Orelha Flashcards
Partes da Orelha Externa
- Orelha (“Pavilhão auricular”)
- Meato acústico externo
- Membrana timpânica
Partes do Pavilhão Auricular
- Hélice → Margem da orelha
- Antélice → Divide-se em ramos da antélice
- Fossa Triangular → Entre os ramos da antélice
- Concha → Toda a cavidade central próxima dos poros e meato acústico externos
- Trago → Elevação em forma de pequena língua
- Antítrago
- Lóbulo
- Escafa
Inervação sensitiva da orelha externa
- Nervo Occipital menor (parte posterior)
- Nervo Auricular Magno (parte inferior)
(ambos ramos sensitivos anteriores dos
nervos cervicais de C1 a C4)
- Nervo auriculotemporal (parte superior e anterior)
- Nervo facial e o nervo vago (apenas concha)
Irrigação da orelha externa
- Artéria auricular posterior
- Ramos auriculares anteriores,
Composição do terço lateral do meato acústico externo
cartilagem com glândulas ceruminosas e sebáceas que produzem cerume
Composição dos dois terços mediais do meato acústico externo
Dois terços mediais formado por osso (parte timpânica do O. temporal)
Como se deve realizar uma atoscopia para retificar o meato acústico externo, na criança e no adulto
criança: a orelha deve ser tracionada inferior e posteriormente
adulto: a orelha deve ser tracionada superior e posteriormente
Três camadas da membrana timpânica
- Externa (pele)
- Intermédia (fibrosa, tecido conjuntivo elástico)
- Interna (mucosa): Mesma mucosa que reveste a orelha média
8 Partes da membrana timpânica
- Anel fibrocartilagíneo: Tecido de fixação no sulco timpânico
- Estria malear: Produzida pela tração do cabo do martelo.
- Umbigo: Centro mais deprimido pela tração da ponta do cabo do martelo, como se fosse
o vértice do cone que é o formato da membrana timpânica. - Proeminência malear: Produzida pelo processo lateral do martelo.
- Prega malear anterior: Da base do cabo do martelo para frente
- Prega malear posterior: Da base do cabo do martelo para trás
- Parte flácida: Superior a ambas as pregas maleares (mais frágil)
- Parte tensa: Inferior às pregas maleares (presença de parte fibrosa)
- Cone de luz: Sempre em um exame clinico com ortoscopio existe a reflexão da luz na
membrana timpânica, formando o cone (formato triangular) de luz, sempre no quadrante inferior e anterior, se em outra posição ou ausente, podemos suspeitar de lesão na orelha média.
Partes do Martelo
- Cabeça
- Colo
- Cabo (fixado na parte interna da membrana timpânica)
- Processo Anterior
- Processo Lateral (fixado na parte interna da membrana timpânica)
Comunicação entre Cavidade Timpânica e Faringe
Em sentido anterior, a tuba auditiva se comunica com a parte nasal da faringe
Comunicação cavidade timpânica e Processo Mastóide
em sentido posterior se comunica, através do antro mastóideo, com as células mastoideas
Trajeto de infecção da faringe até o processo mastóide (mastóidite)
Infecções faríngeas podem se disseminar via tuba auditiva para cavidade timpânica e a
partir da cavidade timpânica se disseminar mais posterior pelo antro mastóideo até as células mastoideas
se traçarmos uma linha horizontal ao nível da margem superior da membrana timpânica vamos identificar dois espaços:
- Recesso epitimpânico: Superior (onde está a cabeça do martelo)
- Cavidade timpânica propriamente dita: Inferior (onde esta o cabo do martelo)
Paredes da cavidade timpânica (orelha média)
- Membranácea (lateral) → Basicamente formada pela membrana timpânica.
- Tegmental (superior) → Representa o tegme timpânico, faz uma elevação na parte
petrosa do osso temporal, na fossa média do cranio. - Labiríntica (medial)
- Jugular (inferior) → Relação com o bulbo superior da Veia Jugular Interna
- Mastóidea (posterior) → Relação com antro/células mastoideas.
- Carótica (anterior) → Relação com a carótida e canal carótico.
Relações da cavidade timpânica (orelha média)
Superiormente → Relação com fossa média do crânio via tegme timpânico
Posteriormente → Relação com antro e células mastoideas
Anteriormente → Relação com o canal carótico e Artéria Carótida Interna
Inferiormente → Bulbo superior da veia jugular interna
5 Regiões da Parede labiríntica:
- Promontório: Formado pela base da cóclea
- Janela do vestíbulo (oval): É uma janela que através da qual podemos observar o
vestíbulo da orelha interna (Recebe a base do
osso estribo) - Janela da cóclea (redonda): janela que através da qual podemos observar estruturas da cóclea, como o canal da
cóclea. Coberta pela membrana timpânica secundária. - Proeminência do canal do N. Facial: dentro do osso forma o canal do nervo facial, que forma uma proeminência de mesmo nome
- Proeminência do canal semicircular lateral
(superior a Proeminência do canal do N. Facial)
5 Regiões da Parede Mastóidea
- Ádito ao antro mastoideo: No recesso epitimpânico, comunica com o antro mastoideo (Cavidade que se
comunica com as células mastoideas) - Proeminência do canal do N. Facial
- Proeminência do canal semicircular lateral (superior a Proeminência do canal do N. Facial)
- Eminência piramidal: Projeção óssea, contém o M. Estapédio
- Abertura timpânica do canalículo da corda do tímpano: ramo do nervo facial
Função do M. Estapédio e sua inervação
Músculo pequeno, inervado pelo facial, que está fixando o estribo para evitar que sons muito fortes danifiquem a orelha interna
3 Regiões da Parede Carótica
- Canal carótico
- Óstio timpânico da tuba auditiva: Comunica cavidade timpânica com com a parte óssea da tuba auditiva (“abertura”)
- Semicanal do M. tensor do tímpano: Contém o M. tensor do tímpano
Função do M. Tensor do Tímpano
Tendão desse musculo se insere no cabo do martelo, durante sua contração estará fixando esse cabo do martelo e com ele a membrana timpânica, para proteção da orelha interna frente a sons muito fortes.
Funções da tuba auditiva
Iguala a pressão da orelha médica à pressão atmosférica, para isso comunica a cavidade timpânica com a faringe
3 Regiões da Tuba Auditiva
- Parte óssea: terço lateral e posterior da tuba
- Parte cartilagínea: dois terços anteriores e mediais → Apresenta duas lâminas, uma
lateral e uma medial. - Possui um ostio faríngeo → Acaba na parte nasal da faringe, posterior ao meato nasal
inferior
Ação dos Mm. Levantador e Tensor do Véu Palatino na tuba auditiva
O musculo levantador, ao se contrair, aumenta seu diâmetro transversal e, ao aumentar seu volume, traciona a lâmina medial da tuba auditiva em sentido medial, facilitando a abertura dessa tuba auditiva.
O tensor, se insere em partes na lâmina lateral da parte cartilagínea da tuba auditiva e, ao se contrair, traciona a lâmina lateral, facilitando a abertura dessa tuba auditiva.
Diferença tuba auditiva da criança e consequência.
Na criança, a tuba auditiva é mais curta (mais fácil disseminação de infecções faríngeas) e mais horizontal.
Estruturas da cavidade timpânica
- Ossículos da audição: Martelo, bigorna e estribo
- Músculos dos ossículos da audição: Tensor do tímpano e Estapédio.
- N. Corda do tímpano (VII): Ramo do Nervo Facial
- Nervo timpânico (IX) – Ramo do Glossofaríngeo que forma o plexo timpânico (na parede labiríntica)
3 Partes da Bigorna
- Corpo
- Ramo curto
- Ramo longo -> na sua extremidade processo lenticular (se articula com a cabeça do estribo)
4 Partes do Estribo
- Cabeça
- Ramo anterior
- Ramo posterior
- Base
Articulações dos ossículos da audição
*Incudomalear: Entre a Bigorna (incus) e o Martelo (malleus)
*Incudoestapedial: Entre a Bigorna (incus) e o Estribo (stapes)
*Sindesmose timpanoestapedial: Entre a janela do vestíbulo (oval) e a base do Estribo (stapes)
Função dos ossículos da audição
*Conectam a orelha externa com a orelha interna
*Amplificam as ondas sonoras em 22 vezes
*Movimentam a perilinfa do vestíbulo para a rampa do vestíbulo e rampa do tímpano (estimular outras estruturas para receberem estímulos auditivos)
Origem, Inserção, Inervação e Localização do M. Tensor do Tímpano
- L: no Semicanal do M. Tensor do Tímpano
- O: porção cartilagínea (superiormente) da tuba auditiva e asa maior do esfenoide
(temporal também) - I: Cabo do martelo
- Inervação: N. Trigêmeo (Mandibular)
Origem, Inserção, Inervação M. Estapédio
- O: Eminencia piramidal (Localizado dentro dessa eminencia)
- I: Cabeça do estribo
- Inervação: N. Facial
Trajeto do Nervo corda do tímpano (VII) Dentro da cavidade timpânica
trajeto entre o martelo e a bigorna de posterior para anterior
Localização do Plexo Timpânico
Formado dentro da cavidade timpânica na parede medial (parede labiríntica)
Nervo que forma o plexo timpânico
formado pelo Nervo Timpânico, ramo do Nervo Glossofaríngeo
Função do Plexo Timpânico
- A partir do plexo timpânico, saem fibras que basicamente inerva a sensitivamente a parede lateral da cavidade timpânica
- origina também o Nervo Petroso Menor, que se comunica com gânglio ótico
→ envia fibras pós ganglionares para a Glândula parótida
Inervação da orelha média
O antro mastoideo (com as células mastoideas), a mucosa da cavidade timpânica e a tuba auditiva são inervados pelo Nervo IX – Glossofaríngeo
Localização da Orelha Interna
Parte petrosa do osso temporal
3 Partes Labirinto ósseo
- Canal espiral da cóclea
- Vestíbulo do labirinto ósseo (Espaço em formato ovoide)
- Canais Semicirculares: Anterior, posterior e lateral
3 Partes do Labirinto membranáceo
- Ducto coclear (dentro do canal espiral da cóclea)
- Sáculo e Utrículo → são dilatações dentro do vestíbulo do labirinto ósseo
- Ductos Semicirculares: Dentro dos canais semicirculares, anterior lateral e posterior
Localização da base da cóclea e estruturas próximas
Voltada para o poro acústico interno (por onde passa o nervo facial e nervo vestibulococlear)
Direção da Cúpula da Cóclea
Cúpula (ápice) em direção anterior inferior e lateral (mesma da membrana timpânica)
lâmina espiral óssea e modíolo
A lâmina espiral óssea é uma projeção em forma de espiral (como se fosse uma crista)
que sai do modíolo
Pense numa casca de lápis apontado em torno de um eixo
Trajeto do ducto coclear no canal espiral da cóclea
O ducto coclear (dentro do canal espiral da cóclea) faz 2 3⁄4 voltas ao redor do modíolo
(eixo cônico)
Fixação do ducto coclear na cóclea
O ducto coclear se fixa na lâmina espiral óssea e no ligamento espiral, que dividem as duas rampas do canal espiral
3 Regiões do canal espiral da cóclea
- Ducto Coclear
- Rampa do Vestíbulo: Mais superior, possui comunicação com vestíbulo
- Rampa do tímpano: Mais inferior, possui comunicação com a cavidade timpânica
Perilinfa:
A perilinfa é um liquido entre o labirinto ósseo e o membranáceo
Trajeto da Perilinfa
Perilinfa é movimentada (após movimentação pelo estribo) por dentro da rampa do vestíbulo até subir e se comunicar com a rampa do tímpano ao nível do Helicotrema → Perilinfa desce pela rampa do tímpano até acabar na janela da cóclea/redonda (com membrana
timpânica secundária)
Helicotrema:
comunicação entre as duas rampas na cúpula da cóclea
Função da membrana timpânica secundária
Essa membrana secundária presente na janela da cóclea impede que a perilinfa acabe dentro da cavidade timpânica.
Paredes do Ducto Coclear
parede vestibular e parede timpânica (relações com as rampas)
Lâmina Basilar na parede timpânica:
contém o órgão espiral, responsável pela
recepção de estímulos sonoros → Informação transmitida para SNC pelo nervo coclear.
Origem da raiz coclear do n. vestibulococlear
gânglio espiral
ampolas ósseas:
dilatações dos canais semicirculares
3 canais semicirculares
anterior, posterior e lateral
ampolas membranáceas:
dilatações dos ductos semicirculares
ductos semicirculares
ductos dentro dos canais semicirculares
estruturas membranosas dentro do vestíbulo
sáculos e utrículos
Receptores de aceleração:
*Máculas: No sáculo e utrículo (aceleração linear)
*Cristas Ampulares: Nas ampolas membranáceas (aceleração angular)
A mácula do utrículo capta aceleração linear no plano:
horizontal
a macula do sáculo capta aceleração linear em uma disposição:
vertical
canal semicircular anterior está associado a aceleração angular durante a movimentação da cabeça do tipo:
Flexão e extensão
canal semicircular lateral está associado a aceleração angular durante a movimentação da cabeça do tipo:
Rotação
canal semicircular posterior está associado a aceleração angular durante a movimentação da cabeça do tipo:
Inclinação lateral