PED 1 Flashcards

1
Q

Classificação do RN com base no peso

A
  1. Normal = 2.5 - 4 kg
  2. Baixo peso = 1.5 - 2.5 kg
  3. Muito baixo peso = 1 - 1.5 kg
  4. Extremo baixo peso = < 1 kg
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Classificação do RN peso x IG

A
  1. AIG = p10 - p90
  2. PIG = < p10
  3. GIG = > p90
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Classificação do RN baseado na IG

A
  1. Termo = 37 - 41s6d
  2. Pós-termo = > 42s
  3. Pré-termo tardio = 34 - 36s6d
  4. Pré-termo extermo = < 28s
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Perguntas iniciais no processo de reanimação neonatal

(3)

A
  1. IG > 34?
  2. Respiração ou choro?
  3. Tônus?
    *Caso alguma negativa = mesa de reanimação
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Má vitalidade neonatal

A

2 ou 3 “sims” para as perguntas iniciais (> 34s? Tônus? Respiração?)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Clampeamento do cordão se má vitalidade neonatal

A

Imediato

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Clampeamento tardio/ oportuno em RN > 34s

A

60 segundos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Clampeamento tardio/ oportuno em RN < 34s

A

30 segundos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Benefícios do clampeamento tardio

(3)

A

Menor risco de anemia, hemorragia IC, melhor transição de circulação…

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Passos iniciais na mesa de reanimação neonatal

A
  1. Aquecer
  2. Secar
  3. Posicionar
  4. Aspirar SN
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

A que temperatura deve estar a sala de parto?

A

23 -25ºC

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Se for necessário aspirar as vvaa do RN, inicia-se pelas narinas ou boca?

A

Boca

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Como funciona o passo de “secar” RN nos passos iniciais da reanimação neonatal?

A
  1. Se RN > 34s = seca
  2. Se RN < 34s = saco plástico + touca dupla
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Quando iniciar VPP na reanimação neonatal? Por quanto tempo?

A

Se FC < 100 bpm/ apneia/ respiração irregular… Por 30 segundos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Quando se pode utilizar a máscara laríngea na reanimação neonatal?

A

Após VPP inicial por 30”, FC ainda < 100 bpm com técnica adequada em RN > 34 semanas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

(Reanimação neonatal) Conduta se FC < 60 bpm mesmo após VPP com técnica adequada

A

Ventilação invasiva + Massagem cardíaca por 60”

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

(Reanimação neonatal) Que droga pode ser administrada e em que momento?

A

Epinefrina… Na ocasião da segunda massagem cardíaca

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Como realizar a VPP no processo de reanimação neonatal?

A

Se RN > 34s = FiO2 21%
Se RN < 34s = FiO2 30%
FR 40 - 60x/min

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Massagem cardíaca na reanimação neonatal

(3)

A
  1. Compressões 3:1
  2. Só iniciar depois de IOT com FiO2 100%
  3. Técnica dos dois dedos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Local ideal de administração da epinefrina em neonato

A

Veia umbilical… Pode-se fazer traqueal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

O que é diferente no processo de reanimação neonatal do RN com hérnia diafragmática?

A

VPP só por cânula traqueal (IOT)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

O que é diferente no processo de reanimação neonatal do RN banhado em mecônio?

A

Pode-se intubar para aspirar e extubar logo em seguida

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Por que os RN apresentam níveis de bilirrubina maiores que os adultos?

A
  1. Hemólise aumentada
  2. Circulação enterohepática aumentada
  3. Imaturidade hepática
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Por que a hemólise está aumentada no RN?

A

O HT do RN é maior para compensar hipóxia relativa intrauterina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Por que a circulação enterohepática está aumentada no RN?

A

Trânsito intestinal mais lento, aumento de reabsorção de urobilinogênio e pouca conversão de BD em estercobilina para ser eliminada nas fezes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Zona I de Kramer

A

Icterícia na cabeça

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Zona II de Kramer

A

Icterícia no tronco (até o umbigo)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Zona III de Kramer

A

Icterícia do umbigo ao joelho

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Zona IV de Kramer

A

Icterícia do joelho ao pé/ do cotovelo às mãos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Zona V de Kramer

A

Icterícia em mãos e pés

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

Sentido de impregnação da bilirrubina

A

Crânio-caudal e centrífugo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Características da icterícia fisiológica

(3)

A
  1. Após 24h (normalmente entre 2 - 3º dia de vida)
  2. BT até 12 -13 (zona II de Kramer)
  3. Duração de poucos dias (< 2 semanas)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Característica comum da icterícia nas doenças hemolíticas no neonato

A

Icterícia nas primeiras 24h

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

Na incompatibilidade ABO, como está o coombs direto do RN?

A

Positivo ou negativo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

Na incompatibilidade Rh, como está o coombs direto do RN?

A

Positivo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

Na incompatibilidade Rh, como está o coombs indireto da mãe?

A

Positivo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

Causas imunomediadas de icterícia neonatal

(3)

A
  1. Incompatibilidade ABO (mais leve)
  2. Incompatibilidade Rh (mais grave)
  3. Incompatibilidade por antígenos irregulares
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

Causas não imunomediadas de icterícia neonatal

A
  1. Esferocitose hereditária
  2. Deficiência de G6PD
  3. Icterícia do leite materno
  4. Icterícia do aleitamento materno
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

Como está o coombs direto nas causas não imunomediadas de icterícia neonatal

A

Negativo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

O aumento de bilirrubina direta/ indireta é sempre patológico e não deve ser tolerado acima de 1/2 mg/dl

A

direta… 1 mg/dl

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q

Características da icterícia do aleitamento materno

(3)

A
  1. Primeiros dias de vida
  2. AME com perda ponderal
  3. Aumento da circulação entero-hepática
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q

Características da icterícia do leite materno

(2)

A
  1. Surge após 1ª semana de vida
  2. Ganho ponderal e várias mamadas ao dia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q

Principal causa de hiperbilirrubinemia às custas de BD no neonato

A

Atresia de VVBB

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
44
Q

Diagnóstico definitivo de atresia de VVBB

A

Colangiografia (tipicamente perioperatória)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
45
Q

Tratamento da atresia de VVBB

A

Cirurgia de Kasai (portoenterostomia) -> nas primeiras 8 semanas de vida/ Se depois de 8 semanas ou falha -> Tx

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
46
Q

Complicação mais temida da hiberbilirrubinemia neonatal

A

Encefalopatia bilirrubínica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
47
Q

Indicações de fototerapia na icterícia neonatal

()

A
  1. Icterícia antes das 24h
  2. BT > 17
  3. > p95 no normograma de Bhutani
  4. Consultar gráfico (BT x Horas de vida x Fatores de risco)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
48
Q

Conduta em casos extremos de icterícia neonatal e/ou de falha terapêutica da fototerapia

A

Exsanguineotransfusão

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
49
Q

Como a fototerapia reduz a bilirrubina sérica?

A

Isomerização de BI (lipossolúvel) em lumirrubina (hidrossolúvel) -> excreção na urina e nas fezes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
50
Q

Causa de Doença da Membrana Hialina (Síndrome do Desconforto Respiratório)

A

Deficiência de surfactante

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
51
Q

Componentes principais do surfactante pulmonar

A

Lipídios (fofatidilcolina) e proteínas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
52
Q

Fisiopatologia da Doença da Membrana Hialina

A

Colabamento alveolar -> microatelectasias e barotrauma -> inflamação

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
53
Q

Fatores de risco para Doença da Membrana Hialina

(4)

A
  1. Prematuridade extrema (< 28 semanas)
  2. Mãe diabética
  3. Asfixia
  4. Sexo masculino
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
54
Q

Rx na Doença da Membrana Hialina

(2)

A
  1. Infiltrado reticulogranular (vidro fosco)
  2. Broncogramas aéreos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
55
Q

Pilares do tratamento da Doença da Membrana Hialina

A

Cuidados gerais + suporte respiratório +/- surfactante

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
56
Q

Cuidados gerais no contexto da Doença da Membrana Hialina

(3)

A

Suporte nutricional + Controle térmico + Controle hídrico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
57
Q

Suporte respiratório na Doença da Membrana Hialina

A

CPAP nasal (mantém uma PEEP)/ IOT só em casos críticos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
58
Q

Quando e como administrar surfactante na Doença da Membrana Hialina

A

Em casos graves, pode-se administrar surfactante por via endotraqueal (não se faz surfactante preventivo)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
59
Q

Definição de sepse neonatal precoce

A

Ocorre nas primeiras 48h (ou 72h) de vida… Transmissão perinatal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
60
Q

Agentes etiológicos envolvidos na sepse neonatal precoce

(3)

A
  1. Estreptococo do grupo B (GBS)
  2. E. coli
  3. Listeria
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
61
Q

Fatores de risco para sepse neonatal precoce

(5)

A
  1. Corioamnionite
  2. Bolsa rota > 18h
  3. Parto instrumentado
  4. Colonização materna por GBS
  5. Prematuridade sem causa evidente
62
Q

Agentes etiológicos na sepse neonatal tardia

(3)

A
  1. S. aureus (coagulase -)
  2. Klebsiella (gram negativos)
  3. Fungos (especialmente no contexto de UTI)
63
Q

Clínica da sepse neonatal

(3)

A
  1. Instabilidade térmica
  2. Desconforto respiratório
  3. Manifestações TGI (ECN)
64
Q

Laboratório na sepse neonatal

(3)

A
  1. Leucocitose ou neutropenia (Nimaturos/Ntotais > 0.2)
  2. Plaquetopenia
  3. PCR e procalcitonina elevados
65
Q

Que secreções colher para cultura na investigação da sepse neonatal?

A
  1. Sangue (sempre)
  2. Líquor (quase sempre)
  3. Urina (se tardia ou precoce com malformações do TGU)
66
Q

Tratamento da sepse neonatal precoce

A

Ampicilina + aminoglicosídeo
*Ao invés de ampi, pode-se fazer penicilina se Listeria incomum

67
Q

Tratamento da sepse neonatal tardia

A

Considerar CCIH -> tenta-se cobrir S. aureus e gram -

68
Q

Composição do mecônio

A

Enzimas digestivas + epitélio descamado + líquido amniótico deglutido

69
Q

Fatores de risco para Síndrome de Aspiração Meconial

(2)

A
  1. Sofrimento fetal
  2. Asfixia
70
Q

Por que bebês prematuros não costumam ter Síndrome de Aspiração Meconial?

A

Intestino não competente para peristaltismo coordenado e eliminação meconial

71
Q

Rx na Síndrome de Aspiração Meconial

(3)

A
  1. Infiltrados grosseiros
  2. Hiperinsuflação
  3. Pode ter pneumotórax
72
Q

Tratamento da Síndrome de Aspiração Meconial

A

Suporte geral (controle térmico, hídrico e nutricional) + Suporte respiratório (comumente VM) +/- Surfactante

73
Q

Por que pode se utilizar surfactante na terapêutica da Síndrome de Aspiração Meconial?

A

O mecônio pode consumir ou inativar o surfactante presente no pulmão do RN

74
Q

Por que administra-se ATB em casos de Síndrome de Aspiração Meconial

A

Utiliza-se ATB nos contextos em que não se pode afastar infecção (não é para SAM)

75
Q

Outro nome para Síndrome do Desconforto Respiratório

A

Doença da Membrana Hialina

76
Q

Outro nome para Taquipneia Transitória do RN

A

Síndrome do Pulmão Úmido

77
Q

Síndrome do Pulmão Úmido

A

Dificuldade de reabsorção do líquido dentro das VVAA, secretado no período intrauterino

78
Q

Fatores de risco para Taquipneia Transitória do RN

(3)

A
  1. Cesariana
  2. DM
  3. Asma materna
79
Q

Rx na Taquipneia Transitória do RN

(5)

A
  1. Estrias radiopacas no hilo
  2. Cissuras espessadas
  3. Derrame Pleural
  4. Cardiomegalia (hipervolemia sec à reabsorção)
  5. Hiperaeração
80
Q

O quadro de Taquipneia Transitória do RN costuma resolver espontaneamente em até …

81
Q

A Taquipneia Transitória do RN costuma ocorrer em RN com idade gestacional …

A

Prematuros tardios (34 - 36s6d)

82
Q

Tratamento da Taquipneia Transitória do RN

A

Suporte geral + Suporte respiratório
*FiO2 40% -> Pode-se utilizar o CPAP também

83
Q

Diuréticos no tratamento da Síndrome do Pulmão Úmido (Taquipneia Transitória do RN)

A

Não estão indicados

84
Q

TORCHS

A

Infecções congênitas
1. Toxoplasmose
2. Outros (HIV, HBV)
3. Rubéola
4. CMV
5. Herpes
6. Sífilis

85
Q

Qual a via de transmissão das infecções congênitas

A

Hematogênica transplacentária

86
Q

Risco de transmissão das doenças congênitas costuma ser mais importante em que momento da gestação?

A

Terço final

87
Q

Sífilis congênita precoce

A

Manifestações até 2 anos de vida

88
Q

Lesões cutâneas na sífilis congênita

(4)

A
  1. Maculopapulare
  2. Pênfigo sifilítico (contagioso)
  3. Placas mucosas
  4. Condiloma plano
89
Q

Principais manifestações da sífilis congênita

(4)

A
  1. Manifestações dermatológicas (pênfigo, placas mucosas…)
  2. Rinite serossanguinolenta
  3. Periostite/ osteocondrite (Sinal de Wimberger)
  4. Pseudoparalisia de Parrot
91
Q

Manifestação ocular da sífilis congênita

A

Coriorretinite

91
Q

A sífilis congênita pode ser transmitida em que fase da doença?

A

Qualquer uma

91
Q

Testes treponêmicos

A

Identificam anticorpos específicos contra o T. pallidum = TPHA/ FTA/ ABS/ Teste Rápido

92
Q

Testes não treponêmicos

A

Identifica anticorpos produzidos contra lesão tecidual causada pelo T. pallidum = VDRL

93
Q

Por que não se utilizam testes treponêmicos na investigação de sífilis congênita?

A

Se a mãe tem IgG para Sífilis (numa infecção anterior) -> Passagem transplacentária -> Falso-positivo

94
Q

Exame para diagnóstico e seguimento da sífilis congênita

95
Q

Exames complementares na investigação de sífilis congênita

A
  1. Líquor
  2. Rx de ossos longos
  3. HMG, perfil hepático, iono
  4. Oftalmo e Audio

(4)

95
Q

Alterações do líquor para manejo do RN com sífilis congênita

A

VDRL positivo e/ou celularidade > 25 e/ou proteína > 150

96
Q

Tratamento materno adequado de sífilis na gestação

A

Benzilpenicilina Benzatina (1.200.000 UI em cada nádega), iniciado até 30 dias antes do parto, com dose ajustada para fase clínica da doença

97
Q

Conduta mãe de RN com tratamento inadequado para sífilis

A
  1. Notificar
  2. Iniciar tratamento
  3. Coletar exames (líquor RN)
98
Q

Se mãe com tratamento inadequado para sífilis, conduta com o RN

A
  1. Líquor alterado -> Penicilina Cristalina IV (10 dias)
  2. Líquor normal + outra alteração -> Penicilina Cristalina IV ou Procaína IM (10 dias)
  3. Assintomático e sem alterações (incluindo VDRL -) -> Penicilina Benzatina IM (dose única)
99
Q

Se mãe com tratamento adequado para sífilis, conduta com o RN

A

Comparar VDRL materno com do RN -> se maior que o materno 2 ou mais diluições -> Coletar exames e tratar (dependendo do líquor)

100
Q

Criança EXPOSTA à sífilis

A

VDRL não maior que o materno em 2 diluições + exame físico normal

101
Q

Conduta se VDRL não maior que o materno em 2 diluições + exame físico alterado

A

Se VDRL + = Coletar exames + iniciar tratamento
Se VDRL - = Avaliar outras TORCHS

102
Q

Transmissão da Rubéola Congênita

A

Apenas na infecção materna aguda (a gestante deve ser infectada durante a gestação)

103
Q

Manifestações da rubéola congênita

A
  1. RCIU (PIG)
  2. Deficiência auditiva
  3. Malformações cardíacas (PCA e estenose de AP)
  4. Malformações oculares (coriorretinite, catarata)
    Catarata bem típica
  5. Alterações cutâneas -> Icterícia/ Blueberry muffin
103
Q

Particularidade da transmissão da rubéola congênita

A

Risco aumentado nas primeiras semanas de gestação

103
Q

Prognóstico da rubéola congênita

103
Q

Blueberry muffin

A

Exantema petequial purpúrico

104
Q

Transmissão da toxoplasmose congênita

A

Na vigência de infecção aguda ou na reativação de uma infecção crônica

105
Q

Manifestações da toxoplasmose congênita

A
  1. Manifestações neurológicas (hidrocefalia, calcificações intracranianas, deficiência intelectual)
  2. Lesões oculares (coriorretinite) -> cegueira
106
Q

Tétrade de Sabin

A

Toxoplasmose congênita = hidrocefalia + calcificações IC + coriorretinite (+ deficiência intelectual)

107
Q

Qual a fração de imunoglobulina capaz de passar pela placenta?

108
Q

Tratamento da toxoplasmose congênita

A

Pirimetamina, Sulfadiazina e Ácido Folínico (12 meses) +/- CTC (se retinocoroidite em atividade/ proteinorraquia > 1)

109
Q

Objetivo do tratamento da toxoplasmose congênita

A

Reduzir parasitemia (não tem cura)

110
Q

Transmissão da Citomagelavirose congênita

A

Infecção aguda ou reativação de infecção latente em imunodeprimida

111
Q

Diferencie as calcificações cerebrais da CMV e toxoplasmose congênita

A

Toxo = calcificações difusas
CMV = calcificações periventriculares

112
Q

Quando e como tratar CMV congênita?

A

Se manifestações clínicas expressivas = ganciclovir iv ou vanganciclovir IV

113
Q

Antiviral CMV congênita

A

Ganciclovir ou Vanganciclovir

114
Q

Sequela principal da citomegalovirose congênita

A

Principal causa de surdez neurossensorial não hereditária

115
Q

Manifestações clínicas da citomegalovirose congênita

A
  1. Icterícia colestática
  2. Petéquias
  3. Hepatoesplenomegalia
  4. Microcefalia
  5. Calcificações periventriculares

*OBS: 90% são assintomáticos

116
Q

Diagnóstico da citomegalovirose congênita

A

CMV na urina ou saliva nas primeiras 3 semanas de vida (acima de 3 semanas -> pós-natal)

117
Q

Clampeamento do cordão em mãe com HIV

118
Q

Conduta imediata após clampeamento do cordão na mãe com HIV?

A

Banho precoce

119
Q

Aleitamento materno em mãe com HIV

A

Contraindicado

120
Q

(V ou F) Todo RN filho de mulher com HIV deve receber antiretroviral

A

Verdadeiro

121
Q

RN de baixo risco para HIV perinatal

A

TARV desde a primeira metade da gestação + CV indetectável + sem falha em adesão a TARV

122
Q

Conduta para RN de baixo risco para HIV perinatal

A

AZT (Zidovudina) por 4 semanas (iniciar ainda na SP)

123
Q

Conduta para RN de alto risco para HIV perinatal

A

Se > 37 semanas = AZT + 3TC + RAL (todos por 4 semanas)
Se 34 - 37 semanas = AZT + 3TC + NEV (NEV por apenas 2 semanas)
Se < 34 semanas = AZT

124
Q

AZT

A

Zidovudina

125
Q

3TC

A

Lamivudina

126
Q

NEV

A

Nevirapina

127
Q

Testes de triagem do Programa Nacional de Triagem Neonatal

A
  1. Metabólico
  2. Oximetria
  3. Reflexo vermelho
  4. Auditivo
  5. Frêmulo lingual
128
Q

Teste do pezinho é uma triagem…

A

metabólica

129
Q

Teste do pezinho é a triagem …

A

oximétrica

130
Q

Quando coletar teste do pezinho?

A

3 - 5º dia de vida

131
Q

Por que o teste do pezinho não pode ocorrer no 1º dia de vida?

A

Influência do metabolismo materno (pode falsear hipotireoidismo) e algumas condições dependem do acúmulo de substâncias no organismo

132
Q

Doenças sempre avaliadas no teste do pezinho

A
  1. Fenilcetonúria
  2. Hipotireoidismo Congênito
  3. Hemoglobinopatias
  4. Fibrose Cística
  5. Hiperplasia Adrenal Congênita
  6. Deficiência de Biotinidase
  7. Toxoplasmose Congênita
133
Q

Marcador Hipotireoidismo Congênito

A

TSH elevado

134
Q

Marcador para hemoglobinopatias neonatais

135
Q

Marcador no teste do pezinho que indica Fibrose Cística

A

Tripsina Imunorreativa Aumentada (IRT) aumentada

136
Q

Hiperplasia Adrenal Congênita: Marcador no teste do pezinho

A

17-OH-Progesterona elevada

137
Q

Para quem está indicado o teste do coraçãozinho?

A

Para crianças com IG maior ou igual a 35, nas primeiras 24 - 48h de vida

138
Q

Como aferir teste do coraçãozinho

A

Aferir SatO2 no MSD e MI

139
Q

Negativo (normal) no teste do coraçãozinho

A

SatO2 maior ou igual a 95% nas aferições + diferença menor ou igual a 3% entre as aferições

140
Q

Teste inconclusivo no teste do coraçãozinho

A

SatO2 = 90 - 94% ou diferença maior que 4% (MSD e MI)

141
Q

Teste positivo no teste do coraçãozinho

A

SatO2 < 89%

142
Q

Leucocoria

A

Reflexo pupilar branco

143
Q

Doença mais preocupante, no teste do olhinho

A

Retinoblastoma

144
Q

Como realizar o teste do reflexo vermelho?

A

Exame neonatal até 72h + 3x nos primeiros 3 anos

3: 3 dias + 3 vezes + 3 anos

145
Q

Teste da orelhinha