Otorrinolaringologia Flashcards

1
Q

Qual quadro clínico de OMA?

A

otalgia súbita, plenitude auricular, hipoascusia, pulsação auricular e pode ocorre febre.

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2
Q

Quais o critérios de diagnóstico de OMA?

A

Instalação do quadro clínico de forma súbita em vigência de infecção de vias aéreas superiores e presença de efusão (abaulamento, limitação da mobilidade, hiperemia, edema da membana timpânica) de orelha média

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3
Q

Qual o tratamento para OMA

A

Antibióticos (cefalosporinas de 1ª geração), analgésicos, corticóides.

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4
Q

Qual esquema de antibiótico terapia para OMA?

A
  1. SEM história de tratamento prévio com ATB nos últimos 30 dias: Amoxicilina 40-60mg/kg/dia. Se alergia: Macrolídeo (claritromicina) ou sulfatripetropina.
  2. Se falha nas 72 horas: amoxicilina com clavulonato ou cefalosporina de 2ª ou 3ª geração.
  3. Se falha: timpanotomia + cultura.
  4. COM história de tto prévio com ATB nos últimos 30 dias: Amoxicilina com clavulonato 2ª e 3ª geração.
    Se falha com 72 horas: timpanotomia + cultura.
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5
Q

Quais microorganismos bacterianos mais comuns na OMA?

A

H. inluenzae
S. pneumoniae
M. catarrahalis

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6
Q

Quais microorganismos virais na OMA

A

VSR
Rnovírus
Influenza
Parainfluenza

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7
Q

Porque a OMA é mais comum em crinças que em adulto?

A

Imaturidade do sistema imunológico;
anatomia: a tuba auditiva é mais curta, mais larga e mais horizontal e não tem istmo.

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8
Q

Qual principal critério para diagnóstico diferencial entre OMA e OM com efusão?

A

Presençã de OTALGIA.
Paciente apresenta secreção por trás da MT íntegra sem sinais de inflamação, hipoacusia variável, zumbido, autofonia, sensação de plenitude auricular.

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9
Q

Quais fatores de risco para OM recorrente?

A

Idade, principalmente < 5 anos;
IVAS
disfunção da tuba auditiva;
Hipertrofia de adenóide
alimentação artificial
Posição inadequeda durante aleitamento;
alergias: APLV
Palato Fendido;
Creches, berçarios
Inverno
Fumante passivo

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10
Q

Quais medidas para prevenir a OM recorrente?

A

Vacinação (Pneumo, influenza, entre outros), aleitamento em posição adequada, uso correto dos ATB em casos de OMA prévia; evitar creches, berçarios, manter distancia de fumantes, corrrigir hipertrofia de adenóide.

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11
Q

quais exames devem ser solicitados em investigação de OM recorrente?

A

dosagem de imunoglobulinas IgA
dosagem de complemento.
RAST igE
audiometria/impendanciometria
Rx cavum/nasofibroscopia

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12
Q

Quais outras situações que cursam com otalgia

A

disfunção do ATM, tumores na região lateral da nasofaringe

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13
Q

Quais as causas de perda auditiva condutiva?

A

OE: cerume, corpo estranho, líquido, secreção, tumor.

OM: otite de repetição, otosclerose, desarticulação da cadeia ossicular, malformações, tumores.

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14
Q

Quais as principais causas de perda auditiva sensorial?

A

Presbiacusia,
PAIR
Otosclerose coclear
surdez súbita
Fístula perilinfática aguda
trauma
Ototoxicidade
malformações
Sindrome da rubéla congênita
Síndrome de Alport
Infecções: Parotidite, Sarampo, influenza, mononucleose, Adenovírus, varicela zoster.

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15
Q

Quais as caracterísitcas clínicas da presbiacusia?

A

Bilateral, simétrica, progressiva a partir dos 40 anos.
Presença de comorbidades? HAS. DM, utilização de drogas.

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16
Q

Quais impactos da presbiacusia?

A

Isolamento social e depressão.

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17
Q

Qual o manejo da presbiacusia?

A

compensação de fatores metabólicos;
Controle da HAS;
Utilização de vasodilatadores e antiplaquetários;
Uso de antioxidantes (Vit A, C, E, B12, B9, zinco e Magnésio)

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18
Q

Quais aletrnativas teraapêuticas para tratamento para perda auditiva sesorioneural?

A

Uso de corticóides intratimpânico
AASI - Aparelho de amplificação sonora individual
Implante coclear;
Reabilitação fonoaudiológica

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19
Q

quais sintomas de rinite alérgica

A

Espirros em salvas
rinoerreia aquosa, obstrução nasal em bascula, sintomas oculares, prurido nasal,

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20
Q

Quais sintomas da polipose?

A

Obstrução nasal, rinorreia, hiposmia.

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21
Q

Quais sintomas da Rinossinusite não alérgica?

A

Congestão nasal, rinorreia aquosa (anterior e posterior), cefaleia, pressão facial, hiposmia, tosse, febre, dor na arcada dentária.

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21
Q

Qual a fisiopatologia da Rinite alérgica?

A

Fase da sensibilização: primeiro contato com o alérgeno irá produzir anticorpos IgE.
Fase Efetora: Após um novo contato, os mastócitos degranulam histamina e outros mediadores inflamatórios e fatores quimiotáticos para eosinófilos.

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22
Q

Quais sinais são observados no exame fisíco de paciente com rinite alérgica?

A

Sulco nasal alérgico;
Linha de Dennie-morgan: linha transversa no limute da pálpebra inferior decorrente da má respiração nasal.
Rinoscopia anterior: palidez de mucosa, hipertrofia de conchas nasais, secreção hialina difusa.

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22
Q

Como é classificada a Rinite alérgica?

A

Intermitente: < 4 d ou < 4 semanas consecutivas.
Persistente: > 4 dias ou > 4 semanas consecutivas.
Leve: Sem comprometimento do sono, sme comprometimento das atividades de vida diária ou presença de sintomas que cause incômodo.
Moderado/grave: distúrbios do sono, comprometimento das atividades de vida diária, presença de sintomas que causam incômodo.

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22
Qual o TTO para Rinite alérgica leve intermitente?
Antihistamínico oral ou local Descongestionante nasal ou oral (<10 dias); Evitar alérgenos.
23
Qual o TTO para Rinite alérgica Moderada/Grave intermitente?
Antihistamínico oral ou local Corticoide nasal; Descongestionante nasal ou oral (<10 dias); Evitar alérgenos.
24
Qual o TTO para Rinite alérgica Moderada/Grave persistente?
Imunoterapia
25
Quais os sinais e sintomas de Rinossinusite Bacteriana
Pelo menos de 3 dos sinais e sintomas: Secreção predominante unilateral e secreção purulenta; Dor local importante; Febre (> 38C); aumento do PCR/VHS Piora importante depois do 5º dia ou persistência dos sintomas de forma moderada por mais de 10 dias.
26
Qual o TTO para RSA pós viral moderada ?
analgésicos, descongestionantes, lavagem nasal, corticóide tópico
27
Qual o TTO para RSA pós viral grave.
ATB, analgésicos, descongestionantes, lavagem nasal, corticóide tópico
28
Quando deve-se solicuar TC de seios da face?
Em casos de falha no TTO de RSA bacteriana, apresentação grave, suspeita de complicações, imunocomprometidos, RSA recorrente, Rinussinusite crônica (> 12 semanas).
29
Na avaliação clínica quais sinais e sintomas devem ser investigados em pacientes com história de nódulos tireoidianos?
Hiper ou hipotireoidismo; Presença de disfagia, rouquidão ou odinofagia. Antecedentes familiares de cancer.
30
Qual se tem um nódulo palpável durante exame físico, qual recomendação?
Investigar função tireoidiana e se hipotireoidismo solicitar PAAF
31
E pacientes com hipertireoidismo e presença de nódulos tireoidianos, qual a conduta?
cintilografia com iodo 123
32
Qual exame de imagem indispensável para avaliação de nódulos tireoidianos?
ultrassonografia
33
Qual o tipo de cancer da tireoide mais comum?
carcinoma papilífero da tireóide
34
Quais os critérios para realização de biópsia de nódulos após resultado de USG?
Presença de nódulos altamente suspeitos (hipoecoico, com componentes cisticos, margem irregular, microcalcificações, evidência de extensão extratireoidiana). Presença de suspeição intermediária: todos os nódulso hipoecoicos >1cm Presença de baixa suspeição: nódulos > 1,5 a 2 cm.
35
Em caso de nódulo tireoidiano com Bethesda 1 qual seguimento?
Novo PAAF
36
Em caso de nódulo tireoidiano com Bethesda 2 qual seguimento?
Condição mais comum Observação Considerar cirurgia em nódulos maiores de 4 cm.
37
Em caso de nódulo tireoidiano com Bethesda 3 ou 4 qual seguimento?
Cirurgia Investigar linfonodos cervicais
38
Quais diangnósticos diferenciais em casos de nódulos tireoidianos em pacientes com hipertireoidismo?
Doença de Graves Bócio multinodular ou uninodular
39
Quaando devemos investigar TU de vias aéreas superiores?
Qualquer um destes sintomas presentes há mais de 1 mês: Ferida na cavidade oral que não cicatriza, Rouquidão, disfagia, odinofagia, obstrução nasal. Ou presença de nódulos em região cervical, dispneia, otalgia reflexa
40
Quais fatores de rusco para TU de vias aéreas superiores?
Tabagismo, etilismo e HPV
41
Qual local nais comum pata TU provocado pelo HPV?
Orofaringe, especialmente loja amigdaliana e base da língua.
42
Quais forma de prevenção de TU de VAS?
Cessação do tabagismo e etilismo. Vacinação contra HPV.
43
Qual o tipo histológico mais comum de TU de VAS?
carcinoma epidermóide e escamocelular. Em segundo lugar o TU de pequenas glândulas salivares (carcinoma mucopeidermóide)
44
Como se comporta o TU de cavidade oral ? e os TU de laringe?
cavidade oral: crescimento mais lento, invasivos, metástases lifonodais altas e metástase a distância com menos frequência. Já o TU de faringe: crescimeto rápido, capacidade de metástase para linfonodos cervicais e à distância.
45
Qual quadro clínico de faringoamigdalites?
Início súbito, febre alta, odinofagia, otalgia referida, cefaleia, dor abdominla, AUSENCIA de sinais gripais.
46
Quais agentes são os agentes infecciosos das faringoaamigdalites?
STREPTOCOCCUS PYOGENES Grupo A, S, grupo C, H. Infleunza, M catarrhalis; S. aureus, Neisseiria, Treponema pallidum
47
Qual a principal complicação tardia das faringoamigdalites Bacteriana?
Febre Reumática
48
Quais os sinais e sintomas de complicação das faringoamigdalites?
diminução da abertura bucal (trismo); voz empastada; abaulamento do palato mole; dor cervical; abaulamento cervical
49
Qual tratamento da faringoamigdalites?
Penicila G benzatina <27kg 600.000UI IM, dose única >27kg 1200.000UI IM, dose única OU Amoxixilina 40-50 mg/kg/dia, VO, 8/8 horas ou 12/12 horas, por 10 dias. 1,5g/dia, VO, 8/8 ou 12/12h, por 10 dias.
50
Quais as complicações SUPURATIVAS das faringoamigdalites?
SUPURATIVAS Abscesso periamigdaliano - mais comum; adenite cervical OMA PNM Mediastinite; Meningite.
51
Quais as complicações NÂO SUPURATIVAS das faringoamigdalites?
NÃO SUPURATIVAS Escarlatina Choque tóxico FR Glomerulonefrite Transtorno neuropasiquiátrico autimune pediátrico -coréia pós faringoamigdalite.
52
Quais critérios diagnósticos para febre reumática
53
O que é o anel lifático de Waldeyer?
Primeira de linha de defesa, tecido linfóide,
54
O que é o critério de centorç?
Definir diagnóstico de faringamigdalite estreptocócica
55
Quando prescrever ATb em faringoamigadalites?
Presença de abscesso peritonsilar, parafarígeo ou retrofarígeo Presença de dor intensa, Regiões onde o risco de FR é alto; Presença de sinais de choque séptico, Pacientes com comorbidades com Dm descompesanda e imunossupressão
56
Quais características da Monunucleose infecciosa?
Não é autolimitada Vírus Epsten Barr Aspecto: hiperplasia, edema, exsudato fibrinopurulento. Quadro aarrastado 4 a 6 semanas.
57
Quais sinais e sintomas de Mononucleose infecciosa?
Febre, adenomegalia, astenia, Hepatoesplenomegalia. Comprometimento sistêmico, hiperplasia exuberante e ausência de melhora com os tratamentos instituídos.
57
Quais características da Herpangina?
Causado pelo Vírus Coxsachie Febre alta e odinofagia intensa VESÍCULAS QUE SE ROMPEM E FORMAM LESÕES ULCERADAS EM CAVIDADE ORAL. As lesões respeitam a porção anterior da cavidade oral