O PARTO Flashcards
O que é mecanismo de parto?
Fenômenos mecânicos do nascimento
O que são os períodos clínicos do parto?
Alterações maternas que ocorrem durante o trabalho de parto
Quais são os períodos clínicos do parto?
(0. Período Premonitório)
1. Dilatação
2. Expulsivo
3. Secundamento/dequitação
4. Quarto período
Fase latente
Fase do período premonitório em que as contrações uterinas tornam-se progressivamente mais intensas, na ausência de dilatação progressiva e rápida do colo
Definição de Período de dilatação
- início: final da fase latente
- término: colo uterino totalmente dilatado
- 10-12 horas primíparas
- 6-8 horas multíparas
Formação da bolsa das águas
Projeção das membranas ovulares através do colo durante dilatação e apagamento do colo
Definição de Período expulsivo
- início: final da dilatação
- término: expulsão do feto
(MS):
- 0,5 a 2,5h primíparas (1-3 com peri)
- até 1h multíparas (até 2h com peri)
Definição de Secundamento
Descolamento e expulsão da placenta e das membranas ovulares
Prolongado quando passa de 30min
Mecanismos de descolamento de placenta
PERIFÉRICO (Baudelocque-Duncan) (25%)
placenta implantada nas paredes laterais
sangramento precede a saída da placenta
CENTRAL (Baudelocque-Schultze) (75%)
placenta implantada no fundo uterino
sangramento exterioriza-se após saída da placenta
Definição de Quarto período
- início: final do secundamento
- término: uma hora após o parto
observação cautelosa pelo risco de hemorragias
Mecanismos de hemostasia do sítio de inserção placentário
Miotamponagem
Trombotamponagem
Indiferença miouterina
Contração uterina “fixa”
Assistência no período de dilatação
- líquidos claros
- decúbito: evitar dorsal (compressão VCI), preferência DLE
- estimular deambulação (exceto RPMO sem TP por risco de prolapso de cordão)
- toque: a cada 2h
- ausculta BCF antes/durante/após contração (a cada 30min se baixo risco)
NÃO INDICADO
- enteróclise
- tricotomia
- amniotomia de rotina
Assistência no período expulsivo
- posição semiverticalizada
- ausculta BCF a cada 5min
- assepsia
Proteção do períneo
- Manobra de Ritgen modificada (compressão do períneo posterior e controle da deflexão da cabeça fetal com a mão oposta)
- Hands-off
- Episiotomia
Indicações e contraindicações de episiotomia
Não deve ser indicada de rotina
INDICAÇÕES:
- parto operatório (fórcipe ou vácuoextração)
- períneos rígidos
- exaustão materna
- feto grande
- período expulsivo prolongado
CONTRAINDICAÇÕES
- gestante HIV+
- coagulopatia
Circulares de cordão
devem ser reduzidas
se não for possível, pinçar e seccionar antes da saída do feto
Distócia de espáduas (ombro)
A: Ajuda
L: Levantar as pernas (McRoberts)
E: pressão Externa suprapúbida (Rubin I)
E: Episiotomia
R: Remover braço posterior (Jacquemier)
T: toque vaginal para manobras internas: Rubin II (pressão com dois dedos na região posterior do ombro anterior), Woods (pressão com dois dedos na região posterior do ombro anterior), Woods reverso
A: Alterar posição para quatro apoios (Gaskin)
Tipos de episiotomia
Mediana (menos dor, sangramento e lesão muscular; MAIS lesão de reto)
Médio-lateral (mais dor, sangramento e lesão muscular; MENOS lesão de reto)
Assistência no secundamento
- ocitocina 10U IM (vasto lateral) após expulsão fetal
- clampeamento tardio
- tração controlada de cordão
- manobra de Jacob Dublin (leve tração e torção axial da placenta)
Sinal de Fabre: tração discreta do cordão que não é transmitida ao fundo uterino (já descolou)
- revisão do canal de parto (lacerações
- episiorrafia (I mucosa, II músculo, III pele)
Retenção placentária
- extração manual da placenta pelo plano de clivagem
- anestesia
Graus de laceração perineal
1o grau: lesão da pele do períneo, fúrcula e mucosa vaginal
2o grau: fáscia e músculo do períneo, sem lesão da camada muscular do esfíncter
3o grau: lesão da camada muscular do esfíncter anal
4o grau: lesão que atinge a mucosa retal, expondo a luz do reto
Profilaxia GBS
Risco de sepse neonatal
- penicilina cristalina
- ampicilina: ataque 2g IV + manutenção 1g IV 4/4h