Ortopedia Pediátrica Flashcards

1
Q

Ossificação intramembranosa:

A

O tecido ósseo forma-se diretamente do periosteo que surge do esboço mesenquimal sem passar pela fase cartilainosa. Ex.: Porção diafisária da clavícula, maior parte dos ossos do crânio.

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2
Q

Nos ossos longos, a ossificaão começa na diáfise. V ou F?

A

V.

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3
Q

Ossificação endocondral:

A

É um tipo de formação óssea que necessita de um modelo cartilaginoso preexistente para ocorrer.
Inicia-se no centro de ossificação primário localizado na diáfise.
Nessa região, o pericôndrio se torna periósteo após a deposição de uma camada delgada de osso. Algumas células do periósteo vão se diferenciar em células hematopoéticas e em osteoblastos.
No nascimento, as diáfises estão ossificadas mas as epífises continuam cartilaginosas. Nos primeiros anos de vida, os centros de ossificação irão aparecer nas epífises e a sua ossificação terminará em torno dos 20 anos de idade quando as epífises se unem à diáfis - placa de crescimento/phisis/placa epifisária
Ex.: Ossos longos como fêmur e tíbia.

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4
Q

Definição da doença de Legg-Calvé-Perthes:

A

Necrose avascular idiopática da epífise femoral em crescimento.

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5
Q

A nutrição da epíifise do fêmur é feita pelas artérias metafisárias. V ou F?

A

F. Ela ocorre pelas ARTÉRIAS RETINACULARES (artétias ascendetes cervicais) - ramos das CIRCUNFLEXAS lateral e medial do fêmur.
No interior do ligamento redondo, a artéria acetaular dá uma pequena contribuição à nutrição epifisária.

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6
Q

Fases EVOLUITVAS da doença de Legg-Calvé-Perthes::

A
  1. Fase Precoce: isquemia e necrose óssea. Demais regiões crescendo normalmente, a acometida fica ligeiramente menor que as demais, inclusive em relação à sua articulação.
  2. Fragmentação: iniciam os sintomas (dor, claudicação e sinovite). Ocorre fratura subcondral (principalmente na região ântero-superior). Imagem EM CRESCENTE. Deposição mineral ossea nas trábeculas mortas gerando HIPERDENSIDADE do osso morto.
    Deformidade do tipo ACHATAMENTO
  3. Reossificação: Surge em 12-18 meses após a anterior e dura entre 1-3 anos e ainda há instabilidade com suscetibilidade a fraturas e deformidade.
  4. Deformidade residual: se não tratado, isto levará a uma doença degenerativa da cartilagem articular (osteoartrose do quadril) na vida adulta
    precoce.
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7
Q

Diagnósticos diferenciais da doença de Legg-Calvé-Perthes:

A
  • Sinovite transitória do quadril
  • Anemia falciforme
  • Hemoflia (hemartrose)
  • Displasia epifisária múltipla
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8
Q

Incidência em Lauenstein:

A

Posição da rã

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9
Q

O principal fator prognóstico na doença de Legg-Calvé-Perthes é a idade, sendo que crianças que desenvolvem com MENOS de 6 anos, têm um prongóstico melhor. V ou F?

A

V.

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10
Q

Sinais de Risco na doença de Legg-Calvé-Perthes (Catteral):

A
  1. Subluxação lateral
  2. Reabsorção do pilar lateral da cabeça femoral
  3. Calcificação lateral
  4. Horizontalização da placa epifisária.
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11
Q

Indicações de terapia na doença de Legg-Calvé-Perthes :

A
  • Idade > 6 anos (> 5 nas meninas)
  • Reabsorção do pilar lateral
  • Perda da contenção da epífise sobre o acetábulo (extrusão ou subluxação da cabeça femoral).
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12
Q

Classificação de Salter-Thompson para a doença de Legg-Calvé-Perthes:

A

(Extensão da fratura subcondral - sinal do crescente)
A: MENOS de 50% da superfície epifisária
B: MAIS de 50% da superfície

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13
Q

A classificação de Hering na doença de Leg-Calvé-Perthes leva em consideração a reabsorção do pilar lateral. V ou F?

A

V.
A: não há reabsorção. (excelente prognóstico)
B: menos de 50% reabsorvido
C: Mais de 50% reabsorvido (pior prognóstico)

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14
Q

Classificação residual de Stulberg (Doneça de Legg-Calvé-Perthes) - com base nas epífises:

A

Classe I: epífise esférica e congruente com o acetábulo;
Classe II: epífise esférica com coxa magna;
Classe III: epífise oval (coxa plana) e congruente;
Classe IV: epífise aplainada ou retangular levemente incongruente
Classe V: epífise aplainada ou retangular, totalmente incongruente

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15
Q

Definição de Epifisiólise do quadril:

A

Deslizamento da epífise (cabeça femoral) em relação ao colo do fêmur, pelo enfraquecimento da placa epifisária.

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16
Q

Sinal de Drehman

A

Flexão passiva da coxa acarreta em uma rotação externa e abdução involuntária da mesma.

17
Q

Onde ocorre a lesão original da Epifisiólise do quadril?

A

Fise (camda hipertrófica)

18
Q

Sinovite Transitória do Quadril:

A
  • Inflamação autolimitada, geralmente após 7-14 dias de uma infecção viral e que dura de 1-2 semanas.
  • Dor em região anterior do quadril irradiando para a cxa ou para o joelho, com claudicação, mas SEM limitação importante dos movimentos, Febre BAIXA OU INEXISTENTE.
  • Exames lab e de imagem: normais.
  • Tratamento: repouso e uso de AINES até resolução da dor.
19
Q

Doença de Osgood-Schlater:

A
  • Osteocondrose (distúrbio no centro de ossificação) de excelente prognóstico que acomete a tuberosidade da Tíbia (onde se insere o tendão patelar).
  • Mecanismo provável é a necrose avascular idiopática.
  • Acomete mais meninos em idade de 8-15 anos, participantes de atividade física.
  • Fases evolutivas:
    1. Intensa do no jelho (dura semanas até 6 meses)
    2. Dor intermitente, melhora do edema, tumoração permanece. Dura até 18 meses.
    3. Processo álgico se resolve e a tumoração involui lentamente.
  • Apresenta: dor ao movimento, inflamação (edema com uma tumoração anterior)
  • Tratamento: repouso relativo, especialmente em movimentos de exgtensão do joelho, AINES (controverso) e Fisioterapia
  • Radiografia em perfil do joelho (fragmentação da tuberosidade tibial).
20
Q

Manter a criança com os membros inferiores estendidos e aduzidos sem dúvida aumenta muito a chance de ocorrer a displasia de desenvolvimento do quadril. V ou F?

A

V.

21
Q

Fatores de risc para a displasia de desenolvmento do quadril:

A
  • Primgênito
  • Gemelares
  • Oligodramnio
  • Apresentação pélvica (especialmente modo nádegas)
  • joelho estendido intrautero
  • manter por tempo prolongado os MMII em extensão e adução.
22
Q

Classificação da Displasia de Desensolvimento do Quadril:

A
  1. Típica (mais comum)

2. Teratológica (relacionada a acometimento neurológico como espinha bífida e artrogripose - luxação congênita).

23
Q

Manobra de Ortolani:

A

Abdução tracionando a coxa para cima.

Positivo com o clique na palpação do femur.

24
Q

Manobra que confirma luxação congênita do quadril:

A

Ortolani

25
Q

Manobra de Barlow:

A
  1. Aduz a coxa forçando (gentilmente) para baixo
  2. Em seguida, Abdução forçando para cima

Positivo com o clique na palpação do femur.

26
Q

Sinal de Galeazzi (ou de Allis)

A

Discrepância entre os joelhos, sendo que no lado afetado há encurtamento ao fletir a coxa em decúbito dorsal.