P1 Flashcards
Nuca, dorso, lombar, membro superior e membro inferior.
Descreva a anatomia da 1ª e 2ª vértebras cervicais.
- C1 (atlas): nao tem corpo, nao tem proc. espinhoso, formada por 2 arcos, se articula com os côndilos occiptais, a. vertebral, fóvea do dente.
- C2 (áxis): proc. espinhoso, proc. odontoide.
- Articulação C1 / C2: faces articulares, dente do áxis, lig. transverso do atlas, mov. rotação da cabeça.
Descreva a anatomia da raquianestesia.
- Anestésico no espaço subaracnóideo.
- Entre Liii e Liv.
- Pele, TCSC, aponeurose, lig. supraespinal, lig. interespinal, lig. amarelo, dura-máter, aracnoide-mater.
Discorra sobre as fraturas de C2.
- Fratura do “enforcado”: hiperextensão da cabeça sobre o pescoço, luxação C2/C3, com ou sem luxação a lesão medular é provável (quadriplegia e morte).
- Fratura do dente do áxis: traumas horizontais na cabeça, instabilidade articular C1/C2 podendo levar a luxação e lesão medular, lesões são mais comuns quando há lesão do lig. transverso do atlas.
- Regra de Steele: 1/3 dente, 1/3 medula, 1/3 livre; permite que algumas luxações não cursem com sequela.
Discorra sobre as fraturas de C1.
- Traumas verticais, fratura dos arcos vertebrais, pode haver ruptura do lig. transverso do atlas, lembrar regra de Steele, lesão mais provável com lesão do lig. transverso do atlas.
Bloqueio dos nervos da nuca.
- 3 nervos superficiais.
- Occiptal maior e menor: ponto médio protuberância occiptal externa e proc. mastoide.
Occiptal terceiro: próximo à protuberância occiptal externa (2cm lateralmente).
Auricular magno: logo abaixo do proc. mastoide.
Posição dos elementos no canal medular entre C1 e C2.
- Regra de Steele: 1/3 dente, 1/3 medula, 1/3 livre; permite que algumas luxações não cursem com sequela.
Descreva a articulação atlantoaxial.
- Face inferior de C1 e face superior de C2: articulação atlantoaxial mediana.
- Ligamento transverso do atlas: processo odontoide.
- Articulações sinoviais.
Descreva uma radiografia de coluna cervical (AP, perfil e transoral).
- Perfil: curvatura da coluna cervical, relação do processo odontoide com o arco do atlas, avaliação da luxação de vértebras, observação das articulações uncovertebrais e dos processos espinhosos.
- AP: corpos vertebrais, pedículos e articulações.
- Transoral: avaliar C1 e C2, processo odontoide, corpo de C2 e as articulações entre as vértebras.
Por quê uma lesão em C6 leva a tetraplegia?
- Paralisação de todos os nervos abaixo da lesão.
- Plexo braquial inicia em C5, de sorte que quase o plexo todo é destruído além de outros nervos motores.
Por quê lesões de C6 não exigem respirador artificial?
- Nervo frênico inerva o diafragma.
- N. frênico: C3, C4 e C5.
Disserte sobre fraturas de terço médio do úmero com deslocamento posterior do fragmento.
- Lesões no terço médio não costumam afetar a ação do nervo radial no braço (ramo motor para o tríceps, ramos cutâneos).
- Perda de função do n. radial no antebraço e mão: perda de função dos extensores (mão caída), perda de sensibilidade na região posterior do antebraço e na porção lateral do dorso da mão.
- Ramos da a. braquial podem ser afetados.
Por quê as infecções de 2°, 3° e 4° dedos não atingem o antebraço e as de 1° e 5° afetam.
- Bainhas sinoviais do 2°, 3° e 4° dedos são independentes e isoladas.
- Bainhas sinoviais do 1° e 5° dedos são continuas com a bainha sinovial na palma da mão e no antebraço.
Síndrome do desfiladeiro cervicobraquial (síndrome do desfiladeiro torácico).
- Compressão do feixe vasculonervoso do membro superior.
- Causas: hipertrofia dos escalenos, do músculo subclávio, costela cervical, fratura de primeira costela, fratura de clavícula com descolametno inferior do segundo segmento lateral, arco axilar formado pelo tendão do latíssimo do dorso na sua iserção.
Realização do bloqueio do braço.
- 6 nervos a serem bloqueados.
- N. cutâneo superior lateral do braço: ramo do axilar, margem posterior do deltoide.
- N. cutâneo inferior lateral do braço: ramo do radial, sulco tricipital lateral.
- N. cutâneo posterior do braço: ramo do radial, sulco tricipital lateral.
- N. cutâneo medial do braço: sulco bicipital medial.
- Ramos supraclaviculares: acima da clavícula.
- Nn. intercostobraquiais: face medial da axila.
Realização do bloqueio do antebraço.
- 3 nervos a serem bloqueados.
- N. cutâneo medial do antebraço: sulco bicipital medial ou fossa cubital na topografia da a. basílica.
- N. cutâneo posterior do antebraço: sulco tricipital.
- N. cutâneo lateral do antebraço: satélite à v. cefálica na fossa cubital.
Descreva os limites e o conteúdo da fossa cubital.
Limites:
- Superior: linha horizontal que une os epicôndilos.
- Medial: m. pronador redondo.
- Lateral: m. braquiorradial.
- Teto: fáscia, aponeurose do bíceps braquial, tela subcutânea e pele.
- Assoalho: m. braquial.
Conteúdo:
- A. braquial e sua divisão em radial e ulnar.
- Veias acompanhantes (braquial, radial e ulnar).
- Nervo mediano.
- Tendão do bíceps braquial.
Em ordem, o TAN: tendão, artéria e nervo.
Paciente vítima de ferimento por arma branca na região anterior do punho, porção central. Durante EF apresentou perda distal da flexão das falanges. Explique a lesão e se pode haver lesão neurológica.
- Lesão dos tendões do flexor profundo dos dedos.
- Por conta da topografia da lesão, investigar lesão de nervo mediano com avaliação de perda de sensibilidade dos 3 primeiros dedos na face palmar.
- O ramo superficial do n. mediano também pode ter sido lesado, investigar perda de sensibilidade na palma da mão.
Repercussão neurológica possível de lesão na fossa cubital.
- Lesão do n. mediano.
- Paralisia de quase toda a musculatura flexora do antebraço (a exceção do flexor ulnar do carpo e a porção ulnar do flexor profundo dos dedos).
- Mão em juramento ou em benção.
- Paralisia de quase toda a musculatura tenar (a exceção do adutor do polegar e do território ulnar).
- Perda de sensibilidade na região lateral da palma da mão e na face palmar dos 3 primeiros dedos e metade do 4°, alem das pontas dos dedos da face dorsal.
Bolsas sinoviais do membro superior.
- 2 no ombro: subacromial e subdeltoidea.
- 3 no cotovelo: intratendínea do olécrano, subtendínea do m. tríceps braquial, subcutânea do olecrano.
Disserte sobre os cortes no punho.
Podem lesar:
- Pele, TCSC, retináculo dos flexores, túnel do carpo.
- Artéria ulnar e radial.
- Nervo ulnar, mediano, ramo superficial do nervo radial.
Tendões:
- Corte superficial: flexor radial do carpo, palmar longo, flexor ulnar do carpo.
- Corte intermediário: flexor superficial dos dedos.
- Corte profundo: flexor longo do polegar, flexor profundo dos dedos, pronador quadrado.
Disserte sobre danos em cortes topográficos nas regiões superior, média e inferior do braço.
Superior:
- Relação íntima com o nervo axilar (porção lateral).
- Feixe vasculonervoso medialmente localizado e sem relação de proximidade da artéria com o nervo.
Médio:
- Nervo radial em proximidade com a diáfise do úmero posteriormente.
- Artéria braquial profunda ao nervo.
- O feixe vasculonervoso localiza-se medialmente.
Inferior:
- O feixe vasculonervoso está localizado anteriormente.
- Nervo ulnar em relação com o úmero posterior ao epicôndilo medial.
- Nervo radial em relação com o úmero na parede lateral da fossa cubital.
Lesão em membro superior que cursa com palidez/cianose dos dedos. Qual artéria é importante palpar em qual local.
- Vascularização feita pelas aa. digitais palmares próprias e pelas digitais dorsais.
- Provenientes dos arcos palmares superficial e profundo.
- Provenientes das aa. radial e ulnar, que se ramificaram da artéria braquial.
Palpar: - A. radial: lateral ao flexor radial do carpo.
- A. ulnar: lateral ao flexor ulnar do carpo.
- A. braquial: face medial da fossa cubital.
Tumor na região escapular com manutenção do pulso distal. Explique o que ocorre e o EF da escápula.
- Região rica em anastomoses.
- Anastomose principal: artéria dorsal da escápula, artéria circunflexa da escápula e artéria supraescapular.
- Evoluções lentas e progressivas como num tumor permitem remodelação vascular, levando a manutenção da irrigação distal.
EF da escápula: - Inspeção estática e dinâmica (com movimentação do membro superior), observação da posição escapular (escápula alada), palpação da fossa supraespinal, fossa infraespinal, espinha da escápula, acrômio, margem da escápula e angulo inferior.
Lesão que passa pela base da axila e sai pela porção infraclavicular.
Estruturas atingidas:
- Pele, TCSC, fáscia axilar e clavipeitoral, gordura e linfonodos apicais.
- Feixe vasculonervoso do membro superior (artéria e veia axilar e fascículos do plexo braquial).
- Vasos possíveis: ramos da artéria axilar e ramos da subclávia.
- Mm. peitoral maior, menor e subclávio.
Tumor no terço médio do braço lesando o nervo radial. Ressecando o tumor e o nervo, qual a repercussão?
- Musculatura extensora do antebraço (mão caída).
- Musculatura tenar (exceção ao adutor do polegar).
- Perda de sensibilidade no território radial da mão (face dorsal dos 3 primeiros dedos com exceção das pontas e face dorsal da mão) e posterior do antebraço.
Limites, conteúdo e inervação da loja posterior do braço.
- Limites: septo intermuscular lateral e medial e úmero.
- Conteúdo: mm. tríceps braquial, n. radial, a. braquial profunda e suas veias acompanhantes.
Descreva um corte coronal no ombro.
Podem ser observados:
- Cabeça do úmero, articulada com a cavidade glenoidal da escápula.
- Cavidade articular repleta de líquido sinovial.
- Tendão do bíceps braquial.
- Bolsa subacromial e articulação acromioclavicular.
- Musculatura do manguito.
- Deltoide.
Anatomia da região supraespinal.
- Limite inferior: espinha da escápula.
- Sobre a espinha da escápula: m. supraespinal.
- A. supraescapular.
- N. supraescapular.
- Ligamento transverso da escápula.
Descreva a articulação do ombro.
- Contato da cabeça do úmero com a cavidade glenoidal da escápula.
- Entre essas estruturas: lábio glenoidal (estrutura fibrocartilagínea).
- Cavidade articular preenchida por liquido sinovial e envolta por cápsula fibrosa com 2 aberturas: tendão da cabeça longa do bíceps braquial e comunicação com a bolsa subescapular.
- Ligamentos glenoumerais superior, médio e inferior sobre a capsula articular.
- Bolsa subacromial.
- Articulação intrínseca: lig. glenoumeral superior, médio e inferior (anteriormente) e lig. coracoumeral (posteriormente).
- Articulação extrínseca: lig. transverso do úmero e arco coracoacromial.
- Mm. do manguito rotador (m. supraespinal, m. infraespinal, m. supraescapular e m. redondo menor).
- Aa. envolvidas: circunflexas do úmero, circunflexa da escápula e supraescapular.
- Inervação pelos nn. axilar, peitoral lateral e supraescapular.
Qual o nervo lesado na cirurgia de correção da síndrome do túnel o carpo?
- Ramo superficial palmar do n. mediano.
Descreva a articulação esternoclavicular e sua participação na dinâmica do membro superior.
- Articulação entre a porção medial da clavícula e o esterno.
- Articulação sinovial mantida em sua posição por ligamentos esternoclaviculares e interclaviculares.
- Essa articulação se move junto com o membro superior na elevação ou movimentos antero-posteriores, promovendo importante estabilidade ao cíngulo.
Descreva a formação do plexo braquial e suas relações anatômicas na sua orgiem.
- Ramos anteriores de C5, C6, C7, C8 e T1.
- Troncos: C5 e C6 - tronco superior; continuaçã de C7 - tronco médio; C8 e T1 - tronco inferior.
- Esses troncos emergem na região dos escalenos do pescoço formando as divisões, uma anterior e uma posterior.
- Fascículos: divisões anteriores do tronco superior e médio - fascículo lateral; divisão anterior do tronco inferior - fascículo medial; divisões posteriores dos 3 troncos - fascículo posterior.
- Os fascículos se dispõe ao redor da artéria axilar.
- Nn. musculocutâneo e peitoral lateral: fascículo lateral.
- Nn. radial, axilar, subescapular e toracodorsal: fascículo posterior.
- Nn. ulnar, peitoral medial, cutâneo medial do braço e cutâneo medial do antebraço: fascículo medial.
- N. mediano: fascículos medial e lateral.
Paciente vítima de acidente com ferida grave nos dedos da mão esquerda com destruição importante dos tecidos. Quais as estruturas que podem ter sido lesadas e quais as repercussões?
- Vasos: aa. digitais palmares próprias, aa. digitais dorsais, a. principal do polegar.
- Nervo: n. digital palmar próprio.
- Tendões: dos mm. interósseos, extensor dos dedos, flexor superficial dos dedos e flexor profundo dos dedos.
- Ossos e articulações: falanges e articulações interfalangeanas.
- Outros: pele, TCSC, fáscia e bainhas sinoviais individuais, radial e ulnar.
Limites da axila.
- Anteriormente pelos mm. peitoral maior, peitoral menor, fáscia peitoral e fáscia clavipeitoral.
- Posteriormente pelos mm. subescapular, redondo maior e latíssimo do dorso.
- Medialmente as costelas superiores, os mm. intercostais respectivos e o m. serrátil anterior.
- Lateralmente o limite é o úmero (sulco intertubercular).
- Superiormente pelos espaços formados pela clavícula, pela margem superior da escápula e pela primeira costela.
- Inferiormente pela fáscia da axila.
Descreva os 3 terços da a. axilar.
- 1° terço: a. torácica superior.
- 2° terço: aa. toracoacromial e torácica lateral.
- 3° terço: a. subescapular (aa. circunflexa da escápula e toraco-dorsal) e aa. circunflexa lateral do úmero e circunflexa medial do úmero.
Limites e conteúdo do hiato dos adutores.
- Abertura no final do canal dos adutores (mm. vasto medial, adutor longo, adutor magno e sartório) no tendão do adutor magno.
- Esse hiato transmite a artéria e veia femoral do canal dos adutores para a fossa poplítea.
Disserte sobre a drenagem linfática do membro inferior.
- Não há linfonodos no pé.
- Os vasos linfáticos do membro inferior se dividem em superficiais ou profundos.
- Os superficiais acompanham as safenas: os mediais acompanham a safena magna até os linfonodos inguinais superficiais, a partir dos quais a drenagem segue ou para os inguinais profundos ou para os que acompanham a ilíaca externa; os laterais acompanham a safena parva até os linfonodos poplíteos, seguindo em seguida para os linfonodos inguinais profundos.
Descreva o bloqueio do hálux.
- Bloqueio de 2 nervos que provém ramos que inervam o hálux.
- N. fibular superficial: entre o maléolo medial e o extensor longo do hálux.
- N. tibial: posterior ao pulso da a. tibial posterior.
- N. fibular profundo: Lateral à a. dorsal do pé.
Descreva a irrigação do pé.
- Irrigado por 2 artérias, tibial anterior e posterior.
- Tibial anterior: chega acompanhada do n. fibular profundo originando a artéria dorsal do pé.
- A. dorsal do pé emite ramo na altura do primeiro metatarso e forma a a. plantar profunda (formará o arco plantar profundo junto à plantar lateral).
- A. tibial anterior também emite um ramo tarsal formando a a. arqueada e irrigando os dedos.
- A. tibial posterior chega posterior ao maléolo medial, formando a. plantar lateral e medial.
- A. plantar lateral emite um ramo que se anastomosa com a a. plantar profunda (arco plantar profundo).