Ortopedia Flashcards

1
Q

Fases Kirkwald-Willis (discopatia cervical)?

A

1) disfunção (15 a 45 anos): sinovite, hipermomilidade, lesão circunferencial do anel
2) instabilidade (45 a 60 anos): ruptura discal (herniação), degeneração, frouxidão facetária
3) estabilidade (>60 anos): enrijecimento, anquilose, estenose

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2
Q

Escala clínica Nurick (mielopatia cervical)?

A

Leve
Grau 0: sem evidência de doença
Grau 1: sinais de doença, sem déficits neurológicos

Moderada
Grau 2: leve dificuldade para andar que não impede ABVD/ atividades laborais
Grau 3: grave dificuldade que requer assistência/ impede atividades laborais em tempo integral

Grave
Grau 4: deambula com auxiliador de marcha
Grau 5: confinamento a cadeira de rodas ou acamado

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3
Q

Escala AJO (Associação Japonesa Ortopedia) modificada (mielopatia cervical)?

A
  • disfunção motora MMSS: 0 a 5 pontos
  • disfunção motora MMII: 0 a 7 pontos
  • déficit sensitivo: 0 a 3 pontos
  • disfunção esfincteriana: 0 a 3 pontos

15 a 18 pontos: leve
12 a 14 pontos: moderada
< 12 pontos: grave

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4
Q

Escala GFM?

A

Grau 0: nenhuma contração visível
Grau 1: fasciculação sem movimento
Grau 2: movimento ativo horizontal (não vence a gravidade)
Grau 3: movimento ativo q vence a gravidade, mas não resistência
Grau 4: movimento ativo que vence a gravidade e alguma resistência
Grau 5: força normal

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5
Q

Classificação cronológica de escoliose?

A

Infantil: 0 a 3 anos
Juvenil: 4 a 10 anos (escolar/ pré-púbere)
Do adolescente: 11 anos a maturidade esquelética
Do adulto: após maturidade esquelética

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6
Q

Classificação Lenke (escoliose)?

A

6 tipos (de acordo com as curvas básicas) + modificador lombar + modificador torácico

1: torácica principal
2: dupla torácica (torácica proximal < principal)
3: grande dupla (torácica principal > toracolombar)
4: grande tripla (todas estruturadas, torácica principal + toracolombar > torácica proximal)
5: toracolombar/ lombar
7: toracolombar-lombar (torácica principal < toracolombar)

Modificador lombar:
A: LVSC passa entre os pedículos
B: LVSC passa sobre um dos pedículos
C: LVSC passa lateral ao pedículo

Modificador torácico:
- hipocifótico < 10°: (-)
- normal 10 a 40°: (N)
- hipercifótico > 40°: (+)

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7
Q

Classificação Risser (ossificação da crista ilíaca)?

A

0: cartilagem trirradiada aberta
1: CTR fechada; ossificação < 25%
2: ossificação 25 a 50%
3: ossificação 50 a 75%
4: ossificação 75 a 100%
5: crista ilíaca ossificada

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8
Q

Classificação doença de Scheuermann?

A

Típica: mais comum; menos dor e mais deformidade, torácica (T7 a T9)
Atípica: comum em atletas e trabalhadores (submetidos a estresse repetitivo); mais dor e menos deformidade, toracolombar ou lombar; diminuição do espaço discal, nódulos de Schmorl anteriores

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9
Q

Critérios de Sorensen para doença de Scheuermann?

A

1: acunhamento > 5º em 3 ou mais vértebras consecutivas adjacentes ao ápice
2: cifose > 50°
3: nódulos de Schmorl anteriores
4: estreitamento/ irregularidade espaço intervertebral

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10
Q

Classificação cifose congênita?

A

Tipo 1(falha de formação): mais comum, deformante, mais risco de lesão neurológica
Tipo 2 (falha de segmentação): rara, menos agressiva, barra anterior

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11
Q

Classificação Wiltse e Newman (espondilolistese)?

A

Tipo 1: displásica ou congênita (L5-S1)
Tipo 2: ístmica (L5-S1)
Tipo 3: degenerativa (L4-L5) - mais comum
Tipo 4: traumática
Tipo 5: patológica
Tipo 6: iatrogênica

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12
Q

Classificação de Meyerding (espondilolistese)?

A

Grau 1: 0 a 25% de escorregamento
Grau 2: 25 a 50% de escorregamento
Grau 3: 50 a 75% de escorregamento
Grau 4: 75 a 100% de escorregamento
Grau 5 (espondiloptose): > 100% de escorregamento

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13
Q

Classificação de Narakas (paralisia obstétrica)?

A

Grupo 1(Erb): lesão das raízes C5 + C6; comprometimento da abdução + RE do ombro e da flexão do cotovelo; bom prognóstico (recuperação espontânea em 80 a 90% dos casos).

Grupo 2 (Erb estendida): raízes C5 a C7; grupo 1 + comprometimento de extensão do punho (“gorjeta de garçom“); recuperação espontânea em 60%.

Grupo 3 (flail arm): lesão de todas as raízes do plexo; recuperação parcial espontânea em 30 a 50% dos casos (recuperação total não é possível)

Grupo 4: lesão total + sinal Claude-Bernard-Horner; pior prognóstico

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14
Q

Índice Torg-Pavlov?

A

Diâmetro do canal vertebral / diâmetro da vértebra > 1

Se < 0,8, indica estenose

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15
Q

Classificação Cavendish (doença de Sprengel)?

A

Grau 1: ombros nivelados, deformidade praticamente invisível com o pcte vestido
Grau 2: ombros praticamente nivelados, deformidade visível com o pcte vestido
Grau 3: ombro pouco elevado, deformidade facilmente visível
Grau 4: ombro bastante elevado, com ângulo superior da escápula próximo da cabeça (pescoço curto, pterígeo collis)

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16
Q

Classificação etiológica Marchetti e Bartolozzi (espondilolistese)?

A

Do desenvolvimento:
- altamente displásicas: grande chance de progressão
- pouco displásicas: pouca progressão

Adquirida:
- traumática: ft aguda, espondilólise
- iatrogênica: pós-op
- patológica: patologia local ou sistêmica
- degenerativa: primária ou secundária