Oftalmo Flashcards

1
Q

Conduta crise aguda de glaucoma

A
  • Levar paciente para sala de emergência, realizar terapia medicamentosa com:
    1. osmótico (manitol EV 250mg de 6 em 6h),
    2. IAC sistêmico (Acetazolamida VO),
    3. Betabloqueador (Timolol colirio 0,5%),
    4. alfa-agonista (Apraclonidina colirio 0,5%),
    5. colinérgico tópico (Pilocarpina colirio 2%)
    6. corticoide tópico (Prednisolona colirio 1%)
  • Realizar tonometria a cada 30 minutos durante o tto
  • Após controle da crise realizar iridectomia e trabeculectomia no olho da crise e iridotomia no olho contra lateral
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2
Q

Papel do corticoide na uveite aguda?

A

Efeito anti-inflamatório e imunossupressor, diminuindo a inflamação ocular

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3
Q

Papel do midriático nas uveites?

A

Papel de relaxar o espasmo ciliar, diminuir a dor e previne a formação de sinéquias posteriores

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4
Q

Ceratometria

A

Exame para avaliar a curvatura da córnea

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5
Q

K1=K2 e tem alteração no exame refrativo, o astigmatismo é em qual parte?

A

No cristalino

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6
Q

Se K1 diferente de K2, mas tem alteração no exame refrativo, indica o que?

A

Se for igual a alteração refrativa, é na cornea, se for diferente, é pq tem problema na cornea e no cristalino

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7
Q

Função da paquimetria

A

Medir a espessura da córnea

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8
Q

Contra-indicações para uso de Betabloqueadores

A

Broncoespasmo, bradicardia, IC descompensada, hipotensão arterial, ASMA –> pulmão e coração

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9
Q

Exames para LIO

A

1- Biometria
2- Microscopia especular
3 - Mapeamento de retina (se meios transparentes) e USG (se meios opacos)
4- Tomografia de córnea (ceratometria e paquimetria)

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10
Q

Exames rastreio glaucoma:

A

1- Paquimetria
2- OCT
3- Campimetria

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11
Q

Exames refrativa:

A

1- Microscopia especular
2- Topografia da cornea (Paquimetria + ceratometria)
3- mapeamento de retina
4- Tonometria

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12
Q

LIO tórica só se o paciente tiver defeito ____, se for ___, é LIO normal

A

Córnea, se for no cristalino é LIO normal

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13
Q

Critérios para indicaçao da cirurgia refrativa

A

1- Idade > 21 anos
2- refração estável no ultimo ano (variação de até -0,5 D)
3- miopia entre -0,05D a -12,00 D
4- Hipermetropia até +6D
5- Astigmatismo até 5,00 D (+ ou -)
6- Ausencia de gestação atual
7- Ausencia de doenças oculares (Ceratocone, miopia progressiva, ceratite herpética, outras doenças ou lesões corneanas, olho seco grave, catarata, Glaucoma, retinopatia limitante, ambliopia severa)
8- Ausência de algumas doenças sistemicas (colagenose ou doença autoimune, imunodeficiencia ou imunossupressao, historia de queloide, diabetes mal controlado)

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14
Q

Doenças oculares que sao contraindicadas para cirurgia refrativa

A

1- Ceratocone
2- miopia progressiva
3- ceratite herpética
4- outras doenças ou lesões corneanas
5- olho seco grave
6- catarata
7- Glaucoma
8- retinopatia limitante
9- Menor de 18 anos

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15
Q

Doenças sistemicas que são contraindicação de cirurgia refrativa

A

1- colagenose ou doença autoimune
2- imunodeficiencia ou imunossupressao
3- historia de queloide
4- diabetes mal controlado

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16
Q

Paciente diabético, 60 anos, com: OD catarata, miopia, presbiopia e astigmatismo; OE: catarata, presbiopia, astigmatismo. Diabetes não controlado e quer tratamento. Qual a conduta?

ARRUMAR!!!!

A

Diabetes: encaminhar para endocrinologista para controle da glicemia.
Exames: topografia de córnea, biometria, microscopia especular, mapeamento de retina/retinografia, USG (meio opaco), OCT (tomografia de coerência optica)
Cirurgia para correção: facectomia com colocação de LIO monofocal tórica OD, e oculos - nao pode usar multifocal por ser diabetico. No OE LIO monofocal tórica e uso de oculos.
Importante fazer o acompanhamento para retinopatia diabética

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17
Q

Qual a importância da classificação de KWB?

A

Importante para estadiar o grau de acometimento retiniano na retinopatia hipertensiva e correlacionar com lesão de órgao alvo.

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18
Q

Fisiopatologia da retinopatia diabética

A

Hiperglicemia crônica –> desvio do metabolismo da glicose –> formação de fatores inflmatórios, trombogênicos e vasoconstritores e aumento do estresse oxidativo –> emoclusão e fragilidade vascular –> perda de pericitos –> quebra da barreia hematorretiniana –> formação de microaneurismas e extravasamento de plasma pro intersticio –> hemorragias e edema

A hiperglicemia crônica desvia o metabolismo da glicose para vias alternativas, formando fatores inflamatórios, trombogênicos e vasoconstrictores, além de aumentar a suscetibilidade ao estresse oxidativo, resultando emoclusão e fragilidade vascular com perda de pericitos.
Esse processo de enfraquecimento dos capilares causa a quebra da barreira hematorretiniana, o que possibilita formação de microaneurismas (achados mais precoces da RD) e extravasamento de plasma para o interstício, resultando em hemorragias e edema

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19
Q

Localização anatomica onde a imagem é decomposta

A

Retina

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20
Q

Espectro de luz visivel

A

400-700 nanometros

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21
Q

Dioptria

A

Medida do poder de refração da lente, equivale a 1/foco

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22
Q

Acuidade visual:

A

grau de aptidão do olho para identificar detalhes espaciais

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23
Q

Ametropia:

A

presença de um erro refracional

24
Q

Ambliopia:

A

visão que não foi completamente desenvolvida devido ausência de estímulo. A visão se encontra reduzida, mesmo após correção visual com óculos ou lentes de contacto.

25
Q

Anisometropia:

A

diferença de grau entre os esféricos

26
Q

Papel do cristalino na formação de imagens

A

O cristalino funciona como a “lente” do olho. Ele participa da acomodação, focalizando os raios luminosos sobre a retina. A acomodação acontece a partir da contração dos músculos ciliares contraem, a zonula relaxa e o cristalino aumenta o diametro anteroposterior, aumentando assim se poder de convergencia, o que aumenta o foco.

27
Q

Mecanismo de ação dos inibidores da anidrase carbonica (IAC)

A

Os IAC diminuem a produção do humor aquoso a partir da inibição da secreção de bicarbonato, portanto, reduz a quantidade de agua disponivel para a formação do humor aquoso e aumentam a drenagem via alternativa

28
Q

Snowball e snowbanks

A

Snowball são agregados inflamatórios branco-amarelados dispersos no vitreo que quando em grande quantidade, sao depositados na regiao inferior do vitreo, formando os snowbanks. Normalmente estao presentes na uveite intermediaria (pars planite)

29
Q

Mecanismo de ação da pilocarpina

A

A pilocarpina é um miótico que aumenta o escoamento pela via trabecular. Atua ao contrair o músculo ciliar e o esfíncter da íris (miose), tracionando o esporão escleral e abrindo a rede trabecular.

30
Q

Snowballs e snowbanks estão presentes em qual uveíte?

A

Uveíte intermediária

31
Q

Panuveíte

A

Atinge camara anterior, vitreo e retina

32
Q

Uveíte recorrente

A

Pelo menos dois episódios do mesmo fato

33
Q

Tríade Clássica doença de Behçet

A

Uveíte, úlceras orais e histórico de úlcera genital

34
Q

DX diferenciais de doença de Behçet

A

Causas infecciosas: toxoplamose, sífilis, herpes simples, herpes zoster, citomegalovirus, tuberculose.
Causas reumatológicas: LES, espondilite anquilosante, artrite idiopatica, sindrome de reiter

35
Q

Exames para DX diferenciais doença de Behçet

A

Rastreio para doenças reumatológicas (FAN, FR, anti-DNA, anti-Sm, anti-Ro, anti-LA, etc.
Rastreio infeccioso: PPD, FTA-Abs, IgG e IgM para toxo, sorologia e PCR herpes simples, CMV.
Solicito RX-toráx para excluir sarcoidose e tuberculose

36
Q

Conduta para Doença de Behçet

A

Encaminhar para reumatologista para manejo da doença de base. Inicio corticoterapia sistemico para manejo dos fenômenos inflamatorios da panuveíte

37
Q

Conjuntivite bacteriana acomete uni ou bilateral?

A

bilateral

38
Q

Características da celulite orbitaria

A

Ptose, proptose, restrição e dor da motilidade ocular, diplopia, quemose e BAV

39
Q

Ptose

A

Pálpebra caída

40
Q

Proptose

A

A exoftalmia ou proptose ocular é o termo médico usado para nos referirmos a “olhos salientes” ou “olhos saídos”

41
Q

Diplopia

A

Diplopia é a alteração da posição dos olhos que causa visão dupla

42
Q

Quemose

A

inflamação no olho que acontece devido a um inchaço na conjuntiva do olho, que deixa o globo ocular irritado.

43
Q

10 passos do olho vermelho

A

HT6AEO
Acolpp
1- História de trauma?
2- Trauma aberto ou fechado?
3- Avaliar acuidade visual
4- Avaliar conjuntiva
5- Avaliar opacidade corneana
6- Avaliar lesão epitelial
7- Avaliar presença de secreção
8- Avaliar pupilas
9- Estudo da camara anterior
10- Outros sintomas

44
Q

Conduta terapeutica celulite

A

TC de crânio para avaliar a extensão da celulite. Internação do paciente e inicio de ATB EV

45
Q

Glaucoma congênito

A

Manifestação até o primeiro ano de vida.
Achados: epífora, ptose ao reflexo luminoso, estrias de Haab, opacidade corneana. TTO: TROC (trabeculectomia em ambos os olhos)

46
Q

Tratamento retinopatia hipertensiva em crise hipertensiva

A

O paciente se encontra em uma crise hipertensiva (PA 180/110, também está com lesão de orgão alvo (retinopatia e hipertensao intracraniana como evidencia o papiledema) Manejar a crise hipertensiva com nitroprussiato EV. Após manejo da crise, é preciso encaminhar o paciente para o cardiologista fazer um controle rigoroso da pressao.

47
Q

Via alternativa fluxo do humor aquoso

A

Via uveoescleral
Trajeto: Superficie do corpo ciliar e da raiz da iris –> espaço supracoroidiano –> circulação venosa

48
Q

Via convencional e medicamento que atua nela

A

Via trabecular.
Trajeto: corpo ciliar –> malha trabecular –> canal de Schlemn –> camara anterior –> veias episclerais. Os mióticos (pilocarpina) atuam aumentando a drenagem pela via convencional

49
Q

GRAUS KWB

A

É classificada em 4 graus: O grau 1 corresponde ao estreitamento arteriolar, o grau 2 ao estreitamento arteriolar e cruzamentos AV patológicos, o grau 3 ao estreitamento arteriolar + cruzamentos Av patológicos + exudatos algodonosos e hemorragias, o grau 4 todas as alterações anteriores + edema de papila (papiledema)

50
Q

Quando rastrear glaucoma

A
  • PIO > 21 –> avaliar paquimetria
  • HF +, DM, esquimós, corticoides (FR)
  • Escavação > 0,3 entre os olhos e escavação suspeita > 0,6 em um olho –> avaliada pela fundoscopia
51
Q

Exames glaucoma e o que faz

A
  • OCT nervo óptico –> avaliar lesao do nervo óptico antes do impacto
  • Campimetria –> avaliação funcional do campo visual
  • Paquimetria –> espessura da córnea = prediz se PIO está superestimada
52
Q

Exsudatos duros

A

sinal de doença inflamatória

53
Q

Abordagem inicial paciente com crise aguda de glaucoma?

A

10 passos do olho vermelho

54
Q

Exames retinopatia diabética

A
55
Q

Nomeie as estruturas

A

1- conjuntiva bulbar
2- esclera