Preventiva Flashcards

1
Q

Características do sistema de saúde no Brasil antes do SUS

A

Acesso restrito
Ênfase na cura
Ministério da previdência x saúde
Medicina ditatorial

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2
Q

Modelo em que se baseia o SUS

A

Modelo Biveridgiano (Reino Unido) - seguridade social

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3
Q

Princípios ÉTICOS (doutrinários) do SUS

A

Universalização
Integralidade
Equidade

VOGAIS

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4
Q

Princípios OPERACIONAIS do SUS (6 consoantes)

A
Descentralização: divisão poder
Regionalização: municipalização 
Hierarquização: níveis de complex
Prt social: conselhos/ conferências 
Resolubilidade: resolver problemas 
Complementariedade: serviço privado
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5
Q

Características dos CONSELHOS de Saúde

A

Controlam os GASTOS e a EXECUÇÃO da saúde;
Poder e caráter DELIBERATIVO e PERMANENTE;
Reunião MENSAL;
50% de usuários

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6
Q

Características das CONFERÊNCIAS em Saúde

A

4 em 4 anos
Convocados pelo Executivo ou pelos conselhos;
Avaliam e criam DIRETRIZES DA POLÍTICA DE SAÚDE
50% usuários

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7
Q

Profissionais mínimos que compõe uma ESF

A

1 médico
1 enfermeiro
1 técnico em enfermagem
Alguns ACS

Pode ter equipe bucal, gerente de atenção básica, ACE

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8
Q

PLINCípios (Atributos) da atenção primária

A

Primeiro contato: acessibilidade
Longitudinalidade: acomp.
Integralidade: todos os probl.
Coordenação: integração do cuidado

PLINCipais PLINCipios

Enfoque familiar
Orientação comunitária
Competência cultural

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9
Q

Características da ferramenta SOAP (notas de registro clínico orientado por problemas)

A

S: subjetivo: sintomas
O: objetivo: sinais, laboratório
A: avaliação: diagnóstico
P: plano: conduta

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10
Q

Características de genograma e ecomapa

A

Genograma: interações familiares, dinâmica afetiva, > 3 gerações

Ecomapa: relação da família com o ambiente (escola, igreja)

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11
Q

Principal NÃO característica do NASF

A

NÃO é porta de entrada do SUS

NASF: núcleo ampliado de saúde da família

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12
Q

Características do programa Saúde na Hora

A

UBS aberta por:
60h/sem: > 3 ESF
75h/sem: > 6 ESF

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13
Q

Características do programa Previne Brasil

A

Financiamento da atenção primária:

Capacitação ponderada
Pagamento por desempenho
Incentivo para ações estratégicas

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14
Q

Portas de entrada para o SUS

A

UBS
UPA
CAPS

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15
Q

Investimento anual em saúde por cada esfera governamental

A

Município: 15%
Estado: 12%
União: mesmo $ do ano anterior + correção pelo IPCA

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16
Q

Blocos financeiros de financiamento do SUS

A

1: CUSTEIO das ações e serviços públicos
2: INVESTIMENTO na rede de serviços públicos

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17
Q

Para avaliar RISCO utiliza-se…

A

COEFICIENTE

numerador diferente do denominador

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18
Q

Para avaliar PROPORÇÃO utiliza-se..

A

ÍNDICE

numerador = denominador

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19
Q

Fórmula para o índice de Swaroop-Uemura

A

N de óbitos >50a/ N total de óbitos

Quanto maior, mais desenvolvido é o país!

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20
Q

Definição de INCIDÊNCIA

A

N de casos novos/ População

Índice de ataque
Bom para doenças agudas

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21
Q

Definição de PREVALÊNCIA

A

N de casos/ População

Bom para doença crônicas

+ prevalência: + incidência, imigração de casos, drogas que melhoram (não curam);

  • prevalência: morte, cura, emigração de casos
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22
Q

Fórmula que relaciona prevalência e incidência

A

P = I x D (duração)

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23
Q

Fórmula e características do coeficiente de mortalidade geral

A

N de óbitos/ População por 1.000

Não serve para comparar e nem avaliar qualidade de vida!

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24
Q

Fórmula para o coeficiente de mortalidade materna

A

N de óbitos por causa materna/ Nascidos vivos em 100.000

Notificação compulsória

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25
Q

Definição e causas de mortes maternas

A

Mortes decorrentes de gravidez, parto ou puerpério (42d);
Diretas: DPP, pré-eclâmpsia, aborto
Indiretas: Doenças Cardíacas

Acidentes não entram como morte materna;
Suicidio puerperal entra;
Principais causas: HIPERTENSÃO, Hemorragia, infecção

26
Q

Fórmula para coeficiente de mortalidade infantil

A

N de óbitos em < 1a/ Nascidos vivos em 1.000

Notificação compulsória

27
Q

Coeficiente de mortalidade PERINATAL

A

Natimortos (> 22s gestação) + óbitos em < 7d/ N de nascidos (vivos + mortos)

28
Q

Coeficiente de avaliação de NATIMORTOS

A

Natimortos (> 22s gestação)/ N de nascidos (vivos + mortos)

29
Q

Coeficiente de mortalidade NEONATAL (total, precoce e tardia)

A

N de óbitos < 28d/ N de nascidos vivos

Precoce: < 7d
Tardia: 7-28d

30
Q

Coeficiente de mortalidade PÓS NEONATAL ( infantil tardia)

A

N de óbitos 28d até 1a/ N de nascidos vivos

Melhor índice infantil no Brasil = saneamento, aleitamento, vacinação

  • pior índice = Neonatal (neonatal precoce) - complicações periparto e anomalias cromossômicas
31
Q

Definição do coeficiente DALY ou Carga Global de Doença

A

Anos de vida ajustados por incapacidade

Anos de vida perdidos = mortalidade
Anos vividos com incapacidade = morbidade

3 tipos de doenças:
1- transmissíveis e nutricionais
2- não transmissíveis
3- causas externas

Brasil apresenta carga tripla

32
Q

Definição de letalidade

A

N de óbitos por uma doença/ doentes

Avalia a GRAVIDADE da doença

33
Q

Características de um Estudo Ecológico

A
Agregado (população) - Observação- Transversal 
Fácil, barato e rápido 
Obtém prevalência de uma doença 
Gera Suspeitas, mas não confirma!
Pode induzir ao erro: Falácia Ecológica
34
Q

Características de um estudo de Coorte

A
Nível II
Indivíduo - Observação- Longitudinal 
Observando daqui PRA FRENTE 
Define riscos
Confirma suspeitas
RUIM para Dç raras ou longas
Avalia várias doenças
Fator de risco pode ser raro
Fator de risco -> Doença
35
Q

Características de um estudo Caso-Controle

A
Nível III
Indivíduo - observação- longitudinal 
Observando daqui PRA TRÁS 
Retrospectivo
Bom para Dç rara ou longa
Apenas estima o risco, não define
Ruim para fator de risco raro
Pode analisar vários fatores de risco
Doença -> Fator de risco
36
Q

Fases de um Ensaio Clínico

A
PréClínica: animais
I: segurança, saudáveis 
II: dose, doentes 
III: ensaio, comparação placebo 
IV: vigilância pós comercialização
37
Q

Características de um ensaio clínico

A
Nível I
Indivíduo- intervenção- longitudinal 
Efeito Howthorne e Placebo
Controle - evitar viés de intervenção 
Randomizado- evitar viés de seleção e confusão 
Mascarado- evitar viés de aferição
38
Q

Níveis de Graus de Recomendação

A
A: recomenda, benefício ótimo 
B: recomenda, benefício bom
C: contra a oferta rotineira 
D: contra recomendação 
I: inconclusivo
39
Q

Medidas de frequência para estudos transversais e longitudinais (coorte e ensaio)

A

Transversal: prevalência

Coorte/ ensaio: incidência

40
Q

Medida de associação para estudo de caso-controle

A

Odds ratio

AD/BC (obtidos na tabela)

41
Q

Medida de associação de estudos de coorte

A

Risco relativo

IE/INE

42
Q

Medidas de associações em estudos de ensaio clínico

A

Risco relativo: IE/INE

Redução RR (RRR): 1 - RR (Eficácia da droga ou efetividade)

Redução Absoluta do Risco (RAR): MAIOR incidência - menor incidência

Número Necessário ao Tratamento (NNT): 1/RAR (obtém a eficiência da droga)

43
Q

Diferença entre eficácia, efetividade e eficiência

A

Eficácia: condições ideais;

Efetividade: realidade

Eficiência: relação custo x benefício

44
Q

Estudos e seus níveis de evidência pela Oxford

A
Ia: RS de ensaio/ metanálise
Ib: Ensaio Clínico puro
IIa: RS de Coorte
IIb: Coorte puro
IIc: Ecológico 
IIIa: RS de caso-controle 
IIIb: Caso-controle puro
IV: série de casos 
V: opinião de especialista
45
Q

Definição e fórmula de Acurácia em um teste diagnóstico

A

Proporção de acertos do teste

A+D/ A+B+C+D

“Escadinha”

46
Q

Definição e fórmula para Sensibilidade em um teste diagnóstico

A

Capacidade de detectar Verdadeiros Positivos nos Doentes

A/ A+C

Excluir diagnóstico
Evitar Falsos Negativos
Confio muito nos resultados negativos
Aumenta o Valor Preditivo Negativo

47
Q

Definição e fórmula para Especificidade em testes diagnósticos

A

Capacidade de detectar Verdadeiros Negativos em Não Doentes

D/ B+D

Confirma diagnóstico
Evitar Falsos Positivos
Confio muito em um resultado positivo
Aumenta o Valor Preditivo Positivo

48
Q

Definição de Valor Preditivo Positivo e fórmula

A

Acerto nos resultados positivos

A/ A+B

49
Q

Definição de Valor Preditivo Negativo e fórmula

A

Acerto nos resultados negativos

D/ C+D

50
Q

Relação entre prevalência e valores preditivos de testes diagnósticos

A

MAIOR Prevalência: MAIOR VPP e menor o VPN

menor Prevalência: menor VPP e MAIOR o VPN

  • a “S” e “E” são características inatas dos testes, elas não variam!
51
Q

Características da Curva ROC

A

Mais Superior: Mais Sensível

Mais Esquerda: Mais Específico

Mais Alto: Mais Acurácia

52
Q

O que eu preconizo com utilização de testes em série ou em paralelo

A

SÉRIE: aumenta a ESPECIFICIDADE, definir diagnóstico, menor custo!

PARALELO: aumenta a SENSIBILIDADE, excluir diagnóstico, maior custo!

53
Q

Como preencher uma declaração de óbito

A

A- imediata (terminal)
B- intermediária
C- intermediária
D- básica (deu início ao quadro)

54
Q

Quem deve preencher uma declaração de óbito

A

Morte violenta/ causas externas: IML ou médico perito eventual

Morte natural: médico assistente ou que prestava assistência. Sem assistência = SVO

55
Q

Quando não preencher uma declaração de óbito

A

Abortos: < 20s/ < 500g/ < 25cm

Amputações

56
Q

Níveis de prevenções de doenças

A

Primária: promoção à saúde, vacinação, pré patogênico

Secundária: diagnóstico e tratamento precoce, rastreamento, evitar sequelas

Terciário: reabilitação, fisioterapia

Quaternária: evitar iatrogenia

57
Q

Princípios da bioética

A

Beneficência: fazer o bem

Não-Maleficência: não fazer o mal

Autonomia: liberdade de decisão, privacidade

Justiça: igualdade + equidade

58
Q

Tipos de erro médico

A

Negligência: não faz o que deveria ser feito (omisso)

Imprudência: faz o que não deveria ser feito (precipitado)

Imperícia: faz mal o que deveria ser bem feito (despreparado)

59
Q

Principais critérios para inclusão de uma doença em notificação obrigatória

A

Magnitude: frequência, importância, prevalência/ incidência

Transcendência: consequência, gravidade, letalidade

60
Q

Grupo de doenças de notificação compulsória (9)

A
Internacionais: VIPS
Com vacina: (CaXumba não)
Síndromes Febris
Endêmicas
Terrorismo: BAVT
Bichos loucos
Exógenas 
“Si”
Hanseniase
61
Q

Doenças que só são notificadas em unidades sentinela

A
Rotavírus 
Pneumocócica invasiva
Acidente de trabalho
Corrimento uretral masculino 
Síndrome neurológica pós febre
Síndrome Gripal
62
Q

Doenças de notificação imediata (24h) - 9 grupos

A
Internacionais: VIPS
Internacionais antigas: CPF
Vacinas: exceto TB e Hep 
Síndromes febris: dengue, Chikungunya e Zika só em óbitos e Zika gestante/ malária fora da Amazônia 
Terrorismo: BAVT (Violência SS)
Mata todos: raiva
Acidente de trabalho grave/ animal peçonhento 
Doença de Chagas AGUDA
Evento de risco a saúde pública: corona

Geralmente, doenças AGUDAS