Orações Flashcards

1
Q

Orações coordenadas - características

A

Características Gerais
Orações sintaticamente independentes entre si
Podem estar lado a lado com ou sem conectivo
Tipos de Orações Coordenadas

Oração Coordenada Assindética (O.C.A)

Definição: Ausência de síndeto (nexo/conjunção/conectivo/conector)
Característica: Não possui palavra de ligação entre as orações

Oração Coordenada Sindética (O.C.S)

Definição: Possui síndeto (nexo/conjunção/conectivo/conector)
Característica: Possui palavra de ligação entre as orações
Exemplo: “MAS” introduz orações coordenadas adversativas (Conjunção Coordenativa)

Período Composto por Coordenação
Definição: Período que contém apenas orações coordenadas
Características:

Pode conter combinações de orações sindéticas e assindéticas
A classificação como período composto por coordenação independe da presença ou ausência de conectivos

Observações Importantes
A classificação como sindética ou assindética é secundária à classificação como coordenada
A estrutura do período composto por coordenação pode variar:

Todas as orações podem ser assindéticas
Pode haver uma mistura de orações assindéticas e sindéticas
O número de orações assindéticas ou sindéticas não afeta a classificação geral do período

Ponto-Chave
O fator determinante para um período ser classificado como composto por coordenação é a presença exclusiva de orações coordenadas, independentemente de serem sindéticas ou assindéticas.

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Q

O que são orações sintaticamente independentes entre si? (definição p/ conceituar O. Coordenadas)

A

Orações sintaticamente independentes são aquelas que possuem sentido completo por si mesmas e não dependem estruturalmente uma da outra para formar uma frase coerente.Características Principais

Autonomia Estrutural

Cada oração pode funcionar como uma frase completa se isolada.
Não há relação de subordinação entre elas.

Sentido Completo

Cada oração transmite uma ideia completa, mesmo quando separada da outra.

Flexibilidade de Posição

Geralmente, a ordem das orações pode ser alterada sem prejudicar o sentido geral do período.

Ausência de Dependência Funcional

Uma oração não exerce função sintática em relação à outra.

Exemplos

“Eu estudei muito e passei na prova.”

Ambas as orações são independentes:

“Eu estudei muito” (completa por si só)
“Passei na prova” (também completa por si só)

“O sol brilhava forte, mas o vento estava frio.”

Duas orações independentes:

“O sol brilhava forte”
“O vento estava frio”

“Cheguei em casa, tomei banho, jantei e fui dormir.”

Quatro orações independentes, todas com sentido completo.

Contraste com Orações Dependentes
Orações subordinadas, por outro lado, são sintaticamente dependentes:

Exemplo: “Quando cheguei em casa, tomei banho.”

“Quando cheguei em casa” é dependente da oração principal “tomei banho”.

Importância na Coordenação
A independência sintática é fundamental para a classificação de orações coordenadas.
Permite que as orações se conectem de forma igualitária, sem hierarquia sintática.
Observação: Embora sintaticamente independentes, essas orações podem estar semanticamente relacionadas, contribuindo para um sentido global do período.

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Q

CLASSIFICAÇÕES DAS ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS: A, A, A, C, E.

A
  1. Orações Coordenadas Sindéticas Aditivas (A)
    Função: Indicam adição, soma, acréscimo.
    Conjunções principais:

E (99% dos casos)
NEM (equivale a “e não”, “tampouco”)
NÃO SÓ…MAS TAMBÉM (e suas variações)

Pontos importantes:

“E” pode ter valor adversativo em contextos claros de oposição.
Na estrutura “NÃO SÓ…MAS TAMBÉM”, o “mas” é parte da conjunção aditiva, não adversativa.

  1. Orações Coordenadas Sindéticas Adversativas (A)
    Função: Indicam oposição, contrariedade, adversidade, antagonismo.
    Conjunções: MAS, PORÉM, TODAVIA, CONTUDO, ENTRETANTO, NO ENTANTO, NÃO OBSTANTE
    Observação: Exceto “mas”, todas podem ser deslocadas na oração.
  2. Orações Coordenadas Sindéticas Alternativas (A)
    Função: Indicam alternância, opção, escolha ou exclusão.
    Conjunções: OU, OU…OU, ORA…ORA, QUER…QUER, SEJA…SEJA
  3. Orações Coordenadas Sindéticas Conclusivas (C)
    Função: Estabelecem relação de causa e consequência/efeito.
    Conjunções: LOGO, PORTANTO, POR ISSO, POR CONSEGUINTE, CONSEQUENTEMENTE, ASSIM, ENTÃO, DESTARTE, POIS
    Observações:

Nexos conclusivos são deslocáveis.
“POIS” é conclusivo apenas quando deslocado.

  1. Orações Coordenadas Sindéticas Explicativas (E)
    Função: Explicam ou justificam a oração anterior.
    Conjunções: PORQUE, POIS, PORQUANTO, QUE
    Contexto: Geralmente usadas após hipótese, ordem, pedido, desejo ou conselho.
    Observação: Podem introduzir inferências sobre a primeira oração.
    Pontos-Chave:
    Apenas adversativas e conclusivas são deslocáveis na oração.
    “E” geralmente é aditivo, mas pode ser adversativo em contextos específicos.
    “MAS” em “NÃO SÓ…MAS TAMBÉM” é aditivo, não adversativo.
    “POIS” conclusivo é sempre pospositivo (deslocado).
    Explicativas frequentemente seguem contextos específicos (hipótese, ordem, etc.).
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4
Q

Orações Subordinada Adverbiais

A

Função Geral
Modificam o verbo da oração principal, indicando circunstâncias.
Classificações

Causais

Conjunções: Já que, visto que, uma vez que, porque, pois, como (no início)
Função: Estabelecem relação de causa e consequência, introduzindo a causa
Exemplo: “Como estava chovendo, ficamos em casa.”

Conformativas

Conjunções: Conforme, segundo, consoante, como (equivalente a “conforme”)
Função: Indicam conformidade
Exemplo: “Agiu conforme o combinado.”

Comparativas

Conjunções: Como, mais…que, menos…que, maior…que, menor…que
Função: Estabelecem comparação
Exemplo: “Ele corre mais rápido que eu.”

Consecutivas

Estrutura: tão…, tal…, tanto…, tamanho… > QUE
Função: Indicam consequência
Exemplo: “Falou tão alto que todos ouviram.”

Finais

Conjunções: a fim de que, para que, a fim de, para
Função: Exprimem finalidade, intenção ou objetivo
Exemplo: “Estudou muito para que passasse no exame.”

Proporcionais

Conjunções: À proporção que, à medida que, quanto mais…mais, etc.
Função: Indicam proporcionalidade ou equivalência
Exemplo: “Quanto mais estuda, mais aprende.”

Temporais

Principais conjunções: Quando, desde que (= desde quando), enquanto, toda vez que, logo que
Função: Indicam tempo (inicial, final, anterior, posterior, concomitante)
Exemplo: “Quando cheguei, a festa já havia começado.”

Condicionais

Conjunções positivas: Se, caso, desde que (= caso), contanto que
Conjunções negativas: A menos que, a não ser que
Função: Expressam condição
Exemplo: “Se chover, não iremos à praia.”

Concessivas (Mais importante e cobrada)

Conjunções: Embora, ainda que, mesmo que, se bem que, apesar de que, conquanto, posto que, malgrado
Função: Indicam concessão ou ressalva, expressando uma oposição que não impede a realização do que se afirma na principal
Exemplo: “Embora estivesse cansado, continuou trabalhando.”

Pontos Importantes
A conjunção “como” pode ter diferentes funções dependendo do contexto.
“Desde que” pode ser temporal ou condicional, dependendo do sentido.
As concessivas são consideradas as mais importantes e frequentemente cobradas em avaliações.
Algumas conjunções podem ter múltiplos usos, sendo crucial analisar o contexto para determinar sua função específica.

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5
Q

Orações Subordinadas Adjetivas - conceitos gerais

A

Orações Subordinadas AdjetivasConceito
Introdução: São introduzidas por pronomes relativos.
Função: Sempre funcionam como adjunto adnominal, qualificando um substantivo da oração principal.
Pronomes Relativos
Lista de Pronomes Relativos:

Que
O qual
Cujo
Onde
Quem
Como
Quando
Quanto

Características Principais

Dupla Indissociável

Se há pronome relativo, é uma oração adjetiva.
Se é uma oração adjetiva, há um pronome relativo.

Função Sintática

A oração adjetiva inteira sempre tem a função de adjunto adnominal.
Importante: A função sintática do pronome relativo é diferente da função da oração adjetiva como um todo.

O pronome relativo desempenha uma função sintática específica dentro da oração adjetiva.

Diferença entre Adjunto Adnominal e Aposto

Embora semanticamente a oração adjetiva possa parecer um aposto, sua classificação sintática é sempre adjunto adnominal.
Exemplo: “O livro que você me deu é interessante.”

“que você me deu” é a oração adjetiva, funcionando como adjunto adnominal de “livro”.

Funções Sintáticas do Pronome Relativo
O pronome relativo dentro da oração adjetiva pode desempenhar várias funções sintáticas, como sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, etc.
Exemplo:

“O aluno que estuda muito passará no exame.”

“que” é o pronome relativo, funcionando como sujeito da oração adjetiva “que estuda muito”.

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6
Q

Classificações das Orações Subordinadas Adjetivas

A
  1. Oração Subordinada Adjetiva Explicativa
    Definição: Refere-se à totalidade de um grupo ou conjunto.
    Característica Principal: É sempre isolada por vírgula(s).
    Função: Adiciona uma informação extra, não essencial para a identificação do termo a que se refere.
    Exemplo: “Os gatos, que são felinos, têm agilidade.”

Neste caso, a informação “que são felinos” é uma característica de todos os gatos, não apenas de alguns.

  1. Oração Subordinada Adjetiva Restritiva
    Definição: Refere-se a uma parte específica de um grupo ou conjunto.
    Característica Principal: NÃO é isolada por vírgula(s).
    Função: Restringe ou especifica o termo a que se refere, sendo essencial para sua identificação.
    Exemplo: “Os gatos que adotei vieram de longe.”

Aqui, “que adotei” especifica quais gatos vieram de longe, não todos os gatos.

Pontos Importantes

Impacto das Vírgulas:

O acréscimo ou a supressão de vírgulas nas orações adjetivas SEMPRE altera o sentido da frase.

Diferença Semântica:

Explicativa: Generaliza uma característica para todo o grupo.
Restritiva: Especifica uma característica para apenas parte do grupo.

Efeito na Interpretação:

Explicativa: A informação é adicional e pode ser removida sem alterar o sentido essencial da frase.
Restritiva: A informação é crucial para a identificação correta do referente.

Exemplos Comparativos:

Explicativa: “Os alunos, que são dedicados, passarão no exame.”
(Todos os alunos são dedicados e passarão no exame)
Restritiva: “Os alunos que são dedicados passarão no exame.”
(Apenas os alunos dedicados passarão no exame)

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7
Q

Orações Subordinadas Substantivas (conceito geral)

A

Conceito Geral
Desempenham funções sintáticas típicas de substantivos na oração principal.
Funções Sintáticas
Sujeito
Objeto Direto (O.D.)
Objeto Indireto (O.I.)
Complemento Nominal
Aposto
Predicativo
Introdução
Geralmente introduzidas por conjunções integrantes:

QUE (99% dos casos)
SE (eventualmente)

Equivalem a “ISSO” ou “ISSO” antecedido por preposição (nisso, disso, a isso, etc.)
Teste Importante para “QUE”
Se “QUE” = o qual, a qual, os quais, as quais:

É Pronome Relativo → Oração Adjetiva
Retoma elemento anterior

Se “QUE” = isso, nisso, disso, a isso, etc.:

É Conjunção Integrante → Oração Substantiva
Não retoma elemento anterior

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8
Q

Oração Subordinada Substantiva (classificações)

A
  • Oração Subordinada Substantiva Subjetiva
    Função: Sujeito
    Estruturas comuns:

VL + Predicativo do Sujeito + sujeito
VI + Sujeito

Exemplo: “É necessário que todos estudem.”

“que todos estudem” é o sujeito da oração principal “É necessário”.

  • Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta
    Função: Objeto Direto
    Pode ser introduzida por:

Conjunções integrantes
Pronomes interrogativos (Que, Quem, Qual, Quanto)
Advérbios interrogativos (Onde, Quando, Como, Por que)

Exemplo: “Ele disse que viria.”

“que viria” é o objeto direto do verbo “disse”.

  • Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta
    Função: Objeto Indireto
    Complementa verbo antecedido por preposição
    Exemplo: “Ele precisa de que você o ajude.”

“de que você o ajude” é o objeto indireto do verbo “precisa”.

  • Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal
    Função: Complemento Nominal
    Complementa nome (nunca verbo)
    Sempre antecedida por preposição
    Exemplo: “Tenho certeza de que ele virá.”

“de que ele virá” é o complemento nominal de “certeza”.

  • Oração Subordinada Substantiva Predicativa
    Função: Predicativo do Sujeito
    Estrutura típica: Verbo SER + QUE (=isso)
    Exemplo: “O problema é que não temos tempo.”

“que não temos tempo” é o predicativo do sujeito “O problema”.

  • Oração Subordinada Substantiva Apositiva
    Função: Aposto
    Explica ou esclarece termo anterior
    Isolada por pontuação
    Exemplo: “Ele tinha um desejo: que todos fossem felizes.”

“que todos fossem felizes” é o aposto de “um desejo”.

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9
Q

Conjunção concessiva (Muito cobrada pela FCC)

A

Embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que , apesar de que, nem que, que.

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10
Q

[QUE]

PRONOME RELATIVO

      Vs

CONJUNÇÃO INTEGRANTE

A

QUE = o qual, a qual, os quais, as quais
Pronome Relativo – Oração Adjetiva
Retoma elemento anterior

QUE = isso, nisso, disso, a isso, com isso, por isso, etc
Conjunção integrante – Oração Substantiva
Não retoma elemento anterior.

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11
Q
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