Princípios Constitucionais Flashcards
Príncipio da Reserva de Lei
O princípio da reserva de lei, previsto no art. 5º, inciso II, da Constituição Federal Brasileira, estabelece que certas matérias só podem ser reguladas por lei.
Princípio da Supremacia da Lei
O princípio da supremacia da lei, também conhecido como princípio da legalidade, é um pilar fundamental do Estado Democrático de Direito. Ele estabelece que a lei é a norma suprema do ordenamento jurídico, ou seja, a norma que se encontra no topo da hierarquia das normas jurídicas.
Princípio da Legalidade
Só pode fazer o que a lei determina, salvo em caso de medida provisória, estado de defesa e estado de sítio.
O princípio da legalidade está intimamente relacionado com outros princípios jurídicos, como:
Princípio da impessoalidade: A Administração Pública deve agir de forma impessoal, sem favorecimento a ninguém.
Princípio da moralidade: A Administração Pública deve agir de forma moral e ética.
Princípio da publicidade: Os atos da Administração Pública devem ser públicos e transparentes.
No âmbito do princípio da legalidade atuam a supremacia da lei e a reserva de lei. No que concerne à reserva de lei, a doutrina assente estabelece uma relação com a denominada
vinculação positiva
O poder de polícia é o modo de atuar da autoridade administrativa que consiste em intervir no exercício das atividades individuais suscetíveis de fazer perigar interesses gerais, tendo por objeto evitar que se produzam, ampliem ou generalizem os danos sociais que a lei procura prevenir.
Atualmente, o entendimento doutrinário e jurisprudencial que prevalece, inclusive culminando no cancelamento da súmula 157 do STJ, é que, até mesmo na renovação de licença, há clara manifestação do exercício do poder de polícia, razão pela qual é legítima a cobrança de taxa.
Ante o exposto, a alternativa está correta de acordo com o enunciado da súmula 157 do STJ, mas desatualizada em razão do cancelamento da citada súmula pelo tribunal superior.
Quando a legislação estabelece que o servidor ou agente público não pode ser lotado sem motivo em local onde não pretende ou requereu o exercício do seu cargo ou função, entende-se que ocorre a proteção denominada
inamovibilidade
O Supremo Tribunal Federal enuncia ser inviável a interposição de ação direta de inconstitucionalidade em face de norma originária da Constituição de 1988, em razão do princípio da
Unidade da Constituição
O Supremo Tribunal Federal, segundo o princípio da unidade da Constituição, entende não ser possível a interposição de ação direta de inconstitucionalidade em face de norma originária da Constituição de 1988.
Tal princípio assevera que a CF/88 deve ser analisada sob um prisma único. Desse modo, todas as normas devem ser interpretadas de modo igual, sem superioridade entre si.
ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade)
A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) é um instrumento jurídico previsto no artigo 102, inciso I, alínea “a”, da Constituição Federal Brasileira de 1988, que permite a qualquer pessoa, física ou jurídica, contestar a constitucionalidade de leis ou atos normativos federais, estaduais, distritais ou municipais.
Com relação aos princípios básicos da gestão pública, o Princípio da Eficiência está
relacionado ao Princípio da Economicidade
A empresa X de energia elétrica pretende realizar corte de fornecimento de luz no município Vega, que se encontra inadimplente com o pagamento de suas cinco últimas faturas de energia.
Cabível, devendo preservar-se, porém, as unidades e os serviços públicos essenciais.
No caso hipotético o corte do fornecimento de energia elétrica é legal após prévio aviso, por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade e encontra respaldo no art. 6º, §3º, II, Lei 8. 987/95).
Qual princípio da Administração Pública justifica o estabelecimento de prazo decadencial para o exercício da autotutela administrativa nas hipóteses em que o destinatário do ato ilegal esteja de boa-fé?
Princípio da Segurança Jurídica
Ele se traduz na expectativa legítima de que as normas jurídicas sejam estáveis e coerentes, protegendo os direitos e liberdades dos cidadãos contra a arbitrariedade do Estado.
Boa-fé e confiança que os administrados depositam quando se relacionam com a administração.
Aplicações do Princípio da Segurança Jurídica
- Proteção ao direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.
- Prescrição e da decadência (prazo decadencial de 5 anos.)
- Súmulas Vinculantes
- Vedação da Aplicação Retroativa de nova interpretação.
- Validade dos atos dos agentes de fato perante terceiros de boa-fé.
Princípio da Publicidade
O princípio da publicidade é um pilar fundamental do Direito Administrativo brasileiro, consagrado no artigo 37 da Constituição Federal de 1988. Ele garante aos cidadãos o acesso à informação sobre os atos da Administração Pública, promovendo a transparência, a accountability e o controle social.
O instituto da requisição, previsto na Constituição Federal (artigo 5º, inciso XXV), autoriza às autoridades o uso de propriedade particular em determinadas situações, assegurando ao proprietário indenização ulterior, se houver dano. Trata-se de exemplo típico de aplicação concreta de um dos princípios que norteia a Administração, que é o da
Supremacia do Interesse Público sobre o privado.
O direito ao acesso ao processo administrativo é mais amplo que o processo judicial. No processo administrativo, qualquer pessoa pode ser titular desse direito, desde que tenha interesse particular, coletivo ou geral. No processo judicial, o direito só pode ser exercido pelas partes e seus defensores.
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