Primeiro teste Flashcards

1
Q

A Lei não é imutável

A

Toda a legislação respeita a hierarquia das fontes de direito.
A Constituição é o documento base de toda esta legislação, a lei desenvolve de forma geral toda a sua informação e os decretos-lei aprofundam determinados aspetos compostos por várias lacunas.

Por existirem sempre novas situações que têm de ser avaliadas e controladas pela lei, existem leis com necessidade de serem revogadas e, essa necessidade mostra, assim, que as leis não são imutáveis.

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2
Q

A revogação da Lei

A

A revogação de leis respeita a hierarquia das fontes de direito, uma fonte de direito nunca revoga uma fonte superior:

  • Um decreto-lei não revoga uma lei
  • Uma portaria não revoga um decreto-lei
  • Uma lei só pode ser revogada por outra lei
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3
Q

Hierarquização dos tribunais

A

1º Tribunal de 1ª instância
2º Tribunal da Relação
3º Supremo Tribunal de Justiça
4º Tribunal Europeu

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4
Q

Uniformidade das decisões

A

Quando existem vários processos a decorrer sobre o mesmo menor, e em várias instituições (no tribunal e na CPCJ), o Ministério Público procura unir os processos em questões e tratá-los todos no mesmo lugar, o tribunal.
Com esta união, os processos que abrangem várias dinâmicas, resultarão numa decisão final no mesmo âmbito.
Isto gera uniformidade de decisões.

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5
Q

Pirâmide de Intervenção

A
Intervenção de 1º nível: 
- Escolas, Núcleos, Jardins de Infância, ATL's, família, PSP, Cruz Vermelha, Instituto de Apoio à Criança e Entidades com competência na Área da Infância e Juvenil
Intervenção de 2º nível:
- CPCJ
Intervenção de 3º nível:
- Tribunal
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6
Q

Intervenção de 1º nível

A

As entidades de 1º nível são competentes pela deteção, sinalização e organização dos processos mas não têm autorização para aplicar medidas de promoção e proteção, apenas para uni-las.

Neste 1º nível, surge a intervenção social, a quem a lei de proteção de crianças e jovens em perigo dá prioridade. Quanto mais informa for a intervenção melhor é para o caso pois estes profissionais estão mais próximos da vítima e das pessoa envolvidas em cada caso, que o senhor magistrado. Daí a última opção de intervenção e de remoção do perigo na situação ser o tribunal.

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7
Q

CPCJ - O que é?

A

As Comissões de Proteção de Crianças e Jovens são instituições oficiais não judiciárias que têm como função defender os direitos das crianças e remover o perigo em que as crianças e jovens se encontram com total consentimento do pais.

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8
Q

Como funciona a CPCJ?

A

Funciona com autonomia funcional(?)

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9
Q

O que visa a CPCJ?

A

A CPCJ visa promover os direitos da criança e do jovem e pôr termo às situações suscetíveis capazes de afetar a sua saúde, segurança, formação, educação ou desenvolvimento integral.

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10
Q

O que acontece quando se dá o consentimento para a intervenção da CPCJ?

A

Concorda-se em colaborar efetivamente com a comissão de proteção: na realização da visitas domiciliarias, da avaliação do acordo nas comissões e na autorização de recolha de informação na escola, por exemplo.

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11
Q

Situações em que a CPCJ intervém

A
  1. Situações de abandono ou de crianças ou jovens entregues a si mesmos
  2. Vítimas de maus-tratos físicos, psíquicos ou de abusos sexuais
  3. Falta de cuidados ou afeição adequados à sua idade ou situação pessoal
  4. Trabalhos ou atividades excessivas ou inadequadas a sua idade, dignidade e situação pessoas ou mesmo prejudiciais à sua formação ou desenvolvimento
  5. Vítima de comportamentos que afetam gravemente a sua segurança e equilíbrio emocional
  6. Se compromete a comportamentos ou atividades que afetam gravemente a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento sem qualquer oposição por parte do tutor.
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12
Q

Fontes das relações familiares

A

São aquelas que através do direito da família estabelecem relações de vinculo legal, como o casamento, a adoção, o parentesco e a filiação.

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13
Q

O que é o direito da família?

A

É uma regulamentação das relações familiares, definindo como podem ou devem ser estabelecidas.
Consiste em normas imperativas, por não consistir em vários processos/partes que decorrem ao mesmo tempo e sim num grande processo com todas as suas regulamentações, com prazos e procedimentos pré-definidos.

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14
Q

Convenção sobre os Direito das Crianças

A

A Convenção sobre os Direitos das Crianças foi aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas em 1989, defendeno os direitos de qualquer pessoa com menos de 18 anos.

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15
Q

Como é que são postos em prática os direitos presentes na Convenção?

A

Para que os direitos presentes na Convenção sejam postos em prática, os países abrangidos pela Convenção devem criar legislação que vá de encontro à mesma

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16
Q

O que significa m termos práticos assinar a convenção

A

Segundo o Art. 8 da CRP, depois dos processos de negociações e publicações, cada vez que Portugal retifica determinada convenção ou tratado internacional, as normas que inicialmente eram universais passam a pertencer ao direito interno português.

17
Q

Art. 12 da Convenção sobre os Direitos das Crianças

A

Este artigo mostra como a criança deixou de ser vista como um simples objeto e passou a ser nomeada como um ser como direitos, nomeadamente à sua opinião e participação ser pedida nas decisões que lhe digam respeito

18
Q

Art. 19 da Convenção sobre os Direitos das Crianças

A

Defende proteção da criança contra todos os tipos de violência, para praticar esse direito, Portugal criou a lei de promoção e proteção de crianças e jovens m perigo.

19
Q

Quem é a criança menor?

A

Tanto o Código Civil no art. 122, como a Convenção no art. 1, definem como menor quem não tiver os 18 anos feitos. Ma existe diferença entre dizer menor ou criança. Defende-se que desde a retificação da Convenção em Portugal, não se deve falar em menor, pois a criança é considerada um sujeito de direitos e não um menor vulnerável que precisa de intervenção assistencialista.

20
Q

Superior Interesse da Criança

A

O Superior Interesse da Criança não avaliado com critérios objetivos.
Varia consoante o grau de maturidade, as necessidades, o seu agregado familiar, história de vida, meio onde vive.
As necessidades de uma criança variam de acordo com os fatores de proteção de risco.

21
Q

Quanto tempo tem o tribunal para aplicar uma medida num caso de violação de uma criança?

A

48 horas

22
Q

Os assistentes sociais são entidades de que nível?

A

1º nível

23
Q

Qual é um dos objetivos da lei de proteção?

A

A lei de proteção pretende responsabilizar a própria comunidade pelas suas crianças antes destas serem “entregues” ao tribunal.

24
Q

A partir de que idade é ouvido o depoimento de uma criança no processo de regulamentação parental?

A

O depoimento de uma criança é tido em conta consoante o grau de maturidade e discernimento.
No entanto, a partir dos 12 anos esta é obrigada a assinar um papel de não oposição.

25
Q

Diferença entre risco e perigo

A

O risco é a probabilidade de algo correr mal. O perigo é a probabilidade do risco acontecer

26
Q

Onde se inicia o processo de uma sinalização de perigo em cada situação?

A

Os processos iniciam-se obrigatoriamente na CPCJ, exceto em casos de abuso sexual ou intrafamiliar ou quando os pais ou o jovem não consente a intervenção, que remetem para o ministério público.
Quando alguma das pessoas inseridas no processo não cumpre a sua parte dos deveres, o processo remete para trubunal.

27
Q

Medidas de promoção e proteção

A
  • Apoio juntos dos pais
  • Apoio junto de outros familiares
  • Confiança a pessoa idónea
  • Apoio para a autonomia de vida
  • Medidas de Colocação - acolhimento familiar ou em instituição (isto em último caso se for necessário retirar as crianças aos pais)
28
Q

Princípios Orientadores da Intervenção

A
  • Superior Interesse da Criança
  • Privacidade
  • Intervenção precoce - atuação assim que a situação de perigo for sinalizada
  • Intervenção mínima - intervenção apenas pelas entidades com competência na matéria e que realmente vão atuar para remoção do perigo existente
  • Proporcionalidade e atualidade - os dados de toda a situação devem estar atualizados
  • Responsabilidade parental - a medida aplicada deve ser aquela que menis restringe estas mesmas responsabilidades
  • prevalência da família
  • obrigatoriedade de informação - necessidade de recolher informação perante os tutores antes de avançar com um potencial caso e Levar para a CPCJ
  • audição obrigatória e participação - reconhecimento da possibilidade da criança se pronunciar e imitir a sua opinião nas situações que lhe dizem respeito
  • subsidariedade
29
Q

Em que situações pode acontecer Inibição das Responsabilidades Parentais

A

Apenas 3 situações:

  • Quando o menor se encontra em situação de perigo, que implica duas situações: entregar o menor a uma família/instituição de acolhimento ou é posto em prática um procedimento civil para inibição das suas responsabilidades
  • quando as pessoas a quem foram atribuídas estas responsabilidades cometam algum crime. A pessoa fica inibida das responsabilidades parentais por um determinado tempo imposto pela própria lei.
  • quando a pessoas com essas responsabilidades atribuídas se encontra ausente na vida do menor