Prev 2 - Classificação Dos Estudos Flashcards

1
Q

Quais são os 3 fatores importantes para classificarmos um estudo?

A

Investigados, investigadores e tempo

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2
Q

Como classificamos os estudos quanto aos investigados?

A

Pode ser uma população (olhar todos de forma geral, um estudo agregado) ou indivíduos (olhar cada um separadamente, um estudo individuado)

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3
Q

Como classificamos os estudos quanto aos investigadores?

A

Pode ser apenas observacional ou ter uma intervenção (se tem intervenção = ensaio)

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4
Q

Como classificamos os estudos quanto ao tempo?

A

Pode ser transversal (analisa uma foto, um corte no tempo, é chamado de seccional ou estudo de prevalência) ou longitudinal (avalia ao longo do tempo)

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5
Q

Classifique um estudo ecológico quanto aos investigados, investigadores e tempo

A

O estudo ecológico é um estudo agregado, observacional e transversal

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6
Q

Classifique uma série temporal/histórica quanto aos investigados, investigadores e tempo

A

É um estudo agregado, observacional e longitudinal

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7
Q

Classifique um ensaio comunitário quanto aos investigados, investigadores e tempo

A

É um estudo agregado, intervencionista e longitudinal

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8
Q

Classifique uma coorte/estudo de caso-controle quanto aos investigados, investigadores e tempo

A

É um estudo individuado, observacional e longitudinal

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9
Q

Classifique um ensaio clínico quanto aos investigados, investigadores e tempo

A

É um estudo individuado, intervencionista e longitudinal

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10
Q

Para que um estudo ecológico é bom?

A

Para levantar suspeitas, mas não as confirma

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11
Q

Qual tipo de erro associado ao estudo ecológico?

A

Falácia ecológica. Induz a uma conclusão não necessariamente verdadeira, por exemplo, numa cidade A 80% da população é católica e na cidade B 80% é evangélica. Na cidade A o índice de suicídio é menor que na cidade B. Concluir que estas coisas estão relacionadas (ex: católicos se suicidam menos) é uma falácia ecológica, porque não há dados que relacionem os fatos.

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12
Q

Como funciona uma coorte?

A

Seleciono um grupo de indivíduos com e sem fatores de risco e avalio ao longo do tempo quais ficam doentes e quais não ficam.
Parte do fator de risco para a doença

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13
Q

Qual o estudo de coorte mais famoso?

A

Estudo de Framingham, definiu fatores de risco cardiovascular.

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14
Q

O estudo de coorte é ruim para doenças raras. V ou F.

A

V. Em uma doença rara, mesmo com uma grande amostra de pessoas com e sem fatores de risco, pode ser que ninguém desenvolva a doença.

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15
Q

O estudo de coorte é ruim para fatores de risco raros. V ou F.

A

F. O fator de risco ser raro não interfere, porque serão selecionadas pessoas com o fator de risco. O que não pode é a doença ser rara.

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16
Q

O que é um estudo de caso controle?

A

É um estudo que analisa pessoas com a doença e pessoas sem a doença e compara os fatores de risco que elas tinham em comum ou não.
Parte da doença para o fator de risco.

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17
Q

O estudo de caso-controle é bom para doenças raras. V ou F.

A

V. Partindo da doença rara, podemos comparar os fatores de risco entre aqueles com a doença e aqueles que não tem a doença.

18
Q

O estudo de caso-controle define os fatores de risco?

A

Não, ele estima o risco, mas não define. É vulnerável a erros.

19
Q

O estudo de caso-controle é melhor que o de coorte para fatores de risco raros. V ou F?

A

F. O fator de risco raro pode não estar presente nem em quem tem a doença nem em quem não tem, porque é raro.

20
Q

Como funciona o ensaio clínico?

A

É um estudo em que dois grupos de indivíduos comparáveis (com idades, sexos, etc distribuídos homogeneamente) recebem tratamentos diferentes e o observador compara os efeitos dos tratamentos.

21
Q

O que é efeito Hawthorne?

A

É quando pessoas que são monitorizadas por um estudo modificam seus hábitos simplesmente por estarem sendo monitorizadas, sem relação com o tratamento.
Ex: pessoas num estudo sobre uma nova droga contra o colesterol diminuem o consumo de gordura porque sabem que serão monitorizadas, independente de estarem recebendo tratamento ou placebo

22
Q

A randomização do ensaio clínico evita quais erros?

A

Erros de seleção e confusão, tornando os grupos comparáveis (evitar por exemplo um grupo com mais homens, um grupo com mais pacientes graves, um grupo com mais obesos, etc)

23
Q

O mascaramento (cegamento) do estudo evita qual tipo de erro?

A

Aferição. Evita que o paciente diminua sua adesão ao placebo por saber que é placebo ou que o médico investigue diferente quem é placebo e quem é tratamento.

24
Q

Um estudo que documenta casos, porém não apresenta controles, é de que tipo?

A

Relato de caso ou série de casos. É um estudo narrativo, não analítico

25
Q

Quais são as medidas utilizadas nos estudos?

A

Medidas de frequência, medidas de associação e medidas de confiabilidade

26
Q

Quais são as medidas de frequência?

A

Prevalência e incidência

27
Q

Qual a medida de frequência do estudo transversal?

A

Prevalência

28
Q

Qual a medida de frequência do estudo de coorte e dos ensaios?

A

Incidência

29
Q

Quais são as medidas de associação?

A

Odds-Ratio (OR) e Risco relativo (RR)

30
Q

Como é calculado o Odds-Ratio?

A

Fazer a tabela fator x doença, a fórmula é ad/bc

(Pessoas doentes e com o fator) X (Pessoas não doentes e sem fator)
————————————————————-
(Pessoas doentes sem fator) X (Pessoas não doentes com o fator)

Fórmula do peixinho!

31
Q

Em qual estudo calculamos Odds-Ratio?

A

Caso-controle

32
Q

Como é calculado o risco relativo?

A

É o risco de doença na pessoa exposta
——————————————————-
Risco de doença na pessoa não exposta

33
Q

Em quais estudos usamos o RR?

A

Coorte e Ensaio Clínico

34
Q

Como pode ser o RR? O que cada caso indica?

A

= 1 - não há associação
> 1 - associação positiva (fator de risco)
< 1 - associação negativa (fator de proteção)

35
Q

Como calcular a redução do risco relativo?

A

1 - RR

36
Q

O que a redução do risco relativo expressa?

A

O quanto aquele fator de proteção diminui a incidência da doença. Por exemplo, pessoas tomando estatina tem um risco relativo de 0,85 de morte cardiovascular em relação a pessoas não medicadas. A redução de risco relativo nesse caso é de 1 - 0,85 = 0,15 = 15%

37
Q

Como calcular a redução absoluta do risco (RAR)?

A

Maior incidência - menor incidência

38
Q

Como calcular o número necessário tratar (NNT)?

A

1/RAR

39
Q

Como saber se um estudo é confiável?

A

Devemos calcular p valor pelo teste de chi-quadrado, se p valor for menor que 0,05 isso indica que o acaso contribuiu para os resultados em menos de 5% dos casos, então é acurado. Se for mair que 0,05, não é acurado.

40
Q

O que o IC (intervalo de confiança) indica?

A

A precisão do estudo

41
Q

Como saber se um estudo é confiável pelo IC?

A

Se o valor do IC passar pelo 1, não é confiável.
Ex: IC 2 - 50 > confiável
IC -1 - 20 > não confiável

42
Q

Um estudo mais confiável tem provavelmente mais participantes e um IC menor. V ou F.

A

V.