Nutrição Enteral Flashcards

1
Q

Anormalidades gastrointestinais - náuseas e vômitos

ETIOLOGIA: Intolerância à lactose

A

CONTROLE: Fórmula isenta de lactose

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Q

Anormalidades gastrointestinais - náuseas e vômitos

ETIOLOGIA: Excesso de gordura

A

CONTROLE: Oferta lipídica <30% VCT

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3
Q

Anormalidades gastrointestinais - náuseas e vômitos

ETIOLOGIA: Infusão rápida

A

CONTROLE: Iniciar com 40-50 ml/h quando a sonda estiver posicionada no estômago e 20-25 ml/h quando a sonda estiver posicionada no duodeno/jejuno

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4
Q

Anormlidades gastrointestinais - nauseas e vômitos

ETIOLOGIA: Solução hiperosmolar

A

CONTROLE: Usar fórmulas isotônicas (<350 mOms)

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Q

Anormlidades gastrointestinais - nauseas e vômitos

ETIOLOGIA: Estase gástrica

A

CONTROLE: Reduzir a oferta em bolo, usar drogas gastrocinéticas

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6
Q

Anormlidades gastrointestinais - nauseas e vômitos

ETIOLOGIA: Refluxo gastroesofágico

A

CONTROLE: Suspender a dieta até que se identifique o problema - se for a sonda, repassar com posicionamento pós-pilórico

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7
Q

Anormlidades gastrointestinais - diarreia

ETIOLOGIA: Infusão rápida da dieta

A

CONTROLE: Iniciar com 40-50 ml/h quando sonda posicionada no estômago e 20-25 ml/h quando sonda posicionada no jejuno/duodeno

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8
Q

Anormlidades gastrointestinais - diarreia

ETIOLOGIA: Dieta muito fria

A

CONTROLE: Suspender a dieta e aquecer até atingir temperatura ambiente

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9
Q

Anormlidades gastrointestinais - diarreia

ETIOLOGIA: Posição pós-pilórica

A

CONTROLE: Se possível, reposicionar a sonda em posição gástrica

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10
Q

Anormlidades gastrointestinais - diarreia

ETIOLOGIA: Solução hiperosmolar

A

CONTROLE: Usar fórmula isotônica (<350 mOms), reduzir velocidade de infusão (<40-50 ml/h)

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11
Q

Anormlidades gastrointestinais - nauseas e vômitos

ETIOLOGIA: Hipoalbuminemia

A

CONTROLE: Administrar albumina exógena, usar fórmula isotônica com infusão lenta, concentrar gradualmente a dieta

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12
Q

Anormlidades gastrointestinais - diarreia

ETIOLOGIA: Deficiência de lactAse

A

CONTROLE: Usar fórmula sem lactOse

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13
Q

Anormlidades gastrointestinais - diarreia

ETIOLOGIA: Má absorção de gordura

A

CONTROLE: Usar fórmula hipolipídica, usar enzimas pancreáticas para pacientes com insuficiência pancreática

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14
Q

Anormlidades gastrointestinais - diarreia

ETIOLOGIA: Intolerância à soja

A

CONTROLE: Usar fórmula sem soja

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15
Q

Anormlidades gastrointestinais - diarreia

ETIOLOGIA: Antiácidos e antibióticos

A

CONTROLE: Suspender medicamentos à base de magnésio, fazer uso de lactobacilos

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16
Q

Anormlidades gastrointestinais - constipação

ETIOLOGIA: Constipação - diminuição da prensa abdominal (pacientes acamados e neurológicos) - desidratação/medicamentos

A

CONTROLE: Dieta rica em fibras
Uso de laxativos
Administração de água após a dieta

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17
Q

Anormlidades gastrointestinais - constipação

ETIOLOGIA: Cólicas, empachamento e distensão abdominal - grande volume de dieta - administração em bolos - rápida infusão da dieta - intolerância à lactose

A

CONTROLE: Usar fórmulas sem lactose
Reduzir volume
Administrar dieta com gotejo intermitente
Reduzir gotejo para 40-50 ml/h

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18
Q

Complicações metabólicas - HIPERHIDRATAÇÃO

ETIOLOGIA: Desnutrição grave
Insuficiência hepática, renal ou cardíaca
Excesso de líquidos administrados

A

CONTROLE: Diminuir [ ] e volume da dieta
Administrar diurético
Balanço hídrico diário
Controle do peso diário

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19
Q

Complicações metabólicas - DESIDRATAÇÃO

ETIOLOGIA: Uso de fórmulas hipertônicas
Diarreia
Baixa oferta de água

A

CONTROLE: Diluir a dieta, usar fórmulas isotônicas
Controlar a diarreia
Repor água após a dieta
Balanço hídrico

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20
Q

Complicações metabólicas - HIPERGLICEMIA

ETIOLOGIA: Deficiência de insulina (diabetes, trauma, sepse, uso de corticoesteroides)

A

CONTROLE: Administrar insulina e/ou hipoglicemiante oral
Dietas isentas de sacarose
Monitoramento diário da glicemia

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21
Q

Complicações metabólicas - HIPOGLICEMIA

ETIOLOGIA: Suspensão súbita da dieta em pacientes hiperglicêmicos
Excesso de administração de insulina

A

CONTROLE: Monitoramento diário da glicemia

Administrar 20 ml de glicose a 50% EV

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22
Q

Complicações metabólicas - ANORMALIDADES DE ELETRÓLITOS E ELEMENTOS TRAÇOS

ETIOLOGIA: Diarreia, desnutrição, infecção, disfunção renal

A

CONTROLE: Monitorar níveis séricos
Observar sinais clínicos
Observar uso de medicamentos que interferem na absorção

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23
Q

Complicações metabólicas - ALTERAÇÕES DAS FUNÇÕES HEPÁTICAS

ETIOLOGIA: Sobrecarga calórica, substratos inapropriados, toxinas

A

CONTROLE: Observar níveis de transaminases

Usar dietas especializadas

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24
Q

O que é a Síndrome da Realimentação?

A

Distúrbio severo de eletrólitos, com predomínio de [ ] reduzidas, especialmente de POTASSIO, MAGNESIO e FOSFORO + anormalidades metabólicas em pacientes com desnutrição grave quando introduzida a terapia nutricional

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25
Q

Complicações respiratórias -

O que é ASPIRAÇÃO PULMONAR?

A

Complicação séria, podendo ter como sintoma tardio febre de pneumonia aspirativa

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26
Q

Complicações respiratórias -

Quais os sintomas da aspiração pulmonar?

A

Dispneia, taquipneia, dificuldade respiratória, taquicardia, agitação e cianose

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27
Q

O que é cianose?

A

Coloração azulada na pele, nos lábios e nas unhas, causada por uma escassez de oxigênio no sangue

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28
Q

Quais os fatores de risco para aspiração pulmonar?

A

Diminuição do nível de consciência e do reflexo de deglutição
Disfunção neurológica
Disfunção do EEI/ RGE/ grandes volumes de resíduo gástrico
Posição supina
Sonda de grosso calibre

EEI = Esfincter esofágico inferior
RGE = Refluxo gastroesofágico
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29
Q

Complicações respiratórias -
ASPIRAÇÃO PULMONAR

ETIOLOGIA: Posiocionamento inadequado da sonda

A

CONTROLE: Avaliar o posicionamento da sonda por aspiração de conteúdo gástrico
Raio x abdominal

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30
Q

Complicações respiratórias -
ASPIRAÇÃO PULMONAR

ETIOLOGIA: Migração da sonda após a passagem inicial

A

CONTROLE: Reavaliar o posiocionamento da sonda sistematicamente

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31
Q

Complicações respiratórias -
ASPIRAÇÃO PULMONAR

ETIOLOGIA: Posicionamento impróprio do paciente

A

CONTROLE: Manter o paciente em decúbito elevado (30 graus)

Fazer aspiração do resíduo gástrico antes da administração de cada dieta

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32
Q

Complicações mecânicas: Obstrução da sonda

ETIOLOGIA: Lavagem incorreta, impactação de medicamentos pouco solúveis em água, dobramento e nó da sonda

A

CONTROLE: Administração de 20-30 ml de água filtrada após cada dieta/medicamento
Desobstrução com água morna, vitamina C, bebidas carbonatadas e bicarbonato de sódio

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33
Q

Complicações mecânicas: Saída em migração acidental da sonda

ETIOLOGIA: Alterações do peristaltismo, pacientes hiperativos

A

CONTROLE: Auscultura e aspiração do conteúdo gástrico/ radiografia do abdomen

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34
Q

Complicações mecânicas: Erosões nasais, necrose e abcesso septonasal

ETIOLOGIA: Sondas de calibre grosso, sondas com pouca flexibilidade

A

CONTROLE: Usar sondas com diametro de 5 a 12 F
Usar sondas de silicone ou poliuretano
Fixação apropriada da sonda
Limpeza e lubrificação das narinas

35
Q

Complicações mecânicas: Sinusite aguda, rouquidão, otite

ETIOLOGIA: Sondas com pouca flexibilidade, permanência prolongada da SNE

A

CONTROLE: Usar sondas de silicone ou poliurerano

Preferir estomias de alimentação para períodos mais prolongados de NE

36
Q

Complicações mecânicas: Esofagite/ ulceração esofágica

ETIOLOGIA: Sondas de grosso calibre, vômitos persistentes, refluxo gastroesofágico (RGE)

A

CONTROLE: Usar sondas de diametro de 5 a 12 F, preferível jejunostomia

37
Q

Complicações mecânicas: Fístula traqueoesofágica

ETIOLOGIA: Fístula por pressão na parede posterior da traqueostomia e parede anterior do esôfago

A

CONTROLE: Gastrostomia/ jejunostomia, NPT

38
Q

Complicações mecânicas: Ruptura de varizes esofágicas

ETIOLOGIA: Irritação e pressão excessiva, esofagites

A

CONTROLE: Retirada da sonda, jejunostomia, NPT

39
Q

Quais são os indicadores de qualidade nutricional em TN?

A
  • Numero de pacientes que recebem pelo menos 70% do alvo nutricional estabelecido
  • Numero de pacientes com diarreia em relação ao total de pacientes com nutrição enteral
  • Numero de pacientes que apresentam saída acidental da sonda
  • Numero de pacientes que apresentam obstrução da sonda
  • Numero de pacientes que apresentam alguma complicação metabólica
40
Q

Quais são as indicações da TNE?

A
  • Trato gastrointestinal total ou parcialmente funcionante
  • Ingestão oral insuficiente para atingir 60% das necessidades diárias
  • Necessidade de utilização da NE por pelo menos 5-7 dias
  • Previsão de jejum superior a 3 dias em pacientes críticos
41
Q

Dê exemplos de utilização da TNE quando o trato gastrointestinal estiver íntegro

A
  • Lesões do SNC, depressão, anorexia nervosa
  • Caquexia cardíaca, câncer
  • Trauma muscular, queimaduras
42
Q

Dê exemplos de utilização da TNE quando houver dificuldades de acesso ao intestino normal

A
  • Lesões de face e mandíbula
  • Câncer de boca, hipofaringe, cirurgia de esôfago
  • Deglutição comprometida por causas musculares/neurológicas
43
Q

Dê exemplos de utilização da TNE quando houver anormalidades funcionais do intestino (parcialmente íntegro)

A
  • Obstrução intestinal, redução de esvaziamento gástrico
  • Fístula digestiva, SIC, íleo colônico
  • Má absorção, pancreatite, anorexia, câncer
  • Infecções graves, traumas extensos, queimaduras, cirurgias
44
Q

Quais são as CONTRAINDICAÇÕES da TNE?

A
  • Ausência de função intestinal por falência intestinal, inflamação grave ou, em alguns casos, estase pós-operatória
  • Obstrução intestinal completa
  • Inviabilidade de acesso ao intestino (queimaduras graves, traumatismos múltiplos)
  • Fístula intestinal de alto débito
45
Q

Quais as vantagens da oferta de NE nas primeiras 24hs de hospitalização?

A

Menor perda ponderal
Menor perda de massa magra
Maior vantagem em relação a NPT

46
Q

O que pode dificultar a oferta de NE?

A

Íleo paralítico, distensão abdominal, nauseas, vômitos

47
Q

Quais as consequências de uma oferta de NE precoce?

A
Ausência de nutrientes no TGI
Hipotrofia de enterócitos
Quebra da barreira imunológica
Maior permeabilidade intestinal
Maior risco de translocação bacteriana
Aumento no risco de infecções e mortalidade
48
Q

Sobre as vias de acesso:

Por quanto tempo as sondas nasoenterais são indicadas? E as ostomias?

A

Sondas nasoenterais por tempo <6 semanas

Ostimias por tempo >6 semanas

49
Q

Quais são as complicações tardias associadas ao uso prolongado de SNE?

A

Migração da sonda (especialmente para o esôfago)
Aspiração pulmonar da dieta
Lesão da mucosa do TGI pela ponta da sonda
Infecções de vias aereas e de trato respiratório superior
Estenose esofágica/ paralisia das cordas vocais

50
Q

Qual a diferença do posicionamento GÁSTRICO e INTESTINAL?

A

GÁSTRICO: Sonda nasoentérica em posição gástrica
Gastrostomia

INTESTINAL: Sonda nasoentérica em posição pós-pilórica
Jejunostomia

51
Q

Quais são os critérios para determinação do posicionamento da SNE?

A
  • Velocidade de esvaziamento gástrico
  • Presença de gastroparesia
  • Uso de medicamentos inibidores da motibilidade gástrica e digestiva
  • Risco de aspiração pulmonar
52
Q

Quais as vantagens do posicionamento da sonda em localização gástrica?

A
  • Maior tolerância a fórmulas diversas
  • Boa aceitação de fórmulas hiperosmóticas
  • Progressão + rápida do volume ao alvo
  • Introdução de volumes altos em curto tempo
  • Fácil posicionamento da sonda
53
Q

Quais as desvantagens da posiçã da sonda em localização gástrica?

A
  • Maior risco de aspiração

- Tosse/ nausea/ vômitos favorecem a saída acidental da sonda

54
Q

Quais as vantagens do posicionamento da sonda em localização duodenal/jejunal?

A
  • Menor risco de aspiração
  • Maior dificuldade de saída acidental da sonda
  • Possibilidade de NE quando a alimentação gástrica é incoveniente/inoportuna
55
Q

Quais as desvantagens de posicionamento da sonda em localização duodenal/jejunal?

A
  • Desalojamento acidental, podendo causar refluxo gástrico

- Requer dietas com menor osmolaridade

56
Q

Sobre as Técnicas de Administração:

Como funciona a administração intermitente?

A

Bolo: Injeção com seringa de 100-300 ml de dieta no estômago a cada 3-6 horas

Gravitacional: 100-300 ml (60-150ml/h) administrado por gotejamento a cada 4-6 horas

Intermitente com BI: Igual à técnica gravitacional, com controle de BI

57
Q

Sobre a Técnica de Administração:

Como funciona a administração Contínua?

A

Gotejamento gravitacional ou, de preferência, por BI

Alimentação contínua: 25-125 ml/h por 24hs, interrompida a cada 4-6h para irrigação da sonda com água

Alimentação cíclica: 25-125 ml/h, administração, geralmente noturna, por 6-8h, interrompida para irrigação da sonda com água

58
Q

Qual a limitação da administração intermitente em bolos?

A

Controle da velocidade de infusão

59
Q

Quais as características da administração INTERMITENTE?

A
  • Aumento da atividade contrátil do estômago com aumento da velocidade de administração (volume > 350 ml pode causar desconforto)
  • Retardo do esvaziamento gástrico com risco de aspiração no paciente convalescente
60
Q

Quais as características da administração CONTÍNUA?

A
  • Menor risco de aspiração no jejuno

- Infundida mais lentamente, reduz a distensão abdominal

61
Q

Qual a indicação da administração INTERMITENTE?

A

Pacientes com esvaziamento gástrico normal

Pacientes com NE domiciliar

62
Q

Qual a indicação da administração CONTÍNUA?

A

Pacientes incapazes de tolerar alimentação intermitente, imobilizados, que requerem infusões mais lentas, eventualmente à noite

63
Q

Sobre as Fórmulas para NE:

Qual a composição da Fórmula PADRÃO?

A

PTN 10-20%
LIP 15-35%
CHO 45-75%
VITAMINAS e MINERAIS

64
Q

O que é a fórmula modificada para nutrição enteral?

A

Fórmula para NE que sofreu alteração em relação aos requisitos de composição estabelecidos para fórmula padrão para NE, que implique ausência, redução ou aumento dos nutrientes, adição de substâncias não previstas nesta resolução ou de proteínas hidrolisadas

65
Q

O que é MÓDULO PARA NE?

A

Fórmula para NE composta por um dos principais grupos de nutrientes: CHO, LIP, PTN, fibras alimentares ou micronutrientes (vitaminas e minerais)

66
Q

Cite exemplos de ingredientes que podem ser utilizados em dietas liquidificadas

A

Proteína: leite, carne liquidificada, clara de ovo, ervilha, proteína em pó
Lipídeos: óleo vegetal, creme de leite, gema de ovo
Carboidratos: amido, maltodextrina, xarope de glicose, sacarose, frutose, lactose

67
Q

Qual a vantagem de dietas enterais moduladas?

A

Flexibilidade e versatilidade à NE básica

68
Q

Qual a desvantagem de dietas enterais moduladas?

A

Requer manuseio intensivo, então possui maior risco de contaminação microbiológica

69
Q

Quais as características de macronutrientes das dietas enterais moduladas?

A

Módulos de CHO: úteis para aumentar a densidade calórica - maltodextrina/hidrolisado de amido de milho

Módulos de PTN: úteis para aumentar a ingestão de nitrogênio - caseína, caseinato de cálcio, lactoalbumina, albumina do ovo, soro do leite

Módulos de LIP: TCM, emulsões de óleos e gorduras

70
Q

Sobre as dietas enterias industrializadas:

Qual a característica das POLIMÉRICAS?

A

Poliméricas: nutrientes INTACTOS

71
Q

Sobre as dietas enterais industrializadas:

Qual a característica das dietas OLIGOMÉRICAS?

A

Oligoméricas: nutrientes parcialmente hidrolisados (peptídeos)

72
Q

Sobre as dietas enterais industrializadas:

Qual a característica das dietas MONOMÉRICAS?

A

Monoméricas: nutrientes hidrolisados (aa livres)

73
Q

A água das formulas enterais é definida pelo o que?

A

Pela sua densidade calórica

74
Q

VERDADEIRO OU FALSO:

Quanto maior a DC da formula, menor a concentração de água.

A

VERDADEIRO

75
Q

Quais são as variáveis avaliadas na seleção de dietas enterais?

A
  • Fonte e complexidade dos nutrientes
  • DC
  • Osmolaridade
  • Fórmula x via e tipo de administração
  • Densidade da fórmula x indicação clínica
76
Q

O que é a Densidade calórica x Quantidade de líquidos recomendados?

A

É a quantidad de calorias fornecida por ml de dieta pronta

77
Q

Qual a recomendação total de líquidos da dieta?

A

Adulto sadio: 25-40 ml/kg/dia
Crianças: 50-60 ml/kg/dia
RDA: 1 ml/kcal
40-60 ml/g de N ofertado

78
Q

Qual a categoria das fórmulas de acordo com a densidade calórica?

A

Acentuadamente hipocaloricas: <0,6 kcal/ml
Hipocaloricas: 0,6 a 0,8 kcal/ml
Normocaloricas: 0,9 a 1,2 kcal/ml
Hipercalorica: 1,3 a 1,5 kcal/ml
Acentuadamente hipercalorica: >1,5 kcal/ml

79
Q

Qual a posição da sonda que tem melhor tolerância digestiva de dietas enterais HIPERosmolares?

A

Sonda em posição gástrica

80
Q

VERDADEIRO OU FALSO:

Quanto mais hidrolisado for os nutrientes, maior será a osmolalidade da fórmula

A

VERDADEIRO

81
Q

Quais os nutrientes que mais afetam a osmolaridade?

A

CHO simples (efeito osmótico maior que CHO complexos)
Minerais e eletrolitos (propriedade de dissociação em partículas menores)
PTN hidrolisadas e aa cristalinos
TCM (+ solúvel do que os TCL)

82
Q

Quais as características da sonda em posição pré-pilórico?

A
  • Maior liberdade quanto ao volume
  • Maior tolerância a soluções com maior osmolaridade
  • Menor fracionamento e maiores volumes
  • 120 gotas/minuto (intermitente por gotejamento)
83
Q

Quais as características da sonda em posicionamento pós-pilórico?

A
  • Se intermitente, volume limitado, ao redor de 300ml/horario
  • Maior tolerância de formulações de osmolalidade <550mOms
  • Uso de fórmulas hiperosmolares requer controle de gotejamento (BI)
  • Se intermitente, fracionamento de 6-8x/dia (a cada 3 horas)
  • Tempo de adm: 60 gotas/minuto - fase adaptada 120 gotas/minuto