Pcr E Arritmia Flashcards
Revisar
O que representa a onda P no ECG?
A despolarização atrial, indicando que o estímulo começou no átrio.
O que um intervalo PR alargado sugere?
Problema na condução atrioventricular, como bloqueios AV.
Qual a principal diferença entre bloqueio de ramo direito e esquerdo no ECG?
Bloqueio de Ramo Direito (BRD): rsR’ em V1 (formato de “orelha de coelho”).
Bloqueio de Ramo Esquerdo (BRE): rS em V1 e formato de torre (M) em V6.
Qual achado eletrocardiográfico é sugestivo de Doença de Chagas?
BRD + Bloqueio divisional ântero-superior (BDAS).
Como calcular a frequência cardíaca (FC) no ECG?
R-R regular: 300 dividido pelo número de quadradões entre R-R.
R-R irregular: Contar QRS em D2 longo (10 segundos) e multiplicar por 6.
Quais são os critérios de instabilidade nas taquiarritmias?
Os 4 Ds Súbitos: Desmaio, Dispneia, Dor torácica, Diminuição da PA.
Qual a conduta em uma taquiarritmia instável?
Cardioversão elétrica imediata (exceto Torsades, que deve ser desfibrilada).
Como diferenciar as taquiarritmias pela presença de onda P?
Onda P presente:
* Taquicardia sinusal (tratar causa base)
* Taquicardia atrial (monofocal ou multifocal)
Sem onda P, com onda F serrilhada: Flutter atrial.
Sem onda P, sem F, QRS estreito: TSV ou FA.
Sem onda P, sem F, QRS largo: Taquicardia ventricular (TV).
Qual o principal mecanismo da taquicardia supraventricular (TSV)?
Reentrada nodal, com circuito normal e retrógrado.
Qual a conduta inicial para tratar uma TSV estável?
Manobras vagais (valsalva, massagem carotídea, gelo).
Se ineficaz, administrar adenosina EV (6 mg → 12 mg → 12 mg).
Como diagnosticar a síndrome de pré-excitação (WPW) no ECG?
PR curto + Onda delta.
Qual o principal mecanismo da fibrilação atrial (FA)?
Múltiplas micro-reentradas no átrio esquerdo.
Qual o maior risco associado à FA?
Formação de trombos no átrio esquerdo, podendo causar AVC.
Quando é obrigatória a anticoagulação na FA?
FA valvar, amiloidose, cardiomiopatia hipertrófica (CMH).
Qual anticoagulante deve ser usado na FA valvar?
Warfarina.
Quando considerar a ablação na FA?
FA refratária ao tratamento medicamentoso.
Qual a principal característica de uma bradicardia sinusal?
Ritmo sinusal com PR normal e FC baixa (< 60 bpm).
Qual a diferença entre BAV benigno e maligno?
Benigno: Acima do feixe de His, responde à atropina.
Maligno: Não responde à atropina, pode necessitar de marcapasso.
Como identificar um BAVT (BAV de 3º grau) no ECG?
Dissociação completa entre ondas P e QRS.
O que caracteriza uma síncope?
Perda súbita e transitória da consciência com recuperação rápida e completa.
Quais são as três principais causas de síncope?
- Neuromediada (reflexiva)
- Cardíaca
- Hipotensão postural.
Quais características sugerem síncope cardíaca?
Sem pródromos, ocorre em esforço físico ou posição supina, palpitações prévias.
Como diferenciar síncope vasovagal de uma crise convulsiva?
Convulsão: Mordedura de língua, movimentos tônicos, repetitivos e simétricos.
Síncope: Pós-ictal curto, mioclonias curtas e assimétricas.
Como diagnosticar hipotensão ortostática?
Queda da PAS ≥ 20 mmHg ou PAD ≥ 10 mmHg em até 3 min após ortostase.
Como diferenciar ritmos chocáveis e não chocáveis?
Chocáveis: Fibrilação ventricular (FV) e taquicardia ventricular sem pulso (TVsp).
Não chocáveis: Assistolia e Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP).
Qual a conduta em uma PCR com ritmo chocável?
Desfibrilação imediata seguida de RCP.
Quais são os passos iniciais do Suporte Básico de Vida (BLS)?
- Segurança da cena.
- Avaliação da responsividade (Shake and Shout).
- Chamar ajuda e acionar o SAMU.
- Checar pulso e respiração por 10s.
- Se ausência de pulso e respiração → Iniciar RCP (30 compressões:2 ventilações).
Qual a profundidade e frequência das compressões na RCP de alta qualidade?
Frequência: 100 a 120 bpm.
Profundidade: 5-6 cm.
Como avaliar a qualidade da RCP em um paciente intubado?
Capnografia (PETCO2):
* >10-15 mmHg: RCP adequada.
* <10 mmHg: Melhorar a qualidade da RCP.
* >25 mmHg: Pode haver retorno da circulação espontânea (ROSC).
Quais são os 5H e 5T da PCR?
5H: Hipovolemia, Hipóxia, Hidrogênio (acidose), Hipo/Hipercalemia, Hipotermia.
5T: Trombose coronariana, Trombose pulmonar, Tamponamento cardíaco, Tensão no tórax (pneumotórax hipertensivo), Toxinas.
Quais são os principais objetivos do cuidado pós-PCR?
Otimizar a perfusão e a oxigenação para evitar danos cerebrais e falência multiorgânica.
* Identificar e tratar a causa da PCR para prevenir recorrência.
* Monitorar e tratar arritmias, instabilidade hemodinâmica e disfunção orgânica.
* Proteger o cérebro por meio do controle da temperatura e da perfusão adequada.
Nenhum.
Quais são os passos essenciais no manejo pós-PCR?
Avaliação neurológica inicial.
* Monitorização hemodinâmica contínua.
* Controle da temperatura (alvo 32-36°C por 24-48h).
* Oxigenação e ventilação.
* Manter PAM ≥ 65 mmHg e perfusão adequada.
* Investigar a causa da PCR.
Inclui exames laboratoriais, ECG, ECO, angiotomografia, etc.
Qual é a temperatura alvo no controle da temperatura pós-PCR?
32-36°C por 24-48h.
Nenhum.
Qual deve ser a saturação de oxigênio (SpO2) ideal após uma PCR?
Entre 92-98%.
Nenhum.
Qual é a pressão arterial média (PAM) que deve ser mantida após uma PCR?
≥ 65 mmHg.
Nenhum.
Quais parâmetros hemodinâmicos devem ser monitorados continuamente após uma PCR?
PA, ECG, saturação, PETCO2.
Nenhum.
Qual é a importância da avaliação neurológica inicial no manejo pós-PCR?
Avaliar nível de consciência, resposta motora e pupilas.
Nenhum.
O que se deve investigar na causa da PCR?
Exames laboratoriais, ECG, ECO, angiotomografia, etc.
Nenhum.