Ortop/trauma Flashcards

1
Q

Anatomia da patela

A

7 facetas articulares
F. medial (convexa)
crista longitudinal
F. lateral (maior; 2/3 do tamanho)
Polo distal (ápice, não tem cartilagem)

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2
Q

Qual a classificação de wiberg-baumgarti para morfologia da patela

A

A (tipo 1) - tamanho e formato das f. medial e lateral equivalentes
B (tipo 2) - mais comum - Discreta displasia da F. medial (mais convexa)
C (tipo 3) - F. Medial Diminuta
D (tipo 4) - resquício da F. medial (ausencia da crista longitudinal)
E (tipo 5) - Ausencia da F. medial ( F. medial vertical + F. lateral plana)

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3
Q

Estabilizadores estáticos da patela

A

Morfologia da patela e troclea
Tendão patelar (altura patelar)
retináculo medial
*Lig. Patelo-Femoral Medial (LPFM) * - principal restritor ao deslocamento lateral da patela (especialmente entre 0º a 20º de flexao)

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4
Q

Estabilizadores Dinâmicos da patela

A

Qaudriceps:
Vasto Lateral
Reto Femoral
Vasto medial
*- Vasto Medial Obliquo * - força antagonica ao valgismo (5º - 15º) fisiológico do joelho

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5
Q

Quais as inserçoes do ligamento patelo-femoral medial?

A

Face medial e superior da patela +
região proximal e posterior do epicondilo medial

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6
Q

Qual relação biomecanica do joelho-patela?

A

Joelho em extensão = patela acima da troclea - nao se articulam
- 20 º = inicio do encaixe troclear
- 45 a 60º = maior area de contato entre a patela e troclea
- > 60-90º = contato mais distal

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7
Q

Quais os mecanismos que mantêm a congruência patelo-troclear?

A

1 - alinhamento do mecanismo extensor
- angulo Q
- TAGT
2 - Morfologia da Troclea
3 - Altura patelar
- patela alta percorre maior distancia para encaixar no joelho no inicio do movimento de flexão, o que predispoe a luxação (perda da congruencia)

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8
Q

Como medir o angulo Q no alinhamento do mecanismo extensor do joelho ? Qual valor de referencia ?

A

EIAS + CENTRO DA PATELA
TAT AO CENTRO DA PATELA
—-
Angulo Q
homens = 8 a 10º
mulheres = ~15º
> 20 º = patológico
(angulo q aumentado determina vetor de força lateral a art. patelofemoral a medida que o joelho é estendido)

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9
Q

O que é o TAGT e oque ele determina na avaliação da instabilidade patelo-femoral? valor de referencia?

A

Sobreposição da imagem tc axial na tibia e do femur distal
- ponto mais profundo do sulco bicondilar
- extremidade da TAT

TAGT <= 12 mm
TAGT > 15 mm ( alterado)
TAGT > 20 mm (patológico)

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10
Q

Como avaliar altura patelar? ex fisico + imagem

A

rx:
linha de bluemensat (patela alta = polo inferior acima da linha)
indice caton-deschamps (0,6-1,2)
blacburne-peel (0,54 - 1,04)
insal-salvatti (0,8 - 1,2)

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11
Q

Fatores de risco para luxação patelar

A

1- patela alta
2- hipermobilidade
3 - aumento do angulo Q
- geno valgo
- anteversão colo femoral
- rotação externa tibial
- TAT lateralizada
- retináculo lateral encurtado
4 - tilt patelar
- ao exame fisico: inclinação patelar (tentativa de everter os polos)
- ao exame de imagem (corte axial tc) Inclinação lateral da patela no corte axial da tc (>20º = patológico)
- linha bicondiliana posterior e uma reta pelo equador da patela
5 - incompetencia do LPFM

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12
Q

Epidemiologia luxação patelar + mecanismo de trauma

A
  • mulheres < 20 anos
  • ## 2ª causa mais comum de hemartrose traumaticaMecanismo de trauma:
  • indireto (93%) : queda em flexão + força em valgo
  • direto é incomum
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13
Q

Fatores de risco para recorrencia da luxação patelar

A

Fise aberta
Traumas esportivos
Alterações anatomicas:
- valgo grande
- patela alta
- displasia patelar
- displasia troclear
- incompetencia do LFPM

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14
Q

Complicações da luxação recidivante de patela

A

instabilidade patelofemoral
dor anterior no joelho
osteoartrite patelo-femoral

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15
Q

Clinica do paciente com instabilidade femoropatelar

A

dor anterior no joelho
- sinal do cinema (longos periodos com joelho em flexão - sentado- )
- dor anterior ao subir escadas
- dor anterior ao agachamento
Crepitações
Instabilidade objetiva (ex.fis.) ou subjetiva (sensação de jogo da patela)

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16
Q

Sinais do exame fisico que sugestionam instabilidade femoropatelar

A

alinhamento do joelho (angulo q / valgismo )
Altura patelar (patela olha pra frente à 90º de flexao)
Desvio lateral da TAT (joelho em baioneta)

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17
Q

Teste do exame fisico para instabilidade patelofemoral

A

Compressão patelar (sinal de clarke?) joelho em 30º flexao
- comprimir patela + contração quadriceps
- incapacidade de manter contração = instabilidade/lesões condrais.

Tensão patelar medial e lateral (mobilidade)

Teste inclinação patelar
- movimento para everter a patela

teste do deslizamento (divide-se os condilos em 4 quadrantes
>= 3 quadrantes = retináculo frouxo
<=1 = tensao retinacular

Teste da Apreensão (smilie) 30º flexao + força de medial para lateral

sinal do J invertido - subluxação lateral à extensão do joelho
- denota possivel displasia

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18
Q

Oque é a linha de blumensaat?

A

avaliação radiográfica de patela alta
- Linha que passa pelo teto do intercondilo e deve tocar o polo inferior da patela

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19
Q

Como avaliar displasia troclear? (rx)

A

Rx incidencia de Merchant/laurin
- merchante = flexão joelho 45º + raio cranio-caudal a 30º
- laurin = flexão joelho 20º + raio caudo-cranial a 30 º

avaliar sulco troclear (normal até 137º // >=145 a 150º = alterado)
angulo de congruencia (normal = -6º (+/- 11º) // alterado = >16º

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20
Q

Como calcular o angulo de sulco troclear e o angulo de congruencia para avaliação de displasia troclear ?

A

angulo de congruencia:
1 - bissetriz do angulo do sulco
2 - do ponto mais profundo do sulco até o apice da patela
- valores medial a bissetriz = angulos negativos
- normal = (-6) +/-11º // anormal > 16º

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21
Q

como calcular indice de caton-deschamps para avaliação de altura patelar?

A

extremidade da articulação da tibia até a ponta da superficie articular da patela / superficie articular da patela

vr = 0,6 a 1,2

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22
Q

Como calcular indice de blackbrune-peel para avaliação de altura patelar ?

A

distância da extermidade inferior da sup articular patela até a linha perpendicular à articulação tibial / superficie articular da patela

vr = 0,54 a 1,04

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23
Q

Como calcular indice de insall-salvati para avaliação de altura patelar ?

A

extremidade inferior da patela até a TAT / Maior diametro sagital da patela

vr = 0,8 a 1,2

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24
Q

Qual classificação para displasia da troclea ?

A

Classificação de Dejour (rx perfil + tc axial)
Tipo A - Sinal do cruzamento (tróclea cruza região dos condilos no perfil)
na tc = troclea rasa

Tipo B - Sinal do cruzamento + Esporão supratroclear
na tc = Troclea plana

Tipo C - Sinal do cruzamento + duplo contorno (condilo medial hipoplásico)
na tc = faceta lateral convexa

Tipo D - Sinal do Cruzamento + esporão supratroclear + duplo contorno
na tc = Sinal do penhasco

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25
Qual tratamento para luxação aguda da patela ?
Conservador = redução (estender o joelho com força latera p/ medial) Imobilização 6-8 semanas de brace Reabilitação Exercícios cadeia fechada → fortalecimento quadriceps Retorno ao esporte se > 85% força normal --- cirurgico: - fx osteocondrais - corpo livre articular - Luxação irredutível
26
Qual sinal de fratura osteocondral após a luxação patelar aguda ?
Sinal de contusão ossea na faceta medial da patela e no condilo lateral do femur + comum na crianca.
27
Como é definido o tratamento cirurgico para instabilidade patelofemoral ?
Tratamento direcionado às alterações anatomicas: - Realinhamento Proximal: reconstrução LFPM Trocleoplastia Avanco do VMO e Release lateral (pouco utilizados, caiu em desuso) --- - Realinhamento distal: Medialização da TAT Rebaixamento Patelar Anteromedialização TAT
28
Quais indicações para reconstrução isolada do LFPM no tratamento da instabilidade femoropatelar? e Qual o Ponto para fixação da reconstrução?
paciente com fise aberta hiperfrouxidão Dejour A ou B Angulo Q < 20º --- Ponto de Schottle: local em que se deve inserir o LFPM 1 - linha pela cortical posterior do femur 2- linha perpendicular na transição da cortical posterior para os condilos 3 - linha mais posterior de blumensaat, perpendicular a cortical posterior. *ponto de inserção: anterior a linha cortical posterior, entre a linha 2 e 3.
29
Quais indicações para o realinhamento distal no tratamento cirurgico de instabilidade femoropatelar ? - Realinhamento distal: Medialização da TAT Rebaixamento Patelar Anteromedialização TAT
Angulo Q > 20º TAGT > 20 mm Displasia troclear + TAGT > 15mm --- Contraindicação~: Fise aberta.
30
Quais mecanismo de trauma nas fraturas de pilao tibial ? e traço de fratura envolvido
*carga axial: - pé em flexão dorsal - fx com frag anterior - pé em neutro - fx comunita / fragn anterior + posterior - pé em flexão plantar - fx com frag posterior --- * força rotacional: - fx em padrão espiral (menor agressão as partes moles)
31
Lesões associadas à fratura de pilao tibial
1 ) Sd compartimental 2) Lesão arterial: - tibial anterior - tibial posterior - fibular 3) lesões condrais talus e calcaneo 4) flictenas - claros = lesão mais superficial, cicatrização mais rapida - sanguinolentos = lesão vasculatura papilar, maior tempo para reepitelização.
32
Como se forma os flictenas e seus tipos e oções terapeuticas
ruptura da junção dermoepidermica - serosos/claros = lesão mais superficial, cicatrização mais rapida - sanguinolentos = lesão vasculatura papilar, maior tempo para reepitelização. ---- tto: - debridamento esteril + curativo nao aderente - punção aspirativa esteril com manutenção da cobertura - deixar o flictena intacto.
33
Exames de imagem na suspeita de fratura do pilao tibial
RX ap + p + mortise --- TC: idealmente após redução provisória (preferencialmente com fixador externo) - realizar tc imediatamente se: a) lesão articular simples com modesto desvio, com invólucro de partes moles que não impede a realização imediata de RAFI b) A lesão do teto faz parte de uma fratura do terço distal da tíbia aparentemente extra-articular com indicios sugestivos de extensão intraarticular.
34
Quais classificações para fratura de pilao tibial
RUEDI E ALLGOWER AO
35
Classificação RUEDI E ALLGOWER?
Classificaçao para fraturas do pilao tibial 1 - Intraarticular sem desvios 2 - Fragm articular com desvios sem cominuição 3 - Desvio e comunição frag articular
36
Classificação AO para fraturas do pilao tibial
osso 4 segt 3 43: A - extraarticular - 1 simples - 2 cunha - 3 multifragmentar B - Parcialmente articular - 1 split - 2 Split+depressão - 3 Depressão C - Articular total - 1 simples articular / simples metafisario - 2 simples articular / metaf cominuta - 3 articular cominuta/ metaf cominuta
37
Sindesmose: fibula face medial convexa, tíbia face lateral concava --- lig. tibiofibular anterior: avança do tuberculo de tillaux-chaput no aspecto anterolateral da tibia para a face anterior da fibula (wagstaffe) --- lig. interosseo: parte lateral da tíbia à parte medial da fíbula; espessamento distal forte da membrana interóssea.
38
Lig. tibiofibular posterior: Origem no tuberulo de volkmann (tibia); orientação + horizontal: - porção superficial - porção profunda ("lig tibiofibular transervo") - se projeta abaixo da margem da tibia distal, formando uma "articulação" do lábio para o aspecto posterolateral do tálus.
39
Anatomia do tornozelo: quais os ligamentos do complexo lateral?
lig talofibular + fraco lig fibulo calcaneo (entre o LTFA e o LTFP) lig talofibular posterior
40
Anatomia do tornozelo: quais ligamentos do complexo medial?
Ligamento deltoide = resiste a eversao do tornozelo. a) tibiocalcaneo (superficial) [+ forte dos sup. resiste ao valgo] b) tibionavicular (superficial) [restringe a migração medial da cabeça do talus] c) tibiotalar anterior (superficial) [+ fraco] d) tibiotalar posterior (profundo) - [+ forte *porção profunda: é intrarticular, limita o talus contra o desvio lateral e a rotação lateral.] --- lig. calcaneo navicular plantar: - forte sustentação plantar para a cabeça do tálus; - sustentação dorsal - metade do ligamento bifurcado.
41
Angulações do teto tibial (plano frontal e PLano sagital)
No plano Frontal: º angulo tibial distal lateral ~ 86 +/-2 No plano Sagital: º angulo tibial distal anterior ~80 a 85
42
Estruturas tendineas e vasculonervoso localizadas no compartimento posterior profundo do tornozelo que atravessam a face medial do tornozelo
"Tom, Dick, And Varius Nervus Harry" (sentido medio-lateral / anterior-posterio) 1 - tendão do Tibial Posterior 2 - tendão do flexor longo dos Dedos 3 - Artéria tibial posterior 4 - Nervo tibial 5 - flexor longo do Halux *Musculatura dos tendões em questão invervada pelo nv. Tibial
43
Estruturas tendineas e vasculonervosas localizadas no compartimento anterior do tornozelo
1- tendão Tibial Anterior 2 - tendão Extensor longo do Halux 3 - Ateria tibial anterior 4 - Nervo Fibular Profundo 5 - tendão do Extensor dos Dedos 6- tendão do FIbular terceiro * Musculatura dos tendões em questão inervada pelo nv. Fibular profundo ** O tendão do extensor longo do halux cruza, ao nivel do tornozelo, para medial, deixando assim o feixo vasculonerovoso lateral a ele e medial ao tendão do Extensor dos Dedos.
44
Estruturas do compartimento lateral do tornozelo
1- Tendão Fibular Longo 2 - Tendão Fibular curto (ventre muscular distal e posterior ao fibular longo *inervados pelo fibular superficial ** no terço distal da perna o nv fibular superficial é puramente sensitivo
45
Estruturas do compartimento posterior superficial da perna/tornozelo
1 - gastrocnemico 2 - solear 3 - plantar *inervados pelo nv tibial
46
Anatomia das fraturas do pilão tibial
a) fragmento maleolo medial - conexões com lig. deltoide b) fragmento anterolateral (de chaput) - conexões com lig. tibiofibular anterior c) fragmento posterolateral (volkmann) - conexões com lig. tibiofibular posterior.
47
Dificuldades para manter tratamento conservador nas fraturas de pilão tibial
TTO CONSERVADOR INSATISTFÓTIO - impossibilidade de manter redução do talus - Impossibilidade de reduzir os fragmentos - Deficiencia trofica decorrente à longa imobilização. - fraturas intraarticulares da tibia com fibula intacta persiste tendencia de desvio em varo.
48
Indicações possíveis de tratamento conservador nas fraturas de pilão tibial
fx realmente sem desvios involucro de tecido mole muito danificado (melhor opção é fixador externo) deficiencia vascular no membro
49
Tratamento para as fraturas de pilão tibial
Involuco de partes moles pode se benificiar de tratamento em etapas 1 - fixador externo, após melhora de partes moles (7-10dias), converter 2 - RAFI (padrão ouro)
50
Avaliação de sinais clinicos no paciente com suspeita de fratura supracondiliana
a) Cotovelo em "s" b) pucker sign (sinal da cova) - parte metaf do umero distal atravessa o m. braquial (interposição musculo na fratura) - pior prognostico para redução fechada - redução: manobra da ordenha (milking maneuver) c) sinal de kimerson (equimose antecubital)
51
Epidemiologia fratura supracondiliana umero distal
pico de incidencia 5-7 anos mse + acometido (membro de apoio)
52
Mecanismo de trauma na fratura supracondiliana umero distal
*Queda com membro em extensão (98%): olecrano faz o fulcro, antebraco em pronação - desvio posteromedial (75%) - desvio posterolateral (25%) --- *Queda com membro em flexão (2%): antebraco em supinação - Trauma posterior direto - Praxia nv ulnar (15%) - Redução + imobilização em extensão
53
Anatomia da região umero distal + cronologia de ossificacao
a) Região supracondiliana = area de fraqueza - afilamento da diafise do umero (fossa coronoide (anterior) e fossa olecrano(posterior)) b) Cronologia de ossificação CRMTOL -Capitulo (2 anos) - cabeça Radio (4 anos) - epicondilo Medial (6 anos) - Troclea ( 8 anos) - Olecrano (10 anos) - epicondilo Lateral (12 anos)
54
Exame neurológico no paciente com suspeita de fratura supracondiliana umero distal
Nv. RADIAL - Extensão de punho - Extensão do polegar - Sensibilidade dorsoradial Nv. MEDIANO - Flexor longo do polegar - Flexor profundo do 2 dedo - Flexor dos dedos - sinal do "ó" perfeito (nv. interosseo anterior) Nv. ULNAR - Adução e Abdução de dedos (musculatura intrisseca da mao)
55
Avaliação radiografica no paciente com suspeita de fratura supracondiliana umero distal (BAUDCCC)
a) Angulo de Baumann (vr 9-25º // rx AP) - linha perpendicular a fise do condilo lateral (do capitelo) - linha tangente à porçao distal do umero *angulo diminuido na fratura com cominuição medial b) sinal da ampulheta (rx perfil - congruencia da fossa coronoide com a fossa do olecrano) - Ampulheta íntegra = boa redução ou ausencia de fx - ampulheta "quebrada" = fratura c) linha umeral anterior rx perfil (importante parametro intraop) - Linha paralela e adjacente a cortical anterior do umero que cruza 1/3 medio do capitulo (<4 anos cruza 1/3 anterior) - Mais fidedigna para fx sem desvios/poucodesvio d) angulo diafise-capitelo (rx perfil // vr = 40º) e) sinal do coxim gorduroso (rx perfil) - aumento volume radiografico na porção anterior e posterior do umero. f) linha coronoide (rx perfil) - linha contínua do coronoide ao umero distal tangenciando o capitulo - se não for contínua o capitulo pode estar posteriorizado
56
Angulo de Baumann cotovelo
Angulo de Baumann (vr 9-25º // rx AP) - linha perpendicular a fise do condilo lateral (do capitelo) - linha tangente à porçao distal do umero *angulo diminuido na fratura com cominuição medial
57
Sinal da ampulheta cotovelo
sinal da ampulheta (rx perfil - congruencia da fossa coronoide com a fossa do olecrano) - Ampulheta íntegra = boa redução ou ausencia de fx - ampulheta "quebrada" = fratura
58
Avaliação da Linha umeral anterior cotovelo
Linha umeral anterior rx perfil (importante parametro intraop) - Linha paralela e adjacente a cortical anterior do umero que cruza 1/3 medio do capitulo (<4 anos cruza 1/3 anterior) - Mais fidedigna para fx sem desvios/poucodesvio
59
Angulo diafise-capitelo cotovelo
Angulo diafise-capitelo (rx perfil // vr = 40º)
60
Sinal do coxim gorduroso cotovelo
sinal do coxim gorduroso (rx perfil) - aumento volume radiografico na porção anterior e posterior do umero.
61
avaliação da linha coronoide cotovelo
linha coronoide (rx perfil) - linha contínua do coronoide ao umero distal tangenciando o capitulo - se não for contínua o capitulo pode estar posteriorizado
62
De acordo com o mecanismo de trauma, quais estruturas estao em risco na fratura supracondiliana umero distal
O que gera a lesao é o bico ósseo do fragmento proximal. --- Fx em extesão c/ desvio posteromedial = Nv. Radial - o fragmento distal (posteromedial) leva ao desvio anterolateral do fragmento metafisario proximal --- Fx em extensão c/desvio posterolateral = Nv. Mediano/ interosseo anterior e Art. Braquial - o fragmento distal (posterolateral) leva ao desvio anteromedial do fragmento metafisario proximal
63
Classificação de Gartland
tipo 1 - sem desvio / <2 mm - sinal do coxim gorduroso tipo 2 - angulação posterior - rompimento da cortical anterior - avaliação linha umeral anterior + sensivel tipo 3 - rompimento da cortical anterior e posterior tipo 4 - intraoperatório - rompimento cortical anterior, posterior + instavel em flexão e extensão (ruptura do periosteo posterior.
64
Paciente com fratura supracondiliana em cominuição medial do cotovelo merecem qual proposta terapeutica? metodo mais sensivel para avaliação? podem desenvolver qual complicação?
Podem apresentar radiografia em perfil inocente. Angulo de Baumann vai estar diminuido --- Cominuição medial = precisam de tto cirurgico --- Complicação: Evolução com Cúbito varo
65
tratamento para fraturas supracondilianas do umero distal
*Indicações de redução aberta: - Falha na redução fechada - Lesão neurológica ou vascular - Fratura exposta
66
Quais indicações para tto com redução aberta da fratura supracondilianda de umero distal? e a diferença das vias anterior e posterior?
Indicações de redução aberta: - Falha na redução fechada - Lesão neurológica ou vascular - Fratura exposta --- a) via Anterior: - Melhor avaliação neurovascular - via recomendada pelo rockwood --- b) via Posterior: - Maior risco de redução ADM - Maior instabilidade (lesão do periosteo posterior) - Maior chance de necrose avascular
67
Técnica para redução fechada no tratamento das fraturas supracondilianas de umero distal
1- tração (correção varo-valgo) 2 - flexão (com apoio do polegar trazendo o umero distal para flexão) --- fx em desvio posteromedial - redução em pronação do antebraco fx em desvio posterlateral - redução em supinação
68
Quais critérios de boa redução no tratamento da fratura supracondiliana de umero distal
a) angulo de baumann > 10º - rx em AP de Jones (Ap com cotovelo fletido - ajuda a nao perder a redução intraop) b) Linha umeral anterior cruzando 1/3 medio do capitulo c) Rx em obliquas (int e ext) para avaliar cortical medial e lateral
69
Diferença entre as técnicas de fixação no tratamento cirurgico das fraturas supracondilianas do umerodistal
a) Fios cruzados - Biomecanica mais forte - risco de praxia do nv. ulnar (lesão direta ou térmica) b) 2 Fios laterais - 1 cm de distancia entre eles - Trajetos divergentes c) 3 Fios Laterais - Biomecanica equivalente aos fios cruzados
70
Parametros para Fixação adequada no tto cirurgico das fraturas supracondilianas umero distal e erros da fixação
Fixação Ideal a) Distancia > 1 cm entre os FK na fratura b) Atingir 2 corticais em todos FK c) FK com trajetos divergentes --- Erros de fixação: - Não atingir 2 corticais - < 1 cm no foco da fratura - Nao fixar fragmento distal
71
Complicações da Fratura supracondiliana do umero distal
a) Lesões vascular (1-15%) - Art. Braquial (fx desvio posterolateral) b) sd compartimental (0,1-0,5%) - 3 "A" - ansiedade, agitação, Aumento de Analgesia c) Neuropraxia (16%) - 5 % nv. Interosseo anterior - 4 % nv. radial d) Cubito Varo (Baumann < 10º) - Braço em extensão maior que o norma associado a rotação interna do braço - frequencia maior decorrente à consolidação viciosa em detrimento aos deficits de crescimento.
72
Constituição dos meniscos
colageno tipo 1 (75 - 90%) proteinas (elastina - alta complacencia; fibronectina e tromboplastina) ---- 3 camadas - a media possui fibras mais largas, espessas e em orientação paralela em direção circunferencial ---- a) fibras circunferenciais = dispersão de carga b) fibras radiais = resistencia longitudinal c) fibras longitudinais = resistencia radial
73
Quais as fibras do menisco e suas funções?
a) fibras circunferenciais = dispersão de carga b) fibras radiais = resistencia longitudinal c) fibras longitudinais (perfurantes) = resistencia radial
74
Suprimento vascular e inervação do menisco e relação do liq sinovial (Zonas de miller-warner)
artérias geniculares lateral e medial inferiores rede microporos permite que o líquido sinovial seja bombeado para dentro do menisco com a compressão articular --- zona vermelha- vermelha (perferica) zona vermelha-branca (intermedia) zona branca-branca (central)
75
Anatomia do menisco
*Menisco medial: - formato em C - menos móvel - firmemente fixado a tíbia, no segmento central, (lig. coronários) e à capsula articular (parte profunda do lig. colateral tibial) --- *Menisco lateral: - circular - mais móvel - fixação periféricas frouxas - não-fixado no hiato poplíteo (onde o tendão do m. poplíteo é intraarticular)
76
Quais as funções do menisco?
1- transmissão de carga e absorção de choques (absorvem 50% em extensão e 85% em flexão) 2- congruencia da articulação e estabilidade (corno posterior do menisco medial participa como estabilizador secundário para a translação) 3- lubrificação da articulação 4- nutrição da articulação 5- propriocepção (terminações nervosas fornecem "feedback" sensitivo para a posição da articulação)
77
Relação da imobilização com os meniscos
imobilização = falta de carga = perda proteoglicana - a reabilitação com ganho de ADM e carga = estimua os fibrocondrocitos a sintetizarem novas moléculas de proteoglicanos.
78
Qual região meniscal é mais inervada?
corno anterior corno posterior
79
Localização dos cistos meniscais, etiologia
etiologia pouco compreendida (pós-trauma/microtraumas?) - cistos menicais laterais (7)> (1) menicais mediais - lesões horizontais no menisco lateral sao mais comuns - normalmente surgem anteriores ao Lig. Colateral Lateral - cistos mediais sao raros, quando surgem, localizam-se: profundamente ao Lig. Colateral Medial ou angulo posteromedial profundo ao lig. obliquo posterior.
80
Particularidades do Menisco Medial
a) largura 8-10mm b)Corno posterior mais espesso e largo (retificação do slope tibial) - imediatamente anterior ao LCP - ~7mm anterior ao LCA lig. intermeniscal (lig. transverso) anterior une os dois cornos anteriores dos meniscos (medial-lateral) com função estabilizadora c) inervação: periferia aderida a capsula articular d) pouco móvel (aumenta risco de lesão) devido: lig. colateral medial, lig. meniscofemoral e lig. meniscotibiais (coronários)
81
Biomecanica do menisco medial
A firme inserção confere pouca mobilidade, diminuindo sua capacidade de acomodação articular, tornando-o suscetivel a lesões - translada 2,5 a 5 mm posteriormente com o movimento de rollback femoral durante a flexoa - M. semimembranaceo traciona posteriormente o menisco durante a flexão do joelho (impedindo seu aprisionamento na junta)
82
Particularidades do Menisco Lateral
a) mais largo 12 a 13 mm b) Corno anterior fixo anteriomente ao tuberculo tibial lateral e adjacente ao LCA c) Corno posterior fio atrás do tuberculo tibial lateral e anterior ao corno posterior do menisco medial - ao longo da inserção capsular, posterolateralmente, apresenta um hiato para passagem do tendão do musculo popliteo (região avascular) -- determina area sem inserção capsular o que confere maior mobilidade = capacidade de conformação e predispõe menor risco de lesão -- fasciculos popliteos meniscais impedem deslocamento exagerado e instabilidade
83
Quais ligamentos do menisco lateral e suas funções
a) ligamento meniscos femorais posteriores: - acompanham as fibras do LCP até sua origem no condilo medial b) Wiseberg (mais robusto e mais comum) - posterior ao LCP c) Humphrey - anterior ao LCP -- Conferem impedimento da translação posterior da tibia (ativam sinergicamente as fibras do LCP) d) ligamentos meniscofemorais anteriores: - unem os cornos anteriores do meniscos lateral e medial ao sulco intercondilar (anteriomente ao LCA) *o Lig. meniscofemoral anterior fica tensionado em flexão * o lig. meniscofemoral posterior fica tensionado em extensão *ambos os lig. ficam tensionados à rotação medial.
84
O que é a zona de cooper do menisco?
classificação baseada na localização da lesão meniscal.
85
Classificação da lesão meniscal (pela RNM e morfologica)
*RNM - grau 1 = globular - grau 2 = linear > 1e 2 lesões não-verdadeiras, falam a favor de lesões degenerativas - grau 3 = rotura > lesão verdadeira [lesão verdadeira é aquela que "rompe" a superficie articular do menisco inferior e /ou superior] ---- morfologica: a) radial b) obliqua c) flap d) vertical/longitudinal e) alça de balde - pode apresentar sinal de duplo LCP na RNM f) lesões complexas com componente degenerativo
86
testes especificos na avaliação do menisco
a) mc murray - estalido audivel/palpavel +/- dor direcionado ao corno posterior b) appley c) duck walk d) smilie - palpação dolorosa interlinha articular e) thessaly - dor/bloqueio à rotação interna/externa em apoio unipodalico f) steinman - dor/estalido a rotação int/ext com joelho em flexao
87
indicações de tratamento conservador nas lesões de menisco
lesões degenderativas lesões incompletas perifericas < 5 mm estaveis (sem excesso de mobilidade)
88
indicações de tratamento cirurgico nas lesões de menisco / opcoes de tratamento cx
Lesões em alca de balde instaveis (lesões subluxadas, menisco com excesso de mobilidade) > 10mm *avaliar eixo e instabilidade do joelho (distribuição de cargas). --- meniscorrafia - preferencial - melhores resultados a medio-longo prazo na profilaxia de gonartrose e recuperação de atividade esportiva em comparação a meniscetomia parcial/total - situação ideal: lesão em zona vascular (v-v) > 10 mm - paciente jovem - reconst. LCA apresenta melhor prognostico da sutura meniscal (estimula cicatrização devido sangramento local) meniscectomia transplante menisco
89
Lesões meniscias e LCA
interdependencia menisco-lca (especialmente o corno posterior do menisco medial) LCA lesado/insuficiente = aumento em 200% as forças sobre o menisco Meniscectomia medial = aumento 50% das forças sobre o LCA Meniscetomia lateral = aumento da pressão no compartimento lateral em torno de 200-300%
90
na ruptura Aguda do LCA a lesao associada mais comumente é:
Menisco lateral(50 - 70%) --- na lesão cronica do LCA o menisco mais envolvido é menisco medial
91
o que é o menisco discoide?
variação anatomica do formato, tamanho e fixações ligamentares do menisco + frequente em asiáticos + comum no menisco lateral (bilateral em até 20% dos pcts)
92
Clínica do paciente com cisto meniscal e o tratamento
dor massa palpavel ---- Sinal de pisani: - Massa evidente quando joelho em extensão que diminui quando o paciente realiza flexão do joelho --- TTO: meniscectomia + descompressão do cisto
93
Qual classificação para meniscos discoide?
Classificação de watanabe (Classificação Artroscópica) - tipo 1 e 2 sao mais comuns - assintomaticos - tipo 3 pct sintomático tipo 1 - formato discoide, cobre todo o platô tibial, mas com fixação íntegra pelos lig. coronários e lig. meniscosfemorais e wrisberg tipo 2 - Disco meniscal de tamanho menor, porem mantem inserções ligamentares íntegras (coronários, meniscofemorais e wrisberg) tipo 3 (tipo de wrisberg) - disco meniscal fixado perifericamente somento pelo lig. de wrisberg
94
Paciente com menisco discoide apresenta qual clínica e em quais tipo de watanabe ele é sintomatico?
tipo 1 e 2 de watanabe = assintomatico = diag acidental --- tipo 3 (wrisberg) de watanabe = clinica de lesão meniscal + snapping knee syndrome (sd do ressalto) dor na interlinha articular - pacientes + jovens com queixas atraumaticas (ou exacerbada pós-trauma) - estalido na flexão do joelho + bloquei na extensão
95
Radiografia como exame complementares na avaliação de menisco discoide (achados/incidencias)
Radiografia (exame inicial, apresenta sinais sugestivos de menisco discoide) - compartimento lateral maior - cabeça da fíbula elevada (achatamento do plato tibial lateral) - hipoplasia da espinha lateral - achatamento do condilo femoral lateral *complementar com incidencias tunel view (p/ diag dif. de osteocondrite dissecante) e Merchant (p/ avaliação da patela)
96
Diante de radiografia joelho em paciente jovem com queixa de dor em linha artiular do joelho atraumatica ou exacerbada por trauma, com sinais de aumento do compartimento lateral, elevação da cabeça da fibula, hipoplasia da espinha lateral, achatamento do condilo lateral, qual (is) possivel (eis) diagnóstico (s) ?
Menisco discoide Osteocondrite dissecante Complementar com incidencia Tunel View e/ou Rnm
97
Quais critérios diagnóstico para menisco discoide ?
paciente jovem com dor no joelho de características meniscais, atraumatica ou exacerbada pelo trauma, que apresenta em exame de RNM: - Visualização total do corpo meniscal em 3 ou + cortes sagitais consecutivos (sinal da borboleta) - corte coronal apresentando menisco > 15 mm ou 20 % da tibia
98
Qual fluxo de tratamento proposto para paciente com menisco discoide?
pacientes assintomáticos = acompanhamento paciente sintomáticos = - saucerização (meniscoplastia ou - meniscectomia total
99
Delimitação anatomica da região intertrocanterica femur , avaliação do paciente com suspeita de fx intertrocanterica
Dor, incapacidade de deambular fx desviadas: encurtamento e rotação externa fx não-desviadas: dor a rotação do membro inferior - teste da ausculta lipman (estetoscopio em sinfise pubica + percussão da patela = fx altera o som)
100
fatores de pior prognostico no paciente com fratura de femur proximal
desnutrição proteico-calorica albumina <= 3 deficiencia de vitamina d
101
Principais inserções ligamentares da capsula articular na região trocanterica do femur
a) Capsula articular - lig. em y de bigelow (forte suporte anterior e resiste a rotação externa, extensão e flexão) (essencial p/ ligamentotaxia) - lig. isquiofemoral (posterior - fraco, limita flexão e rotação interna - lig. pubofemoral (suporte inferior, previne hiperextensão)
102
Principais inserções musculares na região trocanterica do femur
a) Trocanter Maior - Gluteo Medio e Glut. Minimo - Rotadores externos (posteriores - piriforme, gemeo superior, obturador interno, gemeo inferior, quadrado femoral) - Vasto Lateral b) Trocanter Menor - Ileopsoas
103
Angulações do femur proximal
a) anteversao 15-25º b) Angulo Cervico-diafisario 130-135
104
Quais sao as trabeculas tensis do colo femoral
1) grupo compressivo principal 2) grupo tração principal 3) grupo compressivo secundário 4) grupo tração secundario 5) grupo trocanterico maior *Triangulo de Ward (região fragil) *Calcar femoral - região mais densa que vai posteromedial da diafise e trocanter menor até o trocanter maior - Resiste à varização e retroversão
105
O que é o índice de Singh na avaliaçao radiografica do femur proximal?
Índice para avaliação de osteoporose grupo 6 - todas trabeculas tensis visiveis grupo 5 - trabeculas de tração e compressivas secundárias visiveis mas diminuídas grupo 4 - trabeculas de tração diminuídas grupo 3 - trabeculas de tração interrompidas (*osteoporose*) grupo 2 - Apenas Trabeculas Compressivas principais grupo 1 - Redução das compressivas principais
106
Quais mecanismos de desvio das fraturas intertrocantericas do femur
1) Fragmento proximal a - abduzido e rodado externo ~ ação do Gluteo Medio + Rotadores externos b - Fletido ~ ação do ileopsoas 2) Fragmento distal a - Aduzido e em extensão (posteriorizado) ~ adutores (adutor curto, adutor magno e M. Gracil) + isquiotibiais (Semitendineo, Semimembranaceo e biceps femoral)
107
Como identificar integridade da parede lateral nas fraturas intertrocanterica do femur
Parede Lateral = Ponto 3 cm inferior ao tubérculo inominado do TM Linha "d" inicia desse ponto em uma angulação de 135° na radiografia AP d< 20.5mm = A2 (parede lateral lesada) d> 20.5 mm é parede lateral intacta
108
Classificação Boyd and Griffin para fraturas transtrocantericas do femur
I - traço simples intertocantérico (estável) II - instável com cominuição póstero medial III - subtrocanterica com extensão do trocanter menor para o aspecto lateral IV - subtrocanterica com extensão intertrocanterica (fratura em 02 planos)
109
Classificação AO para fraturas transtrocantericas do femur
Osso = 3 Segmento proximal = 1 Região trocantérica = A *31A1 = simples trocantérica 31A1.1 - trocanter isolado, modificador n = TM, modificador o = tm 31A1.2 - 2 partes 31A1.3 -parede lateral intacta (> 20,5mm) *31A2 = Multifragmentada com parede lateral incompetente (<20.5mm) 31A2.2 - 01 fragmento intermediário 31A2.3 - 02 ou mais fragmentos intermediarios *31A3 = Obliquidade reversa 31A3.1 - obliqua simples 31A3.2 - Transversa simples 31A3.3 -em cunha ou multifragmentada
110
Classificação de Tronzo fx intertrocantericas do femur
I - sem desvio, traço simples II - traço simples com desvio III - Fx com desvio e cominuição posterior (diáfise medializada e imbricação do calcar III variante - cominuição do trocanter maior IV - fx instável com comprometimento posteromedial e lateralização da diáfise V - traço instável e reverso
111
Classificação de Evans fraturas intertrocantericas de femur
fx estaveis: IA - não desviadas IB - desviada que reduz de maneira estável fx instaveis: IIA - 3 partes + trocanter maior IIB - 3 partes + trocanter menor III - fraturas em 04 partes
112
Criterios de instabilidade das fraturas transtrocantericas de femur
a) Fragmentação posteromedial: - Boyd & Griffin ≥ 2 - Evans ≥ 2 - Tronzo ≥ 3 - AO 31A2 e 31A3 b) Padrões basocervicais c) Obliquidade reversa d) Fratura do trocanter maior com deslocamento da parede lateral (<20,5mm) e) Má qualidade óssea (Singh 1 a 3)
113
Técnica de redução das fraturas transtrocantericas de femur
Paciente em decúbito dorsal horizontal em mesa de tração Flexão de 20°-30° da perna no suporte Aplicar tração para restaurar comprimento sem permitir desvio em varo Rotação interna de 5°-15°
114
Quais critérios de redução das fraturas transtrocantericas de femur
criterio de baumgaertner criterio de garden criterios de redução AO
115
Qual o critério de baumgaertner para redução de fraturas transtrocanterianas do femur
1) Alinhamento Ap: - Ângulo cérvico diafisário normal ou valgo discreto (130º a 135º) 2) Alinhamento Perfil: - < 20º de angulação 3) Desvio - Mais de 80% de contato em ambos os planos - Menos de 5 mm de encurtamento ---- Boa redução = 2 critérios obtidos Aceitável = 1 critério obtido Ruim = nenhum critério
116
Qual Criterio AO para redução transtrocanteriana de femur
1) Alinhamento Ap: linha cortical medial continua e sem angulação em varo (AO) 2) Alinhamento Perfil: anteversão de 15º e linha cortical anterior continua (AO)
117
Quais Criterios de Garden para redução de fraturas transtrocanterianas de femur
Índice de alinhamento de Garden: Utiliza o ângulo no AP entre as trabéculas da cabeça e diáfise femoral - AP até 160° - Perfil até 180°
118
Oque é o Indice baumgaertner (TAD) ?
Tip Apex-Distance: Distancia da ponta do implante para o ápice da cabeça - distancia ap + p até 25 mm
119
Osteossintese com DHS em fraturas transtrocantericas: indicações, contraindicações e complicações
Indicações - AO31A1 - AO 31A2 (em pct de baixa demanda funcional) --- Contraindicações - Fx traço transverso - Fx c/ cominuição posteromedial ---- Complicações - Desvio em varo - Cut-out
120
Osteossintese com haste cefalomedular em fraturas transtrocantericas: indicações, contraindicações e complicações
Indicações - Fx instaveis (AO31A2, Tronzo 3 em diante) - Pode ser realizada em fx estaveis ---- Complicações - Efeito em Z - Cut-out
121
Das complicações de osteossintese de femur proximal nas fraturas transtrocanterianas, oque é o Efeito Cut-Out, e fatores associados com ocorrencia
Migração cefalica do parafuso através da cabeça femoral --- fatores associados: - TAD > 25mm - osteoporose - Má redução - Posição inadequada do parafuso (posição antero-superior) - Ocorre geralmente nos primeiros 3 meses.
122
Das complicações de osteossintese de femur proximal nas fraturas transtrocanterianas, oque é o Efeito em Z, e fatores associados com ocorrencia
Migração do parafuso cefalico para medial e saída do parafuso inferior --- fatores associados: - baixo estoque osseo - cominuição medial - Redução em Varo - ponto de entrada lateral
123
Indicações de tratamento não cirurgico no ppaciente com fratura transtrocanteriana
a) Contraindicação clínica/anestésica (Sepse/comorbidades graves) b) expectativa de vida < 6 semanas // não deambuladores previos (embora a cx controle melhor o nivel de dor) --- Paciente e familiares devem estar cientes de: - Maior mortalidade no 1º ano - Maior risco de LPP, infecções, demencia - Difícil controle da dor
124
quais as angulações do angulo cervico-diafisario do femur e oque significa ?
< 130º = colo varo 130 - 135 = normal > 135 = colo valgo
125
Qual agulação normal da anteversão femoral do colo ?
15-25º
126
vascularização do colo/cabeça femoral
arteria femoral profunda emite: *arterias extra capsulares:* art circunflexa medial (80% art. circunflexa lateral --- ramos perfurantes - arterias retinaculares (intracapsulares)
127
o que é a tríade da mulher atleta ?
fx por estresse (principalmente colo femoral) devido carga cíclica repetitiva acompanha: - anorexia - amenorreia - osteopenia/osteoporose
128
mecanismo de trauma da fratura de colo femoral
queda da propria altura: transmissão da força pelo trocanter maior - pacientes mais ativos: fx mmss associada (mecanismo de defesa) - pacientes debilitados: menor incidencia de fx associadas --- se movimento rotacional envolvido: - maior tensão da capsula articular anterior (lig bigelow) - rotação do colo + cabeça fixa = cominuição posterior.
129
fraturas associadas à fratura de colo femoral (pctes idosos e jovens)
idoso: radio distal e umero proximal ipsilateral jovens: (alta energia) - 2-9% fx diafise femoral ipsilateral
130
eixo mecanico e anatomico do femur
eixo anatomico = 6º - 10 º do eixo vertical (ao longo da diafise do femur) eixo mecanico = média 6º do eixo anatomico e 3 º do eixo vertical
131
classificações utilizadas para fratura do colo do femur
AO Garden Pauwels flhuerton-snowdy (para fx por estresse)
132
relação anatomica das estruturas nervosas na porção posterior do quadril
nv. isquiático: posterior aos rotadores externos art. e nv. gluteo superior: superior ao m. pririforme, posterior ao m. gluteo minimo
133
classificação AO para fraturas do colo femoral
osso 3 segt 1 b1 - subcapital b1.1 - impactada em valgo b1.2 - fratura sem desvio b1.3 - fratura com desvio b2 - transcervical b2.1 - traço simples b2.2 - multifragmentada b2.3 - traço cisalhante b3 - basocervical
134
classifcação Garden colo femoral
avalia grau de deslocamento dos fragmentos pela ascensão e rotação avalia o trabeculado da cabeça femoral em relação ao acetabulo idealmente no rx sem traçao grau 1 - incompleta, impactada em valgo, retorversao da cabeça, incongruencia das trabeculas, nao avança a cortical inferomedial grau 2 - completa, sem desvios, congruencia trabecular grau 3 - completa, com desvio, incongruencia trabecular, cabeça em varo e estendida, leve ascensão da diafise grau 4 - dissociação da cabeça com o colo, congruencia trabecular, encurtamento do colo com rotação externa.
135
Classifcação de Pauwels para colo femoral
avalia plano de fratura e risco de cisalhamento 1ª linha tangente ao apice da cabeça 2ª linha pelo foco da fratura tipo 1 - <30º (fx transversa + comum no idoso) tipo 2 - 30 - 50º (fx oblíqua - maior risco de necrose ) tipo 3 - > 50º (fx vertical - maior risco de cisalhamento + comum nos jovens (alta energia)) --- quanto maior o angulo = maior o risco de complicações para consolidação e maior dificuldade para redução.
136
Qual a classificação para fraturas por estresse do colo femoral?
Fulherton-snowdy tipo A - incompleta (fx por tensão na cortical lateral - instavel) tipo B - Incompleta ( fx por compressão na cortical inferomedial - estável) tipo C - completa (fx por tensão - instavel)
137
Tratamento das fraturas do colo femoral
Fraturas estáveis (garden 1 e 2) - osteossintese: . Parafusos canulados (diversas combinações) . Parafuso deslizante DHS (Dynamic Hip Screw) . Associação do DHS com: Canulado, Placa de apoio medial e/ou placa bloqueada de apoio trocantérico. ---- fraturas instáveis (Garden 3 e 4) artroplastia apresenta melhor desfecho funcional que a osteossintese tipo de artropastia perfil de paciente-dependente
138
parametros de redução do colo femoral
índice de garden - rx ap - linha trabecula compressiva primária + paralela a diafise femoral medial = ~160º - rx perfil - trabecula de compressao primaria + cortical da diafise femoral = ~180º Pauwel = contorno do colo no ap e perfil ("s" do colo)
139
técnicas para redução das fraturas de colo femoral
Redução fechada a) leadbetter (sem mesa de tração) - flexão + abdução com tração lateral + rotação externa (retorna em neutro com rotação interna) b) whitmann (com mesa de tração) - tração com abdução em extensão + rotação externa (retorna em rotação interna) --- Redução aberta Via smith-petterson modificada Via Waston jones - permitem descompressão da hemartrose - cuidados com risco de lesão da art. circun. lateral.
140
Vias de acesso para o quadril
Smith-peterson (via anterior) - entre o tensor da fascia lata e o Sartório *cuidados: nv. cutaneo femoral lateral, nv gluteo superior e nv. femoral Watson jones (via anterolateral) - entre o tensor da fascia lata e o gluteo médio *cuidados: nv. gluteo superior Hardinge (via Lateral) - Trans gluteo médio *cuidados: quando estendida para proximal e posterior= nv.gluteo e art. glutea superior Kocher-langenbeck (via posterior) -Trans gluteo maximo *cuidados: nv. gluteo inferior.
141
classificação de DORR do femur proximal
Avalia densidade óssea do fêmur proximal e auxilia na escolha de atq cimentada ou não e para pacientes com Fratura do quadril Dorr A– cortical espessa, metáfise estreita, ístmo alto - Típico de mais jovens - Formato em taça de champanhe Dorr B – metáfise mais ampla e canal medular mais calibroso - Cortical e constrição do ístmo relativamente boas Dorr C – cortical fina, metáfise ampla, canal medular calibroso e perda da Constrição no ístmo - Dita “em chaminé” - Mais comum em idosos
142
Quais fatores de riscos para fraturas do tornozelo?
obesidade senilidade alcoolismo osteoporose idade > 55 anos
143
Quais ligamentos se encontram no maleolo lateral
ligamento fibulotalar anterior ligamento fibulo calcaneo ligamento fibulotalar posterior
144
quais ligamentos se encontram no maleolo medial
- ligamento tibiotalar anterior superficial - ligamento tibiotalar anterior profundo - ligamento tibionavicular - ligamento tibiocalcaneo - ligamento tibiotalar posterior.
145
O que compoem a sindesmose do tornozelo e suas particularidades
(A) ligamento tibio-fibular anterior - origem: tuberculo de tillaux-chaput - inserção: tuberculo de wagstaffe - importante estabilizador de força de rotação lateral. (B) ligamento tibio-fibular posterior - origem: tuberculo de volkmann (maleolo posterior) - ligamento mais forte. (C) membrana interossea (lig. interosseo)
146
regra de otawa para solicitar exame de imagem do tornozelo
1- IDADE > 55 ANOS 2- INCAPACIDADE DE CARGA SOBRE O MEMBRO (04 PASSOS) 3- DOR A PALPAÇÃO DE BORDA POSTERIOR OU PONTA DOS MALÉOLOS MEDIAL E LATERAL (NOS 6 CM DISTAIS DO TNZ) 4- DOR A PALPAÇÃO DE 5o MTT OU NAVICULAR - OBS: 100 % DE SENSIBILIDADE
147
Quais sao os estabilizadores estáticos do tornozelo
1- complexo osteoligamentar medial 2- complexo osteoligamentar lateral 3- sindesmose
148
Quais sao os estabilizadores dinamicos do tornozelo
MOVIMENTO ANTAGONICOS DOS GRUPOS MIOTENDINEOSS: Na dorsiflexão: Tibial anterior + Fibular terceiro *Potencializam e aumentam a estabilidade: extensores longo dos dedos e extensor longo do halux Na inversão: Tibial anterior + Tibial posterior Flexão plantar: Fibulares (longo e curto) + Tibial Posterior *Pontecializam e aumentam a estabilidade: triceps sural, plantar, Flex Longo do halux, e flexor dos dedos. Na eversão: Fibulares (longo e curto) + Fibular terceiro
149
Correlação anatomica corte axial metade da perna
150
Correlação anatomica corte coronal anterior perna
M. Tibial anterior avanca medialmente ao extensor halux Lateral ao extensor do halux: nv fibular profundo e arteria dorsal do pé (art. tibial anterior) lateral ao feixe vasculonervoso: encontra-se o extensor longo dos dedos e o fibular terceiro.
151
Correlação anatomia corte sagital lateral da perna
Retinaculo fibular, imediatamente posterior a fibula nv. fibular superficial em geral se divide 5 a 10 cm proximal a ponta do maleolo lateral nv. sural encontrado entre a fibula distal e o tendao calcaneo no plano subcutaneo
152
correlação anatomica posterior profundo da perna
Imediatamente anterior ao maleolo medial : veia safena e nervo safeno
153
Correlação anatomia face medial do tornozelo
ligamento lacinado (tunel tarsico): posterior ao maleolo medial - Tom, Dick, And Varius Nervos Harry 1) Tibial Posterior 2) Flexor longo dos Dedos 3) Arteria e Veia tibial posterior 4) nervo tibial posterior 5) Flexor longo do Halux
154
Correlação anatomica posterior superficial da perna
155
Classificação de Weber maleolo lateral
A- abaixo da sindesmose B- ao nivel da sindesmose C - acima da sidesmose
156
Fraturas com Eponimos do Tornozelo
. A- FRATURA DE TILAUX (AVULSÃO ANTERO LATERAL DA TÍBIA PELO LFTA) . B- FRATURA DE MAISONEUVE (5% DAS FRATURAS) . C- FRATURA DE LEFORT- WAGSTAFFE- AVULSÃO NA BORDA ANTERO MEDIAL DA FÍBULA PELO LFTA . D- FRATURA DE VOLKMANN – FRATURA DO MALÉOLO POSTERIOR DA TÍBIA
157
Parametros radiograficos do tornozelo
 PARÂMETROS ALTERADOS SE: → QUEBRA NO SINAL DA BOLA OU MOEDA – DEMONSTRA ENCURTAMENTO DA FÍBULA → ESPAÇO CLARO MEDIAL: > 4 MM (NORMAL <= 4 MM) → ESPAÇO VAZIO TIBIO-FIBULAR >= 6 MM (LESÃO DA SINDESMOSE) (NORMAL <= 5 MM) → OVERLAP TIBIO-FIBULAR < 5- 10 MM (AP) (LESÃO DA SINDESMOSE) - (NORMAL > 5-10 MM NO AP < 1 MM NA MORTISE ) → ÂNGULO TALO CRURAL (MORTISE): <75 OU >87º* (*- ALGUMAS REFERÊNCIAS TRAZEM O ÂNGULO TALO CRURAL COMO 15º) → DIFERENÇA DE 2-3º EM RELAÇÃO AO CONTRALATERAL INDICA ENCURTAMENTO → TILT TALAR > 1,5- 2º → RX COM 20º DE ROTAÇÃO INTERNA DA PERNA + ESTRESSE EM SUPINAÇÃO + ROTAÇÃO EXTERNA DO TORNOZELO  TESTA A ESTABILIDADE DO MALÉOLO MEDIAL
158
Classificação AO fraturas do tornozelo (44)
subtipos
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Classificação Lauge-Hansen macete: - TODOS QUE TEM ROTAÇÃO EXTERNA SÃO 04 ESTÁGIOS - O ÚNICO QUE NÃO COMEÇA NOS MALÉOLOS É SRE - INSTABILIDADE: SE LESÃO > 2 DAS 03 ESTRUTURAS DO TORNOZELO
→ SUPINAÇÃO ROTAÇÃO LATERAL (TIPO MAIS COMUM – 60%) 1º estágio - lesão do ltfa – tálus roda dentro da pinça tracionando a fíbula no Sentido de separar a tíbia e fíbula (ser1- estável) 2º estágio – fratura oblíqua da fíbula ao nível da sindesmose (weber b) - traço de fratura de ântero inferior para póstero-superior (ser2 – estável) 3º estágio – lesão do ltfp ou fratura do maléolo posterior (ser3) 4º estágio - lesão transversa do maléolo medial ou lesão do ligamento Deltóide (ser 4 – tornozelo torna-se instável) → SUPINAÇÃO ADUÇÃO (20% - SEGUNDA MAIS COMUM) 1º estágio - fratura avulsão/transversa da fíbula infrasindesmal (weber a) ou Lesão do ligamento fibulo talar anterior/ complexo lateral (sad1- estável) 2º estágio – fratura vertical do maléolo medial por impacção (SAD2- tornozelo Torna-se instável) Obs: estas forças também podem resultar em uma fratura impactada ou em uma Fratura osteocondral do tálus, ou lesão da superfície articular. Obs: rockwood – orienta iniciar a fixação nesse tipo de fratura pelo maléolo medial → PRONAÇÃO ABDUÇÃO 1º estágio – o desvio do tálus, traciona o maléolo medial gerando uma Fratura avulsão no malélo medial ou lesão do ligamento deltóide (PAB1) 2º estágio – lesão do ligamento tibio-fibular anterior ou avulsão no Tuberculo de chaput (PAB2) 3º estágio - fratura cominuída da fíbula webber C (campbell 13th). Desvio Lateral do tálus gerando impacção (PAB3) ou oblíqua curta/horizontal  rockwood 9 traz que pode ser webber b ou c (“at or above the joint” - rockwood 9th) → PRONAÇÃO ROTAÇÃO LATERAL 1º estágio – fratura transversa do maléolo medial ou lesão do ligamento Deltóide (PRE1) 2º estágio – lesão do ligamento tibio-fibular anterior ou avulsão no Tuberculo de chaput (PRE2) 3º estágio- fratura acima do nível da sindesmose(pre3) da fíbula oblíqua ou Espiral (PRE3) – antero superior para postero inferior 4º estágio - lesão do ligamento fíbulo talar posterior ou fratura da tíbia Postero- lateral (não tem no rockwood, apenas no campbell)
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Indicações de tratamento conservador na fratura de tronozelo
– GESSO 6-8 SEMANAS: - FRATURAS SEM DESVIO (<2MM) - FRATURAS ESTÁVEIS (EXPL. FRATURAS ISOLADAS DE MALÉOLO LATERAL (SAD1 OU SRE2) – ESTÁVEIS - SAD 1 PODE SER ABORDADA COMO LESÃO LIGAMENTAR - FRATURAS ISOLADAS DO MALÉOLO MEDIAL S/ DESVIO – ESTÁVEIS - ENCURTAMENTO DO MALÉOLO LATERAL < 2 MM - FRATURA DO MALÉOLO POSTERIOR < 25% DA ARTICULAÇÃO E COM MENOS DE 2 MM DE DESVIO - AUSÊNCIA DE CONDIÇÃO CIRÚRGICA → OBS: PSA (10% NO TRATAMENTO CONSERVADOR DE FRATURAS BIMALEOLARES) POR ISSO GRUPO AO E TYLE RECOMENDAM TTO CIRÚRGICO PARA QUASE TOTAS
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Tratamentos cirurgicos nas fraturas de tornozelo
→ TRATAMENTO CIRÚRGICO 1) FRATURAS INFRASSINDESMÓTICAS DA FÍBULA - BANDA DE TENSÃO, HASTE INTRAMEDULAR, PARAFUSO INTRAMALEOLAR, PLACA 2) FRATURA OBLÍQUA DA FÍBULA AO NÍVEL DA SINDESMOSE - PARAFUSO DE TRAÇÃO + PLACA DE NEUTRALIZAÇÃO 3) FRATURA COMINUTIVA DA FÍBULA - PLACA PONTE, HASTE, PARAFUSO INTRAMALEOLAR 4) FRATURA SUPRASSINDESMAL - NÃO HÁ NECESSIDADE DE FIXAR FRATURAS ACIMA DE 6 CM DA ARTICULAÇÃO - NESTE CASO – FECHAR APENAS A SINDESMOSE COM 01 OU DOIS PARAFUSOS ATENÇÃO! FRATURAS BIMALEOLARES OU FRATURAS DA FÍBULA + LESÃO DO LIGAMENTO DELTÓIDE SÃO CONSIDERADAS INSTÁVEIS – MAIORIA - RAFI
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Na avaliação radiografica do tornozelo a incidencia com estresse em rotação externa + supinação avalia apenas o espaço claro medial, sendo assim, não avalia a sindesmose. (V) OU (F)
VERDADEIRO Incidencia com estresse gravitacional não avalia integridade da sindesmose, mas sim, a lesão do ligameto deltoide.
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Na luxação do tornozelo, qual tendao mais comumente é lesado:
Tibial posterior
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O que é a fratura de BOSWORTH das fraturas de tornozelo?
. O PRÓPRIO DELTÓIDE INTERPÕE-SE ENTRE O MALÉOLO MEDIAL E O TÁLUS, NÃO PERMITINDO FECHAR O ESPAÇO CLARO MEDIAL
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Quais os angulos fisiológicos da coluna vertebral
Cifose toracia 20-40 lordose lombar 30-60 alinhamento sagital 20 acima da cifose toracica
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Definição de escoliose
Deformidade tridimensional em que há uma curvatura no plano coronal > 10 graus *até 10 graus nao se considera escoliose, pois a curva nao progride
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Achados do exame fisico que sugerem escoliose
assimetria das escapulas / ombros triangulo de talhe gibosidade costal (melhor avaliada pelo teste de adams - inclinação do tronco)
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Qual padrão mais comum da escoliose idiopatica do adolescente?
curvatura toracica a direita e/ou lombar a esquerda *inversão desse padrão pede investigação (RNM) de causas subjacentes para escoliose: - anormalidades da medula: siringomielia distematomielia sd. da medula presa
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Qual incidencia radiográfica auxilia na interpretação da escoliose ?
AP inclinações laterais - avaliar flexibilidade das curvas
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Nomenclatura radiográficas da escoliose
Vertebra apical: - Centro da curva escoliótica (mais desviada e rodada no plano transverso (linha media)) -- o apice da curva pode estar em um espaço discal Vertebra neutra: - Primeira não rodada acima e abaixo da curva Vertebra terminal: - Com maior inclinação acima e abaixo da curva -- usadas para traçar as medidas da curva Vertebra estável: - Vertebra toracia ou lombar alta mais proximal bissectada por uma linha vertical desenhada a partir do centro do sacro.
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Qual angulo para medir a curva da escoliose?
Cobb - Linha sobre o plato superior da vertebra terminal superior - Linha sobre o plato inferior da vertebra terminal inferior
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Qual a classificação para avaliação da rotação vertebral na escoliose?
Nash e moe grau 0: Não há rotação (simetria dos pedículos grau 1: Pedículo do lado concavo está desaparecendo grau 2: Desaparecimento do pediculo do lado concavo; lado convexo deslocado mas sem atingir a linha media grau 3: lado convexo atinge a linha media grau 4: lado convexo ultrapassa a linha media
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Tipos de curvas da escoliose segundo a classificação de lenke
*Modificador lombar: - linha a partir da linha media do sacro e sua relação com a vertebra apical, modificador: A - linha passa entre os pedículos B- linha sobre o pedículo do lado concavo C- linha se encontra medial a vertebra apical ** Modificador sagital: - avalia a cifose toracica < 10º hipocifótico ("-") 10 a 40º normal ("n") > 40º hipercifótico ("+")
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Quais as fases de crescimento da coluna vertebral e sua relação com crescimento espinal e volume da caixa torácica
fase precoce 0 - 5 anos (crescimento rápido): - 2cm/ano - 5 anos = 2/3 da altura sentada e 30% volume pulmonar fase intermediária (5-10anos): - 0,9 cm/ano - volume da caixa torácica 50% - formação alveolar se completa aos 8 anos fase final >10 anos: - estirão de crescimento (1,8cm/ano) - caixa torácica atinge tamanho adulto aos 15 anos, porém com a mesma quantidade de alvéolos dos 8 anos.
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Definição etiológica das escolioses idiopáticas
0 a 3 anos: E.I. infantil 3 aos 10 anos: E.I. Juvenil 10 aos 18 anos: E.I. Adolescente
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Diferenciação de escoliose de início precoce e tardio
início tardio - curvas aparecem com mais de 5 anos inicio precoce: - curvas aparecem < 5 anos (independente da etiologia) *relações sindromicas: E.I. infantil // E.I. juvenil // neuromuscular // congenitas - pior prognóstico: maior desequilíbrio do tronco pior aparencia dor depressão
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Tipos de curva da escoliose (magnitude)
Curva Maior - Curva primária -- Geralmente a primeira a se manifestar e a mais angulada Curva menor - Curva secundária (normalmente não apresenta rotação do corpo vertebral) -- Surge depois, mecanismos compensatórios para alinhar a cabeça sobre a pelve, normalmente de menor angulo *radiografias com inclinação para avaliar flexibilidade ajudam a diferencia-las
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Tipos de curva da escoliose (estrutução)
Curvas estruturadas: - Rígida/pouco flexível -- Lenke: angulação da curva permanece maior que 25º no teste de inclinação Curva não-estruturada: - flexível -- valores <25º no teste da inclinação.
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Avaliação do equilíbrio corporal no paciente com escoliose
Forma-se curvas compensatórias para alinhar a cabeça sobre a pelve, normalmente estas curvas não apresentam rotação do corpo vertebral, a menos que se tornem estruturadas. - Linha de prumo: Traçada a partir do proc. espinhoso c7 se a linha desvia lateralmente o paciente está descompensado. *radiograficamente: Curvas compensatórias de angulações semelhantes à curva principal = Balanceada
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Epidemiologia da escoliose idiopatica infantil
Condição rara, mais comum em meninos curvas toracicas com convexidade a esquerda 90% resolutividade com o desenvolvimento.
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O que avalia a classificação Metha nas escolioses idiopáticas
Risco de progressão da curva
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Classificação de Mehta das escolioses idiopáticas infantil (0-3anos)
a. Diferença do ângulo costovertebral (DACV): É obtido o ângulo entre a costela e a vértebra apical na concavidade e o ângulo entre a costela e a vértebra apical na convexidade. Subtraído um do outro, se a diferença for maior que 20º, há mais chance de progressão. b. Fase da costela: se a cabeça e o colo da costela apical na convexidade não se sobrepõe ao corpo vertebra a curva é considerada de fase 1; se existe a sobreposição, de fase 2. A fase 2, segundo Mehta, é um outro fator de progressão.
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Definição da escoliose idiopática juvenil (3-10anos)
Transição entre infantil e do adolescente com características semelhantes quanto mais próximo de cada grupo Geralmente progressiva (potencial para deformidades graves do trono e comprometimento cardiopulm.) Meninos 4-6 anos // meninas 7-10 anos Curvas >30º = progressão em até 90% dos casos mesmo em uso de colete
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Definição + epidemiologia da escoliose idiopática adolescente (>10 anos)
Curvatura lateral > 10º associado a rotação dos corpos vertebrais Associação com pico de crescimento Geralmente assintomáticos (impacto no aspecto físico) meninos 2:1 meninas (curvas menores) meninos 8:1 meninas (curvas maiores que necessitam tto cx)
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Quais critérios a serem avaliados no risco de progressão da escoliose idiopatica adolescente
Tipo de curva: - Curvas duplas > curvas simples - Torácica principal > lombares Imaturidade esquelética: - Risser 1 e 2 = maior risco de progressão Magnitude da curva: - > curva = > risco de progressão 30º(?) *menarca = crescimento tende a cessar em 2 anos, consequentemente diminui o risco de progressão
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Qual a definição de progressão de curva nos casos de escoliose ?
Aumento de 6º entre duas consultas no intervalo de 6 meses.
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Qual classificação avalia maturidade esquelética?
Risser: ossificação das apófises do Ilíaco (ossificação se incia de lateral para medial) 1- 25% ossificação laterais 2- 50% 3- 75% 4- 100% do aparecimento da apofise 5- Apófise fundida ao ilíaco
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Indicações de tratamento conservador das escolioses
- curvas progressivas 5 a 10º em 6 meses - curvas com apresentação >30º em esqueleto imaturo [capaz de evitar progressão e intervenção cirúrgica] Coletes 3 apoios: - Apice da curva - Dois pontos contrapressão lado oposto (infraaxilar e bacia) a) milwaukee (cervicotoracolombossacro) b) boston (toracolombossacro - sem apoio cervical)
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Quais as diferenças e melhores indicações dos coletes de milwaukee e boston nas escolioses
USO INTEGRAL 23h/dia 16h/dia também apresenta bons resultados, mas menores índices de adesão Milwaukee = curvas com ápice alto (acima de T8) Boston = curvas de ápice toracolombar ( T8 ou abaixo)
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Quais indicações de tratamento cirúrgico nas escolioses?
Curvas com progressão apesar do tratamento conservador - Esqueleticamente imaturos com curvas > 45º ou ~40º com progressão (5-10º em 6 meses) - Pacientes adultos com curvas >50º
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Quais as técnicas cirúrgicas para tratamento de escoliose? Quais complicações
Técnicas de não-fusão = crianças com escoliose de início precoce Técnicas de fusão - anterior isolada - posterior isolada - circunferencial *A fusão vertebral em pacientes imaturos pode levar a formação de um tronco pequeno com déficit no desenvolvimento da caixa torácica e dos pulmões. ** Nas fusões posterior isoladas - o crescimento isolado da porção anterior dos corpos vertebrais, levando a uma deformidade lordotizante "cranckshaft" ***Adding-on é um tipo de descompensação quando a seleção dos níveis é mais curta do que deveria ser, ou seja, quando ocorre progressão caudal da curva. A translação do tronco ocorre quando a artrodese seletiva se estende abaixo da vértebra terminal. A escolha errônea do nível proximal pode levar a descompensação dos ombros e a cifose juncional proximal.
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