PL Flashcards

Acima de 18 no Exame

1
Q

Características da Leitura

A

– Mais recente evolutivamente que a fala;
– Sinais de pontuação podem ser ambíguos;
– Não tem os índices prosódicos da fala.

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2
Q

Características da Fala

A

– Maior exigência mnésica;
– Fornece um sinal ambíguo;
– Mais difícil de segmentar;
– Espalhada no tempo e transitória.

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3
Q

Modelo da Fonologia Fraca de Coltheart

A

Processamento fonológico das palavras visuais é lento e não essencial para a identificação das palavras.

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4
Q

Modelo da Fonologia Forte de Frost

A

– Codificação fonológica ocorre sempre, é obrigatória e automática;
– Existe sempre alguma codificação fonológica quando a palavra é apresentada mesmo esta não sendo necessária.
– Processamento fonológico é necessário aquando a leitura das palavras pois desempenha um papel na ativação de entradas lexicais.

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5
Q

Importância do processamento fonológico nas crianças

A

Geralmente as crianças aprendem a ler usando o método fónico que envolve entre formar ligações entre os grafemos e os fonemas.
Notar que as habilidades fonéticas da criança predizem as futuras habilidades de leitura falada.

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6
Q

Palavras homófonas e categorizarão semântica

A

Van Order realizou um estudo onde usou palavras homófonas como ‘rows’ e ‘rose’ e notou que os participantes confundiram as palavras trocando tomando, erradamente, ‘rows’ por ‘rose’.

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7
Q

O que é a Vizinhança Fonológica?

A

A vizinhança fonológica é o grupo de palavras que difere apenas num fonema.
Descobriu-se que quantos mais vizinhos fonológicos uma palavra tem menor é a velocidade de reconhecimento da palavra.

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8
Q

Priming Fonológico com Máscara

A

Através do priming foi descoberto que o processamento da palavra é mais rápido quando precedido por primes (pseudopalavras) fonologicamente idênticas (klip e clip), comparando com primes com ortografias semelhantes (plip e clip).
Os efeitos são ainda maiores quando o prime é semelhante ortográfica e fonologicamente à palavra alvo.

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9
Q

Características do processamento automático das palavras

A

– A identificação da palavra é habitualmente automática;
– Processos irreprimíveis e não disponíveis conscientemente;
– Efeito de Stroop: o significado é extraído mesmo quando os participantes tentam não o fazer.

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10
Q

O que é o efeito da superioridade da palavra?

A

Ao apresentar uma sequência de letras seguida por uma máscara e pedir para recordar qual de duas letras tinha sido apresentada em X posição foi observado que o desempenho era muito melhor quando a sequência formava uma palavra.
Sugere que a informação sobre a palavra ajuda na identificação das suas letras.

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11
Q

Modelo de Ativação Interativa de McClelland & Rumelhart

A

Existe informação bottom–up e conhecimento top–down.
Unidades de reconhecimento:
– Nível do traço;
– Nível da letra;
– Nível da palavra.
Entre níveis há ligações de inibição e ativação no entanto dentro do mesmo nível apenas existem ligações de inibição.

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12
Q

Pontos fortes do Modelo de Ativação Interativa

A

– Exemplo influente de como um sistema de processamento conexionista pode ser aplicado ao reconhecimento da palavra escrita;
– Tem em conta fenómenos com a superioridade da palavra e os vizinhos ortográficos.

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13
Q

Pontos fracos do Modelo de Ativação Interativa

A

– Diz pouco ou nada sobre o processamento fonológico;
– Não aborda o papel do significado da palavra ou contexto;
– Fixa-se muito na ordem das letras por exemplo WROD é tão parecido com WORD a cddda WXYD;
– Considera apenas 4 letras.

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14
Q

Modelo de Dupla Via em Cascata

A

– Modelo da fonologia fraca;
– Pessoas utilizam a via não lexical (via 1) e a via lexical (2 e 3) aquando da leitura em voz alta;
– Vias não independentes;
– Boa simulação do desempenho humano;
– Suportando pela imagiologia.

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15
Q

Primeira via do Modelo Dupla Via em Cascata

A

Conversão Grafema – Fonema: Para cada grafema, o fonema atribuído é o fonema que mais frequentemente associado a esse grafema.

Se houver um problema e apenas esta via funcionar o paciente ficaria com Dislexia de Superfície aka dificuldade em palavras irregulares.

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16
Q

Segunda via do Modelo Dupla Via em Cascata

A

Léxico + Sistema Semântico: Utiliza o léxico já conhecido para emparelhar complementado pela semântica e é complementado então com o padrão sonoro associado.

Um paciente que só usasse esta via teria Dislexia Fonológica ou seja teria conseguiria pronunciar palavras familiares [regulares ou irregulares] no entanto teria dificuldade com as palavras desconhecidas ou pseudopalavras.

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17
Q

Terceira Via – Léxico

A

Semelhante com a segunda via, o léxico e o fonológico de saída estão envolvidos no entanto aqui a semântica é irrelevante.

A doença neste caso, à semelhança da 2º Via, é a Dislexia Fonológica.

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18
Q

O que é o Modelo Triangular?

A

Triângulo com 3 lados, sendo eles a ortografia, a fonologia e a semântica. Existem 2 rotas que vão da fonologia para a ortografia:
1 - Rota direta (ortografia -> fonologia)
2 - Rota indireta ( ortografia -> semântica -> fonologia)

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19
Q

Pontos Fortes do Modelo Triangular de Harm E Seidenberg, Plaut

A
  • Algum apoio para a noção que os sistemas ortográfico, semântico e fonológico são usados em paralelo.
  • Ênfase no envolvimento da semântica na leitura em voz alta.
  • Apoio para o papel determinante da consistência (ao invés da regularidade)
  • Inclui um mecanismo explícito de aprendizagem.
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20
Q

Pontos Fracos do Modelo Triangular de Harm E Seidenberg, Plaut

A
  • Não considera os processos envolvidos na leitura de palavras complexas, multissilábicas.
  • A natureza do processamento semântico não é claramente explicada.
  • Explicações para a dislexia fonológica e de superfície podem ser simplificadas demais (nem sempre a dislexia fonológica envolve um problema fonológico geral; nem sempre a dislexia de superfície implica um défice semântico geral) .
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21
Q

Quais são as fases da Perceção e Reconhecimento da Fala?

A

1º – Descodificação do sinal auditivo;
2º – Segmentação da frase;
3º – Identificar e reconhecer as palavras;
4º – Interpretação das frases;
5º – Integração da frase atual com as anteriores para criar um contexto.

22
Q

Qual é o Efeito de McGurk?

A

Demonstra que a leitura labial também é importante para entender a fala.
Supõe-se que existe tanto processamento bottom–up desencadeados pelos sinais visuais e auditivos com top–down através de, por exemplo, a expectativa.

23
Q

Pistas NÃO-Lexicais para a Segmentação

A
  • Constrangimento da Palavra Possível;
  • Acentuação;
  • Co-articulação.
24
Q

Que tipos de Mascaramento?

A

Mascaramento energético: sons distratores que levam a inteligibilidade dos sons alvos se degrade.
Mascaramento informacional: sobrecarga cognitiva, tornando a perceção da fala mais difícil.

25
Q

O que é a Coarticulação?

A

É quando um fonema é influenciado pelos fonemas que o precedem e o seguem.
Ex.: Dente e dentes

26
Q

Abordagem hierárquica à Segmentação de Mattys

A

Há 3 categorias principais de indícios de segmentação:
Nível 1: Lexicais (sintaxe, conhecimento da palavra)
Nível 2: Segmentais (coarticulação)
Nível 3: Prosódica métrica

27
Q

Abordagem hierárquica à Segmentação de Mattys e o ruído

A

Descobriu que a coarticulação (nível 2) e as pistas lexicais são mais úteis que a acentuação (nível 3) para identificar os limites da palavra quando o sinal da fala estava intacto.
No entanto, quando o sinal estava empobrecido, o acentuação é mais útil que a coarticulação e as pistas lexicais.

28
Q

Quais são os efeitos do mascaramento na segmentação?

A

Mascaramento energético tem maior impacto na coarticulação.
Mascaramento informacional tem maior impacto na utilização da informação das probabilidades transacionais (labifu).

29
Q

O que é a Perceção Categorial?

A

A perceção da fala é a única que possui esta qualidade.
Ex.: Quando estamos em dúvida entre dois fonemas diferentes ele é categorizado com um ou outro, o japonês não distingue entre /l/ e /r/.

30
Q

Qual é o Viés de Identificação Lexical?

A

Ganong (1980) descobriu que os fonemas iniciais tendem a ser atribuídos a uma dada categoria fonética quando isso leva a uma palavra.

31
Q

O que é o Efeito de Restauração Fonético?

A

Como o próprio indica este efeito diz que quando um fonema é apagado da frase ele é restaurado através de perdições com base no contexto da frase.
Notar que quando a predição não é trivial as influências top–down são muito mais fracas.

32
Q

Qual é a Teoria Motora de Liberman?

A

A teoria Motora de Liberman diz que a percepção da fala não se baseia apenas nos fonemas sim também nos gestos articulatórios que os produzem (lábios, língua).
Este teoria só têm impacto quando as condições são ruidosas.

33
Q

Quais são os estádios de processamento do Modelo Cohort de Marslen–Wilson & Tyler?

A

1) Estádio de acesso, durante o qual é ativada uma cohort de palavras;
2) Estádio de seleção, no qual é escolhida a palavra da cohort;
3) Estádio de integração, quando as propriedades semânticas e sintáticas da palavra são integradas na frase.
Notar que o léxico e a semântica são processados em paralelo permitindo a sua interacção.

34
Q

O que é o Ponto de Unicidade da palavra?

A

O ponto de unicidade é o momento em qual durante o Modelo de Cohort nós decidimos qual é a palavra que estamos a ouvir.

35
Q

O que é o Modelo Cohort Revisto?

A

– Ao invés de ser algo binário agora é cada palavra possuem um nível de ativação.
– O cohort agora inclui emparcelamentos similares ao contrário de exactos.
– Agora com mais ênfase nos processos bottom–up, no modelo anterior o contexto influenciava o estádio de seleção enquanto que agora é só no estádio de integração.

36
Q

O que é o Modelo TRACE de McLelland?

A

– Unidades processamento a 3 níveis:
– Traços fonémicos
– Fonemas
– Palavras
Usam níveis de ativação e portanto não é algo binário, a palavra reconhecida é com base nesse mesmo nível de ativação.

37
Q

Pontos fortes do Modelo TRACE

A

Preve os efeitos:
– Perceção Categorial
– Viés da identificação lexical;
– Efeito da superioridade da palavra;
– Efeito da frequência.
Assume a contribuição de processos bottom–up e top–down e lida bem com a entrada com ruído.

38
Q

Pontos fracos do Modelo TRACE

A

– Exagera importância dos processos top–down;
– Pode ser demasiado flexível para ser estudado;
– Ignora fatores como a informação ortográfica e não fonética.

39
Q

No que consiste a Teoria Racional de Escolha/Teoria da Utilidade Esperada?

A

Avaliamos os benefícios e riscos de cada opção e escolhemos a melhor (a que tiver maior Utilidade esperada): Utilidade Esperada = (Probabilidade do resultado) x (Utilidade do resultado)

40
Q

Quais são as duas fases da Teoria dos Prospetos/Teoria de Aversão ao Risco?

A

Fase de Edição – fase que envolve os efeitos de enquadramento, bem como a caracterização do problema e das alternativas.
Fase de Avaliação – substituição do conceito de “utilidade” pela noção de “valor”. Em vez de ser medido numericamente, o “valor” é medido em perdas e ganhos em relação a um determinado ponto de referência, que pode ser definido por diversos fatores.

41
Q

Segundo a Teoria dos Prospetos, que formas têm os gráficos de ganhos e perdas e quais são as suas consequências?

A

Ganhos - côncavo
Perdas - convexo
As perdas têm um valor psicológico superior ao dos ganhos. Logo, há aversão ao risco para o ganho e tolerância ao risco para a perda

41
Q

O que é a Heurística da Representatividade?

A

Julgamento por semelhança.
A probabilidade de que uma instância A pertence a uma categoria B baseia-se no grau em que A se assemelha a B.

42
Q

O que é o efeito de posse/dotação?

A

Um aumento do valor percebido de um objeto quando este passa a pertencer-nos. Isto pode ser explicado pelo facto de a perda deste item se tornar mais importante do que ganhos equivalentes

43
Q

O que é a Heurística da Disponibilidade?

A

A probabilidade de um acontecimento é julgada através da facilidade com que recordamos (ou geramos mentalmente) instâncias desse acontecimento.

43
Q

No que consiste o processo da heurística da ancoragem?

A

1º Ancoramos (de forma automática) as nossas estimativas em informação saliente (no contexto de decisão)
2º Ajustamos em função da consideração deliberada de outras informações disponíveis.

44
Q

Segundo os modelos dualistas, que tipos de pensamento há e como se caracterizam?

A
  • Processos Tipo1: Automático, Associativo, Processamento em Paralelo, Emocional, Aprendizagem lenta
  • Processos Tipo2: Controlado, Simbólico (baseado em regras), Processamento Sequencial, Neutro, aprendizagem rápida e flexível
45
Q

O que concluiu Stanovich sobre a inteligência e diferenças individuais?

A

As correlações entre a inteligência e o desempenho são positivas, mas moderadas. Pessoas inteligentes são igualmente suscetíveis a cometer erros heurísticos.

46
Q

Como divide Stanovich os processos tipo 2 (estrutura tripartida)

A

Mente algorítmica:
1) inibir estímulos indesejados (respostas intuitivas)
2) descontextualizar a informação (decoupling) e aplicar de forma deliberada os algoritmos de julgamento e decisão adequados

Mente reflexiva:
1) detecção da necessidade de usar a mente algorítmica
2) iniciação do processamento da mente algorítmica

47
Q

Quais são os tipos de viés retrospectivo?

A

-Quando o conhecimento presente distorce a memória do julgamento feito no passado. Por exemplo, lembrar erroneamente que já se sabia no passado o que só se soube mais tarde (“eu disse que isto ia acontecer”).
-Crenças distorcidas sobre a realidade que levam a acreditar que um determinado evento era inevitável ( “isto tinha que acontecer”).
-Crenças pessoais de que alguém poderia ter antecipado um determinado evento (“eu sabia que isto ia acontecer”).

48
Q

Artigo de Serniclaes, Ventura e Kolinsky na Perceção Categorial

A

As pessoas iliteradas não diferem em nada das literadas na perceção categórica de fonemas. Isto sugere que as anomalias categóricas presentes na dislexia são uma
causa, em vez de uma consequência dos seus problemas de leitura.