Ortop/trauma Flashcards
Anatomia da patela
7 facetas articulares
F. medial (convexa)
crista longitudinal
F. lateral (maior; 2/3 do tamanho)
Polo distal (ápice, não tem cartilagem)
Qual a classificação de wiberg-baumgarti para morfologia da patela
A (tipo 1) - tamanho e formato das f. medial e lateral equivalentes
B (tipo 2) - mais comum - Discreta displasia da F. medial (mais convexa)
C (tipo 3) - F. Medial Diminuta
D (tipo 4) - resquício da F. medial (ausencia da crista longitudinal)
E (tipo 5) - Ausencia da F. medial ( F. medial vertical + F. lateral plana)
Estabilizadores estáticos da patela
Morfologia da patela e troclea
Tendão patelar (altura patelar)
retináculo medial
*Lig. Patelo-Femoral Medial (LPFM) * - principal restritor ao deslocamento lateral da patela (especialmente entre 0º a 20º de flexao)
Estabilizadores Dinâmicos da patela
Qaudriceps:
Vasto Lateral
Reto Femoral
Vasto medial
*- Vasto Medial Obliquo * - força antagonica ao valgismo (5º - 15º) fisiológico do joelho
Quais as inserçoes do ligamento patelo-femoral medial?
Face medial e superior da patela +
região proximal e posterior do epicondilo medial
Qual relação biomecanica do joelho-patela?
Joelho em extensão = patela acima da troclea - nao se articulam
- 20 º = inicio do encaixe troclear
- 45 a 60º = maior area de contato entre a patela e troclea
- > 60-90º = contato mais distal
Quais os mecanismos que mantêm a congruência patelo-troclear?
1 - alinhamento do mecanismo extensor
- angulo Q
- TAGT
2 - Morfologia da Troclea
3 - Altura patelar
- patela alta percorre maior distancia para encaixar no joelho no inicio do movimento de flexão, o que predispoe a luxação (perda da congruencia)
Como medir o angulo Q no alinhamento do mecanismo extensor do joelho ? Qual valor de referencia ?
EIAS + CENTRO DA PATELA
TAT AO CENTRO DA PATELA
—-
Angulo Q
homens = 8 a 10º
mulheres = ~15º
> 20 º = patológico
(angulo q aumentado determina vetor de força lateral a art. patelofemoral a medida que o joelho é estendido)
O que é o TAGT e oque ele determina na avaliação da instabilidade patelo-femoral? valor de referencia?
Sobreposição da imagem tc axial na tibia e do femur distal
- ponto mais profundo do sulco bicondilar
- extremidade da TAT
—
TAGT <= 12 mm
TAGT > 15 mm ( alterado)
TAGT > 20 mm (patológico)
Como avaliar altura patelar? ex fisico + imagem
rx:
linha de bluemensat (patela alta = polo inferior acima da linha)
indice caton-deschamps (0,6-1,2)
blacburne-peel (0,54 - 1,04)
insal-salvatti (0,8 - 1,2)
Fatores de risco para luxação patelar
1- patela alta
2- hipermobilidade
3 - aumento do angulo Q
- geno valgo
- anteversão colo femoral
- rotação externa tibial
- TAT lateralizada
- retináculo lateral encurtado
4 - tilt patelar
- ao exame fisico: inclinação patelar (tentativa de everter os polos)
- ao exame de imagem (corte axial tc) Inclinação lateral da patela no corte axial da tc (>20º = patológico)
- linha bicondiliana posterior e uma reta pelo equador da patela
5 - incompetencia do LPFM
Epidemiologia luxação patelar + mecanismo de trauma
- mulheres < 20 anos
- ## 2ª causa mais comum de hemartrose traumaticaMecanismo de trauma:
- indireto (93%) : queda em flexão + força em valgo
- direto é incomum
Fatores de risco para recorrencia da luxação patelar
Fise aberta
Traumas esportivos
Alterações anatomicas:
- valgo grande
- patela alta
- displasia patelar
- displasia troclear
- incompetencia do LFPM
Complicações da luxação recidivante de patela
instabilidade patelofemoral
dor anterior no joelho
osteoartrite patelo-femoral
Clinica do paciente com instabilidade femoropatelar
dor anterior no joelho
- sinal do cinema (longos periodos com joelho em flexão - sentado- )
- dor anterior ao subir escadas
- dor anterior ao agachamento
Crepitações
Instabilidade objetiva (ex.fis.) ou subjetiva (sensação de jogo da patela)
Sinais do exame fisico que sugestionam instabilidade femoropatelar
alinhamento do joelho (angulo q / valgismo )
Altura patelar (patela olha pra frente à 90º de flexao)
Desvio lateral da TAT (joelho em baioneta)
Teste do exame fisico para instabilidade patelofemoral
Compressão patelar (sinal de clarke?) joelho em 30º flexao
- comprimir patela + contração quadriceps
- incapacidade de manter contração = instabilidade/lesões condrais.
—
Tensão patelar medial e lateral (mobilidade)
—
Teste inclinação patelar
- movimento para everter a patela
—
teste do deslizamento (divide-se os condilos em 4 quadrantes
>= 3 quadrantes = retináculo frouxo
<=1 = tensao retinacular
—
Teste da Apreensão (smilie) 30º flexao + força de medial para lateral
—
sinal do J invertido - subluxação lateral à extensão do joelho
- denota possivel displasia
Oque é a linha de blumensaat?
avaliação radiográfica de patela alta
- Linha que passa pelo teto do intercondilo e deve tocar o polo inferior da patela
Como avaliar displasia troclear? (rx)
Rx incidencia de Merchant/laurin
- merchante = flexão joelho 45º + raio cranio-caudal a 30º
- laurin = flexão joelho 20º + raio caudo-cranial a 30 º
—
avaliar sulco troclear (normal até 137º // >=145 a 150º = alterado)
angulo de congruencia (normal = -6º (+/- 11º) // alterado = >16º
Como calcular o angulo de sulco troclear e o angulo de congruencia para avaliação de displasia troclear ?
angulo de congruencia:
1 - bissetriz do angulo do sulco
2 - do ponto mais profundo do sulco até o apice da patela
- valores medial a bissetriz = angulos negativos
- normal = (-6) +/-11º // anormal > 16º
como calcular indice de caton-deschamps para avaliação de altura patelar?
extremidade da articulação da tibia até a ponta da superficie articular da patela / superficie articular da patela
vr = 0,6 a 1,2
Como calcular indice de blackbrune-peel para avaliação de altura patelar ?
distância da extermidade inferior da sup articular patela até a linha perpendicular à articulação tibial / superficie articular da patela
vr = 0,54 a 1,04
Como calcular indice de insall-salvati para avaliação de altura patelar ?
extremidade inferior da patela até a TAT / Maior diametro sagital da patela
vr = 0,8 a 1,2
Qual classificação para displasia da troclea ?
Classificação de Dejour (rx perfil + tc axial)
Tipo A - Sinal do cruzamento (tróclea cruza região dos condilos no perfil)
na tc = troclea rasa
Tipo B - Sinal do cruzamento + Esporão supratroclear
na tc = Troclea plana
Tipo C - Sinal do cruzamento + duplo contorno (condilo medial hipoplásico)
na tc = faceta lateral convexa
Tipo D - Sinal do Cruzamento + esporão supratroclear + duplo contorno
na tc = Sinal do penhasco
Qual tratamento para luxação aguda da patela ?
Conservador = redução (estender o joelho com força latera p/ medial)
Imobilização
6-8 semanas de brace
Reabilitação
Exercícios cadeia fechada → fortalecimento quadriceps
Retorno ao esporte se > 85% força normal
—
cirurgico:
- fx osteocondrais
- corpo livre articular
- Luxação irredutível
Qual sinal de fratura osteocondral após a luxação patelar aguda ?
Sinal de contusão ossea na faceta medial da patela e no condilo lateral do femur
+ comum na crianca.
Como é definido o tratamento cirurgico para instabilidade patelofemoral ?
Tratamento direcionado às alterações anatomicas:
- Realinhamento Proximal:
reconstrução LFPM
Trocleoplastia
Avanco do VMO e Release lateral (pouco utilizados, caiu em desuso)
—
- Realinhamento distal:
Medialização da TAT
Rebaixamento Patelar
Anteromedialização TAT
Quais indicações para reconstrução isolada do LFPM no tratamento da instabilidade femoropatelar? e Qual o Ponto para fixação da reconstrução?
paciente com fise aberta
hiperfrouxidão
Dejour A ou B
Angulo Q < 20º
—
Ponto de Schottle: local em que se deve inserir o LFPM
1 - linha pela cortical posterior do femur
2- linha perpendicular na transição da cortical posterior para os condilos
3 - linha mais posterior de blumensaat, perpendicular a cortical posterior.
*ponto de inserção: anterior a linha cortical posterior, entre a linha 2 e 3.
Quais indicações para o realinhamento distal no tratamento cirurgico de instabilidade femoropatelar ?
- Realinhamento distal:
Medialização da TAT
Rebaixamento Patelar
Anteromedialização TAT
Angulo Q > 20º
TAGT > 20 mm
Displasia troclear + TAGT > 15mm
—
Contraindicação~:
Fise aberta.
Quais mecanismo de trauma nas fraturas de pilao tibial ? e traço de fratura envolvido
*carga axial:
- pé em flexão dorsal - fx com frag anterior
- pé em neutro - fx comunita / fragn anterior + posterior
- pé em flexão plantar - fx com frag posterior
—
* força rotacional:
- fx em padrão espiral (menor agressão as partes moles)
Lesões associadas à fratura de pilao tibial
1 ) Sd compartimental
2) Lesão arterial:
- tibial anterior
- tibial posterior
- fibular
3) lesões condrais talus e calcaneo
4) flictenas
- claros = lesão mais superficial, cicatrização mais rapida
- sanguinolentos = lesão vasculatura papilar, maior tempo para reepitelização.
Como se forma os flictenas e seus tipos e oções terapeuticas
ruptura da junção dermoepidermica
- serosos/claros = lesão mais superficial, cicatrização mais rapida
- sanguinolentos = lesão vasculatura papilar, maior tempo para reepitelização.
—-
tto:
- debridamento esteril + curativo nao aderente
- punção aspirativa esteril com manutenção da cobertura
- deixar o flictena intacto.
Exames de imagem na suspeita de fratura do pilao tibial
TC: idealmente após redução provisória (preferencialmente com fixador externo)
- realizar tc imediatamente se:
a) lesão articular simples com modesto desvio, com invólucro de partes moles que não impede a realização imediata de RAFI
b) A lesão do teto faz parte de uma fratura do terço distal da tíbia aparentemente extra-articular com indicios sugestivos de extensão intraarticular.
Quais classificações para fratura de pilao tibial
RUEDI E ALLGOWER
AO
Classificação RUEDI E ALLGOWER?
Classificaçao para fraturas do pilao tibial
1 - Intraarticular sem desvios
2 - Fragm articular com desvios sem cominuição
3 - Desvio e comunição frag articular
Classificação AO para fraturas do pilao tibial
osso 4 segt 3
43:
A - extraarticular
- 1 simples
- 2 cunha
- 3 multifragmentar
B - Parcialmente articular
- 1 split
- 2 Split+depressão
- 3 Depressão
C - Articular total
- 1 simples articular / simples metafisario
- 2 simples articular / metaf cominuta
- 3 articular cominuta/ metaf cominuta
lig. tibiofibular anterior: avança do tuberculo de tillaux-chaput no aspecto anterolateral da tibia para a face anterior da fibula (wagstaffe)
—
lig. interosseo: parte lateral da tíbia à parte medial da fíbula; espessamento distal forte da membrana interóssea.
Lig. tibiofibular posterior: Origem no tuberulo de volkmann (tibia);
orientação + horizontal:
- porção superficial
- porção profunda (“lig tibiofibular transervo”) - se projeta abaixo da margem da tibia distal, formando uma “articulação” do lábio para o aspecto posterolateral do tálus.
Anatomia do tornozelo: quais os ligamentos do complexo lateral?
lig talofibular + fraco
lig fibulo calcaneo (entre o LTFA e o LTFP)
lig talofibular posterior
Anatomia do tornozelo: quais ligamentos do complexo medial?
Ligamento deltoide = resiste a eversao do tornozelo.
a) tibiocalcaneo (superficial)
[+ forte dos sup. resiste ao valgo]
b) tibionavicular (superficial)
[restringe a migração medial da cabeça do talus]
c) tibiotalar anterior (superficial)
[+ fraco]
d) tibiotalar posterior (profundo) - [+ forte
*porção profunda: é intrarticular, limita o talus contra o desvio lateral e a rotação lateral.]
—
lig. calcaneo navicular plantar: - forte sustentação plantar para a cabeça do tálus;
- sustentação dorsal
- metade do ligamento bifurcado.
Angulações do teto tibial (plano frontal e PLano sagital)
No plano Frontal:
º angulo tibial distal lateral ~ 86 +/-2
No plano Sagital:
º angulo tibial distal anterior ~80 a 85
Estruturas tendineas e vasculonervoso localizadas no compartimento posterior profundo do tornozelo que atravessam a face medial do tornozelo
“Tom, Dick, And Varius Nervus Harry”
(sentido medio-lateral / anterior-posterio)
1 - tendão do Tibial Posterior
2 - tendão do flexor longo dos Dedos
3 - Artéria tibial posterior
4 - Nervo tibial
5 - flexor longo do Halux
*Musculatura dos tendões em questão invervada pelo nv. Tibial
Estruturas tendineas e vasculonervosas localizadas no compartimento anterior do tornozelo
1- tendão Tibial Anterior
2 - tendão Extensor longo do Halux
3 - Ateria tibial anterior
4 - Nervo Fibular Profundo
5 - tendão do Extensor dos Dedos
6- tendão do FIbular terceiro
- Musculatura dos tendões em questão inervada pelo nv. Fibular profundo
** O tendão do extensor longo do halux cruza, ao nivel do tornozelo, para medial, deixando assim o feixo vasculonerovoso lateral a ele e medial ao tendão do Extensor dos Dedos.
Estruturas do compartimento lateral do tornozelo
1- Tendão Fibular Longo
2 - Tendão Fibular curto (ventre muscular distal e posterior ao fibular longo
*inervados pelo fibular superficial
** no terço distal da perna o nv fibular superficial é puramente sensitivo
Estruturas do compartimento posterior superficial da perna/tornozelo
1 - gastrocnemico
2 - solear
3 - plantar
*inervados pelo nv tibial
Anatomia das fraturas do pilão tibial
a) fragmento maleolo medial
- conexões com lig. deltoide
b) fragmento anterolateral (de chaput)
- conexões com lig. tibiofibular anterior
c) fragmento posterolateral (volkmann)
- conexões com lig. tibiofibular posterior.
Dificuldades para manter tratamento conservador nas fraturas de pilão tibial
TTO CONSERVADOR INSATISTFÓTIO
- impossibilidade de manter redução do talus
- Impossibilidade de reduzir os fragmentos
- Deficiencia trofica decorrente à longa imobilização.
- fraturas intraarticulares da tibia com fibula intacta persiste tendencia de desvio em varo.
Indicações possíveis de tratamento conservador nas fraturas de pilão tibial
fx realmente sem desvios
involucro de tecido mole muito danificado (melhor opção é fixador externo)
deficiencia vascular no membro
Tratamento para as fraturas de pilão tibial
Involuco de partes moles pode se benificiar de tratamento em etapas
1 - fixador externo, após melhora de partes moles (7-10dias), converter
2 - RAFI (padrão ouro)
Avaliação de sinais clinicos no paciente com suspeita de fratura supracondiliana
a) Cotovelo em “s”
b) pucker sign (sinal da cova)
- parte metaf do umero distal atravessa o m. braquial (interposição musculo na fratura) - pior prognostico para redução fechada
- redução: manobra da ordenha (milking maneuver)
c) sinal de kimerson (equimose antecubital)
Epidemiologia fratura supracondiliana umero distal
pico de incidencia 5-7 anos
mse + acometido (membro de apoio)
Mecanismo de trauma na fratura supracondiliana umero distal
*Queda com membro em extensão (98%): olecrano faz o fulcro, antebraco em pronação
- desvio posteromedial (75%)
- desvio posterolateral (25%)
—
*Queda com membro em flexão (2%): antebraco em supinação
- Trauma posterior direto
- Praxia nv ulnar (15%)
- Redução + imobilização em extensão
Anatomia da região umero distal + cronologia de ossificacao
a) Região supracondiliana = area de fraqueza
- afilamento da diafise do umero (fossa coronoide (anterior) e fossa olecrano(posterior))
b) Cronologia de ossificação
CRMTOL
-Capitulo (2 anos)
- cabeça Radio (4 anos)
- epicondilo Medial (6 anos)
- Troclea ( 8 anos)
- Olecrano (10 anos)
- epicondilo Lateral (12 anos)
Exame neurológico no paciente com suspeita de fratura supracondiliana umero distal
Nv. RADIAL
- Extensão de punho
- Extensão do polegar
- Sensibilidade dorsoradial
Nv. MEDIANO
- Flexor longo do polegar
- Flexor profundo do 2 dedo
- Flexor dos dedos
- sinal do “ó” perfeito (nv. interosseo anterior)
Nv. ULNAR
- Adução e Abdução de dedos (musculatura intrisseca da mao)
Avaliação radiografica no paciente com suspeita de fratura supracondiliana umero distal (BAUDCCC)
a) Angulo de Baumann (vr 9-25º // rx AP)
- linha perpendicular a fise do condilo lateral (do capitelo)
- linha tangente à porçao distal do umero
*angulo diminuido na fratura com cominuição medial
b) sinal da ampulheta (rx perfil - congruencia da fossa coronoide com a fossa do olecrano)
- Ampulheta íntegra = boa redução ou ausencia de fx
- ampulheta “quebrada” = fratura
c) linha umeral anterior rx perfil (importante parametro intraop)
- Linha paralela e adjacente a cortical anterior do umero que cruza 1/3 medio do capitulo (<4 anos cruza 1/3 anterior)
- Mais fidedigna para fx sem desvios/poucodesvio
d) angulo diafise-capitelo (rx perfil // vr = 40º)
e) sinal do coxim gorduroso (rx perfil)
- aumento volume radiografico na porção anterior e posterior do umero.
f) linha coronoide (rx perfil)
- linha contínua do coronoide ao umero distal tangenciando o capitulo
- se não for contínua o capitulo pode estar posteriorizado
Angulo de Baumann cotovelo
Angulo de Baumann (vr 9-25º // rx AP)
- linha perpendicular a fise do condilo lateral (do capitelo)
- linha tangente à porçao distal do umero
*angulo diminuido na fratura com cominuição medial
Sinal da ampulheta cotovelo
sinal da ampulheta (rx perfil - congruencia da fossa coronoide com a fossa do olecrano)
- Ampulheta íntegra = boa redução ou ausencia de fx
- ampulheta “quebrada” = fratura
Avaliação da Linha umeral anterior cotovelo
Linha umeral anterior rx perfil (importante parametro intraop)
- Linha paralela e adjacente a cortical anterior do umero que cruza 1/3 medio do capitulo (<4 anos cruza 1/3 anterior)
- Mais fidedigna para fx sem desvios/poucodesvio
Angulo diafise-capitelo cotovelo
Angulo diafise-capitelo (rx perfil // vr = 40º)
Sinal do coxim gorduroso cotovelo
sinal do coxim gorduroso (rx perfil)
- aumento volume radiografico na porção anterior e posterior do umero.
avaliação da linha coronoide cotovelo
linha coronoide (rx perfil)
- linha contínua do coronoide ao umero distal tangenciando o capitulo
- se não for contínua o capitulo pode estar posteriorizado
De acordo com o mecanismo de trauma, quais estruturas estao em risco na fratura supracondiliana umero distal
Fx em extesão c/ desvio posteromedial = Nv. Radial
- o fragmento distal (posteromedial) leva ao desvio anterolateral do fragmento metafisario proximal
—
Fx em extensão c/desvio posterolateral = Nv. Mediano/ interosseo anterior e Art. Braquial
- o fragmento distal (posterolateral) leva ao desvio anteromedial do fragmento metafisario proximal
Classificação de Gartland
tipo 1 - sem desvio / <2 mm
- sinal do coxim gorduroso
tipo 2 - angulação posterior
- rompimento da cortical anterior
- avaliação linha umeral anterior + sensivel
tipo 3 - rompimento da cortical anterior e posterior
tipo 4 - intraoperatório
- rompimento cortical anterior, posterior + instavel em flexão e extensão (ruptura do periosteo posterior.
Paciente com fratura supracondiliana em cominuição medial do cotovelo merecem qual proposta terapeutica? metodo mais sensivel para avaliação?
podem desenvolver qual complicação?
Cominuição medial = precisam de tto cirurgico
—
Complicação:
Evolução com Cúbito varo
tratamento para fraturas supracondilianas do umero distal
*Indicações de redução aberta:
- Falha na redução fechada
- Lesão neurológica ou vascular
- Fratura exposta
Quais indicações para tto com redução aberta da fratura supracondilianda de umero distal? e a diferença das vias anterior e posterior?
Indicações de redução aberta:
- Falha na redução fechada
- Lesão neurológica ou vascular
- Fratura exposta
—
a) via Anterior:
- Melhor avaliação neurovascular
- via recomendada pelo rockwood
—
b) via Posterior:
- Maior risco de redução ADM
- Maior instabilidade (lesão do periosteo posterior)
- Maior chance de necrose avascular
Técnica para redução fechada no tratamento das fraturas supracondilianas de umero distal
1- tração (correção varo-valgo)
2 - flexão (com apoio do polegar trazendo o umero distal para flexão)
—
fx em desvio posteromedial
- redução em pronação do antebraco
fx em desvio posterlateral
- redução em supinação
Quais critérios de boa redução no tratamento da fratura supracondiliana de umero distal
a) angulo de baumann > 10º
- rx em AP de Jones (Ap com cotovelo fletido - ajuda a nao perder a redução intraop)
b) Linha umeral anterior cruzando 1/3 medio do capitulo
c) Rx em obliquas (int e ext) para avaliar cortical medial e lateral
Diferença entre as técnicas de fixação no tratamento cirurgico das fraturas supracondilianas do umerodistal
a) Fios cruzados
- Biomecanica mais forte
- risco de praxia do nv. ulnar (lesão direta ou térmica)
b) 2 Fios laterais
- 1 cm de distancia entre eles
- Trajetos divergentes
c) 3 Fios Laterais
- Biomecanica equivalente aos fios cruzados
Parametros para Fixação adequada no tto cirurgico das fraturas supracondilianas umero distal e erros da fixação
Fixação Ideal
a) Distancia > 1 cm entre os FK na fratura
b) Atingir 2 corticais em todos FK
c) FK com trajetos divergentes
—
Erros de fixação:
- Não atingir 2 corticais
- < 1 cm no foco da fratura
- Nao fixar fragmento distal
Complicações da Fratura supracondiliana do umero distal
a) Lesões vascular (1-15%)
- Art. Braquial (fx desvio posterolateral)
b) sd compartimental (0,1-0,5%)
- 3 “A” - ansiedade, agitação, Aumento de Analgesia
c) Neuropraxia (16%)
- 5 % nv. Interosseo anterior
- 4 % nv. radial
d) Cubito Varo (Baumann < 10º)
- Braço em extensão maior que o norma associado a rotação interna do braço
- frequencia maior decorrente à consolidação viciosa em detrimento aos deficits de crescimento.
Constituição dos meniscos
colageno tipo 1 (75 - 90%)
proteinas (elastina - alta complacencia; fibronectina e tromboplastina)
—-
3 camadas
- a media possui fibras mais largas, espessas e em orientação paralela em direção circunferencial
—-
a) fibras circunferenciais = dispersão de carga
b) fibras radiais = resistencia longitudinal
c) fibras longitudinais = resistencia radial
Quais as fibras do menisco e suas funções?
a) fibras circunferenciais = dispersão de carga
b) fibras radiais = resistencia longitudinal
c) fibras longitudinais (perfurantes) = resistencia radial
Suprimento vascular e inervação do menisco e relação do liq sinovial
(Zonas de miller-warner)
artérias geniculares lateral e medial inferiores
rede microporos permite que o líquido sinovial seja bombeado para dentro do menisco com a compressão articular
—
zona vermelha- vermelha (perferica)
zona vermelha-branca (intermedia)
zona branca-branca (central)
Anatomia do menisco
*Menisco medial:
- formato em C
- menos móvel
- firmemente fixado a tíbia, no segmento central, (lig. coronários) e à capsula articular (parte profunda do lig. colateral tibial)
—
*Menisco lateral:
- circular
- mais móvel
- fixação periféricas frouxas
- não-fixado no hiato poplíteo (onde o tendão do m. poplíteo é intraarticular)
Quais as funções do menisco?
1- transmissão de carga e absorção de choques
(absorvem 50% em extensão e 85% em flexão)
2- congruencia da articulação e estabilidade
(corno posterior do menisco medial participa como estabilizador secundário para a translação)
3- lubrificação da articulação
4- nutrição da articulação
5- propriocepção
(terminações nervosas fornecem “feedback” sensitivo para a posição da articulação)