Parada Ca Flashcards
Quais são as fases de PCR?
FASE ELÉTRICA:Corresponde aos 4-5 primeiros minutos do colapso cardíaco, neste período a desfibrilação pode reverter o quadro e diminuir a chance das alterações metabólicas graves.
- FASE CIRCULATÓRIA:Compreende os 4-10 minutos subsequentes à fase elétrica. Representa a privação máxima dos substratos necessários ao metabolismo normal.
- FASE METABÓLICA:Ocorre após 20 minutos, caso a fase circulatória não seja revertida, o paciente entra na fase metabólica. Ela érepresentada por acidose e disfunção celular graves, com diminuta chance de reversão do ritmo de parada e com evolução subsequente para assistolia e óbito.
.A cada minuto que passa após o colapso circulatório, o sucesso da desfibrilação diminui entre 7-10%.
A via intra-óssea utilizada como alternativa deadministração de medicamentos, inclusive é asegunda via de administração preferida no cenário da PCR.Porém não está isenta de complicações, sendo uma das mais comuns aosteomielite.
A causa maiscomum dePCR intra-hospitalaré aassistolia(em torno de 50%), principalmente em portadores de doençapulmonar grave ou doença cardíaca.
-O bicarbonato de sódio não deve ser usado em toda PCR. Elereagecom o ácido lático, funcionando como sistema tampão, levando à produção de CO2 e H2O. Durante aRCP, o débito cardíaco é baixo e insuficiente para que ocorra eliminação completa pelos pulmões.Há acúmulo de CO2nos tecidos e no sistema venoso.O alto grau de difusão o dióxido de carbono irá produzir umaacidoserespiratória intracelular.
Suspeite sempre de uma PCR diante de uma vítima com os seguintes sinais:
- Inconsciência / Não-Responsivo
- Ausência de pulso carotídeo em adultos(braquial é usado em neonatos e radial não tem espaço no cenário de PCR)
- Ausência de movimentos respiratórios / Gasping
5 Hs -> Hipovolemia // Hipóxia // H+ (acidose) // // Hipo e Hipercalemia // Hipotermia
5 Ts -> Tamponamento cardíaco // Trombose coronariana (IAM) // TEP // Tensão no tórax (pneumotórax) // Toxinas
Traçado cardíaco de maior incidência na parada cardiorrespiratória causada por hipovolemia:
Assistolia
A Assistolia é observada mais comumente na PCR quando a causa éhipoxemiaouhipovolemia.
Principais alterações de ritmo associadas à parada cardíaca em adultos e crianças:
A maioria das PCRsfora do hospital, emadultos, é súbita e de origem cardiológica, com ritmo cardíaco inicial deFV/TV sem pulso.Já as PCRs que acontecemdentro do hospitalsão, em geral, secundárias àIRpAouChoque circulatório, levando a ritmos de AESP/Assistolia.
Nascriançase nos adolescentes, a principal etiologia da PCR é aasfixia, com predomínio dos ritmos deassistolia / AESP.
Lembre-se que logo após identificar que o paciente não responde você deve antes de tudoPEDIR AJUDAe solicitar um desfibrilador/DEA;
Na sequência você deveavaliar simultaneamentea respiração e o pulso por 10 segundos. Em neonatos você avaliará na a. Braquial, em crianças na Carótida ou Femoral e em adultos na Carótida. Se não houver pulso você iniciará imediatamente a RCP (30 compressões : 2 ventilações).
Quando o desfibrilador estiver disponível o ritmo será avaliado e aí temos 2 caminhos possíveis:
1 - Ritmo chocável (FV/TV) ->O choque será aplicado eimediatamente depois do choque você retoma a RCP.Não é momento de avaliar o pulso. Após o término do ciclo de 2 minutos de RCP, caso haja ritmo organizado, aí sim você checará o pulso novamente.
Temos 2 manobras para podermos desobstruir a via aérea de um paciente…ELEVAÇÃO DO MENTO COM EXTENSÃO DA CABEÇA(Head-tilt chin-lift )eTRAÇÃO DA MANDÍBULA(Jaw-thrust maneuver)
A manobra deELEVAÇÃO DO MENTO COM EXTENSÃO DA CABEÇAé a principal manobra usada, porém NÃO DEVE SER FEITA se lesão da coluna cervical for uma preocupação(como é o caso do nosso paciente).Veja na imagem abaixo como essa manobra é realizada:
A manobra deTRAÇÃO DA MANDÍBULAé uma técnica eficaz, particularmente no paciente em que a lesão da coluna cervical é uma preocupação. Então lembre-se disso…A elevação da mandíbula é a primeira abordagem mais segura para abrir as vias aéreas de uma vítima com suspeita de lesão no pescoço porque, se realizada corretamente, geralmente pode ser realizada sem estender o pescoço.
Temos um paciente que estava monitorizado e repentinamente o traçado do ECG e a SpO2 desapareceram do monitor (isso levanta qualquer anestesista da cadeira, não é mesmo?). Nesse momento, ainda não sabemos se o paciente está em PCR. Precisamos chamar pelo paciente, ver se ele tem nível de consciência (se ele foi sedado para o procedimento essa atitute, obviamente, não se justifica), caso ele não responda, devemos solicitar ajuda. Na sequência devemos verificar em conjunto respiração e pulso.Caso não haja pulso central devemos iniciar imediatamente as manobras de RCP conforme o protocolo.
Não se esqueça do básico do protocolo: chame pelo paciente e verifique o nível de consciência, caso o paciente não responda você irá chamar por ajuda e pedir o desfibrilador. Na sequência deverá ser avaliado em conjunto respiração e pulso.Caso não haja pulso central devemos iniciar imediatamente as manobras de RCP conforme o protocolo.
Compressões torácicas efetivas são caracterizadas por:
- Mínimo de interrupção;
- Frequência de 100 a 120/minuto;
-Profundidade de 5-6cm (2-2,5 polegadas);
-Permitir retorno completo do tórax após cada compressão;
- Compressões têm prioridade sobre a ventilação.