OBESIDADE E SÍNDROMES METABÓLICA Flashcards
qual é a relação da obesidade com a DM2
Aumenta de 25% a chance de tornar-se diabético
tipo 2
qual é a relação da obesidade com a câncer e doenças infecciosas
Fator de risco oncológico, sobretudo de cânceres hormossensíveis, doenças infecciosas (COVID-19)…
qual é a relação da obesidade com processos de inflamação
produção crônica de citocinas pro-inflamatória de maneira crônica sendo uma fonte de mediadores inflamatórios:IL-6, TNF-α, leptin,adiponectin, and Creactiv protein
quais são as citocinas inflamatórias que o obeso vai produzir
IL-6, TNF-α, leptin,adiponectin, and Creactive protein
quais são as definições de obesidade
3
qual é a definição de obesidade sarcopênica
quais são os fatores desencadeantes da obesidade
genético
ambiental
comportamental
socioeconômico
quando a classificação da distribuição corporal, como ela pode ser dada
generalizada
andoide
ginoide
oq é a lipase hiperproteica
quanto ao IMC, quando esse vai ser considerado normal
18.8-24.9
quanto ao IMC, quando esse vai ser considerado sobrepeso
imc com 25-29.9
quando ao IMC, quando esse vai ser considerado moderamente obeso
30-34.9
qual é a função do GH
Qual condição endócrina é responsável pela obesidade central devido à redistribuição da gordura corporal?
A síndrome de Cushing é responsável pela obesidade central (ou androide) devido à redistribuição da gordura corporal.
Quais são algumas das doenças endócrinas que podem levar à obesidade?
Doenças endócrinas que podem levar à obesidade incluem a síndrome dos ovários policísticos, deficiência de GH (hormônio do crescimento), insulinomas e hipogonadismo.
Além de doenças endócrinas, quais outros fatores podem contribuir para a obesidade?
R: A obesidade é multifatorial e pode ser influenciada por doenças endócrinas, fatores genéticos, meio ambiente, comportamento e fatores socioeconômicos.
Como o hipotireoidismo contribui para o ganho de peso? R
: No hipotireoidismo, a redução nos níveis de T3 leva ao aumento na síntese de ácido hialurônico pelos fibroblastos e à maior retenção hídrica, resultando em ganho de peso por retenção hídrica, e não por excesso de gordura corporal.
O que é o ácido hialurônico e qual é seu papel no ganho de peso associado ao hipotireoidismo?
R: O ácido hialurônico é um composto hidrofílico presente no tecido conjuntivo. No hipotireoidismo, há um aumento na síntese de ácido hialurônico pelos fibroblastos e aumento da retenção hídrica, contribuindo para o ganho de peso por retenção hídrica, não por excesso de gordura corporal.
Qual é o efeito do hipotireoidismo nos níveis de T3 e sua consequência?
No hipotireoidismo, ocorre uma diminuição nos níveis de T3, o que pode levar ao aumento na síntese de ácido hialurônico e à retenção hídrica, contribuindo para o ganho de peso.
P: Quais condições endócrinas além da síndrome de Cushing e do hipotireoidismo estão associadas ao ganho de peso ou à obesidade?
R: Condições endócrinas como a síndrome dos ovários policísticos, deficiência de hormônio do crescimento (GH), insulinomas e hipogonadismo também estão associadas ao ganho de peso ou à obesidade.
descreva a lipogênese de novo
como é a epidemiologia da obesidade no mundo e como está relacionado a mortalidade
como é caracterizado epidemiologicamente a obesidade no BRASIL
quais são as principais complicações que podemos ter no sistema cardiovascular em decorrência da obesidade
Quais são os critérios diagnósticos gerais para a síndrome metabólica, e como variam conforme a diretriz?
Os critérios diagnósticos para a síndrome metabólica incluem: precisa de 3-5
Aumento da gordura abdominal/visceral, avaliado
pela medida da cintura.|
Redução do HDL-colesterol.
Aumento dos triglicerídeos.
Aumento da pressão arterial e/ou uso de
medicamentos anti-hipertensivos.
Aumento da glicemia, indicando pré-diabetes ou diabetes mellitus tipo 2 e/ou o uso de antidiabéticos.
Por que alguns marcadores não são considerados nos critérios diagnósticos da síndrome metabólica?
Os critérios diagnósticos para a síndrome metabólica não incluem:
Níveis de colesterol total.
Colesterol LDL.
Outros marcadores de resistência à insulina como ácido úrico, níveis de insulina.
Esteatose hepática e peso.
Isso pode ser devido à variação nas diretrizes ou ao foco em marcadores mais diretamente associados com riscos aumentados para doenças cardiovasculares e diabetes.
Como a medida da cintura é utilizada no diagnóstico da síndrome metabólica?
A medida da cintura é usada para avaliar o aumento da gordura abdominal/visceral, um dos critérios diagnósticos para a síndrome metabólica. Este critério reflete o risco associado com a distribuição de gordura corporal centralizada, que está ligada a um maior risco de condições de saúde adversas.
Qual a relação entre os níveis de HDL-colesterol e a síndrome metabólica?
A redução dos níveis de HDL-colesterol é um dos critérios diagnósticos para a síndrome metabólica. Níveis baixos de HDL-colesterol estão associados a um maior risco de doenças cardiovasculares, fazendo desta medida um indicador importante na avaliação da síndrome metabólica.
Como o aumento dos triglicerídeos se encaixa no contexto da síndrome metabólica?
O aumento dos níveis de triglicerídeos é um critério diagnóstico para a síndrome metabólica, refletindo um distúrbio no metabolismo de lipídios que pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares e diabetes.
Qual é o papel da grelina na regulação da fome?
A grelina é um hormônio produzido pelo fundo gástrico quando o estômago está vazio, responsável por sinalizar ao hipotálamo a necessidade de ingestão de alimentos, ativando assim a sensação de fome. A sua produção é suprimida com a distensão do estômago causada pela chegada do alimento, o que reduz a sensação de fome.
Como a sinalização periférica influencia a sensação de fome?
A sinalização periférica, especialmente através da grelina, desempenha um papel crucial na regulação da fome. Quando o estômago está vazio, a grelina é liberada e sinaliza ao hipotálamo, promovendo a sensação de fome. Este mecanismo é modificado por procedimentos como a cirurgia bariátrica (sleeve) e a inserção do balão gástrico, que alteram a produção de grelina ou provocam distensão gástrica, respectivamente, contribuindo para a saciedade.
De que maneira a sinalização central participa na regulação do apetite?
A grelina ativa os neurônios de primeira ordem do núcleo arqueado do hipotálamo que produzem AgRP (peptídeo relacionado ao Agouti) e NPY (neuropeptídio Y). Estes, por sua vez, ativam os neurônios de segunda ordem do núcleo lateral do hipotálamo, que liberam orexina, hipocretina e MCH (hormônio concentrador de melanina), estimulando o apetite e reduzindo a termogênese. Esse processo enfatiza a complexa rede de sinalizações envolvidas na regulação do apetite.
Quais são as implicações das cirurgias bariátricas e do balão gástrico na sinalização hormonal da fome?
Cirurgias bariátricas, como a gastrectomia vertical (sleeve), podem reduzir a produção de grelina ao remover parte do fundo gástrico, contribuindo para uma diminuição no apetite. Da mesma forma, o balão gástrico promove distensão do estômago, o que pode resultar em uma menor ingestão de alimentos por inibição da grelina, oferecendo um mecanismo adicional de saciedade.
Qual a relação entre obesidade, síndrome metabólica e a fisiologia do ganho de peso descrita?
A obesidade e a síndrome metabólica estão intimamente relacionadas com desregulações na fisiologia do apetite e do ganho de peso. Alterações nos mecanismos de sinalização da grelina e na regulação central do apetite podem contribuir para o aumento do consumo de alimentos e a redução da termogênese, promovendo o ganho de peso e o risco de desenvolver obesidade e síndrome metabólica.
Quais são os principais hormônios anorexígenos e de onde eles são secretados?
Os principais hormônios anorexígenos e suas origens incluem:
Intestinais: Peptídeo semelhante ao glucagon 1 (GLP-1), peptídeo YY, colecistoquinina, e oxintomodulina, produzidos pelas células L do íleo e do cólon após a chegada de alimentos.
Pancreáticos: Insulina, amilina, e polipeptídeo pancreático.
Adiposo: Leptina, que é proporcional à quantidade de tecido adiposo do indivíduo e atua como um sinalizador periférico de adiposidade, informando ao hipotálamo sobre os estoques energéticos corporais.
Por que indivíduos obesos podem não experimentar maior saciedade apesar dos altos níveis de leptina e insulina?
Apesar dos altos níveis de leptina e insulina em indivíduos obesos, muitos não experimentam um aumento correspondente na saciedade devido à resistência central a esses hormônios. Isso significa que, mesmo com elevadas concentrações circulantes, a leptina e a insulina não agem adequadamente no hipotálamo para promover a saciedade.
Qual o papel dos hormônios intestinais na regulação da saciedade após a ingestão de alimentos?
Os hormônios intestinais como o GLP-1, peptídeo YY, colecistoquinina, e oxintomodulina, secretados pelas células L do íleo e do cólon após a ingestão de alimentos, têm um papel crucial na regulação da saciedade. Eles informam ao hipotálamo que há comida no corpo, ativando estímulos que promovem a sensação de saciedade.
Como as cirurgias bariátricas e outras intervenções podem influenciar os hormônios anorexígenos e a regulação da saciedade?
Intervenções como cirurgias bariátricas podem alterar significativamente a produção e ação dos hormônios anorexígenos. Por exemplo, procedimentos que modificam a anatomia gastrointestinal podem afetar a secreção de hormônios intestinais, enquanto a redução do tecido adiposo pode diminuir os níveis de leptina. Essas mudanças contribuem para uma melhora na regulação da saciedade e no controle do peso corporal.
Qual a implicação clínica da resistência à leptina e à insulina na obesidade e no manejo do peso?
A resistência à leptina e à insulina é um desafio significativo no manejo da obesidade, pois impede a atuação eficaz dos mecanismos naturais de saciedade. Entender e abordar essa resistência é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes no controle do peso e na prevenção de comorbidades associadas à obesidade.
Quais são os principais estímulos anorexígenos e sua origem?
Os estímulos anorexígenos incluem:
Hormônios intestinais como o peptídeo semelhante ao glucagon 1 (GLP1), peptídeo YY, colecistoquinina, e oxintomodulina, produzidos pelas células L do íleo e do cólon.
Hormônios pancreáticos como insulina, amilina, e polipeptídeo pancreático.
Hormônio adiposo: leptina, que é proporcional à quantidade de tecido adiposo do indivíduo e informa ao hipotálamo sobre os estoques energéticos corporais.
Como a sinalização periférica comunica ao hipotálamo a presença de alimentos no corpo?
A sinalização periférica comunica ao hipotálamo a presença de alimentos no corpo por meio da liberação de hormônios anorexígenos pelo estômago, intestino, tecido adiposo, fígado, e pâncreas. Estes hormônios informam ao hipotálamo sobre a ingestão alimentar, ativando estímulos para a saciedade.
Por que indivíduos obesos apresentam resistência central à leptina e à insulina apesar de seus níveis elevados?
Apesar dos níveis elevados de leptina e insulina em indivíduos obesos, ocorre uma resistência central a esses hormônios, o que significa que eles não conseguem agir adequadamente no hipotálamo para promover a saciedade. Isso contribui para a manutenção do estado de obesidade, pois o mecanismo de sinalização que deveria inibir a ingestão alimentar fica comprometido.
Como a sinalização central é integrada com a periférica na regulação da fome e saciedade?
A sinalização central integra as mensagens periféricas com informações dos centros cerebrais corticais, como visão, olfato, paladar, memória, e sistema de recompensa, para regular a fome e a saciedade. O hipotálamo, ao ser avisado sobre a ingestão de alimentos, ativa a via anorexigênica por meio do núcleo arqueado produtor de POMC/CART, inibindo a via orexigênica e reduzindo a fome.
Qual é o impacto dos neurônios de primeira ordem POMC/CART e de segunda ordem na regulação do apetite e termogênese?
Os neurônios de primeira ordem, POMC/CART, inibem a via orexigênica, reduzindo a fome. Além disso, os neurônios de segunda ordem possuem ação termogênica, sintetizando e liberando hormônios catabólicos como ocitocina e hormônio liberador de tireotrofina (TRH), o que aumenta a termogênese e o gasto metabólico após as refeições.
Por que não é recomendado comer de 3 em 3 horas para ativar o metabolismo e perder peso, considerando o aumento da termogênese pós-alimentar?
Apesar de os estados pós-alimentares aumentarem a termogênese, este incremento não compensa a quantidade de calorias ingeridas do alimento. Comer de 3 em 3 horas para tentar ativar o metabolismo e perder peso é um conceito equivocado, pois o ganho calórico da ingestão de alimentos supera o benefício do leve aumento na termogênese.
Quais são os efeitos do hormônio liberador de corticotrofina (CRH) na regulação do apetite?
O hormônio liberador de corticotrofina (CRH) atua na regulação do estresse e pode influenciar o apetite e o comportamento alimentar, embora seu papel específico na regulação da fome e saciedade não seja diretamente mencionado, é conhecido por estar envolvido nos mecanismos de resposta ao estresse que podem afetar o comportamento alimentar.
Como a beta-endorfina influencia a sensação após a ingestão de alimentos?
A beta-endorfina se liga a receptores opioides no hipotálamo, causando uma sensação prazerosa e promovendo reforço positivo após a ingestão de alimentos. Isso contribui para o comportamento alimentar, incentivando a repetição da ingestão de alimentos que proporcionam prazer.
Qual é o papel do hormônio estimulador de melanócito alfa (alfa-MSH) na regulação da saciedade?
O hormônio estimulador de melanócito alfa (alfa-MSH) ativa os neurônios de segunda ordem que expressam os receptores de melanocortina 3 e 4 (MC3R e MC4R), levando à sensação de saciedade. Isso indica que o alfa-MSH desempenha um papel crucial na promoção da saciedade, contribuindo para o término da ingestão de alimentos.
Como diferenciar hormônios orexígenos de anorexígenos em questões de prova?
Para diferenciar os hormônios orexígenos dos anorexígenos, pode-se utilizar o mnemônico inspirado no personagem “Grande NHO NHO” do seriado “Chaves”, onde as letras em destaque representam hormônios orexígenos: Grelina (G), Neuropeptídeo YY (N), Hipocretina (H), e Orexina (O). Portanto, hormônios não incluídos neste mnemônico podem ser considerados anorexígenos, ajudando a identificar seu papel na regulação do apetite durante as provas.
Por que é importante conhecer os hormônios envolvidos na regulação do apetite para entender a obesidade e a gestão do peso?
Conhecer os hormônios envolvidos na regulação do apetite é crucial para entender os mecanismos fisiológicos da obesidade e a gestão do peso, pois permite uma compreensão dos processos biológicos que influenciam a fome, a saciedade, e o comportamento alimentar. Essa compreensão é fundamental para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção e tratamento da obesidade, abordando tanto os aspectos comportamentais quanto os fisiológicos do ganho de peso.
Qual é o papel da adiponectina na regulação metabólica e por que suas concentrações são inversamente proporcionais à quantidade de tecido adiposo visceral?
A adiponectina é um hormônio com várias funções metabólicas protetoras, incluindo a redução da resistência à insulina, efeitos anti-inflamatórios e anti-aterogênicos, e a melhoria do perfil lipídico através da redução dos triglicerídeos. Suas concentrações são inversamente proporcionais à quantidade de tecido adiposo visceral devido à inibição de sua síntese pelas citocinas inflamatórias TNF-alfa e IL6, produzidas pelo tecido adiposo visceral.
Como a resistina contribui para a resistência à insulina e quais são suas implicações na saúde?
A resistina, sintetizada por macrófagos e células inflamatórias, está diretamente relacionada à resistência à insulina e está associada a ambientes inflamatórios, diabetes, e síndrome metabólica. Sua presença indica um estado prejudicial à regulação da glicose e pode ser um marcador de condições metabólicas adversas.
De que maneira a interleucina-6 (IL6) afeta o metabolismo lipídico e a resistência à insulina?
A IL6, produzida especialmente pelos adipócitos viscerais e responsável por um terço do IL6 circulante, está aumentada na obesidade e na resistência à insulina. Ela inibe a oxidação de ácidos graxos e a ação da lipoproteína lipase, piorando a resistência insulínica, aumentando os níveis de glicose e triglicerídeos, além de aumentar a produção de proteínas de fase aguda da inflamação e reduzir a adiponectina, contribuindo para um estado metabólico prejudicial.
Quais são as consequências clínicas das lipodistrofias na resistência insulínica e síndrome metabólica?
As lipodistrofias, caracterizadas pela perda de gordura subcutânea e que podem ser totais ou parciais (muitas vezes relacionadas ao uso de antirretrovirais), podem cursar com resistência insulínica e síndrome metabólica sem a presença de obesidade. A resistência insulínica nestes casos é causada pela diminuição do tecido adiposo subcutâneo periférico, alterando a distribuição de gordura corporal e afetando negativamente o metabolismo.
Por que a adiponectina é considerada um hormônio perfeito na regulação metabólica?
A adiponectina é considerada um hormônio perfeito na regulação metabólica devido às suas múltiplas funções benéficas, incluindo a promoção da sensibilidade à insulina, propriedades anti-inflamatórias e anti-aterogênicas, melhora do perfil lipídico, e promoção do óxido nítrico e da vasodilatação, reduzindo o estresse oxidativo. Essas características a tornam um componente chave na manutenção da saúde metabólica e na prevenção de distúrbios como diabetes e doenças cardiovasculares.
Qual é o princípio por trás do índice de massa corporal (IMC) na avaliação da obesidade?
O índice de massa corporal (IMC) é calculado usando a relação entre o peso de uma pessoa em quilogramas e sua altura em metros ao quadrado. Este método é amplamente utilizado para avaliar a obesidade devido à sua simplicidade e reprodutibilidade, classificando o estado nutricional do paciente em categorias como baixo peso, eutrófico, sobrepeso e obesidade de grau I, II e III.