Presença da Literatura Brasileira Flashcards

(67 cards)

1
Q
  1. O que é quinhentismo e seiscentismo peninsular? Por quê é sinônimo de literatura portuguesa?
A

Estilo, gosto ou escola artística ou literária que teve sua origem no século dezessete (XVII) e da qual faz parte o Barroco. Tudo isso de Portugal e Espanha

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2
Q
  1. Quais são as duas tendências paralelas do quinhentismo?
A

Clacissimo renascentista e permanência da tradição medievalesca.

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3
Q
  1. Diferencie classicismo renascentista a tradição medievalista.
A

Em arte, classicismo refere-se ao mundo antigo, ou seja, à valorização da Antiguidade Clássica como padrão por excelência do sentido estético. A arte classicista procura a pureza formal, o equilíbrio, o rigor ou, segundo a nomenclatura proposta por Friedrich Nietzsche, pretende ser mais apolínea que dionisíaca. A literatura medieval é um tema vasto, abrangendo essencialmente todas as obras escritas disponíveis na Europa e além durante a Idade Média (abrangendo o milênio que vai da queda do Império Romano em cerca de 500, até o início do Renascimento florentino em fins do século XV). A literatura desta época era composta de escritos religiosos bem como de obras seculares. Da mesma forma que a literatura moderna, é um complexo e rico campo de estudo que vai do totalmente sagrado ao exuberantemente profano, passando por todos os pontos intermediários. Por causa da vasta extensão de tempo e espaço é difícil falar em termos gerais sem simplificar em demasia e assim, a literatura é melhor caracterizada por seu lugar de origem e/ou linguagem, bem como por seu gênero.

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4
Q
  1. Quais são as três influencias do quinhentismo projetadas no barroco brasileiro?
A

Crônica histórica, teatro popular e o modelo camoniano.

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5
Q
  1. Quais são as duas coordenadas literárias do barroco?
A

Cultismo e conceptismo.

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6
Q
  1. Qual a relação do movimento academicista com as duas coordenadas do barroco?
A

O cultismo e conceptismo foram aceitos por ela só depois de um certo momento.

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7
Q
  1. Complete:

O século XVI forneceu _________________ e o XVII __________________ para o barroco brasileiro.

A

raízes temáticas; linguagem e forma literárias.

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8
Q
  1. Qual é o germe da historiografia literária brasileira?
A

A crônica histórica, deslumbramento diante da paisagem, e ideais de catequese.

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9
Q
  1. Quem são os cronistas portugueses que inicialmente escreveram sobre o Brasil? O que se pode notar em sua escrita? Quais eram as fontes de sua escrita?
A

Pero Vaz de Caminha, Pero de Magalhães de Gandavo, Gabriel Soares de Souza. Escrita informativa e descritiva, a partir do testemunho pessoal, da observação direta e informação de terceiros e a documentação. Louvor a terra.

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10
Q
  1. Qual o ponto de partida da formação da consciência nacional?
A

O louvor a terra dos cronistas, como o germe do sentimento nativista.

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11
Q
  1. Há uma bifurcação da consciência nacional assim que se forma. Ela se divide entre a américa e Portugal. Comente.
A

No sentido americanicista é crítica ao processo da colonização. No sentido luso-brasileiro nos considera um estado da Monarquia portuguesa.

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12
Q
  1. Quem são os autores de cada uma das linhas da literatura que se toma como sendo começada no século XVI?
A

America - Ambrósio Fernandes Brandão e Frei Vicente do Salvador; Dom Domingos do Loreto Couto e os genealogistas do XVIII.
Portugal - Sebastião da Rocha Pita e muitos cronistas do movimento academicista

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13
Q
  1. O que é aulicismo? Com que ele se confunde naquela parte da consciência nacional identificada com Portugal?
A

Pejorativo para quem bajula os poderosos. Se confunde com o nativismo.

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14
Q
  1. Quem foi Abrósio Fernandes Brandão?
A

Ambrósio Fernandes Brandão (Portugal, 1555 — 1618) foi um senhor de engenho e escritor português, que viveu no Brasil Colonial entre os séculos XVI e XVII e deixou a célebre obra Diálogos das grandezas do Brasil, na qual narra sua estada em terras brasileiras.

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15
Q
  1. E quem foi Frei Vicente do Salvador?
A

Frei Vicente do Salvador, nascido Vicente Rodrigues Palha (Matuim, Salvador, 1564 — Salvador, 1636 ) foi um religioso franciscano, conhecido como pai da historiografia brasileira,ou Heródoto brasileiro.

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16
Q
  1. E Domingos do Loreto Couto?
A

Domingos do Loreto Couto (Recife, c. 1700 — 1757) foi um cronista e religioso brasileiro, da Ordem de São Bento. Pertenceu à Academia Brasílica dos Renascidos (1759).[1]

A sua obra Desagravos do Brasil e Glória de Pernambuco [2] , inédita até ao início do século XX, reformulou a linha nativista pela busca de valores, lendas e tradições entre portugueses, indígenas e africanos, na formação brasileira.

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17
Q
  1. E Sebastião da Rocha Pita?
A

Sebastião da Rocha Pita (Salvador, 3 de maio de 1660 — 2 de novembro de 1738) foi um advogado, historiador e poeta de nacionalidade portuguesa nascido no Brasil colônia.

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18
Q
  1. E Bento Teixeira?
A

Não importa

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19
Q
  1. No caso da poesia, com o que se impõe o modelo camoniano?
A

Com as suas sugestões clássicas e renascentistas. Torna-se uma temática constante

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20
Q
  1. Quais são os poetas representam o poema épico no barroco?
A

Bento Teixeira e os academicistas

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21
Q
  1. E qual no arcadismo?
A

José Basílio da Gama

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22
Q
  1. Qual camões será o modelo supremo do épico desde o século XVI até o nossos dias?
A

O camões lírico, sobretudo o sonetista

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23
Q
  1. Generalizando, o que se pode dizer com relação a camões, nossa literatura realmente definida e a literatura portuguesa (portugueses quinhentisas)?
A

Que é a presença de reminiscências da linguagem poética camoniana no barroco peninsular que nos permite, no nosso caso, estabelecer relações entre a nossa evolução literária verdadeiramente definida, do ´seculo XVII em diante e os antecedentes portugueses quinhentistas.

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24
Q
  1. Quem cultivou o teatro no barroco brasileiro?
A

Anchieta

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25
25. Como podemos descrever a forma expressiva que Anchieta encontrou? Qual a relação com o teatro de tradição greco-latina?
Ela conciliava o seu talento poétio com os objetivos de seu proselitismo religioso. Em oposição a tradição greco-latina, o do Anchieta era verdadeiramente adequado às nossas necessidades humanas e socias de expressão e comunicação artísticas.
26
26. A afirmação sobre o modelo camoniano se estende ao teatro cultivado por Anchieta? Por quê?
Sim pode-se porque ele retoma a o teatro popular religioso da tradição medieval que foi enriquecido de técnicas e temas por Gil Vicente no século XVI.
27
27. Quem retomou e enriqueceu tecnicamente e tematicamente o teatro popular medieval?
Gil Vicente
28
28. Além do teatro, o que mais cultivou Anchieta? Como exigência de que?
A poesia religiosa, como exigência de sua devoção e dos seus anseios místicos. A poesia laudatória mas sem ser com atitude servil como a de inúmeros outros poetas.
29
29. O que é um fato literário?
Um fato que tem imporância literária
30
30. Como podemos descrever as escassas realizações da literatura no século XVI?
Se impnham muito mais como um esfroço de adaptação e de adequação do que de simples transposição.
31
31. A que se referia a expressão barroco até uns 50 anos atrás? A que se refere agora?
A um fenômeno específico da pintura, da escultura e da arquitetura, delimitado do século XVII ao XVIII, frequentemente considerado monstruoso e de mau gosto. Hoje significa uma constante história reconhecível em todas as manifestações artísticas e mesmo em toda a civilização, opondo-se ao classicismo mais que ao romantismo.
32
32. Que outros termos acabaram virando sinônimo de barroco?
Cultismo, conceptismo, gongorismo, marinismo, eufuísmo e preciosismo.
33
33. Oponha o classicismo e o barroco.
O classicismo e normativo e racional e o barroco é libertador, amante da força, voltado para a paisagem e apegado ao espírito pagão.
34
34. Difira cultismo e conceptismo
O primeiro repousa sobetudo no som e na forma, tentendo para uma verdadeira exaltação sensorial, enquanto favorece a fantasia na busca de imagens e sensaçoes que ultrapassam as sugestões da realidade. O segundo apoia-se no significado da palavra, tendendo para o abusivo jogo de vocábulos e de raciocínio, para as audezas ou sutilezas de pensamento, com transições bruscas ou associações inesperadas além de seu misticismo ideológico. Ambos tem ascendência renascentista.
35
35. Quais são as principais características da linguagem barroca?
A preocupação com a elegância, o poder criador da imaginação exaltada, o predomínio da ideia abstrata, a valorização dos sentidos, a temática variando desde temas triviais até o eterno.
36
36. Que exemplos de linguagem latinizante temos no barroco?
Vocábulos raros, sintaxe latinizante, uso de hipérbaton, uso insistente de certos giros estilísticos, de caráter adversativo ou restritivo, trocadilhos, sutilezas.
37
37. Explique o caso do uso do verbo ser no barroco.
Ele é usado acompanhado de dativo de pessoa com sentido poessessivo.
38
38. Explique o ablativo absoluto no barroco.
Ele é usado.
39
39. Quais são os resultados do uso desses procedimentos na linguagem barroca?
Ele busca os estados contraditorios da condição humana, esquiva-se da realidade levando tudo ao máximo do exagero.
40
40. O que acabou virando fórmulas fixas no barroco?
Trocadilhos, sutilesas, perífrases, alusoes, abuso da mitologia, hipérbole, a perífrase, a alusão, a antítese, a metáfora, e o exagero.
41
41. Em consequência do que processos como hipérbole, perífrase, alusão, antítese, metágora, construções alegóricas e o exagero tornam-se característicos do cultismo e do conceptismo?
Do fato de que se buscava negar a realidade mesmo quando os temas eram tirviais.
42
42. O que há de específico na poesia barroca que não se encontra na prosa?
A poetica barroca se submete a um tratamento de acentuado virtuosismo que resulta nos aritífcios da versificação.
43
43. Que artifícios da versificação são os mais característicos no barroco?
Plurimembração e correlação. Graças a sua ampla difusão e uso insstente e frequente.
44
44. Quem estudou a plurimembração?
Dámaso Alonso.
45
45. O que é correlação?
É a justaposição correlativa de versos plurimembres com a mesma quantidade de zonas ou unidades.
46
46. O que é a recolhida?
as palavras são espalhadas por versos diferentes para depois serem reunidas em um mesmo verso.
47
47. O que é correlação reiterativa?
Quando a pluralidade básica se encontra disseminada na estrofe ou no poema e é recolhida no verso final.
48
Você gosta de sorvete?
Sim
49
49. Explique a bimembração do do decassílabo.
É a divisão do decassilabo em duas zonas ou unidades. Por repetição simétrica da mesma palavra, por repetição ou contraste de sons de valor onomatopaico; por contraposição ou reforçamento de cores.
50
50. O que é a sinalefa?
Fonética. Junção de duas sílabas numa só, por elisão, crase ou sinérese
51
51. O que é bimembração distribuída?
QUando as zonas simétricas do endecassilabo se distribuem em dois versos octossílabos de ritmo bimembre, de forma a se estabelecer um aparalelismo rítimico.
52
52. O que os artifícios da plurimembração e correlação fazem com o verso? Com relação ao efeito?
Dão acentuado relevo a termos que se repetem enfaticamente, de maneira a ressaltar o conteúdo temático, frequentemente emprestam a toda a composição uma intensidade dinamica, evidente na sugestão do seu giro permanente.
53
53. Quem foi Padre Antônio Vieira?
Antônio Vieira (português brasileiro) (Lisboa, 6 de fevereiro de 1608 — Salvador, 18 de julho de 1697), mais conhecido como Padre António Vieira ou Padre Antônio Vieira, foi um religioso, filósofo, escritor e orador português da Companhia de Jesus. Uma das mais influentes personagens do século XVII em termos de política e oratória, destacou-se como missionário em terras brasileiras. Nesta qualidade, defendeu incansavelmente os direitos dos povos indígenas combatendo a sua exploração e escravização e fazendo a sua evangelização. Era por eles chamado de "Paiaçu" (Grande Padre/Pai, em tupi). António Vieira defendeu também os judeus, a abolição da distinção entre cristãos-novos (judeus convertidos, perseguidos à época pela Inquisição) e cristãos-velhos (os católicos tradicionais), e a abolição da escravatura. Criticou ainda severamente os sacerdotes da sua época e a própria Inquisição. Na literatura, seus sermões possuem considerável importância no barroco brasileiro e português. As universidades frequentemente exigem a sua leitura.
54
54. O teatro nos moldes da ________________ cede lugar a _____________ e ao ________.
tragédia e comedia greco-latinas, reimplantado no claccisicmo renascentista; comédia; drama
55
55. Quem é o mestre e teorizador do teatro barroco? Qual a relação dele com Gil Vicente e Anchieta?
Lope de Vega. Interrompiada a ação daqueles é o teatro dele.
56
56. Cite duas peças de Lope de Veja.
Aí vou ficar te devendo
57
57. Quais são as formas mais comuns da poesia barroca?
Carater lirico com temas e motivos amorosos, ou de natureza reflexiva, de assunto mitolígico. O soneto e o romance, a silva, a cançao, a epístola, a fábula, a oitava, o terceto encadeado e o aterceto às epístolas.
58
58. O que se generaliza na poesia barroca?
Glosas de sonetos e de oitavas, e adota-se as décimas e seguidilhas
59
59. Onde se encontra a essência da temática barroca?
Na vida e morte.
60
60. Quais são as duas atitudes assumidas pelo homem barroco frente ao dilema vida morte? Que tipos de poesia expressam cada uma delas? Que autores?
Sentimento de brevidade enganosa da vida. Atitude estoica ou comportamento epicurista. Gregório de Matos e Guerra.
61
61. Como Deus é visto no barroco?
Deus infinitamente bondoso, tanto mais digno de suas qualidades quanto mais piedoso em relação as fraquezas umanas.
62
62. Em que muda a figura da mulher?
Substitui-se a expressão mulher-amada por mulher-desejada
63
63. Como Gregório de Matos e Manuel Botelho de Olviveira viram a mulher?
Através de detalhes, exaltado pelas comparações, carrega uma advertencia contra a sua esquivança, solicitandoa ao prazer que a mocidade porporciona, enquanto a beleza nao se esvai e as forças não se esgotam. A beleza efêmera da Rosa.
64
64. O que está presente em toda produção barroca mas mais especificamente nos sermões de Pe Antônio Vieira?
A ameaça frquente da morte, amor místico em resposta.
65
65. Sila a Ilha de Maré é um exemplo de que? Quem escreveu?
Poesia puramente descritiva. Manuel Botelho de Oliveira
66
66. Quais são os extremos do barroco literário? O que eles nos levam a alimentar?
Trivialidade e profundidade temátixa. Uma duvida sobre a sua autenticidade e a permanência de sua comunicação.
67
67. O barroco foi sem dúvida um período de ________________ e de ______________________ levadas ao _____________ e que se reverteram em ______________ da linguagem literária, dos seus _______________ e da _____ de uma temática mais _____________ do que a anterior.
reelaborações; efervescência fecunda; virtuosismo; benefício do enriquecimento, processos técnicos e expressivos; abordagem; substancialmente humana