OBST 6: Sofrimento fetal Flashcards
Avaliação do sofrimento fetal - distinguir entre agudo x crônico
CRÔNICO
- perda progressiva da oxigenação, dá tempo para o feto se adaptar.
+ durante pré-natal (alto risco) - pouco liquido, alteração de exame
Manifestações de CIUR, alterações em doppler, oligodramnia
AGUDO
- perda súbita de O2 - não da tempo da adaptação
+ durante o trabalho de parto - mais na emergência
Manifestações: alterações no BCF, no perfil biofísico fetal
CIUR
- Diagnóstico:
1º passo - IG correta (USG do 1º trimestre)
Fundo uterino - método de rastreio
FU concorda com a IG entre 18 e 30 cm
FUNDO UTERINO 3CM nessa IG - CIUR ou oligodramnia
Alteração manda para USG que avalia o liquido amniótico
ILA menor 5cm - oligodramnia
ILA - índice de liquido amniótico normal de 8 a 18
Peso inferior ao percentil 10 para IG = CIUR
Indicador + mais sensível para CIUR
Diminuição da circunferência abdominal.
Tipos de CIUR
- Simétrico (TIPO I)- ocorre desde o inicio da gestação. Tem uma agressão no inicio da gestação que faz o feto crescer mas pequenino.
Ex. Trissomias, drogas e infecções no 1º TRI
- Assimétrico - para de crescer no 2 a 3º TRI - 80% dos casos
Ex. DM , HAS, (insuficiência placentária)
- Misto (TIPO III) - assimétrico e precoce, raro, associação de ambos.
Diagnostico de déficit placentário - baixo fluxo que pode ter a até uma insuf placentária.
USG
Dopplerfluxometria de artérias do feto
- Artéria Uterina - avaliação da circulação materna - invasão trofoblastica (vê se teve invasão das artérias espiraladas). Deveria desaparecer a incisura diastólica de a. uterina
Se Persistência de incisura bilateral maior de 26 semanas - risco de CIUR, pré-eclâmpsia
- A. Umbilical
Normal é semana a semana a redução da resistência e aumento do fluxo. Queda progressiva da resistência umbilical
Alterada aumento da resistência e diástole 0 ou reversa. Sinal de insuficiência placentária, hipofluxo. Com hipofluxo não cresce.
Diástole reversa - é a evolução do aumento da resistência - tem refluxo e o sangue não chega ao feto. É muito grave.
-A. cerebral média
Normal: é esperada ao aumento da resistencia
Avalia a centralização fetal - vasodilatação é um ponto crítico. Pq prioriza os órgãos nobres e o bebe não cresce muito.
CENTRALIZAÇÃO - relação sistole/diatole da Umbilical DIVIDIDO por sistole/diastole da cerebral se for maior ou igual a 1 - TEM CENTRALIZAÇÃO
CENTRALIZAÇÃO PREPARAR PARA O PARTO mas antes avaliar o ducto venoso
- Ducto venoso - indicado para fetos menores de 32sem já centralizados. Estudar a onda A - se negativa fzer o parto - risco iminente de morte
O que é o ducto venoso?
é a comunicação entre a veia umbilical e a veia cava inferior – a veia umbilical leva o sangue oxigenado para a cava inferior.
O estudo do ducto venoso ajuda a avaliar a função cardíaca direita fetal
SOFRIMENTO FETAL AGUDO
- avaliação por 4 parâmetros
- MOVIMENTAÇÃO
- MICROANÁLISE SANGUE
- AUSCULTA CARDÍACA
- PERFIL BIOFÍSICO
MOVIMENTAÇÃO
mexer mais de 5 mov em 1h
menos de 5mov/1h - investigar.
Sempre avaliar se anormal: pode ser sono, drogas, hipóxia.
MICROANÁLISE DO SANGUE FETAL
avaliar pH - menor de 7,20 na dilatação (hipóxia)
- Invasiva
AUSCULTA CARDÍACA
- Intermitente
Baixo risco de 30 em 30 min na dilatação
15 em 15min no expulsivo - Alto risco a cada 15min na dilatação
A cada 5min no expulsivo
CARDIOTOCOGRAFIA
relação entre BCF x contração uterina x mov fetal
Não é de rotina em baixo risco
CARDIOTOPOGRÁFIA
- colocar o transdutor no melhor foco de ausculta - no dorso (para BCF)
- no fundo uterino outro transdutor
- a parte da movim fetal a mãe aperta um botão
- posição semisentada
Coluna superior é batimento e na inferior é contração uterina
Se na contratilidade uterina está ausente a linha é reta é algo ante-parto
DESACELERAÇÕES
- Precoce(chamada de DIP I ou precoce ou cefálico) - coincide com a contração (metrossitole)
Indica compressão cefálica
Não é sofrimento fetal.
Continuar TP - tardio (DIP II ou tardio) - após a contração. Vem a atividade uterina e depois desacelera.
Fala de asfixia //sofrimento fetal agudo. Avaliar se consigo corrigir com O2, vira de lado dec esquerdo, suspender ocitocina, corrigir PA
Fazer parto.
-Variável (DP III ou variável ou umbilical)
desaceleração antes da contração e ora vem junto - indica compressão de cordão. Não é sofrimento fetal
SOMENTE SE TIVER UM DESSES TRÊS PADRÕES TENHO UMA ASFIXIA, SENDO CONSIDERADO - SOFRIMENTO FETAL (recuperação lenta OU sem retorno para linha de base OU bifásica (em W)) - INDICA HIPÓXIA - é desfavorável
Classificação da cardiotoco
Categoria I - sem sofrimento fetal
110 a 160 bpm, variabilidade normal, sem DIP 2 e DIP 3, aceleração presente/ausente
Categoria II - fica entre 1 ou 3
Categoria III - laudo com alteração, sem variabilidade + DIP 2 recorrente ou DIP 3 recorrente ou bradicardia mantida
Perfil biofísico fetal
é a cardiotocografia + 4 parametros do USG
USG - liquido aminiótico (volume)
- Mov fetal
- Mov respiratório fetal
- Tônus fetal
A CTG é o primeiro a alterar (+sensível)
Ultimo a alterar é o volume de liq amniótico - alteração crônica
FÓRCIPE
- retirar a criança o mais rapido quuando a criança jpa