública, tenham sempre como finalidade de seus atos o interesse público é o

A

Princípio da finalidade (dimensão do princípio da impessoalidade)

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24
Q

(D_ADM) O princípio que proíbe que o agente público, através da administração pública, favoreça ou persiga algum particular por motivos privados, que não são do interesse público, é o

A

Princípio da impessoalidade

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25
Q

(D_ADM) As duas dimensões do princípio da impessoalidade são os princípios

A

da finalidade (interesse público) e da vedação da promoção pessoal.

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26
Q

(D_ADM) O princípio que norteia a publicidade dos atos ao proibir nomes, símbolos ou imagens que caracterizam promoção pessoal de autoridades ou servidores é o princípio

A

da vedação da promoção pessoal.

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27
Q

(D_ADM) A proibição de favoritismos ou perseguições em ações tomadas pela administração pública se deve ao princípio da

A

Impessoalidade (isonomia)

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28
Q

(D_ADM) Jurisprudência da vedação da promoção pessoal

A

Não é admitida flexibilização do princípio da vedação da promoção pessoal por atos normativos infralegais, ou seja, não se admite a delegação aos poderes para definir as hipóteses em que a publicidade oficial não constituirá promoção pessoal.

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29
Q

(D_ADM) É impedida a participação do servidor da ADMP nos atos administrativos nos casos (3)

A

1) tenha interesse direto ou indireto na matéria (CONFLITO DE INTERESSE)
2) tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente até 3o grau (ENVOLVIMENTO NO CASO)
3) esteja litigando judicialmente ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro. (CONFLITO JUDICIAL OU ADMINISTRATIVO)

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30
Q

(D_ADM) Jurisprudência do princípio da moralidade e vedação à prática de nepotismo

A

Conselheiro do Tribunal de Contas não é cargo de natureza política, assim, é vedado o nepotismo neste cargo.

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31
Q

(D_ADM) A publicidade de um ato é requisito de _ dos atos administrativos.

A

Eficácia

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32
Q

(D_ADM) Após a _ de um ato administrativo, este começa a computar seus prazos e produzir efeitos externos.

A

Publicação

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33
Q

(D_ADM) C/E: Um ato administrativo com efeitos externos, sem sua publicação, é um ato inválido.

A

Errado. O ato é válido, apenas não produz seus efeitos aos terceiros.

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34
Q

(D_ADM) C/E: Todos os atos administrativos devem ser publicados no diário oficial do órgão.

A

Errado. Atos administrativos internos ao órgão não necessitam de publicação externa, mas devem estar disponíveis em acervo à qualquer particular que solicite informações.

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35
Q

(D_ADM) Como deve ser publicado um aviso de licitação?

A

No diário oficial deve conter um resumo do edital de licitação.

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36
Q

(D_ADM) Devem ser publicados os atos administrativos que: (2)

A
  1. Produzam efeitos externos e;
  2. Onerem o patrimônio público.

Para que possibilite o controle social.

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37
Q

(D_ADM) São formas de publicidade dos atos (4):

A
  1. Publicação em imprensa oficial;
  2. Direito de petição;
  3. Certidões e;
  4. Divulgação de ofício (LAI).
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38
Q

(D_ADM) A publicação resumida de contratos administrativos celebrados na lei de licitações chama-se:

A

Extrato de contrato.

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39
Q

(D_ADM) São jurisprudências do princípio da publicidade: (5)

A
  1. Publicação dos proventos dos servidores da administração; (VENCIMENTO DOS SERVIDORES)
  2. Verbas para exercício de atividade parlamentar; (VERBAS PARLAMENTARES)
  3. Publicidade dos votos dos parlamentares em votação de impeachment. (VOTOS DOS PARLAMENTARES NO IMPEACHMENT)
  4. Não cabe aos bancos utilizar-se do sigilo bancário e esses devem informar ao Ministério Público as informações dos particulares na hipótese de ceder verbas públicas a esses particulares, ainda que seja por meio de empréstimos, (PUBLICIDADE AO MP AO CEDER VERBAS PÚBLICAS A PARTICULARES);
  5. Possibilidade do TCU criar sítio eletrônico denominado Contas Públicas para divulgar dados tributários e financeiros dos entes federados. (TRANSPARÊNCIA PELO TCU DOS ENTES FEDERADOS)
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40
Q

(D_ADM) O princípio que implanta o modelo de administração gerencial à administração pública:

A

Eficiência.

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41
Q

(D_ADM) Presteza, perfeição e rendimento funcional são exigências dadas pelo princípio

A

da eficiência.

42
Q

(D_ADM) O princípio da eficiência exige a busca por resultados _ no serviço público e satisfatório atendimento das _ da comunidade.

A

Positivos / Necessidades.

43
Q

(D_ADM) A busca pela redução de desperdícios, economicidade, celeridade, presteza e desburocratização é dada pelo princípio

A

da eficiência.

44
Q

(D_ADM) C/E: A busca pela eficiência e economicidade pode ultrapassar os limites impostos pelo princípio da legalidade.

A

Errado. A busca pela eficiência deve se dar dentro dos termos da lei.

45
Q

(D_ADM) C/E: Um ato comprovadamente ineficiente, ainda que nos termos da lei, é nulo.

A

Ocorrerá a ponderação nos casos concretos, mas é correto afirmar que o ato poderá ser anulado.

46
Q

(D_ADM) Eficiência, Eficácia e Efetividade não se confundem. Discorra sobre cada um.

A

Eficiência: custo/benefício. Fazer o mesmo com menos.
Eficácia: atingimento de metas e objetivos propostos.
Efetividade: cálculo do impacto. Resultado na população afetada.

47
Q

(D_ADM) Avaliação de desempenho e contratos de gestão são exemplos do princípio _ sendo aplicado aos atos.

A

da eficiência.

48
Q

(D_ADM) Está prevista, por emenda constitucional, a avaliação das políticas públicas, avaliando não apenas o valor gasto mas os resultados alcançados. É o princípio _ sendo aplicado a ADMP.

A

Da eficiência.

49
Q

(D_ADM) O princípio que coloca os interesses públicos em patamar superior aos interesses dos particulares é o princípio

A

implícito da supremacia do interesse público, ou (finalidade pública) ou (interesse público).

50
Q

(D_ADM) A desapropriação, a aplicação de penalidades administrativas, a requisição, o exercício de poder de polícia (administrativa) e as cláusulas exorbitantes nos contratos administrativos são exemplos da ação do princípio

A

da supremacia do interesse público.

51
Q

(D_ADM) São cláusulas exorbitantes, celebradas em contratos administrativos que favorecem a administração pública:

A

Alterações e rescisões unilaterais, fiscalização das atuações, aplicação de sanções, exigências de garantias pela administração, e exigência que o contratado cumpra sua parte do contrato mesmo se a administração não estiver cumprindo a $ua parte.

52
Q

(D_ADM) Qual a diferença entre a incidência direta ou incidência indireta do princípio da supremacia do interesse público?

A

Direta: atos de império, poder extroverso. (Ex: Desapropriação, cláusulas exorbitantes)
Indireta: atos de gestão ou atuação como agente econômico produtivo (estatais). (Não se coloca em posição superior, restringindo ou obrigando administrados).

53
Q

(D_ADM) C/E O alcance do princípio da supremacia do interesse público está presente na elaboração da lei e em sua aplicação em concreto, por parte da autoridade administrativa.

A

Certo.

54
Q

(D_ADM) Cabe às _ definirem o conteúdo do que se refere a interesse público.

A

Leis.

55
Q

(D_ADM) C/E: O interesse público sempre será indeterminado, uma vez que a doutrina o classifica assim.

A

Errado. Embora a doutrina classifica o interesse público como indeterminado, ele será sempre determinável nas situações concretas.

56
Q

(D_ADM) O interesse público, no prisma dos interesses diretos de coletividade, chama-se interesse público _ e no prisma dos interesses diretos do Estado, chama-se interesse público _.

A

I.P. Primário: interesse direto da coletividade do povo;
I.P. Secundário: interesse direto do Estado (patrimonial);

57
Q

(D_ADM) O princípio da indisponibilidade do interesse público dispõe que os bens e interesses públicos _ às organizações públicas e agentes públicos.

A

Não pertencem. Os bens públicos são inapropriáveis e pertencem à coletividade.

58
Q

(D_ADM) C/E: O princípio da indisponibilidade do interesse público se complementa com o princípio da supremacia do interesse público, impondo ainda mais limites aos particulares.

A

Errado. O princípio da indisponibilidade do interesse público se contrapõe ao princípio da supremacia do interesse público pois impõe limites à atuação estatal.

59
Q

(D_ADM) O princípio que regra que as autoridades são vedadas de renunciar ao exercício das competências ou dos poderes, total ou parcial, que lhe são outorgadas por lei, não pode deixar de punir quando constatado prática de ilícito administrativo e nem fazer liberalidade com o dinheiro público é o

A

da indisponibilidade do interesse público.

60
Q

(D_ADM) O princípio que é utilizado no controle da discricionariedade dos atos administrativos é o

A

Princípio da razoabilidade. É o controle da discricionariedade dos atos administrativos para que a liberdade conferida aos administradores públicos seja, de certa forma, limitada, para não ocorrerem absurdos e irrazoabilidades.

61
Q

(D_ADM) O princípio que auxilia o intérprete do direito administrativo a descartar soluções absurdas ou bizarras é o

A

princípio da razoabilidade.

62
Q

(D_ADM) O princípio que procura balancear os meios utilizados pela administração com os fins buscados, sem cometer exacerbações, é

A

o princípio da proporcionalidade.

63
Q

(D_ADM) O princípio que busca controlar o excesso chama-se

A

princípio da proporcionalidade.

64
Q

(D_ADM) Os três elementos de aplicação do princípio da proporcionalidade são:

A

NAP
Necessidade: Há outro meio menos gravoso?
Adequação: O ato alcançará o resultado desejado?
Proporcionalidade: Os benefícios do ato superam as restrições.

65
Q

(D_ADM) Na lei de licitações 8666/1993, será permitido a rescisão de contrato pelo particular caso o atraso do pagamento seja superior à _ dias.

A

Noventa (90) dias.

66
Q

(D_ADM) C/E: Por conta do princípio da continuidade dos serviços públicos, os servidores não podem fazer greve.

A

Errado. Pode sim ser feito greve, nos termos e nos limites definidos em lei específica e poderá haver cortes na remuneração dos grevistas.

67
Q

(D_ADM) A encampação do serviço público, justificada pelo princípio da continuidade dos serviços públicos, significa:

A

Que a administração obrigará o concessionário a retomar as prestações dos serviços públicos, e ocorre durante o prazo de concessão, com o concessionário tendo o direito receber a devida indenização pelos prejuízos causados pelo ato do poder público.

68
Q

(D_ADM) Jurisprudência em relação a continuidade do serviço público de fornecimento de energia.

A

É lícito cortar a energia do consumidor se após avisos, o mesmo permanecer inadimplente. E também é possível a interrupção do fornecimento de energia a uma pessoa jurídica de direito público, desde que sejam preservadas as unidades públicas essenciais.

69
Q

(D_ADM) O princípio da motivação exige que, nos atos administrativos, sejam indicados os _ que levaram àquela decisão.

A

fundamentos de fato e de direito.

70
Q

(D_ADM) O princípio da _ tem a ideia de descentralização administrativa, por meio do qual o Estado cria, mediante _, pessoas jurídicas especializadas em prestar um serviço específico ou na exploração de determinada atividade econômica, não devendo haver nessas PJs desvios de finalidade.

A

Especialidade / Leis específicas.

71
Q

(D_ADM) O princípio da tutela busca

A

assegurar conformidade entre a atuação da administração indireta vinculadas a administração direta com os objetivos especificados em lei. (Controle Finalístico)

72
Q

(D_ADM) O princípio que representa o controle que a administração exerce sobre seus próprios atos é

A

O princípio da autotutela.

73
Q

(D_ADM) A administração pode _ seus próprios atos, quando presente um vício que os torna ilegais, pois deles não se originam direitos ou ainda pode _ os atos, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada a apreciação judicial

A

Anular atos ilegais.
Revogar atos por motivo de conveniência ou oportunidade.

74
Q

(D_ADM) Cabe a administração exercer o controle sobre seus próprios atos, anulando-os caso seja encontrada ilegalidade ou revogando-os por inconveniência ou inoportunidades. É o princípio da

A

autotutela

75
Q

(D_ADM) O controle de legalidade dos atos pelo princípio da autotutela, dispõe sobre

A

ao identificar que o ato é ilegal, o órgão que o praticou poderá promover sua anulação.

76
Q

(D_ADM) O controle de mérito dos atos pelo princípio da autotutela, dispõe sobre

A

atos legais, porém inconvenientes ou inoportunos que poderão ser revogados pelo órgão que praticou o ato.

77
Q

(D_ADM) C/E: É opcional a administração anular seus próprios atos, detectada ilegalidades nos mesmos, uma vez que o entendimento é de que ela pode anular seus próprios atos, e não deve.

A

Errado. A noção aqui é de poder-dever, assim, é obrigatória a anulação do ato ilegal, podendo ser considerado ato de improbidade administrativa a não-anulação do ato.

78
Q

(D_ADM) O princípio do contraditório e de ampla defesa é

A

Aos litigantes em processo judicial ou administrativo, são assegurados o direito do contraditório e de ampla defesa

79
Q

(D_ADM) Atos praticados pela administração pública presumidamente são verdadeiros, legítimos e legais, até que se prove o contrário. Princípio:

A

Princípio da presunção da legalidade, legitimidade e veracidade.

80
Q

(D_ADM) Os atos da administração pública podem ser executados imediatamente pois

A

são embasados pelo princípio da presunção da legalidade, legitimidade e veracidade.

81
Q

(D_ADM) A proibição de nova interpretação ser aplicada de forma retroativa é dada pelo princípio da

A

segurança jurídica

82
Q

(D_ADM) A administração pública, quando admite novo entendimento de uma situação, é proibida de aplicar novo entendimento de forma _, pois fere o princípio da _.

A

retroativa / segurança jurídica.

83
Q

(D_ADM) Nas situações em que um ato inválido deve ser anulado, caso o prejuízo ao erário seja superior ao anular tal ato inválido, o interesse público pode ser utilizado para manter o ato inválido. É o princípio da

A

segurança jurídica.

84
Q

(D_ADM) O prazo máximo para a administração pública anular um ato inválido contados da data que foi praticado, salvo comprovada má-fé dos administradores, é de:

A

5 anos. Advém do princípio da segurança jurídica.

85
Q

(D_ADM) Os atos praticados por um servidor público que não atendia os requisitos para o cargo e fora posteriormente desligado, segundo o princípio da segurança jurídica, manterão sua validade pois seguirão a teoria do _.

A

Funcionário de fato.

86
Q

(D_ADM) O princípio que torna o particular isento de anulações retroativas, sendo beneficiado via um ato administrativo, e que de forma legítima, confiou na licitude dos atos administrativos, pois o particular possui boa-fé é o princípio da

A

Confiança legítima

87
Q

(D_ADM) É jurisprudência do princípio da segurança jurídica e da confiança:

A

Particular que foi desclassificado de concurso público
mas que, por decisão judicial, conseguiu ser nomeado e tomar posse em caráter precário, deve ser exonerado e fica impedido de invocar os princípios da segurança jurídica e da confiança.

88
Q

(D_ADM) Sobre o princípio da boa-fé e por súmula vinculante que dispõe sobre o assunto, as situações em que o servidor deve restituir o erário e é dispensado da restituição, são:

A

O servidor deve restituir ao erário os pagamentos indevidos resultados de erros de cálculo ou operacional, caso percebido o pagamento indevido.

É dispensada a devolução, caso não tenha percebido pagamento indevido, comprovada sua boa-fé ou quando o pagamento é feito via interpretação errada da lei por parte da administração, a vista da presunção da legalidade do ato administrativo.

89
Q

(D_ADM) O princípio da hierarquia administrativa dispõe sobre a hierarquia entre os órgãos administrativos, existindo uma relação de coordenador e subordinado. Por esse princípio pode haver a _ de atribuições ou competências e dever de _ dos subordinados.

A

delegação de atribuições e dever de obediência dos subordinados.

90
Q

(D_ADM) C/E: Um órgão administrativo pode, caso não haja impedimento legal, delegar partes de suas competências a outro órgão, devendo este órgão ser hierarquicamente subordinado, por razões de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

A

Errado. O erro aqui está na obrigatoriedade do órgão que terá sido delegada a competência, em ser subordinado do outro órgão que delegou. Podem ser delegadas competências entre órgãos pelas razões destacadas, sem que sejam órgãos ligados por relação de coordenação - subordinação (hierarquia administrativa).

91
Q

(D_ADM) O princípio que determina que sejam adotadas medidas preventivas, dados os possíveis prejuízos ou irreversibilidade dos danos, é o:

A

Princípio da precaução.

92
Q

(D_ADM) O princípio que determina que a administração, através de seus diversos órgãos e entidades, devem ser internamente harmonizados é o:

A

Princípio da coerência administrativa.

93
Q

(D_ADM) O princípio da sindicabilidade consiste no entendimento que:

A

Toda ação estatal está sujeita a algum tipo de controle.

94
Q

(D_ADM) O princípio da subsidiariedade consiste no entendimento que:

A

A ação estatal tem caráter subsidiário, nos casos em que a sociedade não consegue, por meio de suas próprias organizações, suprir com suas demandas.

95
Q

(D_ADM) O princípio que impede que uma gestão administrativa sofra efeitos de sanções aplicadas à gestão anterior, quando esta toma providências cabíveis à recuperação de danos cometidos, chama-se

A

Princípio da intranscendência subjetiva das sanções.

96
Q

(D_ADM) C/E: Um ente federativo, como um todo, não pode ser prejudicado por irregularidades cometidas por um dos poderes deste ente federativo em particular.

A

Correto, trata-se da observância do princípio da intranscendência subjetiva das sanções.

97
Q

(D_ADM) O princípio da oficialidade/impulso oficial/impulso processual:

A

é o princípio que determina impulso de ofício, ou seja, sem necessidade de provocação, de abertura de processo administrativo pela administração pública sem prejuízo da atuação dos interessados.

98
Q

(D_ADM) C/E: Em processos administrativos, se o interessado desistir ou renunciar da ação, a administração pode manter o processo administrativo, se o interesse público assim o exigir.

A

Correto, é o princípio da oficialidade que determina o impulso de ofício da administração, sem prejuízo da atuação por parte dos interessados.

99
Q

(D_ADM) C/E: É um princípio da administração pública o princípio do julgamento objetivo, que prescreve a necessária obediência pelo administrador público aos critérios objetivos fixados no instrumento convocatório, abrindo, assim, margem para discricionariedade.

A

Errado. De fato é um princípio e prescreve a necessária obediência do administrador público aos critérios objetivos fixados no instrumento convocatório, porém é justamente para não abrir margem para discricionariedade (subjetividade).

100
Q

(D_ADM) O princípio da verdade _ descreve que o administrador não precisa se restringir às provas e aos elementos do processo administrativo, admitindo a apresentação de novas evidências após fase de instrução.

  1. Absoluta
  2. Material.
A
  1. Material ou real. Princípio da verdade real ou material.