pneumo Flashcards
asma
Quadro clinico
• Respiratório: Dispneia, sibilancia, tosse crônica, desconforto torácico, rinite
• Sintomas variáveis, intermitentes, piora a noite, tem gatilhos como mofo e umidade
Diagnostico
• Obstrução reversível
• Espirometria inicial: VEF1/CVF <0,7
• Espirometria após broncodilatador: melhora 12% e 200ml da VEF1: reversão
Classificação de controle • Atividades limitadas • broncodilatador para alivio 2x • Sintomas a noite • Sintomas noturno >2x
Conduta
• Controlada: step down
• Parcialmente controlada: step up + verificar condições de uso
• Descontrolada: step up
tratamento de manutenção asma
Gerais
• Aderência ao tratamento + controle do ambiente
• Cessar tabagismo + vacinação influenza + atividade física
Alta
• Step up
• Corticoide VO de 5-7 dias
• Medidas ambientais e técnica de uso
manutenção
Step1, step 2 ou alivio:
. corticoide inalatório + b2 de longa SABA
•budesonida 200-400ug/dia + formoterol se necessario
Setp3:
. budesonida 200-400ug/dia + formoterol uso regular
Step 4:
. budesonida >400-800ug/dia + formoterol uso regular
Step 5:
. budesonida >800ug/dia + formoterol uso regular
•tiotropio e IGE + acompanhamento com especialista
- 6-11 anos: b2 de curta duração para resgate
- <5 anos: não usa b2 de longa duração, apenas aumenta do CI
tratamento nas crises asma
Sintomas
• Leve: fala completa, sem uso de musculatura, FR <20, FC <120, PFE >50%
• Moderado: fala frases, uso de musculatura, FC >20, FC >120, PFE >50%
• Grave: sonolento, confuso com tórax silencioso: intubação IOT + CTI
Tratamento
• A: atrovent ou ipratropio: casos moderados
• B2 de curta ação de 20/20 por 1 hora
• C: corticoide IV: 1mg/kg em adultos e crianças 1-2mg/kg
• D: oxigênio 02 se saturação baixa alvo: 92-95%
DPOC
Quadro clinico
• Fatores de risco: tabagismo, histórico familiar de DPOC, deficiência de alfa 1 anti tripsina
• Clinica: tosse crônica, expectoração crônica, dispneia
Diagnostico • Obstrutivo persistente sem melhora após broncodilatador • Espirometria inicial: VEF1/CVF <0,7: obstrução • Espirometria pos broncodilatador: sem melhora
Classificação GOLD • 1: VEF1 >80% • 2: VEF1 >50% • 3: VEF1 >30% • 4: VEF1 <30%
Classificação ABCDE • A: poucos sintomas sem exacerbações • B: muitos sintomas sem exacerbações • C: poucos sintomas com exacerbações • D: muitos sintomas com exacerbações
Tratamento de manutenção DPOC
Gerais
• Cessar tabagismo + vacinação + at. fisica
• Reabilitação pulmonar
• Cirurgia pnuemoredução
02 domiciliar
• PAO2 <55 ou saturação <88% em repouso
• Pa02 56-59 + ht >55% policitemia ou cor pulmonale
Tratamento de manutenção A: Broncodilatador: qualquer um B: Broncodilatador de longa: b2 ou tiotropio: LABA ou LAMA C: Tiotropio LAMA D: . Tiotropio LAMA • Tiotropio + b2 de longa • Corticoide inalatório + b2 de longa: paciente com eosinofilia >300 ou asma + adicionar LAMA
tratamento nas exacerbações DPOC
Crises:
• piora dispneia, aumenta escarro, mudança de cor de escarro ou aumento de purulência, desencadeada por infecções respiratórias
Tratamento:
• A: antibiótico em casos de aumento do escarro, consistência purulenta e uso de ventilação invasiva: amoxicilina + clavuranato
• B: beta agonista de curta duração
• C: corticoide: 5-6 dias: prednisona 40mg
• D: oxigênio: alvo: saturação 88-92% e VNI se ph <7,35 ou paco2 >45
TVP
Fatores de risco
• Tríade de virshow: hipercoagulabilidade, lesão endotelial e estase sanguínea
• hereditário: trombofilias: fator V de Leiden, mutante do gene da protrombina
• pos-op, anticoncencoponal
Quadro clinico
• maioria: assintomática
• sintomático: edema, Dor a palpação com empastamento de panturrilha
Diagnostico
• USG doppler de MMII: veia sem compressão
TEP
Quadro clinico
• Taquipneia: principal sinal
• Dispneia: principal sintoma
• Dor torácica pleurítica: dor ventilatório dependente
• Casos graves de TEP maçico: hipotensão e choque
Diagnostico • ECG: S1Q3T3 • RX de tórax: corcova de humpton e sinal de Westermark • D-dímero aumentado • AngioTC: exame solicitado • Arteriografia: padrão ouro porem invasivo
Dimero D Conduta 1. Improvável: weels <4 • D-dimero <500: exclui TEP • D dímero >500: angio TC
- Provavel: welss >4
• Angio TC de tórax
• Iniciar tratamento
Anticoagulante por 3 messes
• Heparina + warfarin ate normalizar INR 2-3
• Continua com warfarin por 3m
• Novos anticoagulantes oral: rivoroxabana
• Filtro de veia cava: indicado em contraindicação
Trombólise ate 14 dia
• Indicado em instabilidade hemodinâmica e insuficiência de VD
• Alteplase
score de welss
Clinica de TVP: 3 pontos Sem outro diagnostico: 3 pontos FC >100: 1,5 pontos Imobilização ou cirurgia recente: 1,5 Episodio prévio de TVP/TEP: 1,5 Hemoptise: 1 ponto Malignidade: 1 ponto
cancer de pulmão
Rastreio • TC de tórax de baixa dosagem anual • Idade 50-80 anos, • carga tabagica >20 maços/ano, • fumante ou ex-fumante há <15 anos
não pequenas células 80%
• adenocarcinoma 40%: tabagismo, mulheres, jovens não fumantes, periferico
• epidermoide escamoso 30%: tabagismo, localização central
pequenas células
• oat-cell: pior prognositico, síndromes paraneoplasicas
Crescimento tumoral
• tosse, hemoptise, dispneia, dor torácica
• síndrome de pancoast: tumor no ápice superior, erosão arcos, dor no ombro e face ulnar do braço, síndrome de horner
• síndrome da veia cava superior: cefaleia e turgência de jugular, edema de face e MMII, circulação colateral: oat-cell
Síndrome paraneoplasica
• Carcinoma epidermoide: hepercalcemia: produção PTH
• Adenocarcinoma: osteoartropatia pulmonar hipertrófica
• Oat-cell: síndrome de Cushing, SIADH, síndrome de Eaton-lambert com fraqueza muscular
• Metástases: FOCA
nodulo pulmonar
- Nódulo pulmonar
• calcificação benigna ou estabilização: interromper a investigação
• sinais de malignidade: ver crescimento
• Maligno: crescimento em 2 anos e calcificação excentrica - tamanho
• Lesão <8mm: TC seriada por 24 meses
• Lesão >8mm: identificar outros fatores de risco - Fatores de risco
• Baixo risco: realiza TC seriada em 24 meses
• Alto risco: realiza biopsia ou ressecção
• Médio risco: PET-SCAN: Negativo realiza TC seriada e se positivo realiza biopsia
tuberculose manifestações clinicas
Primaria
• pneumonia arrastada não responsiva ao ATB, autolimitada, mais comum em crianças, febre
• RX de tórax: adenopatia hilar unilateral no hilo
• Complicação: TB miliar com maior replicação em todo organismo
Pós-primaria
• comum em adultos por reativação ou reinfecção rompendo o granuloma
• Clinico: tosse >3 semanas, febre vespertina com sudorese noturna e perda ponderal, catarro com sangue
• RX: consolidação com infiltrado alveolar, cavitações pulmonares mais comum nos terços superiores
Pleural
• sintomas respiratórios arrastados com tosse seca e febre, identifica derrame pleural e realiza toracocentese
• Toracocentese: derrame exsudato, glicose baixa, ADA >40, Polimorfonucleares e linfomononucleares, sem eosinófilos e células mesoteliais: realiza tratamento
Meníngea
• Crianças não vacinadas e imunodeprimidos
• Clinica: subaguda com comprometimento de pares cranianos como oculomotor
• Punção lombar: aumento de proteínas, glicose baixa
diagnostico e tratamento
Escarro: >10 anos
• teste rápido molecular: 1 amostra com resultado em 2 horas
• baciloscopia BAAR: 2 amostras
• cultura: usado em casos de duvida diagnostico, falência terapêutica, casos positivos pelo BAAR
Fármacos • Rifampicina + isoniazida • Pirazinamida + Etambutol Esquemas • RIPE por 6 meses (2RIPE+ 4RI), <10 anos não prescrever etambutol
Efeitos colaterais
• Rifampicina: gripe, alergia, suor alaranjada + hepatotoxicidade
• Isoniazida: neuropatia periférica: diminuição da b6 + hepatotoxicidade • Todos: Intolerância gástrica
• Pirazinamida: pode precipitar gota + hepatotoxicidade
• Etambutol: neurite optica
• Levofloxacino: lesão aórtica e ruptura tendinea
Lesão hepática: RIP
• Suspender RIPE por ate 30 dias se Icterícia ou TGO/TGP 3x do limite + sintomas ou TGO/ TGP 5x
• Se melhorou após 3m: introduzir as medicações pelo RE + I + P 3-7 dias
• Se não melhorou ou TB grave ou cirrose: CEL: capromicina, etambutol e levofloxacino por 12m
acompanhamento tuberculose
Acompanhamento • Tratamento diretamente observado • Baciloscopias por 6m: deve negativar • Falência terapêutica: BAAR positivo no final do tratamento • Tratamento dos bacilifero: 15 dias • Vacinação BCG: evita formas graves
HIV + tuberculose
• Tratamento da tuberculose 1: RIPE
• Após 2 semanas iniciar terapia antiretroviral
• Gestantes: RIPE + piridoxina
Contactuantes
1. Presença de sintomas ou alterações no RX
• Sim: cultura do escarro ou rápido
• Não: teste com PPD
- Avaliação PPD
• Infectado >5mm: iniciar tratamento
• Não infectado <5mm: repetir PPD em 8 meses - RN de contactantes
• Não vacinar e iniciar profilaxia por 3m com ISD, após repetir PPD
• PPD <5mm: vacinar
• PPD >5mm: tratamento por 3m
Tratamento
• Escolha: isoniazida 270 doses: 6m
• Rifampicina 120 doses: hepatotoapas, <10 anos ou >50 anos
• Novidade: isoniazida + rifapentina 12 doses
micoses pulmonares
Paracocomicose
• Paracoccidioides braziliensis, mais comum em zona rural e campo
• Forma aguda <30 anos: esplenomegalia, hepatomegalia, febre e adenomegalia
• Forma crônica >30 anos: sintomas respiratórios arrastados, infiltrado pulmonar em asa de morcego + lesões mucosas cutâneas
• Diagnostico: roda de leme na biopsia
• Tratamento: itraconazol/ anfotericina b
Histoplasmose
• Histoplasma capsulatum, pessoas que se expõe a fezes de aves e galinheiros ou que trabalham em cavernas
• Forma aguda: quadro gripal
• Forma crônica: acometem pessoas com DPOC e pneumopatas com sintomas respiratórios arrastados e infiltrados pulmonares
• Forma disseminada: semelhante a forma miliar
• Tratamento: itraconazol/ anfotericina b