Oferta e Mercado Flashcards

Frequência Final

1
Q

Como se define a oferta?

A

Quantidade de um bem que os vendedores estão dispostos a vender.
Pode ser individual ou global/ de mercado

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2
Q

Qual a função da oferta?

A

Q = a +bp

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3
Q

O que enuncia a Lei da Oferta?

A

Se tudo o resto se manter constante, a quantidade oferecida aumenta conforme o aumento do preço

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4
Q

Quais as condicionantes da oferta?

A
o	Tecnologia;
o	Preço dos fatores de produção
o	Preço dos bens relacionados
o	Políticas do governo
o	Influências específicas (ex: normas de controlo da população)
o	Preço do produto
o	Organização do mercado;
o	Impostos e subsídios;
o	Relações Laborais;
o	Sazonalidade;
o	Expetativas
o	Objetivos das empresas
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5
Q

Em que se baseiam as empresas para produzir?

A

o que produzir, quanto produzir, como produzir e para quem produzir.

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6
Q

Como se calcula o lucro?

A

π (Q)=RT (Q)-CT (Q)=(PXQ)-CT (Q)

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7
Q

O que é a função produção?

A

q=f(v1,v2 )
V1 = Fatores Variáveis
V2 = Fatores Fixos

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8
Q

O que é a fronteira das possibilidades de produção?

A

Fronteira das Possibilidades de Produção (Capacidade Produtiva Instalada) -> Quantidade máxima que a empresa pode produzir, considerando o limite estabelecido pelos fatores fixos.

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9
Q

Quais os tipos de produto existentes?

A
o	Total (adição sucessiva dos vários fatores de produção);
o	Marginal (produto suplementar obtido pelo acréscimo de uma unidade de produção);
o	Médio (relação entre o produto total e unidades do fator de produção)
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10
Q

O que enuncia a Lei dos Rendimentos Decrescentes?

A

Mantendo todos os fatores constantes, o crescimento do produto será cada vez menor ao aumentarmos a quantidade de um fator de produção.

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11
Q

O que são custos fixos? E custos variáveis?

A

Custos fixos -> custos que ocorrem independentemente do volume produzido
Custos variáveis -> Custos que variam consoante o valor produzido.

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12
Q

O que são custos afundados?

A

Custos Afundados ou Sunk Costs -> Custos irreversíveis caso a empresa queira cessar a sua atividade.

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13
Q

O que são custos marginais?

A

Custos Marginais (CMg) -> Custo adicional ou suplementar, com a produção de uma unidade adicional de produto.

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14
Q

Como se calcula o custo total ? E o custo total médio?

A

Custo Total=Custos Fixos+Custos Variáveis

Custo Total Médio=(Custo total)/((Quantidade Produzida))

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15
Q

Como se calculam os custos marginais?

A

CMg=CT/(Variação da Produção)=∂CT/∂q

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16
Q

Como se descreve a evolução dos custos relativamente à entrada nos setores dos serviços?

A

Nos setores dos serviços, a curto prazo, os custos fixos representam uma percentagem muito elevada. Os custos marginais são cada vez mais negligenciáveis e a curva de custos médios cai até a capacidade de curto prazo sendo que em grande parte, os lucros marginais são baixos e constantes.

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17
Q

O que são economias de experiência?

A

Custo médio de produção diminui com o aumento da experiência da empresa ao longo do tempo

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18
Q

Como se classificam os rendimentos de escala?

A

Quando todos os fatores variam proporcionalmente:
• Constantes à Escala (Variação % da produção = Variação % dos fatores de produção);
• Decrescentes à Escala (Variação % da produção < Variação % dos fatores de produção)
• Crescentes à Escala (Variação % da produção > Variação % dos fatores de produção)

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19
Q

Como evoluem os rendimentos marginais e os rendimentos de escala quanto ao tempo?

A
o	Momento (aumento súbito na procura mas manutenção da produção);
o	A Curto Prazo (empresa já consegue modificar certos fatores de produção);
o	Longo Prazo (empresa consegue todos os seus recursos e a escala de produção)
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20
Q

O que são economias de escala? E deseconomias de escala?

A

Economias de Escala -> Benefícios adicionais de produção causados por um aumento das escalas de produção, mais precisamente, a redução do custo médio.
Deseconomias de Escala -> A partir do momento em que os custos voltam a crescer.

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21
Q

Quais as vias sobre as quais podem surgir economias de escala interna?

A
o	Capacidade financeira
o	Aquisições, venda e fusões;
o	Especialização da gestão;
o	Inovação tecnológica;
o	Economias de dimensão aumentada;
o	Diminuição do risco, por diversificação ou por capacidade de absorção de perdas no curto prazo.
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22
Q

Quais as vias sobre as quais podem surgir economias de escala externa?

A

o Economias de aglomeração (várias empresas juntas no mesmo sítio cria um parque tecnológico com todas as infraestruturas necessárias).

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23
Q

Quais as fontes das economias de escala?

A

o Disseminação dos custos de estrutura;
o Adoção de tecnologias mais eficientes;
o Maior produtividade dos fatores variáveis;
o Economias de Marketing (campanhas iguais para todo o mundo);
o Economias em I&D;
o Economias no Aprovisionamento (englobam todo o ciclo logístico desde os fornecedores aos consumidores).

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24
Q

Quais as fontes das deseconomias de escala?

A

o Custos laborais;
o Burocracias;
o Ativos não replicáveis (infraestruturas e equipamentos apenas podem ser utilizados para aquilo que são concebidos).

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25
Q

Como varia a elasticidade em concorrência perfeita?

A

Em concorrência perfeita -> Elasticidade da oferta é reduzida pois para uma dada tecnologia e capacidade produtiva, a curto prazo, o produtor só pode elevar o seu nível de produção à custa de capital variável
As introduções de unidades suplementares de capital variável geram custos marginais crescentes e, assim, rendimentos decrescentes.

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26
Q

Quais os fatores que afetam a elasticidade preço?

A

o Disponibilidade de stocks;
o Capacidade produtiva excedentária;
o Flexibilidade de capacidade / mobilidade de recursos

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27
Q

Como se calcula o excedente do produtor?

A

Soma da diferença entre o Preço de Mercado e o Custo de Produção.

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28
Q

O que são as isoquantas da produção?

A

Isoquantas (Curvas de Indiferença da Produção) são uniões de pontos que correspondem a quantidades de fatores de produção que geram a mesma quantidade de produto.

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29
Q

Quais as propriedades das Isoquantas?

A

o Negativamente inclinadas
o Convexas (Lei dos rendimentos marginais decrescentes)
o Cada uma representa o máximo de produção com uma combinação de fatores;
o Quanto mais afastada tiver, maior o nível de produção correspondente

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30
Q

Como se calcula a Taxa Marginal de Substituição Técnica?

A

Quantidade a aumentar de um fator quando diminui uma unidade do outro, mantendo a mesma produção

TMST = (PmK/ Pml)
PmK = Produtividade marginal do capital
PmL = Produtividade Marginal do Trabalho
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31
Q

O que é o isocusto?

A

Isocusto -> É a possibilidade de consumo dos 2 fatores de produção dados os recursos de produção. Os dois pontos extremos são obtidos pela divisão do custo total de produção pelo preço da terra e pelos salários respetivamente.

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32
Q

Como se calcula o isocusto?

A
rK+wL = m
M= Custo Total que a empresa pode suportar
R = renumeração do capital
W = preço do trabalho
K = quantidade de fator capital
L = quantidade do fator trabalho
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33
Q

Quais as dificuldades na conceptualização da oferta turística?

A

o Multiplicidade das motivações;

o Nem todos os bens procurados são turísticos

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34
Q

Quais as características da oferta turística?

A

o Endogeneidade (oferta é limitada -> excesso de lotação);
o Imobilidade temporal e espacial;
o Perecibilidade (não armazenável);
o Inseparabilidade entre a produção e o consumo;
o Intangibilidade do consumo;
o Presencialidade do cliente;
o Integralidade espacial (escolha influenciada por fatores externos)
o Produto compósito;
o Heterogeneidade e diferenciação do produto;
o Rigidez face às variações da procura.

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35
Q

Qual a tipologia da produção turística?

A
o	Atração;
o	Receção;
o	Fixação ou retenção;
o	Animação;
o	Deslocação.
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36
Q

Quais as componentes da produção turística?

A
o	Recursos turísticos;
o	Infraestruturas;
o	Equipamentos;
o	Acessibilidades e transportes;
o	Hospitalidade e acolhimento.
o	Bens livremente disponíveis;
o	Bens imateriais;
o	Bens turísticos básicos criados;
o	Bens e serviços turísticos complementares.
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37
Q

Como se classificam os produtos turísticos?

A

o Atrativos;
o Equipamentos e serviços turísticos;
o Infraestrutura de apoio turístico.

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38
Q

Qual a diferença entre património Turístico e Recurso Turístico?

A

Património Turístico -> conjunto potencial dos bens materiais ou imateriais à disposição do homem e que podem ser utilizados para a satisfação das necessidades turísticas.
Recursos Turísticos -> todos os bens e serviços que por intermédio da atividade humana tornam possível a atividade turística e satisfazem as necessidades turísticas.

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39
Q

O que é a Função Input /Output

A

Função Input/ Output ou Função Cobb-Douglas

Y = f(k,l) -> Y = AK^aL^b

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40
Q

Qual a função de produção turística?

A
"St = Pt + Pn - Ptr" 
St = oferta turística em valores monetários
Pt = Produção dos produtores turísticos
Pn = Produção dos produtores não turísticos consumida pelos visitantes
Ptr = Produção dos produtores turísticos consumida pelos residentes
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41
Q

Como se mede a oferta turística?

A

Capacidade de Alojamento
Taxa da Função Turística
Índice de Saturação Turística
Taxa de Ocupação Hoteleira
Peso da Balança Turística no PIB
Peso das Receitas Turísticas nas Exportações
Rácio despesas / receitas turísticas (Diagrama de Afastamento)

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42
Q

Como se calcula a taxa de função turística?

A

TFT=(C/Pt)*100

C = Número de camas existentes numa região
Pt = População dessa região
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43
Q

Como se calcula o Índice de Saturação Turística?

A

Índice de Saturação Turística (IST) = Número de turistas / População residente total

44
Q

Como se calcula a Taxa de Ocupação - Cama?

A

Bruta = (Número de dormidas/ Número de camas * 365)*100

Liquida = (Número de dormidas/ Número de camas disponíveis * 365)*100

45
Q

Como se calcula a Taxa de Ocupação - Quarto?

A

Bruta = (Número de quartos ocupados/ Número de quartos * 365)*100

Liquida= (Número de quartos ocupados/ Número de quartos disponíveis * 365)*100

46
Q

Como se calcula a Taxa de Ocupação - Rendimento?

A

Bruta = (Número de vendas/ Número de quartos ou camas* 365)*100

47
Q

Como se mede a capacidade de alojamento?

A

CA = Número de camas * Número de diasa

CAdisponivel = número de camas disponiveis * número de dias

48
Q

O que é o mercado?

A

Mecanismo através do qual compradores e vendedores interagem para determinar preços e trocar bens, serviços e fatores de produção.

49
Q

Quais os elementos tipificadores do mercado?

A
  • Relações frequentes entre os agentes económicos;
  • Preços iguais para o mesmo bem;
  • Características do bem
50
Q

Quais as situações tipicas de mercado?

A
  • Concorrência Perfeita
  • Monopólio
  • Oligopólio
  • Concorrência Monopolística
51
Q

O que é o mecanismo de mercado?

A

Interação das curvas da procura e da oferta, definindo os comportamentos em situação de desequilíbrio.

52
Q

O que é o equilibrio?

A

É um ponto da situação de mercado onde as quantidades procuradas e oferecidas são iguais e definem um preço de equilíbrio, tal como a maximização simultânea da satisfação dos produtores e dos consumidores

53
Q

Quais as características do ponto de equilíbrio do mercado?

A
  • É uma abstração;
  • Não é demonstrável;
  • Não é bom, mau ou recomendável;
  • É apenas uma situação de eficiência

Pode ser alterado com base nas condições da procura e nas condições da oferta.

54
Q

Como funciona o mercado em concorrência perfeita?

A
  • Muitos produtores e muitos consumidores, todos pequenos;
  • Todos tomam o preço como um dado sendo que é nulo o seu grau de controlo sobre o mesmo;
  • Consumidores procuram a satisfação máxima e os produtores procuram o maior lucro.
  • As empresas são os “price takers” e o produtor vende até que a procura seja igual aos custos marginais
55
Q

Quais as características do mercado de concorrência perfeita?

A
  • Atomicidade
  • Homogeneidade
  • Transparência
  • Livre entrada e saída
  • Mobilidade
56
Q

Como se calcula a eficiência dos mercados competitivos?

A
  • Q -> Min CVM
  • Rendimentos ou Receitas Marginais = Custos marginais
  • Produção é feita com o custo mínimo
  • O custo de produzir a última unidade é exatamente igual à valorização que o consumidor faz dessa unidade.
57
Q

Como se calcula o Limiar de Rentabilidade?

A

P=CM

58
Q

Como se calcula o Limiar de Encerramento?

A

P=CVM (ou custo variável médio)

Se for superior compensa continuar a produzir.

59
Q

Quais as características da concorrência imperfeita?

A
  • Controlo de mercado
  • Produtos não são homogéneos
  • Informações pouco transparentes
  • Obstáculos
  • Falta de Mobilidade
60
Q

Quais as causas económicas da concorrência imperfeita?

A
  • Economias de Escala - uma empresa pequena que entre no mercado tem um custo superior às outras;
  • Vantagens absolutas de Custos (Estruturas de custos) – custos inferiores devidos, por exemplo, à experiência, tecnologia mais eficiente ou acesso à fatores produtivos mais baratos
61
Q

Quais as causas extra económicas da concorrência imperfeita?

A
  • Patentes e concessões – Proteção legal para uso exclusivo do produto que a empresa desenvolveu permitindo a recuperação dos investimentos assumidos;
  • Diferenciação – quando o produto é diferenciado as empresas não são price-takers. A existência de muitas empresas tornaria os custos não suportáveis (ampliação dos efeitos de economias de escala);
  • Restrições do comércio internacional – como tarifas e quotas e que escuda o monopolista local da concorrência internacional.
  • Barreiras geográficas;
  • Barreiras técnicas;
  • Lobby político
62
Q

Quais os mercados de concorrência imperfeita?

A
  • Monopólio;
  • Oligopólio;
  • Concorrência monopolística.
63
Q

Como funciona o monopólio?

A
  • Existência de apenas um produtor que controla todos os aspetos ligados à produção e um único produto no mercado;
  • Torna mais difícil a entrada de novos produtores.
  • Monopolista, o price-maker, restringido a um dos pontos da curva da procura;
  • A acréscimos unitários da oferta, contrapõem-se descidas de preço de mercado;
  • Ponto ótimo dá-se quando receita marginal = custo marginal;
  • A curva de receita marginal tem declive negativo
64
Q

Quais os tipos de monopólio?

A

• Natural
o Investimentos necessários são muito elevados e custos marginais muito baixos;
o Bens exclusivos e com nenhuma ou pouca rivalidade;
o Mercados regulamentados pelo governo e com prazos de retorno muito grandes.
• Tecnológico
o Afirmação da empresa decorre do avanço tecnológico;
• Legal
o Atribuição da produção ou bem a uma empresa pelo Estado;
• Monopsónio
o Forma de mercado com apenas um comprador, o monopsonista. Este pode influenciar os preços de um determinado bem, variando apenas a quantidade comprada. Os seus ganhos dependem da elasticidade da oferta.

65
Q

O que é o Yield Management?

A

Discriminação de preço (Yield Management) -> Preços diferentes para o mesmo produto

66
Q

Quais as situações em que ocorre o Yield Management?

A
  • Produto não pode ser revendido;
  • Mercado é imperfeito;
  • Vendedor é capaz de identificar diferentes segmentos do mercado com diferentes elasticidades-preço procura.
67
Q

Quais as características do Yield Management?

A

• Aplicação de preços discriminatórios;
• Exige capacidades específicas das empresas:
o Sistemas de informação eletrónicos;
o Conhecimento profundo dos consumidores;
o Segmentação da procura em razão da flexibilidade e da sensibilidade ao preço

68
Q

Quais as vantagens do Yield Management?

A
  • Previsão de produtos de alta / baixa procura;
  • Transformação dos períodos de baixa procura em alta procura;
  • Capacidade de cobrar preços mais altos por reservas tardias.
69
Q

Qual o processo do Yield Management?

A
  • Capacidade da oferta é reservada por escalas de preço, baseada nas previsões de procura ou nas taxas de ocupação;
  • Se a procura exceder o previsto para a quota reservada para o preço reduzido, apenas têm que o elevar ou ao contrário caso a procura seja inferior ao esperado.
70
Q

Quais as políticas de concorrência aplicadas pelo Estado para combater o monopólio?

A
  • Combate a cartéis;
  • Operações de fusão e aquisição de empresas;
  • Redução de barreiras à entrada no mercado;
  • Incentivos ao empreendedorismo e criação de novas empresas.
71
Q

Quais as políticas de combate ao monopólio em último caso?

A
  • Regulamentação;
  • Impostos específicos ao monopolista;
  • Nacionalização da empresa (em último caso).
72
Q

Como funciona o oligopólio?

A
  • Poucas empresas que competem sobre um produto.
  • Difícil entrada de novos concorrentes
  • Interdependência das decisões empresariais
  • Empresas são “price shapers”

No curto prazo, o lucro pode ser positivo, superior à melhor aplicação alternativa mas a longo prazo este apenas se manterá caso estejamos num mercado oligopolista dominado por cartél. Caso contrário tenderá para 0 pois se fosse positivo daria asas à entrada de novos concorrentes

73
Q

Em que se baseia a concorrência do oligopólio?

A

o Publicidade
o Brindes e ofertas
o Qualidade de serviço ou valor acrescentado
o Acordos de preços informais
o Guerras de preços
o Preços são baseados nas decisões da maior empresa

74
Q

Quais os casos particulares de oligopólio?

A

• Oligopólio Coligado (Cartél ou Trust);
o Relativa estabilidade de preços
o Melhor resposta perante as descidas dos preços do que perante as subidas
o Diferenciação dos serviços
• Oligopsónio:
o Poucos compradores (oligsonistas) e inúmeros vendedores;
o Poder de mercado e consequente influência nos preços
o Ganhos dependem da elasticidade da oferta.

75
Q

Como funciona a concorrência monopolística?

A

Muitos produtores, com segmentos de mercados e produtos diferenciados, embora satisfaçam necessidades quase iguais (existindo uma forte concorrência entre eles). Existem ainda barreiras de entrada como a diferenciação do produto.
As empresas possuem algum controlo sobre o preço, em função da capacidade de tornar inelástica a curva da procura. São assim, “Price Shapers” no entanto, a margem de manobra para a fixação dos preços não é muito grande pois existem substitutos.

76
Q

Como se calcula a existência de lucros extraordinários na concorrência monopolística?

A

P=CM*(1+m)
CM = Custo médio
m = Margem de comercialização

77
Q

Quais os elementos específicos do mercado turístico?

A
  • Fragmentado em vários ramos de negócio;
  • Consumidor desloca-se face ao produto;
  • Interface entre produtor e consumidor complexa;
  • Decisões de consumo podem ser tomadas pontual e circunstancialmente.
78
Q

Quais as características do mercado turístico?

A
  • Empresas produzem bens e serviços diferenciados;
  • Número de empresas que opera no mercado é suficientemente grande;
  • Normalmente, não existem obstáculos à entrada de “novos produtores”;
  • Consumidores de bens e serviços turísticos são em número suficientemente grande.
79
Q

Quais os operadores turísticos e condicionamentos do mercado?

A
  • Sobre os preços (compra de grandes contingentes afetam os preços);
  • Sobre os destinos;
  • Sobre as formas e modalidades turísticas (disponibilização de programas para os consumidores);
  • Ação direta sobre a própria oferta (por terem elevada clientela assegurada, tendem a funcionar como produtores turísticos).
80
Q

Como funciona o mercado turístico?

A

Mercado de Concorrência Monopolística (não homogeneidade do produto e diferenciação dos produtores).

81
Q

Quais os elementos básicos do mercado turístico?

A

• Preço
o É um fator de distribuição da procura;
o Grau de satisfação;
o Condições de procura;
o Objetivos perseguidos pelos operadores que influenciam os preços praticados e o nível de procura;
o Procura tende a ser elástica;
o Validade do Efeito de Demonstração.
• Liberdade
o Funcionamento dos mecanismos de mercado;
o Diferentes graus de liberdade consoante a natureza política, económica, sanitária…
• Heterogeneidade e Diferenciação.

82
Q

Quais os fatores estruturais de desequilíbrio do mercado turístico?

A

o Sazonalidade;
o Dificuldade em enquadrar as variações da oferta;
 Imobilidade da oferta;
 Concentração dos recursos turísticos;
 Saturação e sobrecarga turística
• Saturação -> Excedente nos movimentos de pessoas que ultrapassam o nível aceitável para o ambiente humano e físico da localidade;
• Sobrecarga -> Instalações da localidade não conseguem comportar a procura.
o Deficiente gestão dos recursos naturais.

83
Q

Quais os fatores conjunturais de desequilíbrio do mercado turístico?

A

Domínio:
o Económico;
o Social e institucional;
o Político e militar.

84
Q

Quais as causas da sazonalidade do mercado turístico?

A
  • Climatéricas
  • Sociais
  • Hábitos
  • Escolares
  • Económicas
85
Q

Quais as implicações da sazonalidade?

A
Para o destino
•	Desequilíbrio na utilização do ambiente e do património;
•	Sobrelotação / subutilização;
- Para as empresas turísticas
•	Subutilização dos recursos;
•	Dificuldades de tesouraria;
•	Redução do nível de emprego e precariedade;
•	Desequilíbrio na utilização de infraestruturas;
•	Overbooking
- Para os consumidores
•	Custos de bem-estar;
•	Preços mais elevados.
86
Q

Quais as medidas para a resolução da sazonalidade?

A
  • Diversificação dos produtos e serviços;
  • Redução de preços nas épocas baixas;
  • Focalização em novos segmentos;
  • Criação de eventos;
  • Viagens de incentivo.
87
Q

Como funciona a perspetiva empresarial na formação de preços?

A

• Mede o valor das componentes do produto, adicionando-lhes o lucro;
• Decisão – chave condiciona o sucesso da estratégia;
• Consistente em relação às decisões de posicionamento do produto e em relação à estratégia de distribuição;
• Variável de importância fundamental na função comercial das empresas;
• Preço é um instrumento de:
o Rendibilidade de longo prazo;
o Estímulo da procura.

88
Q

Quais os níveis de coerência na escolha do preço no mercado turístico?

A

o Interna -> condições de custos e rentabilidade

o Externa -> capacidade de compra do mercado e os preços dos produtos concorrentes.

89
Q

A que se deve a importância das decisões sobre as estratégias de preços?

A

o Influenciam diretamente a procura;
o Determinam diretamente a rentabilidade da atividade;
o Influência a perceção global do produto ou marca e contribuem para o posicionamento da mesma;
o Prestam-se facilmente comparações entre marcas ou produtos concorrentes;
o Devem ser compatíveis com outras componentes da estratégia de Marketing

90
Q

Como existe o alinhamento do preço em função dos objetivos definidos?

A

o Maximização do lucro e da taxa de rentabilidade sobre o capital investido;
o Volume de negócios
o Quota de mercado;
o Alinhamento relativamente à concorrência
o Estabelecimento de uma relação de preços estável.

91
Q

Como é que a perspetiva do consumidor altera a formação de preços?

A
  • Mede a intensidade da necessidade, a quantidade e a natureza da satisfação que espera;
  • Conjunto das satisfações recebidas vs. Conjunto dos sacrifícios monetários e não monetários.
92
Q

Como é que a elasticidade do preço altera a sua formação?

A

o Saber qual é a elasticidade no preço e a sensibilidade dos compradores ao mesmo;
o Aumentos de preço geram diminuições de procura exepto nas “Épocas Altas” e nas “Épocas Especiais” (“Efeito Especulação”);

93
Q

Quais as abordagens usadas na formação de preços?

A
  • Preço baseado nos custos
  • Preço pela perceção de valor
  • Preço correspondente à “vantagem económica”
  • Estratégia de preços flexíveis
  • Preço em função da sazonalidade
  • Preços promocionais;
  • Preços de lançamento de um novo produto;
  • Yield Management
94
Q

Qual a tipologia do preço baseado nos custos?

A

 Preço mínimo;
 Preço técnico;
 Preço-alvo.

95
Q

Como se forma o preço pela perceção de valor?

A

 Pelo consumidor face à concorrência;

 Fatores que influenciam a decisão do consumidor -> valor monetário e valor visual de apresentação

96
Q

Como se forma o preço pela correspondência à vantagem económica?

A

 Produto oferecido permite efetuar economias de custo;
 Preço máximo aceite pelo cliente é o preço que anula a economia de custos realizada;
 Determina-se:
• Uso e condições de utilização;
• Vantagens tangíveis e intangíveis;
• Custos monetários e não monetários, para além do preço;
• Balanço das vantagens face aos custos.

97
Q

Como se forma o preço pela correspondência às estratégias de preços flexíveis?

A

 Empresa não tem um preço único de venda, pois este corresponde a situações de mercado diferentes. Deve-se:
• Diversidade dos compradores com sensibilidades distintas;
• Variedade de custos e objetivos promocionais;

98
Q

Como se forma o preço pela correspondência aos preços promocionais?

A

 Redução dos preços de forma temporária para estimular as vendas.
 Vantagens:
• Preço de base não modificado;
• Impacto promocional elevado;
• Liberdade face ao distribuidor que poderá não repercutir a redução do preço.

99
Q

Como se forma o preço pela correspondência aos preços de lançamento de um novo produto?

A

 Inexistência de um concorrente direto;
 Preço condiciona o sucesso comercial e financeiro.
 Opções:
• Preço de “Desnatação” (prudente) -> Novo produto a um preço elevado, abrindo espaço de manobra para o reajustamento do mesmo;
• Preço de “Penetração” (arriscado) -> Baixos preços para alcançar rapidamente uma quota de mercado;

100
Q

Quais os benefícios dos mercados livres?

A

• Eficiência económica:
o Maximização de resultados e minimização de recursos;
o Competição entre empresas estimulando a produtividade e a qualidade dos produtos.
• Eficiência alocativa:
o Melhor eficiência na afetação de recursos, não sendo possível encontrar outras soluções sem deixar de observar o Ótimo de Pareto;
o Melhores índices de satisfação para os consumidores.
• Soberania do Consumidor:
o Decisões orientadas pelo mercado;
o Só as empresas com melhor conhecimento dos consumidores é que conseguem sobreviver;
o Consumidores obtêm produtos com menores preços possíveis.
• Crescimento Económico:
o Empresas competem para aumentar a produtividade e assim os recursos são alocados de empresas ineficientes e não rentáveis para as em situação contrária.

101
Q

Quais as críticas à solução do mercado?

A
  • Inadequação da suposição dos mercados perfeitos – muitos mercados são dominados por poucos fornecedores e existe uma grande diferenciação de produtos, para fazer face à concorrência;
  • Reservas sobre a soberania do consumidor – falta de informação sendo que os consumidores estão sujeitos à publicidade persuasiva dos produtores.
  • Externalidade – como inexistência de mercado para alguns bens, não consideração dos custos e benefícios das atividades económicos e falhas de sinalização do mercado;
  • Bens públicos – que não são assegurados pelo mercado livre
  • Crescimento económico – mercados livres sujeitos a flutuações e crises económicas, gerando falências e desemprego, por exemplo, e não garantindo a promoção de um desenvolvimento sustentável
  • Equidade – Só existe para aqueles que podem gastar o que gera efeitos perversos como os subsídios aos detentores de alto rendimento.
102
Q

Quais as formas de intervenção no Mercado?

A

• Planeamento Estatal;
• Controlo de monopólios e fusões através da legislação;
• Legislação, Planeamento e controlo, Licenciamento para impedir que o mercado livre atue em certas áreas.
• Tributação (impostos) e subsídios;
• Intervenção económica por entidades públicas:
o Fornecimento de bens e serviços não necessariamente públicos mas por empresas públicas.

103
Q

Quais os problemas da intervenção no mercado?

A

• Afetação desequilibrada dos recursos;
• Cultura de Gestão Pública Ineficiente
o Lucro gera uma cultura organizacional de eficiência e atendimento ao cliente sendo que a gestão pública tende a promover uma falta de incentivo:
• Efeitos colaterais de subsídios e impostos:
o Mais subsídios -> mais impostos ou menos gastos públicos noutras áreas;
o Mais carga fiscal -> menos incentivo ao investimento e disponibilidade para trabalho;
• Perda de soberania do consumidor;
• Mensuração de custos e benefícios externos (é mais difícil nos bens públicos);
• Inferência do governo e mudança de objetivos
o Mudanças no governo -> mudanças nas orientações e objetivos prosseguidos -> reorientação das decisões de investimento, tributação ou da política de subsídios

104
Q

Quais as tendências de intervenção estatal no mercado?

A
  • Abandono, à escala global, do planeamento estatal;
  • Privatizações crescentes do setor público;
  • Definição de “padrões de serviço” tendo em vista enquadrar os direitos dos consumidores;
  • Definição de metas e indicadores de desempenho para o setor público, introduzindo processo de gestão privada ou o estabelecimento de parcerias público-privadas;
  • Recurso crescente à subcontratação ou o licenciamento de concessões.
105
Q

Quais as razões para a intervenção estatal nos mercados de concorrência imperfeita?

A
o	Razões para esta intervenção:
	Economias de escala;
	Racionalização;
	Evitar preços competitivos;
	Controlo do poder de monopólio e excesso de preços;
	Consideração de externalidades;
	Adequação de padrões de consumo;
	Criação de emprego.