Ortopedia e Traumatologia Flashcards

1
Q

Quais são as complicações dos membros superiores imobilizados? (4)

A
  1. Pressão e úlceras na pele
  2. Compressão -> Veias -> Artérias (Síndrome de Compartimento
  3. Perda da imob. por quebra (H2O)
  4. Atrofia e/ou anquilose de art. adjacentes (mobilizar membros!!!)
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2
Q

Sinais e sintomas da Síndrome de Compartimento (5 P’s + 1)?

A
  1. Dor intensa -> aumenta no mov. articulação ou musc afetada (diferente da do trauma)
  2. Parestesia –> Isquemia de vaso vasorum
  3. Cianose (aumento do volme venoso –> Palidez(diminui arterioso)
  4. Pulso abolido ou aval. perfusão

(Pain - Palidez - Parestesia - Pulso - Plegia(raro) + EDEMA)

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3
Q

Quais são as orientações ao paciente com membro imobilizado? (5)

A
  1. Manter membro elevado (tipoia no memb sup)
  2. Carta de encaminhamento com exames e tratamento
  3. Prescrição de analgésicos ou anti-inflam -> pacientes jovens/sem comor
  4. Cuidados com a imobilização (4)
  5. Cuidados com os Sintomas de Síndrome de Compartimento
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4
Q

Quais são os cuidados com a imobilização em si? (4)

A
  1. Não molhar
  2. Não coçar
  3. Movimentar articulações adjacentes
  4. Não destruir (não bater, não mexer)
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5
Q

Sintomas da Síndrome Dolorosa Peritrocantérica (bursite)

A
  1. Dor insidiosa
  2. Piora ao ficar em pé muito tempo
  3. Sentar com pernas cruzadas (adução)
  4. Deitar do lado afetado
  5. Pode irradiar pra face lateral da coxa
  6. Tredenlenburg positivo!
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6
Q

Tratamento da Síndrome Dolorosa Trocantérica

A
  1. Clínico:
  2. AINH
  3. Fisioterapia
  4. Repouso;
  5. Calor, frio,
  6. Infiltração com corticoide se não houver melhora após 2 – 4 semanas (máximo de 2 infiltrações por entre 3 meses de intervalo, sem mais)

Xilocaína sem vasoconstritor + Corticoide

(O que realmente funciona é furar a Bursa!)

Cirúrgico: se tiver ruptura do glúteo médio ou onde nada faz efeito (Raro)

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7
Q

Bursite Peritrocantérica, Epidemiologia

A

Geralmente mulheres de meia idade 30 - 50 anos (4x + mulheres)

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8
Q

Diagnóstico da Síndrome Dolorosa Peritrocantérica

A
  1. Raio - X: Inespecífico, às vezes calcificação do trocânter maior
  2. USG: acúmulo de líquido na Bursa, rutura de tendão do glúteo médio/mínimo (melhor)
  3. RM: tipo USG
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9
Q

Quadril em Ressalto, o que é, e qual a conduta?

A
  1. Deslizamento do trato iliotibial com o grande trocânter na rotação interna e externa
  2. Tratamento: AINH e Analgésicos
  3. Fisioterapia
  4. Infiltração de dor
  5. Parar de fazer o movimento
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10
Q

Classificação de Osteonecrose Avascular da Cabeça do Fêmur (4 -> 2 MAIORES)

A
  • Classificaão de Ficat
  • Cabeça Redonda
  • Estadio 1: normal
  • Estadio 2: esclerose
  • Cabeça achatada
  • Estadio III: Sinal do Crescente
  • Estadio IV: Osteoartrite
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11
Q

Epidemiologia da Necrose de Cabeça de Fêmur

A
  1. Entre 20 - 50 anos
  2. Mais em homens
  3. Ficat 3 e 4 geralmente vira Osteoartrose
  4. Geralmente bilateral!
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12
Q

Tipos de Tratamento na Osteonecrose de Cabeça de Fêmur

A
  1. Quem não tem dor não tem não é doente
  2. Clínico: analgesia, fisioterapia, evitar choques mecânicos, perda de peso
  3. Cirúrgico: Ficat 2: Descompressão / Ficat 3 e 4 –> Osteotomia e Artroplastia do Quadril
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13
Q

Teste de Lachmann, como fazer?

A

Teste com uma mão na coxa para segurá-la, outra mão na panturrilha do paciente. Esta tenta puxar a tíbia anteriormente. Fêmur tíbia com 30 graus de flexão.

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14
Q

Teste da Gaveta

A

90º Graus na de ângulo fêmur-tibial. Senta no pé do paciente. Polegares no fêmur e patela. Dedos da mão puxam a tíbia anteriormente.

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15
Q

Explique Pivot Jerk Teste

A

Indução de força valgizante com uma mao na lateral do joelho com a perna pouco abduzida. Com a outra mão (direita do lado direito) faça rotação interna de 20 graus. A fle.xão e extensão do joelho reduzirão a tíbia.

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16
Q

Quais as bandas do LCA e por qual movimento cada uma é responsável?

A
  1. Banda Anteromedial: impede translação anterior da tíbia em flexão
  2. Banda Pósterolateral: estabilidade de rotação interna na extensão
17
Q

Achados Clínicos da Lesão de LCA (5)

A
  1. Lesões Meniscais Associadas (MLateral + agudo e MMedial + crônico)
  2. 75% Hemartrose
  3. 34% Estalo audível
  4. Principal queixa: falseio, instabilidade, e dor às vezes
  5. Teste de Lachmann, Gaveta e Pivot/Jerk positivos
18
Q

Diagnóstico de Rutura de LCA

A

Clínico

Radiológico:

  1. Rx: avulsões, fratura de Segond (lesão lateral da tíbia), derrame articular, desvio de eixo
  2. RM: 95% de acurácia
19
Q

Descreva os 4 estágios do pós operatório de Lesão Meniscal

A

Sem imobilizações, a carga é conforme tolerada!

2 semanas: bicicleta

6 sem: treinos de agilidade, corrida

10 sem: intensificar fortalecimento e agilidade

8 meses: volta aos esportes com exercícios de propriocepção e fortalecimento

20
Q

Enxertos mais comuns para LCA?

A

Flexores (semitendinoso ou m. grácil)

1/3 da Patela

21
Q

O que ocorre com os pacientes após uma lesão de LCA?

A

Pacientes ativos:

80% terão instabilidade

69 - 87% terão dor

< 30% vão continuar no esporte

ALTA PREVALÊNCIA DE OSTEOARTROSE (20% - 74%)

22
Q

Clínica de Lesão de LCP

A
  1. Dor (menos lesões meniscais de LCA)
  2. Pouco falseio
  3. Gaveta posterior (60%)
  4. Lachmann
  5. Posteriorização passiva
23
Q

Indicações cirúrgicas de Lesão de LCP

A
  1. Lesões associadas (posterolaterais)
  2. Piora dos escores funcionais
  3. Paciente com escore baixo após 1 ano
  4. Avulsão óssea

Só 1/6 mudam de esporte! Frouxidão não progressiva

24
Q

Características das Luxações de Joelho

A
  1. Lesões de alta energia
  2. 5 - 65% lesões vasculares (com 20% de amputação)
  3. 16 - 40% de lesões nervosas
  4. 16% de fraturas
25
Q

Resuma o Exame Vascular e o Neurológico em Luxação de Joelho

A

Exame Vascular

  1. Pulsos distais
  2. Ankle-Brachial Index =< 0.9
  3. Arteriografia?

Exame Neurológica

4 - 40% incidência

50% não tem recuperação

21% recuperação completa

Neurólise!

26
Q

Quais são as doenças da Coluna Vertebral?

A

DDDINT

  1. Doenças degenerativas (+prevalente)
  2. Doenças inflamatórias (+raras)
  3. Deformidade
  4. Infecções
  5. Neoplasia
  6. Traumas
27
Q

Valores normais da cifose torácica e lordose lombar?

A

Cifose torácica: 20 - 40º

Lordose lombar: 40 - 60º

28
Q

Qual é a deformidade mais frequente na coluna?

A

Hipercifose com dx/dx de:

  1. Hipercifose postural torácica
  2. Doença de Scheuermann (vai crescendo e ficando com hipercifose)
  3. Deformação congênita por nascimento em cunha (falha de segmentação ou formação)
29
Q

Quais são as principais causas da Escoliose? (Plano coronal)?

A

NÃO É MOCHILA NAS COSTAS

  1. Idiopática: criança nasce ok, depois inicia
  • Escoliose Idiopática da INfância: 0 -6 anos
  • Escoliose Idiopática Juvenil: 6 - 10 anos
  • Escoliose Idiopática do Adolescente (+frequente +leve)
  1. Congênita (não genética - não hereditária?)
  2. Duchenne // Mielomeningocele // Paralisia Cerebral
30
Q

Desenvolvimento normal do Disco Intervertebral

A

A partir dos 10 anos, as arteríolas não mais atravessam as placas terminais vertebrais. As células centrais morrem. Pode causar dor

Ao longo do dia, os discos intervertebrais vão desidratando

31
Q

Descreva a fisiopatologia da Hérnia de Disco (estenose do canal vertebral)

A

A desidratação do disco causa abaulamento nos ligamentos (posteriores). A desidratação também aumenta a pressão no local. Surgem osteófitos, aumentando a área da articulação para diminuir a pressão, além do desgaste da própria articulação. Nos ligamentos (amarelo) há efeito buckling –> estenose vertebral

32
Q

Descreva as características dos traumas de coluna (cervical, torácico e lombar)

A
  1. Cervical: menores com canal amplo, mais frágil, tem mais mobilidade MEDULA
  2. Torácica: vértebras em coração e canal medular menor –> arcabouço ósseo e medula –> trauma de ALTA ENERGIA
  3. Lombar: roubusta mas só raízes
33
Q

Por qual via acontece a infecção da Coluna Vertebral e quais são os focos mais frequentes em crianças e idosos?

A

Via Hematogênica

  1. Infância: vias aéreas
  2. Idosos: Trato Gênitourinário, Vias aéreas
  3. Adultos: Tuberculose
34
Q

Fisiopatologia da Infecção da Coluna Lombar

A

Menor fluxo sanguíneo na Placa Vertebral Terminal (nutrida por ramos perfurantes da aorta) –> bactérias se alojam nos glomérulos dessa transição disco-vertebral e nas vênulas –> alojam-se nos DISCOS ( Discite ou Espondilodiscite)

35
Q

Epidemiologia das metástases ósseas de Coluna

A

30% de todas as metástases são ósseas

80% destas são na coluna vertebral

(25% do total de mtx são na coluna)

Pulmão, Próstata e Mama

36
Q

Explique e descreva os testes específicos para Síndrome de Pinçamento do Manguito Rotador (6)

A
  1. Neer: Heil hitler (elevação passiva até o plano da escápula –> + dor na região anterolateral do braço)
  2. Yokun: mão no outro ombro, rotação
  3. Hawkins Kennedy: cotovelo fletido 90º e rotação interna forçada (com o braço do examinador entre o braço do paciente e seu ombro)
  4. Jobe (tendão supra espinhal): rotação interna das mãos, elevação forçada contra o examinador
  5. Patte (infraespinhal); Rotação externa do braço com cotovelo fletido 90º
  6. Gerber: mão nas costas e rotação interna do braço (tirar mão das costas)
37
Q
A