Presença da Literatura Brasileira Flashcards
- O que é quinhentismo e seiscentismo peninsular? Por quê é sinônimo de literatura portuguesa?
Estilo, gosto ou escola artística ou literária que teve sua origem no século dezessete (XVII) e da qual faz parte o Barroco. Tudo isso de Portugal e Espanha
- Quais são as duas tendências paralelas do quinhentismo?
Clacissimo renascentista e permanência da tradição medievalesca.
- Diferencie classicismo renascentista a tradição medievalista.
Em arte, classicismo refere-se ao mundo antigo, ou seja, à valorização da Antiguidade Clássica como padrão por excelência do sentido estético. A arte classicista procura a pureza formal, o equilíbrio, o rigor ou, segundo a nomenclatura proposta por Friedrich Nietzsche, pretende ser mais apolínea que dionisíaca. A literatura medieval é um tema vasto, abrangendo essencialmente todas as obras escritas disponíveis na Europa e além durante a Idade Média (abrangendo o milênio que vai da queda do Império Romano em cerca de 500, até o início do Renascimento florentino em fins do século XV). A literatura desta época era composta de escritos religiosos bem como de obras seculares. Da mesma forma que a literatura moderna, é um complexo e rico campo de estudo que vai do totalmente sagrado ao exuberantemente profano, passando por todos os pontos intermediários. Por causa da vasta extensão de tempo e espaço é difícil falar em termos gerais sem simplificar em demasia e assim, a literatura é melhor caracterizada por seu lugar de origem e/ou linguagem, bem como por seu gênero.
- Quais são as três influencias do quinhentismo projetadas no barroco brasileiro?
Crônica histórica, teatro popular e o modelo camoniano.
- Quais são as duas coordenadas literárias do barroco?
Cultismo e conceptismo.
- Qual a relação do movimento academicista com as duas coordenadas do barroco?
O cultismo e conceptismo foram aceitos por ela só depois de um certo momento.
- Complete:
O século XVI forneceu _________________ e o XVII __________________ para o barroco brasileiro.
raízes temáticas; linguagem e forma literárias.
- Qual é o germe da historiografia literária brasileira?
A crônica histórica, deslumbramento diante da paisagem, e ideais de catequese.
- Quem são os cronistas portugueses que inicialmente escreveram sobre o Brasil? O que se pode notar em sua escrita? Quais eram as fontes de sua escrita?
Pero Vaz de Caminha, Pero de Magalhães de Gandavo, Gabriel Soares de Souza. Escrita informativa e descritiva, a partir do testemunho pessoal, da observação direta e informação de terceiros e a documentação. Louvor a terra.
- Qual o ponto de partida da formação da consciência nacional?
O louvor a terra dos cronistas, como o germe do sentimento nativista.
- Há uma bifurcação da consciência nacional assim que se forma. Ela se divide entre a américa e Portugal. Comente.
No sentido americanicista é crítica ao processo da colonização. No sentido luso-brasileiro nos considera um estado da Monarquia portuguesa.
- Quem são os autores de cada uma das linhas da literatura que se toma como sendo começada no século XVI?
America - Ambrósio Fernandes Brandão e Frei Vicente do Salvador; Dom Domingos do Loreto Couto e os genealogistas do XVIII.
Portugal - Sebastião da Rocha Pita e muitos cronistas do movimento academicista
- O que é aulicismo? Com que ele se confunde naquela parte da consciência nacional identificada com Portugal?
Pejorativo para quem bajula os poderosos. Se confunde com o nativismo.
- Quem foi Abrósio Fernandes Brandão?
Ambrósio Fernandes Brandão (Portugal, 1555 — 1618) foi um senhor de engenho e escritor português, que viveu no Brasil Colonial entre os séculos XVI e XVII e deixou a célebre obra Diálogos das grandezas do Brasil, na qual narra sua estada em terras brasileiras.
- E quem foi Frei Vicente do Salvador?
Frei Vicente do Salvador, nascido Vicente Rodrigues Palha (Matuim, Salvador, 1564 — Salvador, 1636 ) foi um religioso franciscano, conhecido como pai da historiografia brasileira,ou Heródoto brasileiro.
- E Domingos do Loreto Couto?
Domingos do Loreto Couto (Recife, c. 1700 — 1757) foi um cronista e religioso brasileiro, da Ordem de São Bento. Pertenceu à Academia Brasílica dos Renascidos (1759).[1]
A sua obra Desagravos do Brasil e Glória de Pernambuco [2] , inédita até ao início do século XX, reformulou a linha nativista pela busca de valores, lendas e tradições entre portugueses, indígenas e africanos, na formação brasileira.
- E Sebastião da Rocha Pita?
Sebastião da Rocha Pita (Salvador, 3 de maio de 1660 — 2 de novembro de 1738) foi um advogado, historiador e poeta de nacionalidade portuguesa nascido no Brasil colônia.
- E Bento Teixeira?
Não importa
- No caso da poesia, com o que se impõe o modelo camoniano?
Com as suas sugestões clássicas e renascentistas. Torna-se uma temática constante
- Quais são os poetas representam o poema épico no barroco?
Bento Teixeira e os academicistas
- E qual no arcadismo?
José Basílio da Gama
- Qual camões será o modelo supremo do épico desde o século XVI até o nossos dias?
O camões lírico, sobretudo o sonetista
- Generalizando, o que se pode dizer com relação a camões, nossa literatura realmente definida e a literatura portuguesa (portugueses quinhentisas)?
Que é a presença de reminiscências da linguagem poética camoniana no barroco peninsular que nos permite, no nosso caso, estabelecer relações entre a nossa evolução literária verdadeiramente definida, do ´seculo XVII em diante e os antecedentes portugueses quinhentistas.
- Quem cultivou o teatro no barroco brasileiro?
Anchieta
- Como podemos descrever a forma expressiva que Anchieta encontrou? Qual a relação com o teatro de tradição greco-latina?
Ela conciliava o seu talento poétio com os objetivos de seu proselitismo religioso. Em oposição a tradição greco-latina, o do Anchieta era verdadeiramente adequado às nossas necessidades humanas e socias de expressão e comunicação artísticas.
- A afirmação sobre o modelo camoniano se estende ao teatro cultivado por Anchieta? Por quê?
Sim pode-se porque ele retoma a o teatro popular religioso da tradição medieval que foi enriquecido de técnicas e temas por Gil Vicente no século XVI.