P1 Flashcards

Nuca, dorso, lombar, membro superior e membro inferior.

1
Q

Descreva a anatomia da 1ª e 2ª vértebras cervicais.

A
  • C1 (atlas): nao tem corpo, nao tem proc. espinhoso, formada por 2 arcos, se articula com os côndilos occiptais, a. vertebral, fóvea do dente.
  • C2 (áxis): proc. espinhoso, proc. odontoide.
  • Articulação C1 / C2: faces articulares, dente do áxis, lig. transverso do atlas, mov. rotação da cabeça.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Descreva a anatomia da raquianestesia.

A
  • Anestésico no espaço subaracnóideo.
  • Entre Liii e Liv.
  • Pele, TCSC, aponeurose, lig. supraespinal, lig. interespinal, lig. amarelo, dura-máter, aracnoide-mater.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Discorra sobre as fraturas de C2.

A
  • Fratura do “enforcado”: hiperextensão da cabeça sobre o pescoço, luxação C2/C3, com ou sem luxação a lesão medular é provável (quadriplegia e morte).
  • Fratura do dente do áxis: traumas horizontais na cabeça, instabilidade articular C1/C2 podendo levar a luxação e lesão medular, lesões são mais comuns quando há lesão do lig. transverso do atlas.
  • Regra de Steele: 1/3 dente, 1/3 medula, 1/3 livre; permite que algumas luxações não cursem com sequela.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Discorra sobre as fraturas de C1.

A
  • Traumas verticais, fratura dos arcos vertebrais, pode haver ruptura do lig. transverso do atlas, lembrar regra de Steele, lesão mais provável com lesão do lig. transverso do atlas.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Bloqueio dos nervos da nuca.

A
  • 3 nervos superficiais.
  • Occiptal maior e menor: ponto médio protuberância occiptal externa e proc. mastoide.
    Occiptal terceiro: próximo à protuberância occiptal externa (2cm lateralmente).
    Auricular magno: logo abaixo do proc. mastoide.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Posição dos elementos no canal medular entre C1 e C2.

A
  • Regra de Steele: 1/3 dente, 1/3 medula, 1/3 livre; permite que algumas luxações não cursem com sequela.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Descreva a articulação atlantoaxial.

A
  • Face inferior de C1 e face superior de C2: articulação atlantoaxial mediana.
  • Ligamento transverso do atlas: processo odontoide.
  • Articulações sinoviais.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Descreva uma radiografia de coluna cervical (AP, perfil e transoral).

A
  • Perfil: curvatura da coluna cervical, relação do processo odontoide com o arco do atlas, avaliação da luxação de vértebras, observação das articulações uncovertebrais e dos processos espinhosos.
  • AP: corpos vertebrais, pedículos e articulações.
  • Transoral: avaliar C1 e C2, processo odontoide, corpo de C2 e as articulações entre as vértebras.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Por quê uma lesão em C6 leva a tetraplegia?

A
  • Paralisação de todos os nervos abaixo da lesão.

- Plexo braquial inicia em C5, de sorte que quase o plexo todo é destruído além de outros nervos motores.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Por quê lesões de C6 não exigem respirador artificial?

A
  • Nervo frênico inerva o diafragma.

- N. frênico: C3, C4 e C5.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Disserte sobre fraturas de terço médio do úmero com deslocamento posterior do fragmento.

A
  • Lesões no terço médio não costumam afetar a ação do nervo radial no braço (ramo motor para o tríceps, ramos cutâneos).
  • Perda de função do n. radial no antebraço e mão: perda de função dos extensores (mão caída), perda de sensibilidade na região posterior do antebraço e na porção lateral do dorso da mão.
  • Ramos da a. braquial podem ser afetados.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Por quê as infecções de 2°, 3° e 4° dedos não atingem o antebraço e as de 1° e 5° afetam.

A
  • Bainhas sinoviais do 2°, 3° e 4° dedos são independentes e isoladas.
  • Bainhas sinoviais do 1° e 5° dedos são continuas com a bainha sinovial na palma da mão e no antebraço.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Síndrome do desfiladeiro cervicobraquial (síndrome do desfiladeiro torácico).

A
  • Compressão do feixe vasculonervoso do membro superior.
  • Causas: hipertrofia dos escalenos, do músculo subclávio, costela cervical, fratura de primeira costela, fratura de clavícula com descolametno inferior do segundo segmento lateral, arco axilar formado pelo tendão do latíssimo do dorso na sua iserção.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Realização do bloqueio do braço.

A
  • 6 nervos a serem bloqueados.
  • N. cutâneo superior lateral do braço: ramo do axilar, margem posterior do deltoide.
  • N. cutâneo inferior lateral do braço: ramo do radial, sulco tricipital lateral.
  • N. cutâneo posterior do braço: ramo do radial, sulco tricipital lateral.
  • N. cutâneo medial do braço: sulco bicipital medial.
  • Ramos supraclaviculares: acima da clavícula.
  • Nn. intercostobraquiais: face medial da axila.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Realização do bloqueio do antebraço.

A
  • 3 nervos a serem bloqueados.
  • N. cutâneo medial do antebraço: sulco bicipital medial ou fossa cubital na topografia da a. basílica.
  • N. cutâneo posterior do antebraço: sulco tricipital.
  • N. cutâneo lateral do antebraço: satélite à v. cefálica na fossa cubital.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Descreva os limites e o conteúdo da fossa cubital.

A

Limites:

  • Superior: linha horizontal que une os epicôndilos.
  • Medial: m. pronador redondo.
  • Lateral: m. braquiorradial.
  • Teto: fáscia, aponeurose do bíceps braquial, tela subcutânea e pele.
  • Assoalho: m. braquial.

Conteúdo:
- A. braquial e sua divisão em radial e ulnar.
- Veias acompanhantes (braquial, radial e ulnar).
- Nervo mediano.
- Tendão do bíceps braquial.
Em ordem, o TAN: tendão, artéria e nervo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Paciente vítima de ferimento por arma branca na região anterior do punho, porção central. Durante EF apresentou perda distal da flexão das falanges. Explique a lesão e se pode haver lesão neurológica.

A
  • Lesão dos tendões do flexor profundo dos dedos.
  • Por conta da topografia da lesão, investigar lesão de nervo mediano com avaliação de perda de sensibilidade dos 3 primeiros dedos na face palmar.
  • O ramo superficial do n. mediano também pode ter sido lesado, investigar perda de sensibilidade na palma da mão.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Repercussão neurológica possível de lesão na fossa cubital.

A
  • Lesão do n. mediano.
  • Paralisia de quase toda a musculatura flexora do antebraço (a exceção do flexor ulnar do carpo e a porção ulnar do flexor profundo dos dedos).
  • Mão em juramento ou em benção.
  • Paralisia de quase toda a musculatura tenar (a exceção do adutor do polegar e do território ulnar).
  • Perda de sensibilidade na região lateral da palma da mão e na face palmar dos 3 primeiros dedos e metade do 4°, alem das pontas dos dedos da face dorsal.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Bolsas sinoviais do membro superior.

A
  • 2 no ombro: subacromial e subdeltoidea.

- 3 no cotovelo: intratendínea do olécrano, subtendínea do m. tríceps braquial, subcutânea do olecrano.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Disserte sobre os cortes no punho.

A

Podem lesar:
- Pele, TCSC, retináculo dos flexores, túnel do carpo.
- Artéria ulnar e radial.
- Nervo ulnar, mediano, ramo superficial do nervo radial.
Tendões:
- Corte superficial: flexor radial do carpo, palmar longo, flexor ulnar do carpo.
- Corte intermediário: flexor superficial dos dedos.
- Corte profundo: flexor longo do polegar, flexor profundo dos dedos, pronador quadrado.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Disserte sobre danos em cortes topográficos nas regiões superior, média e inferior do braço.

A

Superior:
- Relação íntima com o nervo axilar (porção lateral).
- Feixe vasculonervoso medialmente localizado e sem relação de proximidade da artéria com o nervo.
Médio:
- Nervo radial em proximidade com a diáfise do úmero posteriormente.
- Artéria braquial profunda ao nervo.
- O feixe vasculonervoso localiza-se medialmente.
Inferior:
- O feixe vasculonervoso está localizado anteriormente.
- Nervo ulnar em relação com o úmero posterior ao epicôndilo medial.
- Nervo radial em relação com o úmero na parede lateral da fossa cubital.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Lesão em membro superior que cursa com palidez/cianose dos dedos. Qual artéria é importante palpar em qual local.

A
  • Vascularização feita pelas aa. digitais palmares próprias e pelas digitais dorsais.
  • Provenientes dos arcos palmares superficial e profundo.
  • Provenientes das aa. radial e ulnar, que se ramificaram da artéria braquial.
    Palpar:
  • A. radial: lateral ao flexor radial do carpo.
  • A. ulnar: lateral ao flexor ulnar do carpo.
  • A. braquial: face medial da fossa cubital.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Tumor na região escapular com manutenção do pulso distal. Explique o que ocorre e o EF da escápula.

A
  • Região rica em anastomoses.
  • Anastomose principal: artéria dorsal da escápula, artéria circunflexa da escápula e artéria supraescapular.
  • Evoluções lentas e progressivas como num tumor permitem remodelação vascular, levando a manutenção da irrigação distal.
    EF da escápula:
  • Inspeção estática e dinâmica (com movimentação do membro superior), observação da posição escapular (escápula alada), palpação da fossa supraespinal, fossa infraespinal, espinha da escápula, acrômio, margem da escápula e angulo inferior.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Lesão que passa pela base da axila e sai pela porção infraclavicular.

A

Estruturas atingidas:

  • Pele, TCSC, fáscia axilar e clavipeitoral, gordura e linfonodos apicais.
  • Feixe vasculonervoso do membro superior (artéria e veia axilar e fascículos do plexo braquial).
  • Vasos possíveis: ramos da artéria axilar e ramos da subclávia.
  • Mm. peitoral maior, menor e subclávio.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Tumor no terço médio do braço lesando o nervo radial. Ressecando o tumor e o nervo, qual a repercussão?

A
  • Musculatura extensora do antebraço (mão caída).
  • Musculatura tenar (exceção ao adutor do polegar).
  • Perda de sensibilidade no território radial da mão (face dorsal dos 3 primeiros dedos com exceção das pontas e face dorsal da mão) e posterior do antebraço.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Limites, conteúdo e inervação da loja posterior do braço.

A
  • Limites: septo intermuscular lateral e medial e úmero.

- Conteúdo: mm. tríceps braquial, n. radial, a. braquial profunda e suas veias acompanhantes.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Descreva um corte coronal no ombro.

A

Podem ser observados:

  • Cabeça do úmero, articulada com a cavidade glenoidal da escápula.
  • Cavidade articular repleta de líquido sinovial.
  • Tendão do bíceps braquial.
  • Bolsa subacromial e articulação acromioclavicular.
  • Musculatura do manguito.
  • Deltoide.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Anatomia da região supraespinal.

A
  • Limite inferior: espinha da escápula.
  • Sobre a espinha da escápula: m. supraespinal.
  • A. supraescapular.
  • N. supraescapular.
  • Ligamento transverso da escápula.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Descreva a articulação do ombro.

A
  • Contato da cabeça do úmero com a cavidade glenoidal da escápula.
  • Entre essas estruturas: lábio glenoidal (estrutura fibrocartilagínea).
  • Cavidade articular preenchida por liquido sinovial e envolta por cápsula fibrosa com 2 aberturas: tendão da cabeça longa do bíceps braquial e comunicação com a bolsa subescapular.
  • Ligamentos glenoumerais superior, médio e inferior sobre a capsula articular.
  • Bolsa subacromial.
  • Articulação intrínseca: lig. glenoumeral superior, médio e inferior (anteriormente) e lig. coracoumeral (posteriormente).
  • Articulação extrínseca: lig. transverso do úmero e arco coracoacromial.
  • Mm. do manguito rotador (m. supraespinal, m. infraespinal, m. supraescapular e m. redondo menor).
  • Aa. envolvidas: circunflexas do úmero, circunflexa da escápula e supraescapular.
  • Inervação pelos nn. axilar, peitoral lateral e supraescapular.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Qual o nervo lesado na cirurgia de correção da síndrome do túnel o carpo?

A
  • Ramo superficial palmar do n. mediano.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

Descreva a articulação esternoclavicular e sua participação na dinâmica do membro superior.

A
  • Articulação entre a porção medial da clavícula e o esterno.
  • Articulação sinovial mantida em sua posição por ligamentos esternoclaviculares e interclaviculares.
  • Essa articulação se move junto com o membro superior na elevação ou movimentos antero-posteriores, promovendo importante estabilidade ao cíngulo.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Descreva a formação do plexo braquial e suas relações anatômicas na sua orgiem.

A
  • Ramos anteriores de C5, C6, C7, C8 e T1.
  • Troncos: C5 e C6 - tronco superior; continuaçã de C7 - tronco médio; C8 e T1 - tronco inferior.
  • Esses troncos emergem na região dos escalenos do pescoço formando as divisões, uma anterior e uma posterior.
  • Fascículos: divisões anteriores do tronco superior e médio - fascículo lateral; divisão anterior do tronco inferior - fascículo medial; divisões posteriores dos 3 troncos - fascículo posterior.
  • Os fascículos se dispõe ao redor da artéria axilar.
  • Nn. musculocutâneo e peitoral lateral: fascículo lateral.
  • Nn. radial, axilar, subescapular e toracodorsal: fascículo posterior.
  • Nn. ulnar, peitoral medial, cutâneo medial do braço e cutâneo medial do antebraço: fascículo medial.
  • N. mediano: fascículos medial e lateral.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Paciente vítima de acidente com ferida grave nos dedos da mão esquerda com destruição importante dos tecidos. Quais as estruturas que podem ter sido lesadas e quais as repercussões?

A
  • Vasos: aa. digitais palmares próprias, aa. digitais dorsais, a. principal do polegar.
  • Nervo: n. digital palmar próprio.
  • Tendões: dos mm. interósseos, extensor dos dedos, flexor superficial dos dedos e flexor profundo dos dedos.
  • Ossos e articulações: falanges e articulações interfalangeanas.
  • Outros: pele, TCSC, fáscia e bainhas sinoviais individuais, radial e ulnar.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

Limites da axila.

A
  • Anteriormente pelos mm. peitoral maior, peitoral menor, fáscia peitoral e fáscia clavipeitoral.
  • Posteriormente pelos mm. subescapular, redondo maior e latíssimo do dorso.
  • Medialmente as costelas superiores, os mm. intercostais respectivos e o m. serrátil anterior.
  • Lateralmente o limite é o úmero (sulco intertubercular).
  • Superiormente pelos espaços formados pela clavícula, pela margem superior da escápula e pela primeira costela.
  • Inferiormente pela fáscia da axila.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

Descreva os 3 terços da a. axilar.

A
  • 1° terço: a. torácica superior.
  • 2° terço: aa. toracoacromial e torácica lateral.
  • 3° terço: a. subescapular (aa. circunflexa da escápula e toraco-dorsal) e aa. circunflexa lateral do úmero e circunflexa medial do úmero.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

Limites e conteúdo do hiato dos adutores.

A
  • Abertura no final do canal dos adutores (mm. vasto medial, adutor longo, adutor magno e sartório) no tendão do adutor magno.
  • Esse hiato transmite a artéria e veia femoral do canal dos adutores para a fossa poplítea.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

Disserte sobre a drenagem linfática do membro inferior.

A
  • Não há linfonodos no pé.
  • Os vasos linfáticos do membro inferior se dividem em superficiais ou profundos.
  • Os superficiais acompanham as safenas: os mediais acompanham a safena magna até os linfonodos inguinais superficiais, a partir dos quais a drenagem segue ou para os inguinais profundos ou para os que acompanham a ilíaca externa; os laterais acompanham a safena parva até os linfonodos poplíteos, seguindo em seguida para os linfonodos inguinais profundos.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

Descreva o bloqueio do hálux.

A
  • Bloqueio de 2 nervos que provém ramos que inervam o hálux.
  • N. fibular superficial: entre o maléolo medial e o extensor longo do hálux.
  • N. tibial: posterior ao pulso da a. tibial posterior.
  • N. fibular profundo: Lateral à a. dorsal do pé.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

Descreva a irrigação do pé.

A
  • Irrigado por 2 artérias, tibial anterior e posterior.
  • Tibial anterior: chega acompanhada do n. fibular profundo originando a artéria dorsal do pé.
  • A. dorsal do pé emite ramo na altura do primeiro metatarso e forma a a. plantar profunda (formará o arco plantar profundo junto à plantar lateral).
  • A. tibial anterior também emite um ramo tarsal formando a a. arqueada e irrigando os dedos.
  • A. tibial posterior chega posterior ao maléolo medial, formando a. plantar lateral e medial.
  • A. plantar lateral emite um ramo que se anastomosa com a a. plantar profunda (arco plantar profundo).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

Descreva a anatomia de superfície do joelho, perna e pé.

A

Joelho:
- Maior relevo é a patela.
- Escavações de cada lado são os retináculos.
- Relevo superior à patela: m. quadríceps femoral e seu tendão.
- Lig. patelar visível abaixo desse sesamoide.
Perna:
- Cabeça da fíbula observada e palpada na região posterolateral do joelho.
- Margem anterior da tíbia é palpável na face anterior da perna e lateralmente a essa região palpa-se o m. tibial anterior.
- Mm. extensor longo do hálux e extensor longo dos dedos podem ser palpáveis na região mais anterior do tornozelo quando há extensão dos dedos do pé sem mover o pé.
- Maléolos facilmente palpável.
- Tendões dos mm. do compartimento lateral palpáveis posteriormente ao maléolo lateral.
- Tendão do calcâneo é facilmente palpável e observável.
- Tríceps sural (principalmente os gastrocnêmios) é facilmente visível e palpável.
Pé:
- Tendão do m. tibial posterior observado na inversão do pé (ponto de referência para o osso navicular e do pulso da artéria tibial posterior).
- Tuberosidade do 5° metatarso é palpável.

41
Q

Cite os limites e conteúdo do trígono femoral.

A
Limites:
- Lateral: m. sartório.
- Medial: m. grácil.
- Superior: Ligamento inguinal.
- Teto: m. ilio-psoas.
- Assoalho: fáscia lata.
Conteúdo:
- NAV femoral.
- Linfonodos inguinais superficiais e profundos.
42
Q

Como realizar o bloqueio sensitivo do 5° dedo do pé?

A
  • Bloquear os nn. cutâneo dorsal lateral (ramo do n. sural), cutâneo dorsal intermédio (ramo do n. fibular superficial) e plantar lateral (ramo do n. tibial).
  • Sural: goteira retro-maleolar lateral.
  • Fibular superficial: ponto médio entre o tendão do m. extensor longo do hálux e o maléolo lateral.
  • Tibial: posterior à a. tibial posterior na goteira retro-maleolar.
43
Q

Cite os conteúdos das goteiras retro-maleolar medial e lateral.

A
  • Goteira retro-maleolar medial: (A para P) tendões dos mm. tibial posterior e flexor longo dos dedos, a. tibial posterior, n. tibial e tendão do m. flexor longo do hálux.
  • Goteira retro-maleolar lateral: (A para P) v. safena parva, n. sural e mm. fibular longo e fibular curto.
44
Q

Locais para a palpação de pulsos no membro inferior e parâmetros anatômicos para sua localização.

A
  • Femoral: no trígono femoral, ponto médio entre a EIAS e o tubérculo púbico (a a. é lateral ao nervo e a v. medial).
  • Poplíteo: com a perna flexionada, a a. pode ser palpada profundamente na região.
  • Tibial posterior: posterior ao maléolo medial.
  • Dorsal do pé: lateral ao tendão do extensor longo do hálux.
45
Q

Paciente chega ao PS vítima de acidente com fratura exposta no terço proximal da face lateral da perna. Estruturas que podem ter sido lesadas e suas repercussões.

A
  • Possível lesão de a. tibial anterior e posterior, com consequência para todos os compartimentos da perna e todo o pé.
  • O n. mais comumente acometido é o fibular comum, resultando numa paralisia de toda a musculatura extensora da perna (pé caído) e lateral (perda da eversão), além de perda de sensibilidade na maior parte do dorso do pé.
46
Q

Tumor na pelve com linfoadenomegalia inguinal. Fundamente esse achado com base na descrição da drenagem linfática inguino-femoral.

A

A drenagem linfática de todo membro inferior conflui para os linfonodos inguinais superficiais e posteriormente para os profundos, no qual o linfonodo sentinela é o linfonodo de Cloquet.

47
Q

Descreva um RX de pé em AP e em perfil.

A
  • AP: falanges, metatarsos, ossos do tarso, cuneiforme, cuboide, navicular e eventuais sesamoides. Tálus e calcâneo se sobrepõe. Pode-se verificar os espaços articulares entre os ossos.
  • Perfil: metatarsos, falanges e cuneiformes se sobrepõe, sendo melhor visível os do hálux (se medial) ou do 5° dedo (se lateral). O calcâneo e o tálus são bem visíveis, tal qual a articulação do tornozelo.
48
Q

Tiro que entra pela fossa poplítea e sai pela patela.

A

O tiro pode ter lesado, em sequência:
- Linfonodos e vasos linfáticos.
- Veia safena parva.
- N. isquiático e seus ramos.
- A. e v. poplíteas.
- Face poplítea do fêmur (assoalho poplíteo).
- Possível lesão ligamentar (cruzados anterior e posterior) e de meniscos.
- Lig da patela pode ter sido lesado (desinserção do quadríceps).
A depender do trajeto, a lesão muscular pode variar: gastrocnêmios, sóleo, bíceps femoral e musculatura da pata de ganso.

49
Q

Qual pulso palpar para avaliar lesão por arma de fogo que atravessa a fossa poplítea?

A

Pulso tibial posterior e dorsal do pé.

50
Q

Quais estruturas podem ser lesadas em um ferimento por arma de fogo que entra pelo terço médio da coxa na região póstero-medial e saiu pela patela.

A
  • Vasos: A. e v. femorais e poplíteas e seus ramos geniculares. V. safena parva e safena magna.
  • Vasos linfáticos e linfonodos poplíteos.
  • Nervos: Safeno, isquiático, fibular comum ou tibial.
  • Músculos: grácil, sartório, adutor magno, adutor longo e musculatura do Jarrete.
  • Ligamentos: cruzado anterior, cruzado posterior e lig. patelar.
51
Q

Quais artérias se verificar para saber se houve lesão vascular arterial no caso por lesão de arma de fogo que atravessa a face póstero-medial da coxa até a patela?

A
  • Pulso poplíteo na fossa poplítea com o joelho fletido.
  • Pulso tibial posterior, posterior ao maléolo medial.
  • Pulso dorsal do pé, lateral ao tendão do extensor longo do hálux no pé.
52
Q

Lesão de cabeça da fíbula, estruturas lesadas e consequências.

A
  • Principal lesão: nervo fibular comum.
    Repercussões decorrentes da ramificação do fibular comum em fibular superficial e profundo:
  • Repercussão fibular superficial: inervação motora da loja lateral da perna e eversão do pé, além de inervação sensitiva de quase todo o dorso do pé.
  • Repercussão fibular profundo: inervação motora do compartimento anterior da perna (pé caído), além de inervação sensitiva do espaço entre o 2° dedo e o hálux na face dorsal e estruturas profundas do pé.
53
Q

Descreva os compartimentos da perna e seus componentes.

A
  • Compartimento anterior: mm. tibial anterior, extensor longo dos dedos, extensor longo do hálux e fibular terceiro. N. fibular profundo. A. tibial anterior.
  • Compartimento lateral: mm. fibular longo e fibular curto. N. fibular superficial. Partes da a. tibial anterior, partes da a. fibular.
  • Compartimento posterior: mm. poplíteo, gastrocnêmio e sóleo (superficiais), mm. flexor longo dos dedos, flexor longo do hálux e tibial posterior (profundos). N. tibial. A. tibial posterior.
54
Q

Limites e conteúdo da fossa poplítea.

A

Limites:
- Superior: M. bíceps femoral lateralmente e m. semimembranáceo medialmente.
- Inferior: Cabeças do gastrocnêmio.
- Assoalho: Face poplítea do fêmur.
- Teto: Fáscia, TCSC e pele.
Conteúdo:
- Nn. cutâneo femoral posterior, isquiático e sua divisão em fibular comum e tibial.
- A. poplítea e seus ramos geniculares.
- V. safena parva desaguando na v. poplítea.
- Linfonodos e vasos poplíteos.

55
Q

Administração de injeção intramuscular glútea.

A
  • Quadrante superior lateral do glúteo para evitar lesão de estruturas.
  • Os quadrantes se definem por uma linha vertical que cruza o ponto mais alto da espinha ilíaca e uma horizontal que cruza o trocanter maior.
56
Q

Diferenças nas relações topográficas entre cortes transversais da coxa nos terços proximal, médio e distal.

A
  • De um modo geral, ocorre um afunilamento de estruturas à medida em que se aproximam do joelho.
  • A a. e v. femoral estão em posição mais anterior em cortes mais proximais, em posição mais medial ao fêmur em cortes médios e mais posteriores em cortes mais distais. Isso decorre da passagem dessas estruturas pelo canal dos adutores (lim m: vasto medial, lim l: adutor longo, lim s: sartório, asso: pectíneo, adutor curto e adutor magno).
  • Em relação aos músculos o corte proximal apresenta quantidade muito maior: sartório, iliopsoas, quadríceps femoral (compartimento anterior), mm. adutores, m. pectíneo, obturatório externo e grácil (compartimento medial), pedaços da cabeça longa do bíceps femoral, do semimenbranáceo e do semitendíneo (compartimento posterior).
  • No corte médio, há expansão do quadríceps e permanência do sartório (compartimento anterior); no compartimento médio os adutores e m. grácil.
  • No corte distal observa-se a formação do tendão do quadríceps femoral, a musculatura do jarrete perde tamanho, mas continua presente, assim como o grácil e o sartório. Há o início da formação da pata de ganso com o m. semitendíneo.
57
Q

Exame físico do joelho.

A
  • Lig. colateral lateral: estresse em varo.
  • Lig. colateral medial: estresse em valgo.
  • Testes de estresse são feitos com uma mão na porção distal do fêmur e uma na porção distal da perna, sempre opostas. Para o teste em varo, mão na face medial do fêmur, para o teste em valgo, mão na face lateral do fêmur.
  • Lig. cruzado anterior: teste da gaveta anterior (anterioriza tíbia em relação ao fêmur).
  • Lig. cruzado posterior: teste da gaveta posterior (posteriorização da tíbia em relação ao fêmur).
58
Q

Bloqueio anestésico do n. pudendo.

A
  • Utilizado em procedimentos obstétricos.
  • Via de administração transvaginal.
  • Administração lateral e cranial ao túber isquiático.
59
Q

Lesão do n. glúteo superior e teste de Tredelemburg.

A
  • Inerva glúteo médio, glúteo mínimo e tensor da fáscia lata.
  • Dificuldades de rotação lateral e flexão da perna sobre a coxa (tensor da fáscia lata sinergista).
  • Queda do quadril na marcha ou quando um dos joelhos é flexionado (teste de Tredelemburg).
  • Realizar teste bilateralmente.
  • Resultado do teste indica lesão contralateral.
60
Q

Locais de fratura de fêmur e estruturas lesadas.

A

Colo do fêmur:
- Comum em idosos.
- Rotação lateral do pé pela diminuição de resistência.
- Circulação do colo do fêmur se da pela a. circunflexa medial do fêmur, tornando o tratamento cirúrgico.
Transtrocantérica:
- Semelhante a de colo de fêmur.
- Pode levar a um encurtamento do membro.
Diáfise proximal:
- Podem lesar a a. e v. femoral.
- Musculatura adutora realiza deslocamento do fragmento ósseo.
Diáfise média e distal:
- Musculatura do Jarrete causa um deslocamento posterior do fragmento e o quadríceps femoral, anterior.
- Compressão de vasos poplíteos e n. isquiático.

61
Q

Luxação posterior do fêmur.

A
  • Adução e rotação interna do membro inferior.
  • Principal complicação é a lesão do n. isquiático.
  • Apresenta: dificuldade em fletir a perna, pé caído, paralisia musculatura do pé e perda de quase toda a sensibilidade de perna e pé.
62
Q

Descreva a circulação colateral do joelho e as consequências de uma oclusão da a. poplítea.

A
  • O joelho é primariamente irrigado por ramos da a. poplítea.
    A circulação colateral vem de:
  • Ramo descendente da a. circunflexa femoral lateral.
  • A. descendente do joelho.
  • Aa. recorrentes tibiais anterior e posterior.
    Em situações de obstrução lenta, essa circulação colateral se aprimora e o joelho passa a ser irrigado pela a. femoral.
63
Q

Descreva o pentabloqueio do pé.

A
  • Comumente ocorre a nível do tornozelo.
    Bloqueiam-se 5 nervos:
  • N. tibial: inervação sensitiva da planta do pé além de outras estruturas como ossos e músculos. Posterior ao pulso da a. tibial posterior.
  • N. fibular superficial: é sensorial para a maior parte do dorso do pé. Entre o maléolo lateral e o extensor longo do hálux.
  • N. fibular profundo: inervação sensitiva do espaço entre o 1° e o 2° dedos e de estruturas profundas do pé. Lateral à a. dorsal do pé.
  • N. safeno: inervação sensitiva do maléolo medial e da face medial do pé. Anterior ao maléolo medial.
  • N. sural: nervo sensorial puro que inerva a face lateral do pé. Posterior ao maléolo lateral.
64
Q

Local para a dissecação das veias basílica e safena magna.

A
  • V. basílica: no ponto médio entre o tendão do bíceps braquial e o epincôndilo medial, sobe-se uma distância igual a essa entre o tendão e o epincôndilo. Cuidado para não lesar os nn. cutâneo medial do braço e cutâneo medial do antebraço.
  • V. safena magna: a forma mais simples de dissecar essa veia é anterior ao maléolo medial. A estrutura que mais pode ser lesada é o n. safeno.
65
Q

Lesão no terço proximal da parte lateral da perna, com deslocamento lateral dos fragmentos e formação de hematoma. Estruturas lesadas e repercussões.

A
  • Pode ter havido lesão de a. poplítea, tibial anterior (mais comum) ou tronco tíbio-fibular.
  • O deslocamento lateral do fragmento pode ter lesado o n. fibular comum ou fibular profundo.
  • Paciente pode apresentar pé caído, perda de capacidade de everter o pé e perda da sensibilidade do pé.
  • Pode haver lesão de m. fibular longo.
66
Q

Cortes tomográficos nas regiões superior, média e inferior do braço. Comente as diferenças.

A

Musculatura:
- Corte proximal: Mm. deltóide, coracobraquial, inserção do m. latíssimo do dorso e do peitoral maior.
- Corte médio: Mm. bíceps braquial, braquial e tríceps braquial.
- Corte distal: Inserção dos mm. do corte médio e origem do m. braquiorradial e extensor radial longo do carpo.
Feixe vasculonervoso:
- N. radial que num corte proximal está medial ao úmero corre junto à artéria braquial profunda tornando-se posterior.
- N. musculocutâneo corre pelo m. coracobraquial (corte proximal), entre o m. bíceps braquial e o braquial (corte médio) e deixa de existir num corte distal formando o n. cutâneo medial do antebraço.
- N. ulnar se torna medial à medida em que os cortes vão se tornando distais.
- N. mediano preserva relativa topografia entre os cortes.

67
Q

Empalamento axilar da base para a região infraclavicular, estruturas que podem ter sido lesadas.

A
  • Pele
  • TCSC
  • Fáscia axilar
  • V. e a. axilar
  • Fascículos medial, lateral e posterior do plexo braquial
  • M. subclávio
  • M. peitoral maior
  • Fáscia adjacente
  • TCSC
  • Pele
68
Q

Limites e conteúdo da tabaqueira anatômica.

A
Limites:
- Lateral: Tendões dos mm. abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar.
- Medial: Tendão do m. extensor longo do polegar.
- Assoalho: Óssos escafóide e trapézio.
- Teto: Fáscia, TCSC, pele.
Conteúdo:
- N. radial (nervo digital dorsal).
- Veias tributárias da cefálica.
- A. radial e ramos.
- Osso escafóide.
69
Q

Inervação sensitiva da mão.

A
  • N. mediano: Palma da mão dos 3 primeiros dedos e metade do 4° e pontas dos dedos dorsais do território radial.
  • N. ulnar: 5° dedo e metade do 4° dorso e palma e face medial da mão.
  • N. radial: Dorso dos 3 primeiros dedos e metade do quarto (com exceção das pontas) e face lateral da mão.
70
Q

Descreva a disposição dos tendões na face volar do 3° dedo.

A
  • Superficialmente há o tendão do flexor superficial dos dedos até a falange média.
  • Profundamente há o tendão do flexor profundo dos dedos até a falange distal.
71
Q

Quais são os ossos do carpo? Por quê fratura de escafóide tem indicação cirúrgica?

A
  • Ossos do carpo: Escafóide, semilunar, piramidal, pisiforme, trapézio, trapezoide, capitato e hamato.
  • A indicação cirúrgica vem da proximidade com importantes estruturas anatômicas: lateral ao escafóide corre o ramo superficial do n. radial e a a. radial; medial a ele, corre o n. mediano.
  • Lesões de escafóide podem, logo, cursar com isquemia da região adjacente e perda de movimentação e sensibilidade na mão.
72
Q

Explique a anatomia ungueal e periungueal. Explique a diferença anatômica de paroníquia e panarício.

A
  • Anatomia ungueal e periungueal: anatomia da região das unhas.
  • Lâmina ungueal: porção visível das unhas, compreende da matriz até a porção livre da unha. Deposita-se sobre o leito ungueal, que possui vascularização capilar.
  • A matriz ungueal é a porção mais proximal e origina a unha.
  • A lúnula está na porção proximal da unha e é um arco em forma de meia lua e de coloração esbranquiçada.
  • O eponíquio é uma dobra que recobre a porção proximal da unha.
  • O hiponíquio é uma camada de epiderme abaixo da borda livre da lâmina ungueal e faz a junção entre o leito ungueal e a pele.
  • Paroníquia: Inflamação da dobra ungueal (pele ao redor da unha).
  • Panarício: Infecção do espaço da polpa da ponta do dedo.
73
Q

Onde e quais são os nervos que passam no cotovelo?

A
  • N. ulnar: Posterior ao epicôndilo medial.
  • N. radial: Face lateral da fossa cubital.
  • N. mediano: Porção central da fossa cubital.
  • Nn. cutâneos medial do antebraço (porção medial do cotovelo), lateral do antebraço (porção central da região da fossa cubital), posterior do antebraço (face latero-posterior do cotovelo).
74
Q

Exame físico da superfície do tronco.

A

Dorso:

  • Inspeção e palpação de C7.
  • Vértebras lombares são palpáveis (processos espinhosos).
  • Observação curvatura da coluna com paciente fletido.
  • Músculos superficiais visíveis (trapézio e latíssimo do dorso).
75
Q

Descrever a circulação colateral da escápula.

A
  • Proporcionada pelas aa. circunflexa da escápula e supraescapular.
  • A. circunflexa da escápula: m. infraespinal.
  • A. supraescapular: mm. supraespinal e infraespinal.
76
Q

Descrever a anatomia interna e externa da coluna cervical.

A
  • 7 vértebras que possuem, em quase sua totalidade, corpo vertebral, forame transversários, processo espinhoso bífido.
  • C1 (atlas): não possui corpo vertebral nem processo espinhoso).
  • C2 (axis): possui uma proeminência que se articula com o atlas, processo odontóide (provavelmente derivou de um corpo primitivo de C1).
  • As vértebras articulam-se uma com as outras por meio de articulações uncovertebrais, sendo que C1 e C2 possuem forte ligação por meio do li. transverso do atlas.
  • C7: processo espinhoso proeminente e maior do que as outras vértebras, pode ser palpável no final da nuca.
77
Q

Cite mecanismos de proteção da coluna vertebral, do ponto de vista anatomocinestológico.

A
  • Lig. supraespinal.
  • Lig. interespinal.
  • Lig. amarelo.
  • Lig. longitudinal posterior.
  • Lig. longitudinal anterior.
  • Discos intervertebrais.
78
Q

Descreva os plexos venosos da coluna e suas anastomoses.

A
  • Plexos internos e externos que se comunicam por meio dos forames intervertebrais.
  • A drenagem desse plexo corre para as veias intervertebrais.
  • As veias vertebrais drenam para veias ascendentes que acompanham os segmentos da coluna.
79
Q

Limites e pontos de referência das regiões que compõe o tronco.

A

Limites:

  • Superior: linha horizontal que passa pelo processo espinhoso de C7.
  • Inferior: Linha horizontal que cruza as espinhas ilíacas.
  • Lateral/medial: Linhas laterais do corpo (hemiaxilares).
80
Q

Descreva os tendões que se inserem no dorso do pé e suas respectivas inervações.

A
Tendões:
- M. extensor longo dos dedos.
- M. extensor longo do hálux.
- M. tibial anterior.
- M. fibular terceiro.
- M. extensor curto dos dedos.
- M. extensor curto do hálux.
A inervação desses tendões é feita pelo n. fibular profundo.
81
Q

Inervação do dorso do pé.

A
  • N. fibular profundo: espaço entre o 1° e 2° dedos.
  • N. fibular superficial: praticamente todo o dorso do pé.
  • N. sural: face lateral do pé até o fim do 5° metatarso.
  • N. safeno: face medial do pé até altura da falange proximal do hálux.
82
Q

Paciente caiu de 6m de altura e chega ao PS com trauma em coxa direita. Observa-se deformidade em coxa direita e ausência de pulso arterial distal. RX de coxa mostra fratura de fêmur: diáfise com desvio medial do fragmento. Explique a ausência de pulso distal. Explique como, pelo RX, foi feita a hipótese de tal lesão. Explique o desvio medial do fragmento proximal.

A
  • Possível lesão de a. femoral (irrigação da perna e do pé) pode explicar ausência de pulso distal.
  • A a. femoral está localizada medialmente ao fêmur, de sorte que a visão do fragmento deslocado medialmente sugere tal lesão.
  • Deslocamento do fragmento ocorre por forças de tração dos tendões dos mm. da coxa sobre o fragmento solto.
83
Q

Descreva os ligamentos internos e externos do joelho.

A
Ligamentos internos:
- Menisco medial e lateral: entre o fêmur e a tíbia.
- Lig. cruzado anterior (LCA).
- Lig. cruzado posterior (LCP).
Ligamentos externos:
- Lig. colateral medial (tibial).
- Lig. colateral lateral (fibular).
- Lig. poplíteo arqueado.
- Lig. poplíteo oblíquo.
- Lig. meniscofemoral anterior.
- Lig. meniscofemoral posterior.
84
Q

Descreva a anatomia interna do joelho.

A
  • Pele, TCSC, bolsas sinoviais do joelho (prevenção de atrito).
  • Osso patela (osso sesamóide) fixada pelo tendão do quadríceps e pelo lig. patelar.
  • Corpo adiposo infrapatelar e bolsas sinoviais infrapatelar e suprapatelar.
  • Articulações do joelho.
  • Vasos: a articulação é irrigada por ramos das aa. femoral, poplítea, geniculares e tibial anterior.
85
Q

Descreva a estratigrafia do glúteo.

A
  • Pele
  • TCSC
  • Nn. clúnicos
  • Fáscia muscular
  • Mm. superficiais: glúteo máximo, médio e mínimo e tensor da fáscia lata.
  • Mm. profundos: piriforme, gêmeo superior, obturador interno, gêmeo inferior, quadrado femoral.
  • Aa. e nn. glúteos.
  • N. isquiático e seus ramos.
  • N. pudendo e seus ramos.
86
Q

Melanoma em antebraço com metástase para a axila. Explique como aconteceu.

A
  • As células tumorais do melanoma invadem o tecido anexo e penetram os vasos linfáticos superficiais que se originam na pele.
  • As células progridem pelos vasos linfáticos através do braço até atingirem os linfonodos axilares, justificando a metástase.
87
Q

Em quais locais há linfonodos no membro superior?

A
  • Linfonodos na fossa cubital.

- Linfonodos axilares: peitorais, subescapular, umeral, central e apical.

88
Q

Estruturas acometidas por fratura no cotovelo com desvio anterior da porção inferior do úmero.

A

Possíveis lesões:

  • N. ulnar: determina paralisia do território ulnar no antebraço e músculos hipotenares e sensibilidade da face medial do dorso e palma com exceção das pontas dorsais dos dedos. Mão em garra.
  • N. mediano: determina paralisia da musculatura flexora do antebraço com exceção do território ulnar (flexor ulnar do carpo e porção ulnar do flexor profundo dos dedos) e musculatura tenar com exceção do adutor do polegar e sensibilidade dos 3 primeiros dedos e metade do quarto na palma da mão e pontas dorsais dos dedos.
  • A. braquial: ausência de pulso radial e ulnar. Possível isquemia a partir da lesão.
89
Q

Cite os locais onde são feitos bloqueios do punho para anestesia de toda a mão e os nervos bloqueados.

A
  • N. radial: tabaqueira anatômica, entre os tendões dos m. abdutor do polegar e extensor longo do polegar.
  • N. ulnar: lateralmente ao processo estilóide da ulna.
  • N. mediano: região média e anterior do antebraço entre os tendões do flexor radial do carpo e palmar longo.
90
Q

Bloqueio anestésico da axila.

A
  • Anestésico no espaço interescalênico, terço médio da clavícula: formação plexo braquial.
91
Q

Fraturas de escápula.

A

Fraturas de escápula determinam traumas de alto impacto, uma vez que a musculatura posterior à escápula é muito resistente.

92
Q

Limites do braço.

A
  • Limite superior: linha horizontal que passa na inserção do m. deltoide.
  • Limite inferior: 2 a 3cm abaixo da prega do cotovelo.
93
Q

Paciente destruiu a cabeça da fíbula. Quais estruturas lesadas e suas repercussões?

A
  • N. fibular comum: paralisia do compartimento antero-lateral da perna, levando ao pé em gota (perda dos mm. eversores do pé).
    O n. fibular espirala-se ao redor do colo da fíbula, sendo facilmente lesado nas lesões proximais desse osso.
    Ocasionalmente a a. fibular também pode ser lesada, mas não é muito comum uma vez que ela não passa muito próxima do nervo.
94
Q

Paciente deu entrada no PS, vítima de agressão por projétil de arma de fogo, com orifício de entrada na fossa poplítea e de saída na patela. O RX de coxa e joelho demonstrou fratura do terço distal do fêmur. Que estruturas podem ter sido lesadas? Cite de acordo com a estratigrafia da região poplítea.

A
  • Pele, TCSC, fáscia poplítea.
  • N. isquiático ou suas bifurcações (nn. tibial e fibular comum).
  • Vasos políteos.
  • Linfonodos poplíteos.
  • Fêmur
  • Ligamentos intrínsecos e extrínsecos do joelho.
  • Patela
  • TCSC e pele.
95
Q

Luxação posterior de fêmur e suas complicações.

A
  • Possível lesão do feixe vasculonervoso que corre posterior ao osso.
  • A. femoral: perda de toda irrigação da face anteromedial da coxa e de toda irrigação da perna.
  • N. isquiático: perda de toda a inervação do compartimento posterior da coxa e da perna.
  • Perda de tônus no membro inferior.
96
Q

Qual a musculatura do Jarrete?

A

Cabeça longa do bíceps femoral, m. semitendíneo e m. semimembranáceo.

97
Q

Qual a musculatura da pata de ganso?

A

Grácil, sartório e semitendíneo.

98
Q

Explique o que é síndrome compartimental.

A

Distúrbio no qual a pressão aumentada num espaço anatômico limitado afeta a circulação e ameaça a viabilidade dos tecidos.
Perda de pulsos distais e queda de temperatura dos tecidos afetados são importantes sinais clínicos.

99
Q

Cite fatores que possibilitam o sangue de subir contra a gravidade nas veias.

A
  • Contração muscular anexa.
  • Válvulas que impedem o refluxo sanguíneo.
  • Pressão negativa no tórax.