OSCE Clínica Flashcards

1
Q

IAMSSST
Clínica

A

Dor típica: em aperto, irradiação MSE, mandibula, pescoço, sudorese, náusea

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2
Q

IAMSSST
Diagnóstico

A

ECG sem supra + troponina elevada

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3
Q

IAMSSST
Tratamento

A

AAS 300mg + Clopidogrel 400mg + Atorvastatina 80mg + BB (killip 1) (atenolol) + IECA + HNF 60u/kg. Nitroglicerina sublingual pra dor, se não melhorar com 3, morfina, cuidado pra não matar o paciente com hipotensão

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4
Q

Pericardite
Clínica

A

Dor torácica pleurítica, irradiada para trapézio esquerdo (soluço → n.frênico), alivia com inclinação para frente e piora com decúbito

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5
Q

Pericardite
Diagnóstico

A

História, Dor típica E.Físico: atrito pericárdico - som áspero + PCR (aumentada) + ECG (infra PR difuso + supra ST difuso porém pra cima - carinha feliz) + Derrame pericárdico novo ou piora do prévio. 2 dos 4 = pericardite

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6
Q

Pericardite
Tratamento

A

Ibuprofeno 600mg VO 8h/8h-10 a 14d + Colchicina 0,5mg VO 1x/dia ou 12/12h por 3 meses (evitar recorrência).
Corticoides apenas em pericardites recorrentes ou associados a doenças reumatológica

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7
Q

Pneumonia Viral
Clínica

A

'’Se não souber isso pelo amor’’ Poisl, Enzo

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8
Q

Pneumonia Viral
Dx

A

história + rx
não há algo específico para descartar bacteriana.

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9
Q

Pneumonia Viral
Tto

A

suporte, observar piora, excluir causa bacteriana

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10
Q

Pneumonia Bact.
Clínica

A

'’Se não souber isso pelo amor’’ Poisl, Enzo

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11
Q

Pneumonia Bact.
Dx

A

história + consoldação

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12
Q

Pneumonia Bact.
Tto

A

CURB-65- a partir de 2 pode internar
Tenta isolar germe quando interna, grave ou piora
Típica: amox clav ambulatorial, ampi sulba internado
Atípica: macrolídeo, azitro
Aspirativa: algo que cubra anaerobio, nem sei qq cobre

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13
Q

TEP
Clínica

A

TVP: hipercoag, estase, injuria
Escore de WELLS:

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14
Q

TEP
Dx

A

AngioTC não é o padrão ouro mas é o que se faz no nosso meio e é bem útil
Angiografia q seria o padrão ouro só se faz em casos extremos

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15
Q

TEP
Tto

A

HNF (monitora KTTP) ou HBPM (não monitora)

Trombólise quando instabilidade hemodinâmica. Alteplase

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16
Q

DM2
Clínica

A

Poliúria, sede, perda de peso, fome.
Rastreio a partir de 45 anos com GJ

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17
Q

DM2
Dx

A
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18
Q

DM2
Tto

A

TRATAMENTO: exercício físico regular, tratamento da
obesidade, terapia farmacológica. As metas glicêmicas
são HbA1C < 7%, glicemia capilar pré-prandial 80-130
mg/dL e glicemia capilar pós-prandial < 180 mg/dL.
Os antidiabéticos orais (hipoglicemiantes orais)
formam a base da terapêutica medicamentosa do
DM2, e exercem seu efeito:
* Sulfonilureias e Glinidas: estimulando a secreção de
insulina pelas células beta
* Metformina (Biguanidas) e Glitazonas: aumentando
o efeito periférico da insulina
* Acarbose: retardando a absorção de carboidratos
* Inibidores DPP-4 e Agonista GLP1
(incretinomiméticos): agindo simultaneamente na
célula beta (estímulo para síntese de insulina) e alfa
(reduzindo a produção de glucagon)
* Inibidores SGLT-2: bloqueiam a reabsorção tubular
renal da glicose filtrada nos glomérulos

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19
Q

Pielonefrite
Clínica

A

Cistite mas com sinais sistêmicos, febre, etc

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20
Q

Pielonefrite
Dx

A

Eco e TC com contraste para buscar pielonefrites complicadas.
Urocultura SEMPRE

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21
Q

Pielonefrite
Tto

A

Ciprofloxacino, bactrim
Nitrofurantoína NÃO

22
Q

LRA
Clínica

A

Mais laboratorial que clínico
Rápida e reversível.

23
Q

LRA
Dx

A

Aumento da Creat > ou = a 0,3 em 48h ou maior que 50% em 7 dias ou diurese <0,5mL/kg/h por 6 horas

KDIGO 1 - creat 1,5-1,9x o basal ou aumento > ou = a 0,3 ou debito urinario < 0,5ml/kg/h por 6-12h
KDIGO 2 - creat 2-2,9x o basal ou debito urinario <0,5ml/kg/h por pelo menos 12h
KDIGO 3 - creat 3x o valor de base ou aumento de pelo menos 4 de creat ou debito urinario <0,3ml/kg/h em mais de 24h ou anuria por 12h. Em menor de 18 anos, TFG menor que 35 tbm é estagio 3

24
Q

LRA
Tto

A

Depende da causa.

-> Pré-renal (55% dos casos):
normalmente hipoperfusao (urina concentrada e com <Na)
restaurar volemia
-> Intrinseco
depende da causa (precisa abordar a causa)
-> Pós-Renal
Obstrução (tem que desobstruir)

Indicação de diálise de urgência:
- Refratariedade do quadro, uremia franca

25
Q

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Clínica

A

Síndrome clínica caracterizada por sintomas típicos
(dispneia, fadiga, astenia) que podem estar
acompanhados por turgência jugular, edema periférico
e estertores pulmonares

26
Q

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Dx

A

Classificação quanto à Fração de Ejeção do Ventrículo Esquerdo (FEVE) Preservada FEVE > 50%; Intermediária: FEVE 40 – 90%; Reduzida: FEVE < 40%.

27
Q

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Tto

A

TRATAMENTO: iECA + Beta-bloqueador + antagonista
mineralocorticoide.
Tem como objetivo reduzir a mortalidade, prevenir
recorrência de hospitalização por piora de IC e melhora
clínica, da capacidade funcional e da qualidade de vida.

28
Q

MELANOMA
Clínica

A

Em geral, tem a aparência de uma pinta ou de um sinal
na pele, em tons acastanhados ou enegrecida

Assimetria
Bordas
Cor
Diâmetro
Evolução

29
Q

MELANOMA
Dx

A

BIÓPSIA: na maioria das vezes é realizada a biópsia
excisional (retirada da lesão com margem). Em tumores
com espessura maior que 0,8 mm ou com ulceração é
indicado a realização de biopsia de linfonodo sentinela,
sendo positivo, pode-se fazer linfadenectomia ou
seguimento ecográfico

30
Q

MELANOMA
Tto

A

Conforme extensão, agressividade
e localização do tumor. Pode ser realizado a exérese do
tumor, comumente por cirurgia de Mohs

31
Q

CARCINOMA BASOCELULAR (CBC)
Clínica

A

Surgem mais frequentemente em regiões expostas ao
sol (face, orelhas, pescoço e couro cabeludo). O tipo
mais encontrado é o CBC nódulo-ulcerativo, que se
traduz como uma pápula vermelha, brilhosa, com uma
crosta central, que pode sangrar com facilidade

32
Q

CARCINOMA BASOCELULAR (CBC)
Tto

A

excisão cirúrgica convencional, cirurgia
micrográfica de Mohs (CMM), crioterapia, curetagem e
eletrocoagulação (CTG/ECG), aplicação tópica de
imiquimode ou 5-fluorouracil, terapia fotodinâmica
(PDT), radioterapia e terapias sistêmicas.

33
Q

HIPERTIREOIDISMO
Clínica

A

paciente (geralmente uma mulher jovem ou
de meia-idade) relata uma história (geralmente de
longa data) de insônia, cansaço extremo, agitação
psicomotora, incapacidade de concentração,
nervosismo, dificuldade em controlar emoções,
agressividade com membros da família ou colegas de
profissão, sudorese excessiva, intolerância ao calor,
hiperdefecação (aumento do número de evacuações
diárias) e amenorreia ou oligomenorreia. Pode haver
perda ponderal, pele quente e úmida, tremor fino e
sustentado, taquicardia.

34
Q

HIPERTIREOIDISMO\
Dx

A

o diagnóstico de doença de Graves baseia-se em achados clínicos
acompanhados de dosagem hormonal. No entanto,
existem algumas situações clínicas em que a pesquisa
do TRAb se torna necessária

35
Q

HIPERTIREOIDISMO
Tto

A

Drogas antitireoidianas (tionamidas – Metimazol, Propiltiouracil ou Carbimazol) até remissão, radioablação com iodo radioativo (I131) ou cirurgia (tireoidectomia subtotal

36
Q

HIPOTIREOIDISMO
Clínica

A

Astenia, diminuição dos reflexos superficiais (reflexo de aquileu mais lentificado), pele seca e áspera, parestesias pelo corpo, sonolência, sensibilidade ao frio, edema periorbital, alterações no ciclo menstrual (aumento ou diminuição), Ganho ponderal, Bócio, Constipação intestinal, alterações de memória e de cognição, rouquidão, diminuição da concentração, artralgia, palidez, queda de cabelos, cefaleia, madarose (queda dos pelos das sobrancelhas), bradicardia, alterações de audição, dispneia ao esforço, hipertensão diastólica (convergência das pressões), derrame pericárdico, derrame pleural, dor precordial e ascite.

37
Q

HIPOTIREOIDISMO\
Dx

A

Exame laboratorial consiste em TSH elevado e T4 diminuído (pode ainda estar normal na fase subclínica da doença). A dosagem de anti-TPO pode ser feita para avaliar autoimunidade.

38
Q

HIPOTIREOIDISMO
Tto

A

Reposição em dose única diária levotiroxina (T4). A dose inicial para um adulto jovem saudável é de 1,6 a 1,8 µg/kg/dia. O objetivo é manter o TSH dentro da faixa de referência, isto é, entre 0,5 e 5,0 mU/L. Iniciado o tratamento, devemos dosar o TSH após 4-6 semanas. Ajustes posteriores na dose, entre 12,5-25 µg, poderão ser feitos com novas dosagens do TSH em 4-6 semanas. No caso de hipotireoidismo central, o controle da dose de levotiroxina deve ser feito pelos níveis de T4 livre no sangue! Uma vez atingida a dose de manutenção, a reavaliação da função tireoidiana pode ser feita a cada 6 ou 12 meses.

39
Q

PANCREATITE AGUDA
clínica

A

dor abdominal aguda em andar superior do abdome (em faixa, com irradiação para o dorso), náuseas e vômitos

40
Q

PANCREATITE AGUDA
dx

A

dois dos três seguintes critérios dor típica no andar superior do abdome; amilase e/ou lipase sérica de pelo menos três vezes o limite superior da normalidade; achado consistente com pancreatite aguda em exame de imagem (TC com contraste, RM ou US de abdome)

41
Q

PANCREATITE AGUDA
tto

A

hidratação venosa para reposição volêmica (em 24 horas: FC < 120 bpm, PAM 65-85 mmHg, débito urinário > 0,5-1 mL/Kg/h), analgesia (meperidina ou morfina) e dieta zero.

42
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO (DRGE)
Clínica

A

pirose (“queimação retroesternal”) é o principal sintoma, podendo ou não estar acompanhada de regurgitação

43
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO (DRGE)
Dx

A

clínico
pHmetria de 24h (padrão-ouro para confirmar o diagnóstico),

44
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO (DRGE)
Tto

A

Inibidores da bomba de prótons (IBP), como Omeprazol e Pantoprazol, 1-2x/dia por 6-12 semanas. A prova terapêutica consiste na utilização por 4 semanas e análise clínica de resposta ao tratamento.

45
Q

DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA
Clínica

A

Gástrica: A dor bem localizada, geralmente no epigástrio, é o sintoma mais comum.
A úlcera duodenal tem “clocking” como achado comum (dor que acorda o paciente no meio da noite) e tem aspecto benigno, não precisa de biópsia

46
Q

DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA
Dx

A

Endoscopia digestiva alta é o padrãoouro, e deve ser solicitada imediatamente em pacientes >45 anos ou naqueles com sinais de alarme para uma possível neoplasia gástrica (perda ponderal, sangramento, disfagia).
Em úlceras gástricas, é fundamental também descartarmos malignidade, com biópsias endoscópicas repetidas. A úlcera não evolui para câncer, mas pode ser uma manifestação dele.

47
Q

DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA
Tto

A

redução da acidez do conteúdo gástrico somada à erradicação do Helicobacter pylori, quando a bactéria se encontra presente (Clarito + Amoxi 7-14 dias). Inibidores da bomba de prótons (Omeprazol) e bloqueadores de hidrogênio (Cimetidina) por 4-8 semanas.

48
Q

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA - DPOC
Clínica

A

Os sintomas são crônicos, como falta de ar aos mínimos
e moderados esforços, fadiga e tosse, com
exacerbações agudas.

49
Q

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA - DPOC
Dx

A

é clínico-funcional com dispneia e/ou tosse crônica e/ou produção de secreção + exposição + espirometria (FEV1/CVF < 0,7 confirma distúrbio obstrutivo – classificação quanto à severidade GOLD 1 a 4). Também é possível fazer a classificação de acordo com a clínica apresentada pelo paciente.

50
Q

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA - DPOC
Tto

A

Medidas iniciais incluem cessação do tabagismo e vacinação (influenza anual e penumococo a cada 5 anos). O tratamento farmacológico é feito com broncodilatadores de acordo com a classificação GOLD: